quarta-feira, 31 de julho de 2019

Tráfico humano: como combater o mal que faz vítimas em todo o mundo

No Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, o alerta é para a realidade que ainda deve ser combatida em todo o mundo, inclusive no Brasil.


FONTE: GUIAME


Dados indicam que maior parte das vítimas de tráfico humano é composta por mulheres e meninas. (Foto: Getty Images/iStockphoto)

O tráfico humano ainda é uma realidade a ser combatida em todos os países do mundo, inclusive o Brasil. Esta é a mensagem de alerta do Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, celebrado nesta terça-feira (30).

O tráfico de pessoas consiste na comercialização criminosa de seres humanos para exploração sexual, trabalho escravo, remoção de órgãos, adoção ilegal e outras finalidades.

No Brasil, a maior parte das pessoas é vítima do tráfico para fins de exploração sexual ou trabalho escravo, de acordo com um relatório produzido em parceria pela Secretaria Nacional de Justiça e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), que apresenta dados sobre tráfico de pessoas no período de 2014 a 2016.

Os números indicam que maior parte das vítimas é composta por mulheres (51%) e meninas (31%). Regionalmente, 58% das vítimas são aliciadas para a exploração sexual, 32% para o trabalho escravo e 10% para outros propósitos.

O mais recente Relatório Global sobre Tráfico de Pessoas, divulgado em fevereiro pela ONU, indicam que os países reforçaram suas capacidades de identificar as vítimas devido às taxas recordes de condenação e detecção. Enquanto em 2003 menos de 20 mil casos foram registrados, o número subiu para mais de 25 mil em 2016.

Os dados também podem indicar outro quadro: o número de casos reais de tráfico aumentou.

De acordo com o deputado federal Roberto de Lucena, presidente da Frente Parlamentar Mista da Liberdade Religiosa, Refugiados e Ajuda Humanitária, é preciso um monitoramento e um sistema de controle eficiente nas fronteiras do País. “Para além disso, o governo deve ter como objetivo atender o critério humanitário sem, contudo, deixar de ficar atento às questões de segurança nacional e internacional”, disse ao Guiame.

A legislação do Brasil para o combate ao tráfico humano abrange todas as formas de tráfico indicadas pelo Protocolo da ONU sobre Tráfico de Pessoas.

Em 2016, foi aprovada uma lei específica sobre o tema, a qual criminaliza o tráfico de pessoas cometido no território nacional contra qualquer pessoa, brasileira ou estrangeira, ou contra brasileiros no exterior.

Outro exemplo apontado por Lucena é a Nova Lei de Migração, que “claramente assegura que a acolhida humanitária ocorra de maneira que não ponha em risco a segurança dos migrantes nem dos nacionais”.

“A Ação Global Para Prevenir e Combater o Tráfico de Pessoas e o Contrabando de Migrantes (GLO.ACT) é, inclusive, um dos programas internacionais que o Brasil tem participado para atuar no desenvolvimento e implementação de respostas nacionais abrangentes de combate ao tráfico e contrabando de pessoas, garantindo a adoção de uma abordagem dupla de prevenção e proteção”, acrescenta o parlamentar.

Papel das igrejas

Segundo Lucena, que é pastor, as igrejas também têm seu papel no combate ao tráfico de pessoas. “Em primeiro momento, as igrejas, enquanto entidades religiosas, devem orar e agir com compaixão, acolhendo e dando assistência às vítimas de tráfico humano, principalmente os migrantes e refugiados, pois, conforme declarado pela ONU, o tráfico se alimenta da vulnerabilidade dessas pessoas”, afirma.

“Ademais, as igrejas devem buscar promover campanhas de informação quanto ao tema, tendo em vista prevenir, combater e denunciar os traficantes bem como prestar apoio emocional, físico e espiritual às vítimas, que certamente vivenciaram diversos traumas decorrentes dos abusos sofridos”, destaca.

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Melhor jogador da Taça da África diz que suas conquistas vêm de Deus

Odion Ighalo foi o ganhador da Bota de Ouro AFCON 2019 como artilheiro da competição.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS


O jogador Odion Ighalo em campo agradecendo a Deus. (Foto: Reprodução/Instagram)


O jogador de futebol nigeriano Odion Ighalo foi o artilheiro da Copa da África em 2019. Aos 30 anos, ele recebeu o prêmio de melhor goleador do Egito, depois de marcar cinco gols em sete partidas pelo Super Águias.

Ighalo passou por diversos times da Europa, incluindo Watford na Inglaterra, Udinese na Itália e Granada na Espanha. Atualmente o jogador africano está jogando em uma equipe chinesa, a Shanghai Greenland Shenhua.

O vencedor da Bota de Ouro AFCON 2019 diz que “tudo o que consegui hoje é por causa da graça de Deus”.

Infância difícil

Com infância pobre na Nigéria, Ighalo cresceu em uma rua lamacenta no subúrbio miserável de Ajegunle de Lagos, a maior cidade do país.

“De Ajegunle [bairro pobre onde cresceu] ao fim do mundo, eu sirvo um Deus vivo. Tudo é possível com ele”, faz questão de declarar o jogador, que independentemente da situação continua sendo um homem de fé.

Ighalo conta que se agarrou Deus quando sua namorada do ensino médio o deixou porque ele não tinha nada para lhe oferecer. “Mas eu tive Deus e tive um sonho. Confie em seu tempo”, disse ele recentemente.

O jogador expõe sobre sua fé em suas contas do Twitter, onde tem quase 60 mil seguidores, e do Instagram, que supera os 240 mil fãs.

Em uma de suas postagens ele disse: “Nunca desista do seu sonho, o mesmo Deus que me criou te elevará. Agarre-se a ele e confie em seu tempo. Coloque Deus em primeiro lugar e tudo está feito”.

“Graça de Deus”

Falar de Deus para Ighalo faz parte de sua vida no mundo virtual e no real. “Não só em campo, mas na minha vida também, a crença é muito importante. Não posso sair de manhã sem orar e agradecer a Deus pelo novo dia”, ressaltou.

O atleta não se importa com o que os outros dizem ou se é criticado. “Tudo que eu tenho é Deus. Eu não sei o que o futuro me reserva, mas sei que Deus é bom e ele sabe o meu futuro”, justificou.

Em uma entrevista em 2015, o jogador disse que “eu fiz uma promessa de que toda glória seja devolvida a Deus em minha vida”.

Ighalo disse ao jornal britânico Daily Mail que “o trabalho árduo e a graça de Deus valeram a pena em minha vida. Eu sou cristão e acredito muito em Deus. Eu não sou perfeito. Eu tenho minhas falhas. Eu sou humano. Só Deus é perfeito. Eu tento reconhecê-lo na minha vida. Tudo o que eu sou agora e o que eu vou ser é através de Deus”.

Após ajudar a colocar a Nigéria em terceiro lugar na Copa da África, Ighalo disse que deve se aposentar da Seleção nacional.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Homem mais rico de Singapura diz que “a peça que faltava era Jesus Cristo”

Philip Ng Chee Tat, dono da maior fortuna de Singapura, reconhece que Jesus Cristo é o bem mais precioso de sua vida.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOX NEWS


O bilionário de Singapura, Philip Ng Chee Tat, diz que a vida com Jesus é melhor do que qualquer riqueza. (Foto: Genesis Media)

O bilionário mais rico de Singapura disse que nenhuma riqueza ou bem material pode completar o vazio que apenas Deus preenche.

Philip Ng e seu irmão, Robert, valem US$ 12,1 bilhões pelo controle da Far East Organization, a maior proprietária privada e promotora imobiliária de Singapura, segundo a Forbes.

“O que eu descobri é que todos nós estamos quebrados. Todos nós temos uma peça faltando e, para mim, descobri que a peça que faltava era Deus através de Jesus Cristo”, disse Philip em um vídeo postado no Instagram por Matthew Yao no ano passado.

Matthew Yao é um empreendedor de 20 anos que tem o bilionário como seu mentor, e buscou saber qual conselho Philip daria a si mesmo quando era mais novo.

“Eu estava sempre estive em busca de uma vida melhor, um propósito melhor, um eu melhor, um melhor tudo. Eu olhava apenas para todas as coisas que estavam erradas, mas quando percebi que não há um eu melhor ou coisas melhores sem Jesus, então tudo se encaixou”, disse Philip.

“Talvez tenhamos que olhar mais fundo. Eu valorizo ​​[minha fé] mais do que qualquer coisa, então eu só desejo que todos tenham essa paz e alegria. Com certeza é melhor do que ganhar muito dinheiro e coisas materiais”, acrescentou.

Na legenda do vídeo, Matthew Yao disse que muitos se distraem do que realmente importa quando se deparam com filmes de Hollywood que “glorificam a riqueza”, mas a verdade é que todos têm uma peça faltando.

“Tentamos preencher a peça que falta na busca de poder, dinheiro, popularidade, sexo, álcool, drogas, conquistas ou sucesso, entre outras coisas também. Tio Philip, eu e muitos grandes homens e mulheres na história (acho que Lincoln, Washington, Ford, Rockefeller, Carnegie, MLK, Churchill, Helen Keller e Madre Teresa) chegaram à mesma conclusão de que há MAIS nesta vida do que apenas essas coisas temporárias, por mais fugazes que sejam esses prazeres. Essa peça que falta, meus amigos, é Jesus Cristo”, disse Matthew.

O jovem ainda deixou uma mensagem de alerta: “LEMBRE-SE: Fique rico. Construa sua empresa. Torne-se bem sucedido. Mude o mundo. Mas não perca sua alma no processo”.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

Há 50 anos, astronauta celebrou a Santa Ceia em primeiro pouso na Lua

Foi na noite de 20 de julho de 1969 que o Apollo Lunar Eagle Module fez seu pouso histórico na lua.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY E HISTORY

A bolsa que embalou o pão e o cálice levado por Buzz Aldrin para realizar Ceia na Lua. (Foto: David Frohman, Presidente da Peachstate Historical Consulting)

A famosa frase "pequeno passo para [um] homem" e "salto gigantesco para a humanidade" foi dita pelo astronauta americano Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua em missão espacial da NASA.

O segundo foi Buzz Aldrin, um cristão que tomou um momento para dar graças a Deus ao tomar a comunhão na Lua — o primeiro homem a celebrar a Ceia do Senhor fora do planeta Terra — e ler em João 15:5, em que Jesus instrui seus seguidores que ele é a videira e eles são os ramos.

Aldrin também era presbítero na Igreja Presbiteriana de Webster, e antes de se dirigir ao espaço em 1969, obteve permissão especial para levar um pouco de pão e vinho para a comunhão.

Erin Blakemore, em seu artigo “Buzz Aldrin Tomou a Sagrada Comunhão na Lua. NASA manteve a calma”, registra que Aldrin disse que parte de sua missão não era apenas pousar na lua, mas andar sobre ela.

Para se preparar, ele tomou comunhão após o módulo lunar chegar ao destino, durante um período de inatividade de horas de duração projetado para permitir que os astronautas se recuperassem de seu espaço e se preparassem para a caminhada lunar.

Mais tarde, Aldrin recordou o momento: "Gostaria de saber se seria possível tomar a comunhão na Lua, simbolizando o pensamento de que Deus também estava se revelando lá, quando o homem chega ao universo”.

Aldrin disse que "muitos de nós no programa da NASA confiam que estamos fazendo parte do plano eterno de Deus para o homem."

Em seu livro de memórias de 2010, ele escreveu que se perguntou se teria feito a coisa certa celebrando um ritual cristão no espaço. "Mas na época não consegui pensar em nenhuma maneira melhor de reconhecer a experiência da Apollo 11 do que dando graças a Deus", escreveu.

Celebrações

Diversas igrejas e catedrais de toda a Inglaterra participam dos eventos temáticos relacionados aos 50 anos do homem na Lua.

As igrejas estão realizando exposições especiais e eventos interativos, enquanto a Igreja da Inglaterra lançou uma oração especial em honra da ocasião.

A Catedral de Lichfield instalou um "piso da lua", uma réplica de 36 metros da superfície lunar, aberta ao público no sábado de manhã (20) para coincidir com o aniversário do desembarque da expedição.

A instalação, chamada One Small Step (Um pequeno passo).

Na Catedral de Birmingham, os visitantes serão presenteados com um show de luzes chamado Interstellar.

Richard Cheetham, codiretor de Equipar a Liderança Cristã em uma Era da Ciência, um projeto para promover uma maior compreensão entre ciência e fé disse que “depois de 50 anos, estamos mais conscientes do que nunca sobre a vastidão e complexidade do cosmos”.

Ele diz que a liderança de Equipar Cristãos em uma era de projeto científico procurou ajudar a igreja de várias maneiras.

"Este 50º aniversário do pouso na Lua é outra maneira útil de se envolver de maneira reflexiva e com orações”, explicou.

O decano de Lichfield, o reverendo Adrian Dorber disse que a primeira lua vem do mundo da humanidade.

"A exploração espacial nos permitiu ver a beleza e a fragilidade do nosso planeta e abrimos para a imensidão do espaço, a grandiosidade do universo e um ponto”, declarou.

sábado, 20 de julho de 2019

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Médico sobrevivente do Ebola volta à África como missionário: “Deus abriu as portas”

O médico cristão Kent Brantly contraiu Ebola durante seu período na Libéria. Cinco anos depois de se recuperar, ele decidiu voltar à África com sua família.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO RELIGION NEWS SERVICE

Dr. Kent Brantly com paciente na Libéria antes de contrair o Ebola em julho de 2014. (Foto: Samaritan’s Purse)

O Dr. Kent Brantly fez manchetes pelo mundo há cinco anos quando contraiu o vírus Ebola enquanto tratava de pacientes na Libéria e quase morreu. Hoje o médico cristão está preparado para voltar ao campo missionário da África.

“Foram cinco anos de cura emocional, cura espiritual e crescimento”, disse o médico, de 38 anos, ao The Christian Chronicle. “Acho que crescemos e fomos capacitados durante esses cinco anos de uma forma que não fomos antes de irmos para a Libéria”.

Em 26 de julho de 2014, Brantly recebeu a confirmação do diagnóstico de Ebola através do Dr. Lance Plyler, diretor da Missão Médica Mundial, vinculada à organização Samaritan's Purse. Agora, Plyler procurou Brantly e seu primo, Dr. Stephen Snell, para sugerir uma nova missão na Zâmbia.

Plyler citou a necessidade de médicos no Hospital Mukinge Mission, uma instalação de 200 leitos em uma área rural a cerca de 160 quilômetros do supermercado mais próximo. São cerca de três horas da fronteira da Zâmbia com o Congo.

“Nós gastamos tempo orando, jejuando e conversando sobre isso... E Deus realmente abriu as portas a cada passo do caminho”, disse Brantly, que fará a mudança com sua esposa, Amber, que é enfermeira, e seus dois filhos, com 8 e 10 anos de idade.

De 2014 a 2016, o surto de Ebola na África Ocidental custou 11.325 vidas, segundo a Organização Mundial da Saúde.

Depois de se recuperar do Ebola, Brantly se concentrou em usar seu caso para chamar a atenção para a crise do Ebola. Na época, ele e Amber se encontraram com o presidente dos EUA, Barack Obama, na Casa Branca. Seu rosto apareceu na capa da revista Time como Personalidade do Ano de 2014.

“Nos anos seguintes, depois de me recuperar, realmente tentamos usar a plataforma para pedir ajuda ao povo da África Ocidental e compartilhar a mensagem com toda a sociedade, mas particularmente com a igreja, a importância de escolher a compaixão ao invés do medo”, disse o médico.

Dr. Kent Brantly com sua esposa, Amber, sua filha de 10 anos e seu filho de 8 anos no Texas. (Foto: Kent Brantly)

Mas no final de 2017, Brantly recuou. Ele passou a recusar a maioria dos compromissos públicos e se concentrou em atender aos moradores mais carentes de Fort Worth. Nesse período, a família se mudou para um complexo de apartamentos cheio de refugiados e imigrantes.

Brantly se sente compelido a fazer a diferença no mundo, já que ele viveu enquanto tantos outros morreram. “Sugerir que havia algo em mim que fez Deus salvar a minha vida enquanto permitia que outras 11.300 pessoas morressem, não é algo que eu concordo”, disse ele.

“Eu acredito que Deus salvou minha vida? Sim. Mas eu acho que Deus salvou minha vida por um propósito predeterminado, porque Ele queria que eu fizesse algo, como me mudar para a Zâmbia? Não tenho certeza se entendo a obra de Deus no mundo dessa maneira”, acrescenta.

Depois de refletir um pouco mais, Brantly apenas define sua gratidão a Deus por salvar sua vida. Essa gratidão o inspira a “viver uma vida que seja fiel ao chamado que Ele me deu”.

“Neste momento, eu acredito que isso significa me mudar com a minha família para a Zâmbia para servir num hospital missionário — para servir os pobres, ter compaixão pelas pessoas necessitadas e participar na obra de Deus, de tornar todas as coisas novas e consertar as coisas quebradas neste mundo”, completou.

A igreja Southside Church of Christ, em Fort Worth, no Texas (EUA), onde sua família tem congregado na maior parte da última década, irá apoiá-los. “Estamos confiando que Deus abriu as portas e irá preparar o caminho”, disse Brantly.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Organizações missionárias novas focam mais na ação social do que evangelismo, diz estudo

Estudo feito no Reino Unido constatou que as agências missionárias mais novas se empenham mais nos esforços sociais do que no envio missionário.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY


Estudo diz que organizações missionárias mais novas focam mais na ação social do que evangelismo. (Foto: iStock)

Organizações missionárias mais recentes são mais propensas a se concentrar em projetos de ação social do que na proclamação do Evangelho, de acordo com um estudo compilado por Eddie Arthur, da Wycliffe Bible Translators.

O estudo analisou o setor de agências missionárias no Reino Unido e descobriu que as organizações estabelecidas depois de 1971 eram menores em tamanho do que suas antecessoras, tanto financeiramente quanto em termos de escopo, e menos propensas a serem evangelísticas.

Constatou-se que as agências missionárias históricas ofereciam mais oportunidades de missão a longo e curto prazo e eram mais ativas no envio de missionários. Eles também tinham um amplo foco mundial.

Por outro lado, as organizações mais novas eram mais propensas a se envolver em apenas um ou dois projetos de ação social, realizados em um único local.

Apesar da proliferação de agências missionárias menores após este período, Arthur disse que elas estavam tendo um “impacto limitado no setor como um todo”. Elas também recebem uma parcela menor de doações de cristãos.

“Esse padrão é uma indicação de quais agências o público cristão britânico está interessado em apoiar”, disse Arthur.

Na amostra de 144 agências analisadas para o estudo, apenas 51 organizações foram estabelecidas antes de 1970. Dentre o total de organizações missionárias, apenas 49 das agências pesquisadas (34%) realmente enviaram missionários.

O estudo prevê que o ministério evangelístico em grande escala por parte das agências missionárias continuará diminuindo no futuro.

“O movimento que se afasta do evangelismo para investir em ação social continuará. Embora várias agências de médio porte mantenham um foco evangelístico, estas são as agências que provavelmente continuarão enviando missionários do Reino Unido, enquanto outras agências provavelmente não irão continuar enviando missionários”, disse o pesquisador.

Arthur também avalia que a “estagnação” da igreja evangélica britânica provavelmente contribuiria para os desafios financeiros das agências missionárias e dificultaria o recrutamento de missionários.

“É provável que muitas outras agências pequenas e empreendedoras, concentradas em um projeto em um único local, passem a existir”, observa. “No entanto, essas agências serão apoiadas por aqueles que estão próximos a elas e terão um impacto limitado no setor como um todo”.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Ministro cristão no Curdistão faz juramento sobre Bíblia queimada pelo Estado Islâmico

O novo ministro do Transporte e Comunicações do Curdistão iraquiano, Ano Jawhar Abdulmasih Abdoka, apontou os cristãos como parte essencial do governo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO RUDAW


Ano Jawhar Abdulmasih Abdoka prestou juramento sobre Bíblia queimada pelo Estado Islâmico no Parlamento da Região do Curdistão. (Foto: Reprodução/Rudaw)

Um novo funcionário do governo do Curdistão iraquiano, região afetada pelo Estado Islâmico, fez um juramento para o cargo na quarta-feira (10) segurando uma Bíblia queimada pelo grupo terrorista.

Ano Jawhar Abdulmasih Abdoka foi empossado como ministro do Transporte e Comunicações do Governo Regional do Curdistão (GRC) usando uma Bíblia que foi queimada por militantes do Estado Islâmico nas planícies de Nínive, apontando os cristãos como um componente essencial na Região do Curdistão.

Abdoka é o único ministro cristão no novo gabinete do primeiro-ministro do GRC, Masrour Barzani.

“Para mim, como o único ministro cristão no novo gabinete do Governo Regional do Curdistão, eu decidi jurar sobre um manuscrito bíblico, parte do qual foi queimado por membros do Estado Islâmico nas planícies de Nínive”, disse Abdoka ao canal de notícias curdo Rudaw.

“É um desafio para nós, cristãos, caldeus, assírios e siríacos, permanecermos na terra de nossos ancestrais. As planícies de Nínive, o Iraque, a Mesopotâmia e o Curdistão são nossas terras, e estamos aqui com a ajuda de nossos amigos na Região do Curdistão”, acrescentou Abdoka.

O novo ministro explicou que testemunhou as “horríveis atrocidades” cometidas pelo Estado Islâmico, especialmente contra grupos minoritários como os cristãos, yazidis e kakais, particularmente em Nínive, no Iraque. Todos foram “afetados” pelo EI, reconheceu Abdoka.

Ano Jawhar Abdulmasih Abdoka prestou juramento sobre Bíblia queimada pelo Estado Islâmico. (Foto: Reprodução/Rudaw)

As minorias cristãs, yazidis e turcomanas estarão representadas no novo gabinete após as eleições parlamentares realizadas em setembro do ano passado na Região do Curdistão. Grupos minoritários receberam 11 assentos na legislatura composta por 111 membros.

O cristianismo é uma das religiões reconhecidas no Iraque, mas desacordos internos entre seitas ortodoxas e católicas deixaram os grupos politicamente fragmentados, em um país onde a religião frequentemente se alinha com a política.

Segundo o último censo no Iraque, feito em 1987, foram contabilizados 1,5 milhões de cristãos no país. Antes da ascensão do Estado Islâmico em 2014, grupos locais estimam que a população cristã estava entre 400 mil e 600 mil. Pelo menos metade deixou o Iraque desde 2014, e cerca de 130 mil procuraram abrigo na Região do Curdistão.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Boxeador cristão exorta repórter ateu após entrevista: "Há um Deus"

Manny Pacquiao convidou o repórter do jornal L.A. Times, Dylan Hernandez, a fazer uma oração durante uma entrevista em sua casa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO L.A. TIMES

Manny Pacquiao é boxeador e não hesita em compartilhar sua fé publicamente. (Imagem: Youtube / Reprodução)

A princípio, o repórter do jornal L.A. Times, Dylan Hernandez ficou chocado com o tamanho do café da manhã organizado pelo boxeador filipino e senador Manny Pacquiao. Mas depois, ele também ficou confuso com a ousadia de sua fé.

Hernandez entrou na relativamente modesta casa de Pacquiao, no centro de Los Angeles e ficou chocado ao ver 100 pessoas tomando café da manhã juntas, com o atleta sentado à cabeceira de uma mesa para 10.

Hernandez se juntou à mesa do pugilista e começou a instigá-lo com perguntas sobre sua fé e carreira no boxe.

Quando Pacquiao terminou sua refeição, ele juntou as mãos e inclinou a cabeça em oração. Ele orou não só antes da refeição, mas também depois dela e convidou o repórter do L.A. Times a também participar da oração, mas sentiu certo desconforto do jornalista.

"Você está bem?", o boxeador perguntou.

"Sim, eu amo bebês", Hernandez respondeu, pensando que a pergunta foi motivada pelo fato de que um homem estava segurando um bebê ao lado dele.

Mas Pacquiao balançou a cabeça e insistiu em manter a pergunta focada. "Qual é a sua crença?", o atleta perguntou ao repórter.

"Oh ... Realmente, nenhuma", disse o repórter. "Minha mãe é japonesa".

"Sério?", Pacquiao perguntou.

"Não acreditamos em nada", disse o repórter.

"Mesmo?"

"Sim."

Pacquiao estendeu a mão e colocou a mão no antebraço do repórter.

"Existe um Deus. Acredite", exortou o boxeador.

Identidade em Cristo

A fé de Pacquiao em Deus tem sido uma grande parte de sua identidade nos últimos anos, "a explicação pela qual o ex-campeão de boxe se aventura na política e a razão pela qual as pessoas não deveriam se preocupar com o fato dele ter lutado até depois dos 40", observou Hernandez.

A próxima luta está marcada para 20 de julho contra o invicto Keith Thurman, um campeão meio-médio de 30 anos "com um soco de direita que mais parece uma bola de demolição".

Freddie Roach, treinador de longa data de Pacquiao, que voltou a trabalhar com o boxeador no ano passado, depois de uma separação de 16 meses, disse que a escolha de Thurman o deixou desconfortável.

"Eu não iria lutar contra Errol Spence", disse Roach ao The Times. "Eu não lutaria com o [Terence] Crawford. Eu acho que essas são lutas perigosas neste momento. E Thurman. Eles são todos bons em uma boa noite para o Manny, mas você não pode contar com uma boa noite a cada 40 anos".

Roach foi positivo sobre as chances de Pacquiao contra Thurman, mas questionou com quem ele poderia lutar em seguida.

"Depois deste, quero dizer, estamos ficando sem nomes", disse Roach ao The Times.

Testemunho


Roach acredita que Pacquiao manteve sua vantagem por causa de sua fé em Jesus Cristo. Depois que o boxeador se arrependeu de sua vida desregrada e se entregou a Jesus Cristo, ele desistiu de ser mulherengo, deixou a jogatina e a bebida alcoólica.

No testemunho de Pacquiao, Deus apareceu para ele quando ele estava no auge de sua carreira em 2011, mas em um ponto baixo emocional e espiritualmente.

Na época, Pacquiao aguardava por uma luta com Floyd Mayweather Jr., ele estava cheio de inquietação e muitas vezes chorou até dormir, descrevendo-se como "vazio por dentro".

Então, Deus visitou Pacquiao em um sonho poderoso. “Eu ouvi a voz de Deus em meu sonho. Sua voz era dez vezes mais alta que o trovão. Ele me disse: 'Meu filho, meu filho, por que você se desviou?', Contou ele à CBN News.

No sonho, que se desenrolou em uma bela floresta, ele viu dois anjos, de acordo com uma entrevista com The Blaze. “Quando ouvi a voz de Deus, senti como se tivesse morrido. Eu estava no meio da floresta e estava ajoelhado e orando com o rosto no chão e vi uma luz muito branca e ouvi a voz. Senti que estava derretendo quando ouvi a voz de Deus. Foi o ponto de virada na minha vida. Deus falou comigo e ele me disse o que Ele queria que eu fizesse e eu tive que seguir (Ele)".

Por um tempo, Manny tentou ignorar o sonho. Mas um dia ele sentiu vontade de pegar a Bíblia e começar a ler sozinho.

"Eu esqueci desse sonho, mas quando comecei a ler a Bíblia, o primeiro verso que li dizia que Deus conversou com um homem através de sonhos. Eu percebi: 'uau, meu sonho era real", disse ele à CBN.

Como resultado do poder da Palavra de Deus, a operação do Espírito Santo em seu coração e o sonho irresistível, Manny entregou sua vida a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.

Ele disse ao The Times que lê a Bíblia todas as manhãs, quando acorda e todas as noites antes de dormir. Ele disse que lê a Bíblia toda a cada sete meses.

domingo, 7 de julho de 2019

Um ano após resgate em caverna da Tailândia, menino diz que orou e “Deus respondeu”

Um dos meninos que estavam na caverna, Adun, conta como sua fé cristã o fortaleceu durante o tempo em que esteve sem contato com o mundo exterior.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

Adun conta que foi Deus quem o ajudou a sair com vida da caverna. (Foto: Compassion International/Piyamary Shinoda)

Em 23 de junho de 2018, 12 meninos e seu treinador de futebol estacionaram suas bicicletas e entraram na caverna Tham Luang Nang Non, na província de Chiang Rai, na Tailândia. Bloqueados por uma inundação provocada pela chuva, a equipe “Javalis Selvagens” não teve contato com o mundo exterior por uma semana.

“Na 10ª noite, estávamos perdendo a paciência, a esperança, a energia física e a coragem. Não podíamos fazer nada para ajudar [na situação]. A única coisa que eu podia fazer era orar. Eu orei: ‘Senhor, sou apenas um menino. Tu és todo-poderoso Deus, Tu és santo e Tu és poderoso. Agora eu não posso fazer nada. Que o Senhor nos proteja, venha ajudar a todos os 13”, disse Adun, de 14 anos, que estava no grupo.

Depois de uma grande operação de resgate, incluindo oficiais da marinha tailandesa e especialistas em mergulho, todos os 13 foram resgatados até o dia 10 de julho. Tragicamente o mergulhador Saman Kunan, integrante do grupo de elite da Marinha, perdeu a vida nos esforços de resgate.

O adolescente é patrocinado pela Compassion, uma organização de ajuda humanitária cristã, desde os 7 anos de idade. Graças ao apoio da organização, de sua família e da igreja local, ele se tornou um jovem eloquente que um dia espera “ser médico e um famoso jogador de futebol profissional para o Chiangrai United”.

Antes de 23 de junho de 2018, a vida era relativamente simples e tranquila para Adun. Ele estudava das 7h às 16h, treinava futebol até 18h ou 19h e, finalmente, voltava para o albergue da igreja onde mora. Mas desde o resgate, a vida de Adun e seus companheiros de equipe tem sido agitada.

Cineastas estão transformando sua história de resgate nas cavernas em um filme e os garotos são convidados para eventos locais e internacionais. Hoje, além de sua rotina diária, que inclui cultos e atividades do projeto Compassion, Adun aparece em eventos onde é tratado como uma celebridade.

Aprendendo a confiar em Deus ​

O mais velho de cinco filhos, Adun é da etnia Lua, que muitas vezes não têm acesso à mesma educação, saúde ou oportunidades de trabalho no país, por não serem cidadãos tailandeses.

Os pais de Adun queriam que ele crescesse com uma fé fortalecida. (Foto: Compassion International/Piyamary Shinoda)

Sua família, que mora em uma aldeia remota que fica a vários dias de caminhada de Chiang Rai, o enviou para o albergue da igreja na cidade para que ele tivesse um futuro melhor.

Embora essa separação fosse difícil para os pais de Adun, eles estavam confiantes de que o filho estaria em uma comunidade amorosa, sob os cuidados do pastor e sua esposa, que é parente da mãe de Adun.

Adun cresceu através dos ensinamentos bíblicos e teve sua fé ainda mais fortalecida através de sua experiência na caverna.

“A ajuda veio de Deus no momento mais difícil”, conta Adun. “Eu orei intensamente e Deus me respondeu com a Sua ajuda. Eu e Deus enfrentamos juntos essa situação, e sou grato a Ele por me ajudar a sair da caverna”.

O grupo foi aconselhado a nunca compartilhar sua experiência se não quiserem. Mas Adun e os outros garotos estão se curando do trauma todos os dias.

“Adun e os outros 12 amigos foram monitorados de perto pelo Escritório de Desenvolvimento Social e Segurança Humana de Chiang Rai”, disse Siripan Kongsuriyanawin, especialista em Proteção Infantil da Compassion Tailândia. “Quando os psicólogos os avaliaram, o estado mental de todas as 13 crianças era normal”.

Adun é grato por retomar sua vida como um adolescente tailandês normal. Quando questionado como ele aconselharia outros adolescentes que enfrentam desafios, ele respondeu: “Eu diria para serem pacientes e confiantes em Deus. Orem e esperem em Deus com esperança”.

Adun é grato por retomar sua vida como um adolescente tailandês normal. (Foto: Compassion International/Piyamary Shinoda)

Oportunidade

Adun, que foi o único que conseguiu se comunicar com mergulhadores britânicos na caverna por saber um pouco de inglês, recebeu uma bolsa de estudos integral para um internato preparatório em Nova York. Ele foi escolhido por causa de seu bom caráter e ética de trabalho.

Com o apoio do governo tailandês, Adun completou os requerimentos necessários para estudar no exterior e continua aprendendo inglês para poder se transferir para uma escola em Nova York assim que puder. Agora Adun receberá uma das melhores educações do mundo.

“Estou tão feliz”, disse Adun, emocionado. “Isso significa começar uma nova vida”.

O adolescente deu ainda uma mensagem de agradecimento: “Obrigado a todos que oraram por mim e por toda a equipe. Obrigado a todos que nos ajudaram, e o último obrigado é ao Senhor. Agradeço a Ti, Deus. Deus abençoe a todos”.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Pastor exerce ministério há 69 anos na mesma igreja nos EUA

Desde a juventude, James Royalty pastoreia a Igreja Batista de Red Hill no Kentucky.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS

James Royalty ao lado da placa da Igreja com o anúncio de seus 65 anos de pastoreio, em 2015. (Foto: Reprodução/Baptist Red Hill Church)

James Royalty exerce o ministério pastoral da mesma igreja há 69 anos, que serão completados neste mês de julho na Igreja Batista de Red Hill, no Kentucky.

Foi em uma reunião anual da Convenção Batista do Kentucky (KBC, sigla em inglês), que o então jovem James Royalty decidiu aceitar um chamado para pregar o Evangelho, algo contra o qual havia lutado por cinco anos.

"Eu pensei que não poderia fazer isso, mas eu fui para o Georgetown College e pensei nessa questão, levei alguns anos [para decidir] porque trabalhava enquanto fazia faculdade", recordou o pastor de 90 anos.

"No meu chamado, eu disse que não era um pregador, mas onde Deus me colocasse, eu ficaria o tempo que Ele quisesse", observou ele.

O pastor conta que recebeu convites para mudar de igreja, mas nunca aceitou. “Eu tive quatro oportunidades para sair de Red Hill, mas eu as recusei. Afinal, o Senhor me colocou lá para começar aquele trabalho. Então eu era necessário lá”, explicou o pastor.

Mesmo idoso, o pastor James diz que não tem planos de se aposentar, mas continuar “até que o Senhor me chame para casa”.

Nem mesmo os problemas de saúde afastaram o pastor de suas atividades em Red Hill. Em 2010, ele teve um ataque cardíaco, em 2015 sofreu uma queda, que foi seguida por um derrame um mês depois. Ele entrou e saiu do hospital por cerca de duas semanas.

“Eu senti que precisava permanecer na igreja. Lembro-me de pensar: ‘Se são 10 anos ou 20 anos ou 50 anos, isso é com o Senhor.’”

Começo do ministério

James Royalty pregou uma das primeiras mensagens em Red Hill, quando era uma missão da Batista do Bosque da Videira. Ele foi chamado como seu primeiro pastor em julho de 1950.

Ele não apenas foi o primeiro pastor da igreja, mas também foi dele o desejo de realizar uma série de serviços de reavivamento na comunidade de Red Hill, que gerou o trabalho missionário.

Os cultos naqueles primeiros dias foram realizados em uma antiga tenda de campo do Exército emprestada. A Vine Grove fornecia bancos de ripas caseiros e um antigo órgão de bomba do Exército foi levado para o período musical.

James ainda na escola em Georgetown, viajava a Red Hill todos os domingos para pregar.

Quando ainda pertencia à missão, Red Hill recebeu um terreno, com um pequeno salão subterrâneo.

Em um dia de neve, em dezembro de 1950, quando James saiu de Georgetown, descobriu que a tenda havia sido derrubada.

Os membros tiveram que consertar a tenda emprestada, enquanto isso o prédio do porão passou a ser usado para os cultos. O local era simples, com chão de barro, paredes e uma viga de suporte central.

Nos meses seguintes, sob a liderança do pastor James, começaram a trabalhar no andar de cima, que foi concluído em 1951. A missão foi organizada em uma igreja em 1952 como parte da Severns Valley Association.

Pioneirismo e missões

Como muitas pessoas precisavam de transporte, a Red Hill se tornou uma das primeiras igrejas a iniciar um ministério de ônibus, resultando em mais de 40 pessoas sendo atendidas, além de algumas que receberam transporte para outras igrejas.

Tempos depois, outros terrenos foram comprados e a igreja mudou-se para seu local atual, onde está desde 1991.

Red Hill tem um forte legado nas missões. Foi o patrocinador de um ministério no Laos e na Espanha, com seus membros realizando trabalhos missionários voluntários no Kentucky e fora dos EUA.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Médico é impactado após pastor ser curado de Parkinson em um culto

O pastor Robbie Willis foi curado através da oração de uma idosa, que teve um sonho no qual Deus a enviava para orar por ele.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AG NEWS

Pastor Robbie Willis e sua esposa, Anna May. Ele foi curado do mal de Parkinson através de uma oração. (Foto: AG News)

Por quase dez anos, o pastor Robbie Willis, de 38 anos, teve que lidar com dificuldades físicas — desmaios, tremores e extrema fraqueza — que não foram explicadas pelos médicos.

Muitas vezes, ele mal conseguia se manter em pé até o final de uma pregação na Primeira Assembleia de Deus de Mulberry, em Arkansas, nos Estados Unidos.

Mas Deus mudou seu quadro de saúde de forma tão milagrosa que um cético neurocirurgião foi incapaz de explicar sua evolução baseando-se na medicina.

Robbie e sua esposa, Anna May — com quem tem cinco filhos entre 8 e 14 anos, sendo dois adotados — oraram por anos pela cura, mas suas orações pareciam não ser ouvidas. Até que finalmente, em abril de 2016, houve um diagnóstico.

Um neurologista altamente qualificado em Fort Smith diagnosticou Robbie com Tremor Essencial (TE), uma desordem neurológica considerada comum. No entanto, novos sintomas começaram a apontar para algo mais grave: mais tarde, Robbie foi diagnosticado com a doença de Parkinson.

Embora muitas reuniões de oração tenham sido realizadas, a doença continuava progredindo, e uma batalha entre fé e “fato” foi iniciada. “A partir do momento em que percebi a doença que eu tinha, acreditava que Deus me curaria. No entanto, esse medo persistente não sumia”, disse Robbie à AG News.

Com o passar dos meses, o Parkinson continuava avançando: os tremores aumentaram, o pastor não conseguia escrever, seu equilíbrio estava comprometido, sua memória e até mesmo a capacidade de falar falhavam.

Obediência a um sonho

Até que uma uma idosa chamada Mary Davis, de 73 anos, teve um sonho. Ela é membro da Grace Church no Texas, mas quando estava em sua cabana de veraneio no Arkansas, costumava visitar uma congregação que estava em oração pelo pastor Robbie.

“Eu nunca estive na igreja do Robbie, mas sonhei que estava ali, sentada do lado esquerdo, e o irmão Robbie veio e ficou atrás do púlpito. Me levantei e disse: ‘Irmão Robbie, venho orar por você’. E então eu acordei”, conta Mary.

Mary teve a convicção de que aquele sonho foi uma mensagem de Deus. Ela e seu marido, Buster, conversaram com o pastor de sua igreja em Arkansas, Robert Boen, e ele entendeu que a idosa deveria orar por Robbie, assim como mostrava o sonho.

Em um culto de domingo, 29 de outubro de 2017, Mary recebeu o microfone. Naquele momento, “a presença do Senhor encheu a sala”, relata a AG News. A idosa ficou em pé diante de Robbie e começou a orar fervorosamente.

“Eu literalmente falei com a doença dele”, lembra Mary. “Eu disse que era algo mau, não de Deus, que não tinha lugar no corpo dele, que era um inimigo e, de acordo com a Palavra de Deus, nenhum inimigo poderia ficar na presença de Jesus. Eu então ordenei que a doença deixasse o corpo dele e nunca mais voltasse”.

Enquanto Mary declarava a Palavra de Deus sobre Robbie, lágrimas começaram a rolar por seu rosto. “Fiquei cada vez mais consciente da realidade de que Deus estava me curando”, conta o pastor.

Tocando o lado de seu rosto, Mary concluiu sua oração: “Em nome de Jesus, seja completado”. Ao fim da oração, Robbie se levantou da cadeira e pôde sentir a força retornando ao seu corpo.

“Apenas oração”

Na manhã seguinte, ele tinha apenas um sintoma restante, que desapareceu no terceiro dia. Ele parou de tomar suas medicações com a permissão do médico e nenhum dos antigos sintomas voltaram.

Depois quase três meses sem medicamentos, Robbie visitou seu médico para um exame neurológico em 23 de janeiro de 2018. O resultado não constatou nenhum vestígio da doença e seu médico, perplexo, perguntou o que Robbie tinha feito diferente. Sua resposta? Oração.

“Apenas oração?”, perguntou o médico a Robbie, confuso. “Sim senhor. Apenas oração”, respondeu Robbie.

O pastor Robbie não foi o único curado naquela noite. Além de Anna May receber a cura de uma dor crônica, uma jovem, Melody, foi curada da síndrome de Ehlers-Danlos.