sexta-feira, 31 de julho de 2020

Igrejas poderão contratar empréstimos subsidiados pelo governo para pagar funcionários

Os parlamentares evangélicos incluíram as organizações religiosas no texto da Medida Provisória 944, que criou o Programa Emergencial de Suporte a Empregos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ISTOÉ

Fiéis participam de culto com máscara em meio a pandemia do coronavírus. (Foto: Reprodução / Folha Gospel)

As igrejas foram incluídas pelo Congresso Nacional entre as instituições que poderão contratar empréstimos subsidiados pelo governo para quitar a folha de pagamento de funcionários durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

A medida ainda depende de sanção do presidente Jair Bolsonaro para entrar em vigor. As instituições sem fins lucrativos também foram contempladas. Inicialmente, apenas empresas e cooperativas estavam sob alcance do programa.

Em maio, o Estadão/Broadcast mostrou que os parlamentares ligados às igrejas evangélicas pediram apoio da área econômica do governo para conseguir acesso a empréstimos bancários. O assunto chegou a ser levado à época para ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pelo deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e atual 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados.

A reclamação de parlamentares ligados à bancada evangélica, que compõe a base de sustentação política do presidente, era a de que o governo socorreu grandes empresas, mas não estendeu a mão às igrejas.

No auge da pandemia, as igrejas precisaram fechar as portas para evitar aglomerações e acabaram recolhendo menos dízimo dos seus fiéis. Muitas fizeram campanhas para receber “doação online”, até mesmo vindas do exterior. Bolsonaro tentou incluir desde cedo as igrejas como atividades essenciais, para permitir sua reabertura, mas acabou sendo barrado na Justiça. Apenas os decretos de governadores acabaram viabilizando a retomada das atividades religiosas.

Os parlamentares incluíram as organizações religiosas no texto da Medida Provisória 944, que criou o Programa Emergencial de Suporte a Empregos. Por meio dele, é possível contratar empréstimo a uma taxa de juros de 3,75% ao ano para o pagamento de quatro meses de salários, limitado a duas vezes o salário mínimo (R$ 2.090) por empregado. O prazo é de 36 meses para o pagamento, sendo que há uma carência de seis meses até o início do vencimento das parcelas.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Pastor alerta que coronavírus é um dos sinais do fim dos tempos: “Não pode ser ignorado”

Paulo Junior destacou que à luz da Bíblia, a pandemia do coronavírus pode ser considerada um dos sinais do fim dos tempos.


FONTE: GUIAME

Pastor Paulo Junior lidera a Igreja Aliança do Calvário, em Franca (SP). (Imagem: Youtube / Reprodução)

Seria a pandemia do coronavírus um sinal do fim dos tempos? Esta pergunta tem sido feita por cristãos, pessoas de outras religiões e até mesmo aqueles que diziam “não acreditar em Deus”, neste momento de crise pandêmica, que tem levado muitos a se questionarem sobre seus próprios conceitos.

Em uma pregação recente, o pastor Paulo Junior, da Igreja Aliança do Calvário, destacou que a pandemia do coronavírus de fato pode ser considerada um dos sinais do fim dos tempos, pois tem mostrado um potencial maior que qualquer outra epidemia já registrada na história da humanidade.

“Neste exato momento, nesta exata hora, estamos imergidos em uma crise de escala mundial, no que diz respeito a uma epidemia e à abrangência dela. Então, não podemos ignorar um sinal, um evento dessa grandeza, dessa proporção”, afirmou. “A nossa geração nunca viu algo assim, nunca experimentou uma crise tão devastadora, tão intensa, tão extensa como essa. Estamos há mais de quatro meses presenciando uma epidemia que se tornou uma pandemia, um surto que não tem data determinada para terminar”

“Um vírus que tem desafiado até o presente momento a ciência, a medicina, os infectologistas, todos os profissionais de saúde. Não há cura para essa peste, para essa epidemia. Ela está fazendo centenas de milhares de vítimas em toda a parte do mundo”, acrescentou. “Juntamente com isso um colapso financeiro sem precedentes, que só está no início e muitos especialistas dizem que o colapso financeiro matará muito mais gente que o próprio vírus em si”.

Clique no vídeo acima para assistir à pregação completa.

Visão espiritual

Paulo Junior reconheceu que grande parte da sociedade pode se guiar pela mídia e pela ciência para avaliar este momento de crise, mas lembrou que os cristãos têm uma lente adicional, um filtro a mais para compreender o significado que esta pandemia tem, também no plano espiritual.

“A Igreja foi dotada de um sentido maior e ela vê além das matérias, além dos prognósticos. Ela vê [a pandemia] de forma escatológica, de forma espiritual. E a pergunta é: o coronavírus é um sinal do Fim dos Tempos? É um sinal do retorno de Jesus? Esta crise que estamos vivendo neste exato momento tem alguma significância escatológica? Ela tem alguma relevância bíblica, teológica? Ela é apenas mais uma peste, um evento da sociedade ou deve ser levada a sério? Como podemos saber que estamos no fim?”, lembrou.

“O fim é um fato, é real. Se eu creio em Deus, tenho que crer na Bíblia; se eu creio na Bíblia, tenho que crer em Jesus; se eu creio em Jesus, tenho que crer que Ele vai voltar, que vai haver um fim, a consumação dos séculos”, acrescentou.

O pregador afirmou que o ponto de vista do cristão precisa considerar como fator de peso o que a Bíblia diz sobre o fim dos tempos e aplicá-la ao momento atual.

“E a mesma Bíblia que cremos relata a vinda do Senhor e também relata a volta Dele e o final dos tempos. Eu sei que o fim virá através dos sinais, porque Jesus disse que próximo ao fim, haveria sinais, alertas, fatos, acontecimentos que determinariam e marcariam o fim”, disse.

“À luz das Escrituras, o coronavírus, a peste que assola o mundo nestes dias, a peste que fez com que o mundo entrasse em crise, este quadro quadro que estamos vivendo agora, este vírus é um sinal do fim”, acrescentou.

Para dar base à sua afirmação, Paulo Junior citou a passagem de Lucas 21:11 e afirmou que, apesar do mundo ter passado por diversas epidemias, a do coronavírus tem um poder de avanço jamais visto antes.

“Em Lucas 21:11, na lista dos sinais que precederiam, marcariam o fim, está ‘epidemias’. E desde que o mundo é mundo, por causa do advento do pecado, por causa da queda, o mundo é marcado por epidemias. Tivemos a gripe espanhola, peste negra, gripe suína, gripe aviária, ebola, HIV… entretanto, nunca tivemos uma peste com estas proporções. E não falo da letalidade, porque o coronavírus não é tão letal, mas o poder de contágio e o poder de paralisar o mundo inteiro ao mesmo tempo é algo jamais visto”, destacou.

“E ainda não podemos fazer um diagnóstico, porque ainda não acabou. Não sabemos aonde isso pode chegar. Então, por mais que as informações estejam distorcidas, o coronavírus é um sinal do fim que não pode ser ignorado”, alertou.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Atleta cristão se recusa a ajoelhar em honra ao 'Black Lives Matter': "Só me curvo a Jesus"

O arremessador Sam Coonrod, do ‘San Francisco Giants’, foi o único dos dois times em um jogo que não se ajoelhou durante a homenagem.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SAN FRANCISCO CHRONICLE

Em um jogo da semana passada, Sam Conrood foi o único integrante de ambos os times que não se ajoelhou ou se 
curvou em homenagem à organização Black Lives Matter. (Foto: AP Photo/Mark J. Terrill)

Um arremessador do time de beisebol ‘San Francisco Giants’ citou sua fé cristã como a razão pela qual ele se recusou a se ajoelhar antes do hino nacional em uma homenagem de seu time à organização ‘Black Lives Matter’ na semana passa.

O arremessador Sam Coonrod, que está em sua sua segunda temporada com o time, foi o único integrante de ambos os times a não se ajoelhar. Tanto os jogadores quanto equipes técnicas de ambos os times se ajoelharam e curvaram suas cabeças, de acordo com o San Francisco Chronicle.

"Sou cristão... e simplesmente não consigo aderir a algumas coisas que li sobre o ‘Black Lives Matter’", disse Coonrod, diferenciando a organização nacional, do movimento contra o racismo. “Como eles se inclinam para o marxismo e disseram algumas coisas negativas sobre a família nuclear. Eu simplesmente não consigo aceitar isso”.

Coonrod, que estreou na Liga Principal de Baseball em 2019, disse que "não quis fazer mal a ninguém" com sua atitude.

“Eu não acho que sou melhor que ninguém. Eu sou apenas um cristão. Acredito que não posso me ajoelhar diante de nada além de Deus, Jesus Cristo. Eu escolhi não me ajoelhar. Eu sinto que se eu me ajoelhasse, seria um hipócrita. Não quero ser hipócrita”, disse.

Em sua biografia do Instagram, Coonrod se coloca como "seguidor de Jesus Cristo. João 3:3”.

Debate

Os comentários de Coonrod refletem um debate entre a comunidade cristã em geral sobre as posições da organização ‘Black Lives Matter’, fundada em 2013. Em seu site, a organização diz: "Nós interrompemos o requisito de estrutura nuclear prescrita pelo Ocidente, apoiando-nos como famílias ampliadas e ‘vilarejos’ que se preocupam coletivamente".

O site também afirma ainda que a organização é uma "rede afirmativa-queer" e procura "desmantelar o privilégio de cisgênero", o que revela sua inclinação à ideologia de gênero.

Em junho, o presidente da Convenção Batista do Sul J.D. Greear disse que não concorda com algumas das posições da organização, mas não negou que "vidas negras são importantes", conforme diz o próprio nome do grupo.

"Sabemos que muitos em nosso país, particularmente nossos irmãos e irmãs de cor, estão sofrendo", disse Greear. “Batistas do sul, precisamos dizer claramente: como questão do Evangelho, a vida negra importa. É claro que vidas negras são importantes. Nossos irmãos e irmãs negros são feitos à imagem de Deus”.

domingo, 26 de julho de 2020

Leitura da Bíblia diminuiu durante a pandemia, segundo a Sociedade Bíblica Americana

A queda da leitura da Bíblia durante a pandemia pode estar relacionada a falta das reuniões presenciais nas igrejas, indica o estudo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO RELIGION NEWS SERVICE

O número de pessoas engajadas na leitura bíblica caiu na pandemia. (Foto: Church of Jesus Christ)

As pessoas podem estar mais atentas às notícias e às atualizações nas mídias sociais durante a pandemia de coronavírus, mas estão se afastando da leitura da Bíblia. Isso é o que diz o levantamento publicado na quarta-feira (22) pela Sociedade Bíblica Americana.

O número de americanos engajados na leitura bíblica caiu significativamente de 28% para 22,7% entre janeiro e junho, de acordo com dados coletados pela organização em junho.

“O que vimos entre janeiro e junho foi que 13 milhões de pessoas na América, que antes estavam realmente se envolvendo com as Escrituras, não estavam mais, e essa foi uma queda séria”, disse John Farquhar Plake, diretor do Ministério de Inteligência da Sociedade Bíblica Americana.

A frequência da leitura das Escrituras também caiu no último ano. A queda de leitores que liam todos os dias foi de 14% para 9%, e daqueles que liam algumas vezes na semana foi de 14% para 12%, o menor número já registrado, de acordo com a pesquisa realizada com o Barna Group.

O afastamento da Bíblia acompanha uma tendência que a Sociedade Bíblica Americana tem identificado na última década. Em 2011, cerca de 64 milhões de pessoas disseram que nunca usaram a Bíblia, em comparação com 87 a 90 milhões hoje.

“Uma porcentagem muito maior da população americana nos últimos 10 anos diz que nunca usou a Bíblia”, disse Plake.

“O número de pessoas que usam a Bíblia regularmente — pelo menos uma vez por semana — manteve-se bastante estável até a Covid-19, e depois a Covid-19 bagunçou todo mundo”, disse Plake.

Mulheres e pequenos grupos

As mulheres, que sempre foram mais engajadas que os homens na leitura da Bíblia, agora ficam um pouco atrás. Plake acredita que isso acontece devido às demandas extras que as mães têm enfrentado durante a pandemia, trabalhando em casa enquanto ajudam as crianças com as aulas virtuais.

Muitas igrejas também estão transmitindo cultos pela internet, e isso significa que as pessoas “não podem se reunir com seus amigos e estudar a Bíblia” como faziam antes, disse ele.

Plake incentiva os líderes cristãos a se concentrarem nas mulheres de suas congregações e enfatizou a importância de se reunir com os membros em pequenos grupos para conversar, orar e estudar a Bíblia juntos.

A pesquisa “State of the Bible” é uma pesquisa anual da Sociedade Bíblica Americana que examina como os adultos nos Estados Unidos se relacionam com a Bíblia.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Leitura da Bíblia diminuiu durante a pandemia, segundo a Sociedade Bíblica Americana

A queda da leitura da Bíblia durante a pandemia pode estar relacionada a falta das reuniões presenciais nas igrejas, indica o estudo.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO RELIGION NEWS SERVICE

O número de pessoas engajadas na leitura bíblica caiu na pandemia. (Foto: Church of Jesus Christ)

As pessoas podem estar mais atentas às notícias e às atualizações nas mídias sociais durante a pandemia de coronavírus, mas estão se afastando da leitura da Bíblia. Isso é o que diz o levantamento publicado na quarta-feira (22) pela Sociedade Bíblica Americana.

O número de americanos engajados na leitura bíblica caiu significativamente de 28% para 22,7% entre janeiro e junho, de acordo com dados coletados pela organização em junho.

“O que vimos entre janeiro e junho foi que 13 milhões de pessoas na América, que antes estavam realmente se envolvendo com as Escrituras, não estavam mais, e essa foi uma queda séria”, disse John Farquhar Plake, diretor do Ministério de Inteligência da Sociedade Bíblica Americana.

A frequência da leitura das Escrituras também caiu no último ano. A queda de leitores que liam todos os dias foi de 14% para 9%, e daqueles que liam algumas vezes na semana foi de 14% para 12%, o menor número já registrado, de acordo com a pesquisa realizada com o Barna Group.

O afastamento da Bíblia acompanha uma tendência que a Sociedade Bíblica Americana tem identificado na última década. Em 2011, cerca de 64 milhões de pessoas disseram que nunca usaram a Bíblia, em comparação com 87 a 90 milhões hoje.

“Uma porcentagem muito maior da população americana nos últimos 10 anos diz que nunca usou a Bíblia”, disse Plake.

“O número de pessoas que usam a Bíblia regularmente — pelo menos uma vez por semana — manteve-se bastante estável até a Covid-19, e depois a Covid-19 bagunçou todo mundo”, disse Plake.

Mulheres e pequenos grupos

As mulheres, que sempre foram mais engajadas que os homens na leitura da Bíblia, agora ficam um pouco atrás. Plake acredita que isso acontece devido às demandas extras que as mães têm enfrentado durante a pandemia, trabalhando em casa enquanto ajudam as crianças com as aulas virtuais.

Muitas igrejas também estão transmitindo cultos pela internet, e isso significa que as pessoas “não podem se reunir com seus amigos e estudar a Bíblia” como faziam antes, disse ele.

Plake incentiva os líderes cristãos a se concentrarem nas mulheres de suas congregações e enfatizou a importância de se reunir com os membros em pequenos grupos para conversar, orar e estudar a Bíblia juntos.

A pesquisa “State of the Bible” é uma pesquisa anual da Sociedade Bíblica Americana que examina como os adultos nos Estados Unidos se relacionam com a Bíblia.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Cristãos presos na China sofrem torturas e lavagem cerebral para negar a Jesus

O relato de um preso cristão mostrou as situações e práticas criadas pelo sistema comunista dentro da prisão para doutrinar os detentos cristãos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BITTER WINTER

Prisioneiros na China assistem a programações que visam sua doutrinação ao sistema comunista. (Foto: BBC)

Um homem da China recentemente ofereceu um relato pessoal de como ele e outros crentes estão recebendo ordens de renunciar à sua fé ou, caso se recusem a acatar tal ordem, acabam sendo presos.

O homem sob o pseudônimo de Li Geng* disse ao à agência de apoio a cristãos perseguidos ‘Bitter Winter’ que ele foi preso há cinco anos e ficou atrás das grades por três anos e seis meses sob acusação de "usar uma ‘seita’ para minar a aplicação da lei".

Li é cristão, o que o inclui atualmente no grupo religioso mais perseguido da China.

Durante seu encarceramento, Li foi mantido sob supervisão 24 horas por dia, 7 dias por semana, por uma equipe de prisioneiros liderados por prisioneiros designados pela guarda.

A Bitter Winter explicou que o prisioneiro "supervisionado" tinha que obedecer ao líder da equipe. Isso também inclui pedir permissão para tudo o que fizesse, incluindo comer, beber água, usar o banheiro, trocar de roupa ou até dormir. No entanto, se o líder negasse o pedido, o preso devia obedecer.

Para fazer com que os cristãos renunciem à sua fé, eles são submetidos à doutrinação obrigatória.

Alegadamente, Li era obrigado a memorizar os regulamentos prisionais e "Os Padrões para Ser um Bom Aluno e Criança", um manual centrado nos ensinamentos do filósofo chinês Confúcio. Além disso, ele foi forçado a assistir a vídeos que difamavam a igreja da qual é membro.

"Toda noite, me pediam para escrever o que aprendi com esses livros ou vídeos enquanto a TV ficava ligada em um volume muito alto na mesma sala", disse Li. “Com o passar do tempo, comecei a ouvir sons de zumbido nos meus ouvidos. Depois que fui libertado, soube que minha audição havia sido severamente afetada e não consegui mais ouvir pessoas falando em voz um pouco mais baixa”.

Os guardas costumavam espancar Li se não estivessem satisfeitos com seus relatórios escritos ou por qualquer outro motivo.

“Instruídos pelos guardas, os prisioneiros que me supervisionaram uma vez me puxaram para um canto da minha cela e rasgaram o papel que escrevi sobre os vídeos. Eles deram tapas no meu rosto mais de uma dúzia de vezes”, disse Li ao Bitter Winter.

Em um caso em particular, um preso bateu no rosto de Li mais de 100 vezes no quarto dia de "aulas". Além disso, Li relatou ser acordado pelos tapas de outros prisioneiros quase todas as manhãs.

Punições severas

Li disse à Bitter Winter que sua recusa em ser "transformado" e a renunciar à sua fé implicava punições mais duras.

"Por cerca de um mês, o 'líder da equipe' não me permitiu usar o banheiro durante o dia: eu só podia usá-lo à noite depois que todos os outros presos estivessem dormindo", lembrou Li. “Não me foi permitido defecar por 16 dias consecutivos. O líder me disse que eu não podia usar o banheiro porque sou menos que um animal”.

Li também observou que ele comeu e bebeu muito pouco durante os 16 dias de tortura, o que afetou sua saúde a longo prazo.

A ‘Bitter Winter’ relatou que Li comeu à força mais de 100 baratas em dois meses, incluindo comer algumas delas ainda vivas.

"Algumas das baratas eram maiores que grilos", lembrou Li. "Meu ‘supervisor’ pegou uma barata e colocou na minha boca enquanto ainda estava viva. Ele não me permitiu cuspir, ameaçando me espancar se eu o fizesse”.

“Ele então continuou colocando baratas na minha boca, mas não me deixou engoli-las. Ele queria que rastejassem pela minha boca primeiro, e só então me disseram para mastigar as baratas completamente”, Li acrescentou. “O sabor pungente me deixou enjoado. Eu estava em um estado insuportável”.

Nível de perseguição

A perseguição religiosa na China soou um alarme, após a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional divulgar seu 20º relatório anual, em 2019.

Segundo a Comissão, a intolerância religiosa tem se intensificado de tal forma que diciculta a classificação do país nos parâmetros já existentes.

*Nome fictício, usado por razões de segurança

terça-feira, 21 de julho de 2020

Governador americano convoca jejum e oração pela Covid-19: “Deus vai curar nossa terra”

O governador do estado norte-americano de Louisiana, John Bel Edwards, pediu que a população fizesse 3 dias de jejum e oração na luta contra a Covid-19.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

John Bel Edwards, governador do estado de Louisiana, nos EUA, convocou 3 dias de jejum e oração. (Foto: Joe Raedle/Getty Images)

O governador do estado norte-americano de Louisiana, John Bel Edwards, convocou 3 dias de jejum e oração na luta contra a Covid-19. Com mais de 3,9 milhões de casos e 143 mil mortes, os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia no mundo.

Durante uma coletiva de imprensa na última quinta-feira (16), Edwards pediu a população para se juntar a ele em três dias de jejum e oração, começando nesta segunda-feira (20) até quarta, 22 de julho. Ele pediu que todos se abstivessem do almoço para orar pelos infectados e famílias que perderam seus entes devido ao coronavírus.

“Eu sei que é um pouco incomum”, disse Edwards. “Esta será uma dieta espiritual e um exercício que eu, como cristão católico, acredito que é muito importante de qualquer forma”.

Edwards disse que a ideia surgiu durante uma videoconferência com pastores de todo o estado na semana passada. O governador disse que organiza encontros com líderes religiosos a cada três semanas.

A Louisiana registra mais de 3.375 mortos pelo coronavírus e 1.400 casos ativos.

É a segunda vez em quatro meses que Edwards pede orações e jejum por pessoas afetadas pelo coronavírus. No final de março, Edwards e sua esposa observaram um dia de oração e jejum e convidaram outras pessoas a participar.

O governador disse que o jejum e oração era para “confortar aqueles que perderam um ente querido pela Covid-19, pela recuperação completa daqueles que deram resultados positivos”, de acordo com a Catholic News Agency. “Deus vai, assim como já fez antes, curar Seu povo e nossa terra”.

domingo, 19 de julho de 2020

Ator Terry Crews se une a mais de 1,5 milhão de pessoas contra rede de pornografia

Uma gigantesca plataforma de pornografia está sendo acusada de promover o abuso sexual de mulheres e menores de idade.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO FAITH WIRE
Terry Crews é ator e apresentador do reality show "America's Got Talent". (Foto: Fox News)

Enquanto ativistas progressistas de costa a costa dos EUA pedem o corte do financiamento da polícia, o ator Terry Crews quer um dos maiores site de pornografia do mundo pare de receber os milhões de dólares que atrai.

Em um tweet com letras em caixa alta publicado esta semana, o ator que ficou conhecido por sua atuação em séries como “Todo Mundo Odeia o Chris” e apresentando o programa "America's Got Talent" publicou a breve mensagem e marcou o grupo de combate à pornografia ‘Fight the New Drug’ (‘Lute Contra a Nova Droga’).

“CORTEM O FINANCIAMENTO DO PORNHUB”, publicou Crews em seu Twitter.

Com esse tweet, Crews aparentemente endossou a petição de rápido crescimento, que exige o fechamento da plataforma Pornhub. O apelo, que já recebeu 1,5 milhão de assinaturas de 192 países diferentes, foi iniciado pela ativista Laila Mickelwait, diretora de abolição do Exodus Cry, em resposta ao fato de que o site de propriedade da MindGeek está lucrando com o tráfico sexual e com o abuso de mulheres e crianças.

"Cara, não", respondeu um usuário do Twitter. “A masturbação é saudável, o amor próprio é saudável. O Pornhub oferece plataformas seguras para profissionais do sexo. Isso sem falar dos artistas que foram expulsos do Tumblr e agora geram receita para eles. Existem problemas com a indústria? Certamente. Mas condenar o Pornhub é a resposta? Não".

O problema, porém, é que a argumentação desse e outros internautas que apoiam a plataforma de pornografia está equivocada. Mickelwait disse à Faithwire que ouviu de vários atores e produtores do ramo da pornografia que estavam retirando seu conteúdo do Pornhub porque a plataforma estava "lucrando com o estupro e o tráfico de mulheres e crianças". Isso mostra que o site está longe de ser uma plataforma "segura".

E, para ficar claro, os produtores de pornografia não foram "expulsos" do Tumblr apenas porque o site não queria publicar conteúdo explícito. Em vez disso, assim como o Pornhub, o site de microblog havia se tornado uma fossa de pornografia infantil.

Até Jenna Jameson, ex-atriz pornô, apoiou o apelo de Crews para cortar o financiamento do Pornhub, que ela disse este mês que está "lucrando com estupro e tortura".

É difícil provar o quão problemático é o Pornhub. No ano passado, policiais encontraram 60 vídeos explícitos no site de uma adolescente desaparecida. E, de acordo com uma acusação federal, o produtor de Girls Do Porn, Michael Pratt, coagiu 22 jovens a realizar atos sexuais para vídeos que elas nunca sabiam que acabariam sendo enviados para o site de pornografia. Pratt, que ainda é um fugitivo procurado pela polícia dos EUA e foi para a Nova Zelândia, também é culpado por produzir pornografia infantil e tráfico sexual de menores. Muitos de seus vídeos ainda podem ser encontrados no Pornhub até hoje.

Embora ele tenha detratores, houve outros usuários do Twitter expressando apoio à investida de Crews contra o Pornhub. Um entrevistado escreveu: “Amém, irmão. Estou com você ", acrescentando," os sites de pornografia são perigosos [porque] mantêm as pessoas em séria escravidão ao pecado ".

Quanto ao motivo pelo qual essa petição em particular atraiu tanta atenção, Mickelwait acredita que isso se deve em parte ao fato de as pessoas "estarem realmente realmente percebendo o que é o tráfico humano e a maneira como as pessoas estão sendo exploradas".

Ela continuou dizendo que o motivo pelo qual pessoas como a estrela de “Todo Mundo Odeia o Chris” se pronunciaram contra a extensa biblioteca de conteúdo ilícito do Pornhub é porque, quando descobrem os horrores do que está acontecendo no site, sentem-se “obrigados a fazer algo" sobre isso.

"Então, acho que o que está acontecendo é que a mensagem está avançando o suficiente para atingir todas essas pessoas influentes e, uma vez que ouvem sobre isso, são realmente obrigadas a usar suas plataformas para contar aos outros", explicou Mickelwait. "Acho que é isso o que está acontecendo e, esperançosamente, com o passar do tempo, alcançaremos mais e mais influenciadores e cidadãos comuns, porque são realmente esses dois grupos de pessoas que farão a diferença".

Hipocrisia


Enquanto protestos e tumultos continuavam após o assassinato de George Floyd por um ex-policial de Minneapolis, Pornhub pulou na onda, emitindo uma declaração em apoio ao movimento ‘Black Lives Matter’ (‘Vidas Negras Importam’). O site de pornografia divulgou um comunicado, alegando que "é solidário aos que sofrem com o racismo e a injustiça social", pedindo aos visitantes que doem para "organizações de direitos civis".

Naturalmente, a plataforma foi repreendida por grupos anti-pornografia porque o site publicou um fluxo quase interminável de conteúdo racialmente nojento. Aqui estão alguns exemplos disso:

"Se você for ao Pornhub, eles não estão apenas lucrando com a exploração, o estupro e o tráfico de mulheres e crianças, mas também com o racismo extremo, e eu quero dizer extremo", disse Mickelwait, observando que existem muitos exemplos de vídeos “erotizando” a violência contra pessoas negras.

No entanto, o site grotesco continua arrecadando milhões e milhões de dólares. De acordo com Mickelwait, o Pornhub hospeda cerca de seis milhões de vídeos por ano que, somados, geram mais de 40 milhões de visitantes, gerando uma receita gigantesca.

Crews, que é cristão e se descreve em suas redes sociais como um “servo do Senhor e salvador Jesus Cristo”, tornou-se uma espécie de pária nas mídias sociais, provocando a ira de Don Lemon, da CNN, além de inúmeros ativistas do ‘Black Lives Matter’ que o chamam repetidamente de "inútil" - entre outras coisas - por alertar sobre a campanha do movimento ter se transformado na promoção de uma ideologia pela supremacia racial.

O ator e apresentador de reality show tem sido ridicularizado por seu alerta, embora pareça estar falando a verdae. Nesta semana, o artista Nick Cannon disse que os brancos, que têm menos melanina na pele do que os negros, estão "mais próximos dos animais" e são "os verdadeiros selvagens" que estão "agindo por deficiência, de modo que a única maneira de agir é contra isso é promovendo o mal".

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Milton Ribeiro toma posse como ministro da Educação: “Com ajuda de Deus, deixarei um legado”

O professor e pastor Milton Ribeiro tomou posse como ministro da Educação nesta quinta-feira (16).


FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Presidente Jair Bolsonaro ao lado do novo ministro da Educação, Milton Ribeiro. (Foto: Milton Ribeiro)

O novo ministro da Educação, o professor Milton Ribeiro, tomou posse como titular da pasta nesta quinta-feira (16). O presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia virtualmente, a partir do Palácio da Alvorada.

“Tenho consciência que não iremos solucionar o problema de educação no País. Mas procuraremos sim, com a ajuda de Deus, deixar um legado positivo e de esperança para as gerações futuras”, disse o novo ministro em seu discurso de posse.

“Conquanto, tendo a formação religiosa, o compromisso que assumo hoje ao tomar posse está bem firmado e bem localizado em valores constitucionais da laicidade do Estado e do ensino público. Assim, Deus me ajude”, acrescentou Ribeiro.

Em seu discurso, Jair Bolsonaro definiu Ribeiro como “um ministro voltado para o diálogo”, que irá usar sua experiência para fortalecer os valores defendidos pelo governo.

“Tenho certeza que a transição será tranquila. Você terá como, pontualmente, colocar gente ao teu lado com o mesmo espírito seu. Se bem que, pode ter certeza, grande parte do ministério pensa como você. E eles agora, na sua pessoa, terão como fazer valer o seu potencial”, disse o presidente ao novo ministro.

A indicação de Milton Ribeiro para o Ministério da Educação foi anunciada por Bolsonaro na última sexta-feira (10). O cargo ficou vago desde que a nomeação de Carlos Alberto Decotelli foi revogada, sem que ele tivesse tomado posse, depois de uma série de inconsistências curriculares.

Milton Ribeiro, de 62 anos, é pastor da Igreja Presbiteriana Jardim Oração, em Santos. Ele é doutor em educação pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e graduado em direito e teologia.

Desde maio do ano passado, integra a Comissão de Ética da Presidência da República, cuja função é investigar ministros e servidores do governo. Ribeiro é o quarto ministro da Educação do governo Bolsonaro.

Milton Ribeiro foi reitor em exercício, vice-reitor e superintendente da pós-graduação lato sensu na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ele também fez parte do conselho deliberativo e da Comissão de Ética e Compliance do Instituto Presbiteriano Mackenzie.

Ao comentar a escolha de Ribeiro para o MEC, a Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure) disse à Gazeta do Povo que “por conhecer o reverendo Milton, e o seu trabalho sempre técnico e pautado em valores sólidos, entendeu que a indicação é de um perfil adequado”.

“Se por um lado é um nome técnico, por outro é uma pessoa de diálogo. Certamente saberá conduzir os rumos da educação de forma que a diversidade será respeitada. Outra qualidade de Ribeiro é sua experiência administrativa ligada à prestigiosa Universidade Mackenzie”, disse a associação.

O deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, tem grande expectativa em relação a Ribeiro. “Tem currículo e competência técnica. É um homem que tem experiência na administração pública. E é um pacificador”, disse à Gazeta do Povo.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Igrejas são queimadas e vandalizadas em várias partes dos EUA

A polícia investiga se os incêndios são ligados aos recentes protestos raciais contra estátuas e monumentos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOX NEWS

O interior da igreja San Gabriel foi danificado após um incêndio na Califórnia. (Foto: AP/Marcio Jose Sanchez)

Várias igrejas e monumentos religiosos foram vandalizados nos Estados Unidos no último fim de semana. A polícia investiga se estes incidentes são ligados aos recentes protestos raciais contra estátuas e monumentos.

Após a morte de George Floyd, manifestantes do Black Lives Matter pediram a derrubada de estátuas e monumentos. O ativista Shaun King chegou a pedir que todas as imagens que retratam Jesus como um “europeu branco” fossem demolidas, porque serem formas de “supremacia branca” e “propaganda racista”.

Na Flórida, um homem entrou com seu carro na Igreja Católica Queen of Peace, enquanto fiéis se preparavam para a missa no sábado (11) de manhã. Ele derramou gasolina e incendiou o prédio antes de fugir.

Steven Anthony Shields, 24 anos, foi preso e acusado de tentativa de assassinato, incêndio criminoso, roubo e fuga. Ele disse aos investigadores que sua ação foi “impressionante” e que ele estava em uma “missão”, de acordo com uma declaração obtida pelo jornal Star-Banner.

Shields disse ainda que tem problemas com a Igreja Católica e alegou ter sido diagnosticado com esquizofrenia, mas não está tomando seu medicamento.


Steven Anthony Shields invadiu uma igreja com seu carro e incendiou o edifício. (Foto: Marion County Sheriff's Office)

Também no sábado, uma igreja católica de 249 anos em Los Angeles foi tomada por chamas. A igreja de San Gabriel, que estava passando por reformas para o seu 250º aniversário, pegou fogo em torno das 4 da manhã, queimando o telhado e o interior do prédio.

A causa do incêndio está sob investigação. Mas a recente destruição de monumentos a Junipero Serra, o fundador do sistema missionário da Califórnia — que os ativistas veem como um símbolo de opressão — será um fator na investigação, disse o capitão Antonio Negrete, do Corpo de Bombeiros de San Gabriel, à Fox 11.

Outro incêndio em uma igreja em San Diego no domingo de manhã está sendo investigado pela polícia, que considera a causa “suspeita”. A Calvary Baptist é uma igreja historicamente negra, embora seu site diga que a congregação se tornou uma “comunidade de fé multicultural” nos últimos anos.

Na noite de sábado, uma estátua da Virgem Maria foi incendiada diante da Paróquia St. Peter em Boston. “Fiquei chocado”, disse o padre John Currie à imprensa local.

O presidente dos EUA, Donald Trump, se opôs firmemente a derrubada de monumentos e símbolos no país, assinando uma ordem executiva para protegê-los e punir os infratores com pena de prisão.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

1 em cada 3 cristãos pararam de assistir aos cultos online, diz pesquisa

A pesquisa Barna descobriu que um grande número de cristãos parou de assistir aos cultos online, mudaram de igreja ou até mesmo deixaram suas comunidades durante a pandemia.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS E CHRISTIAN POST

Um terço dos cristãos praticantes não estão assistindo aos cultos online de sua própria igreja. (Foto: Anggie/Lightstock)

Um terço dos cristãos praticantes não estão assistindo aos cultos online de sua própria igreja ou de outras denominações, enquanto muitos templos permanecem fechados durante a pandemia de Covid-19.

De acordo novos dados apurados pelo Instituto Barna na última quarta-feira (8), um em cada três cristãos nos Estados Unidos parou de assistir aos cultos na internet.

A pesquisa também descobriu que, durante a pandemia do novo coronavírus:

- 35% dos cristãos ainda frequentam a mesma igreja;

- 32% não frequentam mais nenhuma igreja;

- 14% mudaram para uma nova igreja;

- 18% assistem cultos de diferentes igrejas todos os meses.

O levantamento mostra ainda um comportamento diferente entre as diversas gerações de cristãos praticantes que frequentam a igreja online.

- 50% dos cristãos da geração Y (entre 25 e 40 anos) deixaram de frequentar a igreja;

- 17% da geração X (entre 40 e 55 anos) frequentam uma nova igreja;

- 40% dos baby boomers (entre 56 e 74 anos) ficaram na mesma igreja.

“Embora as gerações mais jovens possam estar mais acostumadas às rotinas e inovações digitais, seu relacionamento tênue com as instituições parece persistir durante essa era da igreja digital”, disse o relatório da Barna.

“Essas tendências destacam a importância das igrejas continuarem alcançando e discipulando a próxima geração, especialmente aquelas que aparentemente estão se perdendo durante a pandemia”, acrescenta.

Os cristãos que diminuíram seu acesso aos cultos online ou pararam de frequentar a igreja estão mais ​​emocionalmente estressados. A pesquisa observou que 17% dizem que estão entediados “o tempo todo” e 11% admitem se sentir “inseguros” às vezes.

Segundo os pesquisadores, é difícil determinar o que fez os cristãos pararem de assistir aos cultos online ou mudarem de igreja. Mas o que fica claro é que os cristãos ainda buscam o apoio da comunidade da igreja.

- 68% desejam oração e apoio emocional;

- 44% procuram uma mensagem de esperança centrada na Bíblia;

- 35% querem se conectar à comunidade de fé.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

“Meu objetivo é que me admirem não só como jogador, mas como servo de Deus”, diz Cortez

Bruno Cortez, lateral-esquerdo do Grêmio falou sobre sua trajetória na série “Ouça Minha História”, transmitida ao vivo pelo Guiame.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Bruno Cortez na série “Ouça Minha História”, transmitida ao vivo pelo Guiame. (Foto: Guiame)

A convicção de que Deus se faz presente nas alegrias e dificuldades sempre fizeram parte da caminhada de Bruno Cortez, lateral-esquerdo do Grêmio. Quando olha para trás, ele dedica sua trajetória a Deus: “o segredo de tudo é ter Jesus em nosso caminho”.

Na série “Ouça Minha História”, transmitida ao vivo pelo Guiame nesta quarta-feira (8), Cortez contou ao pastor Rodrigo Salvitti sobre sua vida além do futebol.

Nascido no Rio de Janeiro, Cortez perdeu sua mãe aos 6 anos de idade e foi criado por uma família de seu bairro. Desanimado com o sonho de jogar bola, ele cresceu trabalhando de diversas formas — desde vendedor de cachorro-quente até despachante.

Aos 13 anos, Cortez se entregou a Jesus durante um culto, após aceitar o convite de um amigo. Aos 17 anos, o rumo de sua vida mudou completamente: ele voltou a jogar bola e foi batizado. Dali em diante, sua trajetória passou a ser marcada pelo crescimento no futebol e na caminhada com Deus.

“Eu sempre acreditei que Deus esteve comigo, me ajudando a superar a perda que eu sofri, as dificuldades que eu enfrentei. Não foi fácil perder minha mãe aos 6 anos e trabalhar duro, mas eu sempre tive um foco. Como eu sempre digo, o propósito permanece maior do que as lutas”, disse o jogador. “Se não fosse a mão de Deus me sustentando, eu não estaria hoje aqui”.

Cortez fez parte das categorias de base do Paysandu em 2007 e meses depois começou sua carreira no Al-Shahaniya, do Qatar. De volta ao Brasil, ele teve passagens pelo Castelo Branco, Quissamã e Nova Iguaçu até ser contratado pelo Botafogo, em 2011.

“Eu fui estourar no Botafogo aos 23 anos, e para muitos já é velho. Quantas pessoas disseram para eu desistir?! Mas a minha fé me levou a acreditar que o Deus do impossível poderia mudar a minha situação”, lembra o lateral.

“Muitos dizem ‘ele está ali por sorte’. Não existe sorte. Existe competência, trabalho, dedicação e acima de tudo fé. Porque se você não tem fé, como você vai conseguir vencer na vida?”, ele destaca.

Assista a live completa:

Ainda em 2011, Cortez foi convocado para a Seleção Brasileira no Superclássico das Américas, na qual o Brasil saiu vitorioso. Ele considera sua passagem pela seleção como um ponto de virada na carreira. “Ali foi o momento em que eu disse: é Deus”.

“O meu coração é cheio de gratidão a Deus, porque eu sei de onde Ele me tirou e sei aonde Ele tem me colocado. Eu sei que o que acontece em minha vida não é porque eu mereço, é por misericórdia e graça de Deus. Sempre que tenho oportunidade, nas entrevistas, no clube ou quando vou pregar, gosto de destacar que é Deus quem opera”, afirma o jogador.

Cortez foi contratado pelo São Paulo em 2011 por R$ 7 milhões, em uma das maiores negociações entre clubes do futebol brasileiro naquele ano. Em maio de 2013, depois de um mal desempenho do clube, Cortez foi afastado do elenco.

“Eu não murmurei, não questionei, não bati boca. Se eu tivesse feito isso, eu não seria mais dependente de Cristo, porque estaria usando minhas próprias forças”, explica.

No mês seguinte, ele foi emprestado ao time português Benfica por 1 ano, com opção de compra, após o fim do contrato. Contudo, no final de 6 meses de empréstimo, o time teve que devolver o atleta ao São Paulo, que ofereceu a ele uma condição difícil: “ou você vai para o Criciúma, ou você fica encostado”.

Cortez conta que permaneceu em oração e jogou no Criciúma até o fim de 2013. Em janeiro de 2015, Bruno Cortez foi emprestado para o Albirex Niigata, no Japão, por 2 anos.

Deus de oportunidades

Em janeiro de 2017, após dois anos atuando no Japão, Cortez retornou ao Brasil e se deparou com a possibilidade de jogar no Náutico, mas tinha dentro dele a convicção de que “essa porta não foi Deus que abriu”.

Até que, de última hora, o jogador Léo Moura fez uma ponte para levá-lo ao Grêmio. As negociações deram certo e Cortez assinou o contrato em 2017, defendendo a camisa do time até hoje.

“A oração do justo pode muito em seus efeitos. Enquanto nós estamos orando, enquanto estamos clamando dentro da nossa casa, Deus está trabalhando em uma situação em que a gente nem sabe. Eu nem imaginava ir para o Grêmio, eu já estava arrumando as malas para ir ao Náutico”, ele lembra. “Deus abre portas onde só vemos paredes”.

Diante das conquistas ou dos momentos de instabilidade na carreira, Cortez destaca a importância de permanecer em fé. “Eu dedico minhas vitórias e derrotas a Deus, porque eu aprendi que o vencedor não é aquele que só vence, mas aquele que sabe perder. As derrotas mostra o Verdadeiro Campeão, que nos faz acreditar que tudo é possível ao que crê”.

Cortez falou ainda sobre as oportunidades que já teve de falar do amor de Deus a outros jogadores nas concentrações. “Já entraram muitos jogadores desanimados, com o casamento abalado, mas a gente sempre teve uma palavra de ânimo, de fé, de incentivo para preservar o casamento e a família”, conta.

“Havia períodos em que os meninos conversavam com a gente, e podemos até pensar ‘ele vai voltar a fazer tudo o que fazia antes’, mas não temos que nos preocupar com isso, temos que pensar em lançar uma semente no coração. Deus me colocou no Grêmio com um propósito. Meu objetivo é que as pessoas me admirem não só como jogador, mas como pessoa, como servo de Deus”, destaca Cortez.

terça-feira, 7 de julho de 2020

Igrejas são obrigadas a provar lealdade ao Partido Comunista para reabrir na China

Cerimônias como o hasteamento da bandeira e elogios às medidas do Partido Comunista durante a pandemia estão entre as exigências às igrejas que desejam reabrir.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BITTER WINTER

Cristãos participam de cerimônia de hasteamento da bandeira para reabertura de igreja na China. (Foto: Bitter Winter)

Algumas igrejas já registradas pelo governo foram autorizadas a reabrir na China, após um bloqueio de 5 meses em razão da pandemia do coronavírus. Mas somente depois de provar sua lealdade ao Partido Comunista.

A Igreja Católica Lishiting no distrito de Shunhe, em Kaifeng, uma cidade no nível da prefeitura da província central de Henan, reabriu em 14 de junho, depois de permanecer fechada por cinco meses.

"Nós levantamos solenemente a bandeira nacional aqui hoje após a epidemia, testemunhando os frutos de todas as pessoas que trabalham juntas sob a liderança de Xi Jinping, que dirige o governo e o Partido", disse um padre em uma reunião de cerca de 20 pessoas, supervisionadas por funcionários do governo. .

A igreja cristã de Gangxi, no distrito, também foi reaberta às 8 horas da mesma manhã.

“A igreja finalmente reabriu após cinco meses, 147 dias ou 21 domingos, mas em vez de cantar hinos para louvar a Deus, o governo exigiu que hasteássemos a bandeira nacional e cantássemos o hino nacional, elogiando a vitória de Xi Jinping e do Partido Comunista no combate à pandemia'”, um membro da congregação comentou. "Isso é completamente contrário à nossa crença".

Alguns locais de culto administrados pelo Estado foram autorizados a reabrir em junho, muito depois que outros locais públicos na China voltaram ao normal após a suspensão das restrições em razão do coronavírus. Mas somente aqueles que se comprometem a apoiar o “patriotismo” — o que na prática é ser fiel ao Partido Comunista — têm permissão para abrir suas portas às congregações.

Aceitação

Os dois conselhos cristãos chineses autorizados pelo governo em Henan, Zhejiang e outras províncias exigiram que, no dia da reabertura, as igrejas “promovam o patriotismo”, hasteando a bandeira nacional, cantando o hino do país e contem aos fiéis "histórias comoventes sobre a batalha da China contra a pandemia".

Às 7 da manhã de 13 de junho, mais de 20 membros do clero da Igreja de Quannan, a maior igreja cristã da cidade de Quanzhou, na província de Fujian, sudeste do país, realizaram uma cerimônia de hasteamento de bandeiras em seu pátio. Um slogan atraente que promove os principais valores socialistas foi colocado na parede atrás do mastro da bandeira.

Naquele dia, sob a supervisão de funcionários do Departamento de Trabalho da Frente Unida e do Departamento de Assuntos Religiosos da cidade, o pastor da igreja elogiou as realizações do Presidente Xi Jinping no combate à epidemia.

"Devemos amar o sistema socialista e o Partido Comunista", disse ele, promovendo a "superioridade do sistema socialista" e criticando os Estados Unidos por seus esforços no combate à pandemia.

"O Departamento de Trabalho da Frente Unida e o Departamento de Assuntos Religiosos exigem a realização de cerimônias para levantar bandeiras e promover o patriotismo", comentou um membro da igreja. "A partir de agora, todas as igrejas precisam fazê-lo, ou serão fechadas e seus líderes demitidos".

Um pregador da cidade de Zhumadian, em Henan, disse a Bitter Winter que antes de sua igreja reabrir, ele precisava participar de uma conferência organizada pelos Dois Conselhos Cristãos Chineses locais. Os participantes tiveram que estudar os principais discursos de Xi Jinping sobre prevenção e controle do surto de coronavírus e ouvir "histórias heróicas de combate à epidemia".

“O governo exige promover essas coisas para as congregações depois que as igrejas reabrem”, explicou o pregador. “Esses textos são publicados em um livreto, com mais de 100 páginas. Os pregadores devem falar principalmente sobre as políticas do Estado. Quem desobedecer será preso”.

Alerta

Um pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia pensa que a exigência de hastear a bandeira nacional e provar lealdade ao Partido Comunista no dia em que as igrejas reabrem tem como objetivo "perturbar as mentes dos crentes para transformar suas ideologias e mudar a essência de suas crenças".

Ele está preocupado que o Partido Comunista Chinês intensifique ainda mais seu controle sobre as pessoas de fé através da educação patriótica e doutrinação.
"Seu objetivo final é fazer com que todas as pessoas acreditem apenas no comunismo, para 'sinicizar' o cristianismo", acrescentou o pastor, exortando os fiéis a "vigiarem as intenções perversas do Partido Comunista Chinês e não se tornarem prisioneiros do comunismo ".

“As igrejas menores devem seguir o caminho das igrejas domésticas e realizar reuniões em segredo, para evitar serem controladas pelo Partido Comunista Chinês e preservar sua pura fé”, concluiu o pastor.