quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Igreja transforma seu salão social em abrigo para sem-tetos durante inverno nos EUA

Além de abrigar contra as baixas temperaturas, a The Table at First Christian Church oferece uma refeição quente e itens essenciais.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE FAITHWIRE


A The Table at First Christian Church também oferece uma refeição quente aos sem-tetos. (Foto: Reprodução/WMGT-TV).

Uma igreja na Geórgia, Estados Unidos, se sentiu chamada para cumprir o mandamento de amar o próximo de forma prática, transformando seu salão social em um abrigo para moradores de rua, durante o rigoroso inverno na cidade de Warner Robins.

“Decidimos transformar nosso salão de comunhão em nosso centro de aquecimento. Confiamos em Deus no processo e muitas pessoas nos abençoaram com doações”, contou Christopher Carter, o pastor da The Table at First Christian Church, ao canal local WMGT-TV.

A congregação percebeu a necessidade de um abrigo para sem-tetos se aquecerem quando as temperaturas despencaram e se uniram em prol do projeto. Para tornar o centro de aquecimento uma realidade, os membros arrecadaram doações entre a comunidade.

“Nós pedimos alguns favores e conseguimos alguns berços, e algumas pessoas de nossa comunidade nos trouxeram sacos de dormir, cobertores, travesseiros e qualquer outra coisa que precisássemos”, disse o pastor Carter.

Hoje, a The Table at First Christian Church acolhe moradores de rua em seu centro de aquecimento, onde recebem uma refeição quente, uma cama e um alimento para o dia seguinte.

A igreja também criou a “Caixa de Bênçãos”, com roupas, itens de higiene pessoal e lanches para aqueles que necessitarem, retirar de forma gratuita.

Para Steven Kidd, um ancião da congregação, a iniciativa ajuda os membros a viverem o mandamento de “amar a Deus e amar o próximo”. Outro fiel, John Glover, relatou que o projeto social tem abençoado sem-tetos de outras cidades, que viajam para se abrigarem no centro da igreja.

“Entramos nisso com fé. Tivemos famílias que vieram de Atlanta para ficar conosco”, testemunhou.

A The Table at First Christian Church vai permanecer com o centro de aquecimento durante os meses de inverno e já está planejando construir um abrigo permanente no futuro.

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Presidente de Burkina Faso é detido

O país está na posição 32 da Lista Mundial da Perseguição 2022 e está localizado em uma região onde grupos islâmicos têm uma enorme e crescente influência

Fonte: Portas Abertas

Desde o ano passado milhares de pessoas se deslocam pelo país à procura de segurança contra a constante  onde de violência de grupos extremistas islâmicos em Burkina Faso Crédito: Portas Abertas

Dia 23 de janeiro, o presidente de Burkina Faso, Roch Kabore, foi detido por militares na capital Ouagadougou. Há relatos de que houve tiroteios próximo ao palácio presidencial, e em vários quarteis da capital.

De acordo com um diplomata da África Ocidental e fontes de segurança, o presidente está detido em um campo militar no quartel de Sangoule Lamizana. A informação do local foi confirmada à agência francesa AFP por militares. A insatisfação dos militares e da população, se dá na maneira pela qual o governo combate o avanço de grupos terroristas no país.  

No poder desde 2015 com a promessa de tornar prioridade a luta contra os extremistas, Kabore vinha sendo cada vez mais criticado pela população, farta da violência jihadista e de sua incapacidade de enfrentá-la. Os militares estão exigindo mais apoio na luta contra os militantes islâmicos que atuam no país, e que não para de crescer.  

Ainda ontem o governo negou a possibilidade de um golpe militar em andamento, e não fez nenhuma declaração sobre o paradeiro do líder. A revolta segue uma série de ataques mortais contra os militares que lutam contra extremistas ligados a grupos como Estado Islâmico e Al Qaeda.  Um porta-voz dos militares disse aos jornalistas que elesexigem recursos apropriados para combater os jihadistas e também a renúncia do exército e chefes de inteligência, além de melhorias na qualidade de vida para soldados feridos e suas famílias.? 

Por enquanto as coisas parecem estar calmas, no entanto sabemos de eventos passados que elementos criminosos e grupos militantes usam essas situações para atingir civis e igrejas.  

A perseguição a cristãos 

Segundo a pesquisa que gerou a Lista Mundial da Perseguição 2022, que classifica os 50 países em que os cristãos são mais perseguidos, a perseguição aos cristãos em Burkina Faso piorou um pouco no último ano. Isso tem muito a ver com um aumento nos relatos de incidentes de violência, o que reflete o crescimento da influência de grupos extremistas islâmicos no país. O país ocupa o 32º lugar na Lista. Há um ano, mais de 500 mil pessoas, a maioria cristã, se deslocava de suas casas, vagando pelo país a procura de segurança e apoio da comunidade internacional, diante de constantes ataques jihadistas. A violência causou o fechamento de 2 mil escolas e mais de 750 mil pessoas abandonaram as casas em busca de uma segurança mínima. O fato causou uma crise humanitária em um dos países mais pobres do mundo.

Burkina Faso está localizado em uma região onde grupos islâmicos têm uma enorme e crescente influência. O governo central é muito fraco, principalmente no Leste do país, onde a lei islâmica é implementada informalmente por grupos que ganharam o controle sobre a região. A violência jihadista tem aumentado rapidamente nos últimos anos, e extremistas exploraram a fraqueza do governo durante a crise da COVID-19 para assumir o controle da infraestrutura do país. Isso tem levado ao fechamento de centenas de igrejas, enquanto muitos cristãos estão entre os que fugiram de casa por causa de ataques extremistas. Há mais de um milhão de deslocados internos em Burkina Faso, dos quais muitos são cristãos. 

Os cristãos ex-muçulmanos enfrentam a maior perseguição. Membros da família e da comunidade muitas vezes os rejeitam e tentam forçá-los a renunciar à fé cristã. Muitos têm medo de expressar a fé em público por causa de tais ameaças. 

O que a Portas Abertas faz para ajudar os cristãos em Burkina Faso? 

A Portas Abertas trabalha por meio de parceiros locais para fortalecer cristãos em Burkina Faso provendo treinamento para sobreviventes da perseguição, ajuda emergencial e cuidados espiritual e pós-trauma. 

A parceria com igrejas locais na região permite que a Portas Abertas responda rapidamente às emergências. Além disso, suprimos as necessidades básicas e ajudamos na restauração de comunidades cristãs. Para saber mais e participar de campanhas em apoio a cristãos na região, acesse o link


sábado, 22 de janeiro de 2022

Caso de treinador demitido por orar com alunos após partidas será julgado pela Suprema Corte

Fonte: noticias.gospelmais

Foto: Reprodução

O caso de um treinador demitido por compartilhar sua fé com os alunos e reunir o elenco de um time de futebol americano do Ensino Médio para orar após partidas chegou à Suprema Corte dos Estados Unidos.

Joe Kennedy era treinador de futebol americano em uma Escola de Ensino Médio de Bremerton, em Washington, e criou uma tradição com seus jogadores de fazer um momento de oração com seus atletas após cada partida, independentemente de vitória ou derrota.

Ele foi demitido em 2016 após ter passado por uma suspensão, pois um membro da diretoria de ensino interpretou que o gesto religioso poderia causar problemas à instituição.

A justificativa usada por que a “expressão religiosa poderia ser considerada uma possível violação da Cláusula de Estabelecimento da Constituição dos Estados Unidos da América”, e que ele não aceitou deixar de orar.

Ao longo dos anos, o treinador Joe Kennedy vem lutando na Justiça dos EUA para estabelecer um precedente que reforce as liberdades religiosa e de expressão. O processo já passou pelo Tribunal Distrital, depois foi escalado para o Tribunal de Apelações do Nono Circuito e agora chegou ao Supremo Tribunal para revisão.

Inicialmente, em 2019, a Suprema Corte se recusou a ouvir o caso, porque o Tribunal de Apelações do Nono Circuito havia rejeitado seu recurso. Porém, na ocasião, os quatro juízes da Suprema Corte que recusaram estudar o caso enfatizaram que a decisão não era definitiva.

A secretaria de ensino do condado de Bremerton vem sendo representada por uma entidade chamada Americanos Unidos pela Separação entre Igreja e Estado, cujo nome sugere ser formada por militantes ateístas.

A presidente da entidade, Rachel Laser, afirmou que “nenhuma criança que frequenta a escola pública deve orar para praticar esportes escolares”, e acrescentou que “nenhum aluno deve se sentir excluído – seja na sala de aula ou no campo de futebol – porque não compartilha as crenças religiosas de seus treinadores, professores ou colegas”.

O treinador

O contraponto à opinião da direção da escola e seus advogados é feito por Kelly Shackelford, presidente da First Liberty, entidade de defesa das liberdades religiosa e de expressão, que está representando o treinador em todo o processo, ao lado de um escritório de advocacia.

“Nenhum professor ou treinador deve perder o emprego por simplesmente expressar sua fé em público. Ao aceitar este importante caso, a Suprema Corte pode proteger o direito de todo americano de se envolver em expressão religiosa privada, incluindo orar em público, sem medo de punição”, avaliou Kelly.

O treinador afirmou que jamais deixará de expressar o que acredita: “Antes de treinar meu primeiro jogo, em 2008, assumi um compromisso com Deus de agradecer após cada jogo – vitória ou derrota – pela oportunidade de ser treinador de futebol e pelos meus jogadores. Fiquei inspirado a fazer isso depois de assistir ao filme Desafiando Gigantes”.

De acordo com informações do portal Faith Pot, todo o problema que custou o emprego de Joe Kennedy começou com um elogio de um administrador da escola vizinha, e não com uma reclamação.

Depois disso, o treinador foi procurado pela administração da escola, que solicitou que ele deixasse de orar com sua equipe em público: “Meu distrito escolar me instruiu que eu poderia orar desde que não estivesse liderando meus jogadores em oração”, relembrou.

“Fiquei muito feliz em cumprir essa diretriz e esclareci que oraria sozinho. Mas então o distrito escolar emitiu uma nova política e dizia que eu não podia orar onde outros pudessem me ver”, acrescentou, indicando que a motivação da direção da escola seria de supressão de sua liberdade religiosa.

Até sua demissão, após cada jogo, durante sete anos, ele caminhou em direção ao centro do campo, ajoelhou-se e fez uma breve oração de agradecimento.

“Apenas horas antes do que seria meu último jogo como treinador, o distrito escolar me deu um ultimato: se eu orasse depois do jogo daquela noite, eles me suspenderiam. Como um fuzileiro naval dos EUA orgulhosamente aposentado, algo dentro de mim se agitou. Eu teria dado minha vida defendendo a liberdade religiosa de qualquer americano e, no entanto, esse direito me foi negado. Isso parecia errado e injusto”, desabafou.

Em resposta ao ultimato dado pela direção da escola, ele orou após a partida, e a demissão foi formalizada. Depois disso, ele moveu um processo contra a escola para “reivindicar [seus] direitos de liberdade de expressão e livre exercício das crenças religiosas”, e agora o caso será analisado pela Suprema Corte.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

O Êxodo aconteceu? Estudioso israelense visita o Egito e aponta evidências

Com pesquisas que duram 10 anos, Joshua Berman do Departamento Bíblico Zalman Shamir da Universidade Bar-Ilan confronta arqueólogos que não acreditam no Êxodo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JPOST


Ilustração do Êxodo do Egito (Ilustração: Edward Poynter / Wikimedia Commons)

Nas últimas semanas, milhões de judeus se reuniram em sinagogas em todo o mundo para ler sobre o Êxodo do Egito, um dos episódios que marca a história e identidade judaicas ao longo dos milênios.

Parte de estudiosos da Bíblia e especialmente arqueólogos, se não a maioria dos pesquisadores, porém, são céticos de que a narrativa reflita eventos históricos com alguma precisão. Eles apontam a falta de evidências arqueológicas no Egito ou em outros locais mencionados na história, bem como a falta de registros fora da própria Bíblia.

No entanto, de acordo com o Prof. Joshua Berman, do Departamento Bíblico Zalman Shamir da Universidade Bar-Ilan, alguns de seus colegas estão cometendo um erro fundamental: eles estão procurando evidências do Êxodo no Egito, em vez de procurar marcas da cultura egípcia na Torá, os Cinco Livros de Moisés.

“A Torá é infundida com a cultura egípcia e sua resposta a ela”, disse Berman.

“O que eu acho incrivelmente fascinante é o quão familiar a Torá está com a cultura egípcia, sugerindo que os israelitas estavam de fato no Egito, e eles estiveram lá por um longo tempo, mas também que a forma como a Torá se envolve com este material é o que hoje gostaríamos de ver. Chamam de apropriação cultural – um povo usando a propaganda de seus opressores e tornando-a sua”, disse ele.

Evidências na Torá

“O Senhor nos libertou do Egito com mão poderosa, com braço estendido e poder tremendo, e por sinais e portentos”, diz um versículo no livro de Deuteronômio que descreve o Êxodo.

A expressão “mão forte e braço estendido” aparece várias vezes na Bíblia, mas apenas no contexto do Êxodo. Berman disse que isso não é por acaso, pois esses elogios também foram usados ​​no Egito.

“Quando olhamos para inscrições do período do Novo Reino, entre 1500 e 1200 a.C., aproximadamente o período da escravização, essas expressões são rotineiramente usadas para descrever faraós e suas vitórias em batalha, por exemplo: ‘O faraó derrotou os líbios com mão poderosa'”, disse ele.

A imagem foi empregada para se referir ao Faraó naquele tempo específico. Isso torna improvável que os israelitas ou um autor bíblico mais recente estivessem cientes disso séculos depois, disse Berman.

Outro elemento para apoiar a teoria de Berman é um baixo-relevo representando o que foi considerado a maior conquista de Ramsés II, a batalha de Cades, onde obteve uma grande vitória contra os hititas no que os especialistas descrevem como a maior batalha de carruagens da história.

Ramsés II, que reinou no século 13 a.C., é supostamente o rei do Egito apresentado no Êxodo. O baixo-relevo foi esculpido no templo dedicado ao faraó em Abu Simbel, perto da fronteira com o Sudão.

“Depois de sua vitória, imagens de seu acampamento de guerra apareceram por todo o Egito”, disse Berman. “No centro disso, havia o acampamento do trono, feito de duas câmaras, incluindo uma menor, onde o próprio Ramsés se sentava.”

“O que os estudiosos notaram é que a câmara esquerda tem as dimensões de dois para um, e a câmara direita tem as dimensões de um para um”, disse ele. “Essas são exatamente as dimensões do Tabernáculo na Torá.”

Tabernáculo

O Tabernáculo é o santuário portátil construído pelos israelitas durante suas peregrinações no deserto, conforme descrito no Livro do Êxodo.

“A alegação é que foi modelado após o campo de batalha de Ramsés”, disse Berman.

Outra conexão entre a batalha com os hititas e a história do Êxodo foi que os hititas são descritos como fugindo para um rio.

Além disso, após a vitória, as tropas de Ramsés cantam uma canção de louvor dedicada a ele.

“No Êxodo, os israelitas também cantam uma canção de louvor a Deus, e as palavras são muito semelhantes”, disse Berman. “Por exemplo, Ramsés é descrito como consumindo seus inimigos como palha, como palha, e os israelitas também dizem que Deus consumiu seus inimigos como palha. Não há outros textos com esta imagem no antigo Oriente Próximo.”

Nomes

O uso de nomes de clara origem egípcia na Torá também sugere a estreita conexão com a cultura egípcia, disse ele.

“Miriam, por exemplo, significa 'amada do Deus Amon'”, acrescentou.

Sobre a ausência de provas da escravização e fuga dos israelitas no Egito, Berman disse que os egípcios nunca registraram derrotas e momentos negativos, “da mesma forma que hoje ninguém escreve no currículo que foram demitidos”.

Berman disse que, embora seja verdade que muitos pesquisadores não acreditam que o Êxodo aconteceu, há também um vasto campo que apoia totalmente a noção de que aconteceu. Ele acrescentou que muitas vezes essas duas escolas também refletem diferentes crenças políticas.

Ele tem pesquisado pessoalmente o tema nos últimos 10 anos.

No ano passado, ele finalmente conseguiu realizar seu sonho de visitar o Egito e os diferentes locais que comprovam o que aprendeu.

Na segunda-feira, ele partiu para o Egito mais uma vez, liderando uma viagem kosher especial de 10 dias para visitar os mesmos locais.

“Achei que seria legal trazer judeus religiosos para ver onde seus antepassados ​​foram escravizados”, disse ele antes da viagem.

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Cristãos das ilhas mais remotas do mundo anseiam pela tradução da Bíblia em sua língua

O povo das Ilhas Marquesas, no Pacífico Sul, está aguardando a Bíblia completa em seu idioma desde 1996.



FONTE: GUIAME, ETERNITY NEWS


O povo das Ilhas Marquesas está aguardando a Bíblia completa em seu idioma. (Foto: YouTube United Bible Societies).

Os cristãos das ilhas mais remotas do mundo estão ansiosos para receber a tradução completa da Bíblia em seu idioma. As Ilhas Marquesas, um grupo de 12 ilhas vulcânicas, estão localizadas no meio do Oceano Pacífico Sul, a cerca de 1.500 km do Tahiti.

O Evangelho chegou às Ilhas, conhecidas por seus picos montanhosos, penhascos e belas baías, no século 19 por missionários protestantes. O cristianismo faz parte da identidade do povo das Ilhas Marquesas e eles se orgulham de seu idioma e sua cultura única, que inclui a arte de tatuagem e esculturas de madeira.

Em 1995, o Novo Testamento e os Salmos foram traduzidos para a língua marquesa, seguido de uma revisão em 2015. Já a tradução do Velho Testamento iniciou em 1996 e está em andamento até hoje. Durante todos esses anos, os marquesanos têm aguardado a primeira Bíblia na íntegra em seu idioma.

“Nós, ilhéus das Marquesas, somos cristãos há mais de 150 anos, mas ainda não temos a Bíblia completa em nosso idioma”, disse Jacques Mendiola, de 74 anos, ao Eternity News.

Mulheres com o Novo Testamento na língua marquesa. (Foto: YouTube/United Bible Societies).

O cristão Jacques, um professor aposentado que vive na ilha de Hiva Oa, faz parte da equipe local de tradução, que trabalha com o apoio da Sociedade Bíblica do Pacífico Sul.

“Sou grato a Deus pela oportunidade de ajudar no projeto da Bíblia marquesana nos últimos anos, traduzindo o texto e melhorando seu estilo de linguagem. Somos gratos pelo apoio da Sociedade Bíblica do Pacífico Sul neste importante trabalho”, afirmou ao Eternity News.

Jacques, que tem nove filhos e 20 netos, diz estar feliz em ajudar a preservar sua língua para as gerações futuras. Para o tradutor, a Bíblia inteira em marquesano irá ajudar os cristãos das Ilhas a entender a Palavra de Deus de forma mais profunda.

“Apesar da minha ascendência mista, sinto-me totalmente marquesano e a minha língua materna é a marquesa. Quando leio a Bíblia em francês, é difícil de entender devido ao meu conhecimento limitado da língua francesa”, explicou ele.

“Quando meus netos lerem a Bíblia em francês e descobrirem que não conseguem entendê-la completamente, eles poderão recorrer à Bíblia marquesana. Esta tradução servirá de base para o idioma e ajudará os jovens a dominá-lo”.

Atualmente, o trabalho de tradução do Velho Testamento está prestes a ser concluído. Entretanto, a verificação final foi adiada devido a pandemia do Covid-19.

Jacques (no meio, sentado) com os outros membros da equipe de tradução. (Foto: YouTube/United Bible Societies).

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Morre o líder mundial da Assembleia de Deus, George Wood, aos 80 anos

George Wood lutava contra um câncer no estágio 4, que começou no esôfago e se espalhou para outros órgãos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AG NEWS


George Wood foi presidente da Assembleia de Deus dos EUA. (Foto: AG News)

O ex-superintendente geral da Assembleia de Deus dos Estados Unidos, George Oliver Wood, morreu nesta quarta-feira (12), após uma luta de quatro meses contra um câncer no estágio 4.

Wood recebeu o diagnóstico de câncer em 30 de agosto de 2021, dois dias antes de seu aniversário de 80 anos. Ele passou por quimioterapia para tratar o câncer no esôfago, que acabou se espalhando para o fígado e as vértebras.

Os tratamentos foram interrompidos devido aos efeitos colaterais.

Wood assumiu em 2007 a posição de superintendente-geral do Concílio Geral das Assembleias de Deus nos Estados Unidos (AG) e, em 2008, tornou-se presidente da Assembleia de Deus, a maior denominação pentecostal do mundo.

Ele deixou o cargo em 2017, aos 75 anos, após uma década como líder global da Assembleia de Deus.

Durante a década de sua liderança, a denominação evangélica experimentou um notável crescimento nos EUA. AG dos EUA cresceu para um número recorde de membros, 3.240.258 — número que era 2.863.265 uma década antes. O número de igrejas AG dos EUA subiu para um recorde histórico de 13.023, em comparação com 12.362 em 2007.

A igreja também se tornou uma das denominações com maior diversidade étnica na América, com 42,3% dos membros representando minorias étnicas. Além disso, a porcentagem de mulheres ministras na Assembleia dos EUA aumentou de 19,2% para 24,3%.

Wood começou seu ministério como diretor de vida espiritual e vida estudantil na Universidade do Evangelho em Springfield, no Missouri, de 1965 a 1971. Nos próximos 17 anos, ele atuou como pastor da Igreja Newport Mesa em Costa Mesa, na Califórnia.

Em 1988, ele se tornou superintendente-geral da AG no Distrito Sul da Califórnia, até que, em 1993, passou a atuar como secretário-geral da AG entre 1993. Ele atuou na função até 2007, quando assumiu a posição de superintendente-geral.

Wood e sua esposa, Jewel, comemoraram 56 anos de casamento em 27 de dezembro. Eles criaram dois filhos. Son George Paul Wood é editor executivo do Influence, o jornal da AG para líderes ministeriais. Sua filha, Evangeline Hope Zorehkey, vive no condade de Ozark (EUA).

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

“Nascemos de novo pelas mãos de Deus”, diz sobrevivente de tragédia em Capitólio

Até agora, foram confirmadas 10 mortes e dezenas de pessoas ficaram feridas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE IG E METRÓPOLES


Momento em que um pedaço da parede do cânion de Furnas se desprendeu, em Capitólio, Minas Gerais. 
(Foto: Captura de tela/CNN News)

O acidente ocorrido no último sábado (8), em Capitólio, por causa de um pedaço da parede do cânion de Furnas que se desprendeu e atingiu as embarcações, já conta com 10 mortes e dezenas de feridos até agora, conforme o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

O deslizamento aconteceu por volta das 12h30, no condomínio Escarpas do Lago, tradicional ponto turístico de Capitólio e atingiu quatro barcos. Sobreviventes agradecem a Deus pela vida.

Um deles é o jornalista Alexandre Campello, editor da TV Assembleia de Minas Gerais, que agradeceu pelas mensagens e orações de todos e disse que sua família “nasceu de novo”.

Campello estava numa das lanchas com sua esposa Ana Martins, dois filhos pequenos, sobrinhos e outros familiares. De acordo com informações do IG, todos sobreviveram ao acidente, mas ficaram feridos e precisaram de cuidados médicos.

“Nascemos de novo pelas mãos de Deus”

“Passando para agradecer todas as orações e palavras de carinho diante da tragédia que vivenciamos em Capitólio. Graças a Deus, passado o susto e o devido atendimento de emergência, posso dizer que estamos todos bem”, escreveu em seu Facebook.

“Apesar das fraturas, nenhum de nós teve sequela mais grave. Nascemos de novo pelas mãos de Deus. Muito obrigado a todos”, continuou.

Kelly Rosa, de 40 anos, por sua vez, viveu um livramento por causa de uma parada para ir ao banheiro. “Estávamos na lateral (da rocha), chegamos no local do acidente uns dez minutos depois do ocorrido”, ela contou.

“Antes do cânion há uma parada chamada Lagoa Azul (um tipo de pier com serviços) e nosso lancheiro não queria parar porque era um lugar muito cheio. Meu marido, porém, ficou com muita vontade de ir ao banheiro, e pediu que ele parasse”, relatou.

Graças a Deus fizemos essa pausa de 15 minutos, ou estaríamos no lugar no momento exato em que tudo aconteceu”, ela disse.

Outros relatos

Outra sobrevivente, Daniele Teixeira Cardoso, disse que viu os barcos passando por cima das pessoas. “Nunca pensei que eu fosse passar uma situação dessas, coisa de filme. Assustador, é um troço desesperador, a luta pela vida”, relatou a servidora pública.

“Quando a gente percebeu que as pedras estavam caindo, a gente pediu para o piloto dar a volta e ele conseguiu, mas uma pedra o atingiu e ele desmaiou, foi o que ficou mais machucado”, ela disse.  

Sobre a tragédia

A região sofreu com um período de chuvas de mais de vinte dias. Conforme o porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, o tenente Pedro Aihara, as fortes chuvas podem ter relação com o acidente.

Ele alertou para o risco de outras ocorrências. “É possível que haja novos acidentes, porque a água das chuvas penetra nas rochas, que têm menor resistência à ação da água e de vento”, afirmou.

A área onde ocorreu o deslizamento é um cânion. Ou seja, um vale profundo cercado de rochas que formam uma espécie de paredão natural. Em entrevista à CNN, Aihara afirmou que as visitas a áreas rochosas devem ser evitadas em épocas com altos índices de chuvas.

Ainda de acordo com o tenente, a maneira como a rocha caiu é atípica. “A forma de escorregamento não costuma ser para frente, é como se fosse uma fatia de um pedaço de uma torta escorregando naturalmente. Mas essa estrutura caiu como um dominó. A parte lá de cima que cai numa trajetória perpendicular intensificou o dano que as embarcações sofreram”, ele disse.

Também em entrevista à CNN, o prefeito de Capitólio, Cristiano Silva, disse que “querer apontar um culpado agora é injustiça”, e tratou o episódio como uma fatalidade inédita para a região.

sábado, 8 de janeiro de 2022

Atriz Meagan Good diz que ministrar em Hollywood é seu chamado e “maior alegria”

Com mais de 20 filmes em seu currículo, recentemente ela se juntou a outros famosos como embaixadora de celebridades para a World Vision.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Meagan Good usando sua pulseira "O laço que liga" da World Vision. (Foto: Cortesia da World Vision)

A atriz e cineasta Meagan Good revelou como Deus está usando seus talentos para envolver as pessoas em conversas sobre fé e ministrar àqueles que trabalham na indústria cinematográfica. Durante uma entrevista para o The Christian Post, ela também compartilhou uma oração que faz quando precisa de orientação divina.

Meagan, que tem mais de 20 filmes de Hollywood em seu currículo, recentemente se juntou a outras atrizes famosas como embaixadora de celebridades para World Vision (Visão Mundial), uma organização sem fins lucrativos cristã que opera em quase 100 países em todo o mundo.

A WV projetou a pulseira "The Tie that Binds" (O laço que liga), que está entre os presentes disponíveis no catálogo anual onde itens selecionados são vendidos para ajudar pessoas necessitadas.

“Jesus é a razão para a temporada”, disse Meagan ao CP, detalhando o chamado de Deus em sua vida em Hollywood, onde ela compartilha sua fé com aqueles que podem não se sentir acolhidos pelos fiéis tradicionais.

Junto com seu trabalho humanitário, a atriz disse que usa sua plataforma no entretenimento convencional para ministrar aos não religiosos.

"Gosto do que faço para viver. Sinto-me muito feliz por poder fazer isso. Mas, no final do dia, a razão de eu estar aqui é para servir ao meu Senhor; para ser quem Ele me chamou seja, continuar descobrindo o que isso acarreta”, disse Good em entrevista à CP.

Natural de Los Angeles, que Meagan é casada com o cineasta e pregador DeVon Franklin, disse que não há paz maior do que saber que "você está alinhado".

"Eu sinto que posso estar aqui no setor em que estou. A luz não pode iluminar a luz; a luz pode apenas iluminar as trevas. Portanto, sinto que Deus chamou todos nós para diferentes lugares e diferentes estações, e coisas diferentes por razões diferentes”, acrescentou ela.

Acordo com Deus

Meagan, que atua desde os 10 anos, disse que tudo mudou para ela aos 19.

“Eu estava naquela transição difícil de ator infantil para ator adulto e vendo todos ao meu redor trabalhando. Eu estava tipo, 'Por que não estou trabalhando, Senhor? O que está acontecendo?' Foi a primeira vez que orei e disse: 'Espere um pouco, nem sequer perguntei se é isso que devo fazer. Nem mesmo perguntei se tenho a sua permissão. É isso o que você tem para a minha vida?'’”, contou Meagan.

"Essa foi a primeira vez que eu realmente coloquei no altar. Eu pensei, eu quero fazer isso. Mas eu quero o que Você quer para mim mais do que o que eu quero para mim", disse ela a Deus.

A atriz também disse a Deus que estaria disposta a fazer qualquer coisa que Ele quisesse, apesar da dor que sentiria se tivesse que deixar de atuar.

"Foi a primeira vez que senti Deus dizendo: 'Sim, é isso que você deve fazer. No entanto, não é sobre isso e não é sobre você. É sobre a plataforma que vou apresentar a você e é sobre você usá-la para Me glorificar e é sobre você andar em quem Eu te chamei para ser’”, testemunha Meagan, revelando que a jornada de fé dela tem sido "muito interessante".

“Eu sei, como cristã, sou muito inovadora. E para alguns cristãos [eu] posso ser um pouco controversa”, disse ela ao CP. “O que tive de aprender ao longo dos anos é a maneira que Deus deseja usar-me, e é muito específica para mim, assim como é para todos nós como cristãos. É muito único, como Ele nos chamou - qualquer pacote, qualquer autenticidade, qualquer pensamento ou qualquer experiência ou seja o que for.”

Críticas

Ao longo dos anos, a atriz tem recebido críticas de alguns cristãos por causa das roupas provocantes que escolheu para vestir e dos papéis no cinema que concordou em interpretar. Durante uma aparição no programa de rádio de DL Hughley em 2019, a estrela de "Harlem" de 40 anos revelou que ela nem sempre vai à igreja por causa do que ela descreveu como sendo "agredida" por fiéis em resposta a algumas de suas escolhas de carreira.

Durante sua entrevista com ao CP, ela disse que “ainda está aprendendo” o que significa sua vocação em Hollywood e o tipo de mulher para quem ela deve testemunhar.

“Acho que muitas delas são como eu, que se sentiram menosprezadas, indignos ou não boas o suficiente - muitas vezes na arena da igreja também - e entendendo que essas pessoas são chamadas e qualificadas porque Deus diz que são. Não por causa do que as outras pessoas pensam ou sentem, ou entendem ou não entendem sobre elas”, observou.

Meagan enfatizou que, no final das contas, o ponto principal e o mais importante é: "O que Deus pensa sobre você e quem Deus o chamou para ser?"

“É interessante porque ainda estou abandonando isso em certas temporadas”, disse ela. "Estou constantemente nessa jornada e constantemente nessa caminhada, e é realmente interessante. Mas enquanto você ficar perto Dele, Ele vai te guiar. E isso, para mim, é usar o que Ele me deu”, ela continuou.

“Ele me permitiu ficar aqui”, declarou a atriz. “Há um milhão de garotas lindas e talentosas que são mais bonitas do que eu, mais talentosas do que eu, e Ele me permitiu estar aqui.”

A autora Wait então revelou ao CP uma das coisas pelas quais ela ora regularmente a Deus: “Como você quer me usar Senhor? E o que devo fazer em cada estação? Como glorifico o Reino e como falo de você?”.

Terror

Meagan acrescentou que, mesmo enquanto estava no set de filmes de terror, pelos quais ela também foi julgada, ela se viu “tendo mais conversas sobre Deus nesses sets do que em qualquer outro”.

“Pessoas que não estavam dispostas a ouvir ou falar sobre [Deus] se sentem confortáveis ​​comigo porque eu trabalho o máximo que posso para não criticar e ter a mente aberta. Posso discordar de você ou não acreditar na mesma coisa que você, mas não faço as pessoas se sentirem mal ou desconfortáveis ​​com isso, nem tento desafiá-las ou brigar com elas por isso”, afirmou.

"Eu apenas tento me mover em amor completo e permitir que o Espírito me diga o que eu devo ou não dizer e tento não me mover por conta própria. E você encontra nessas arenas, para mim, eu tenho tantas pessoas voltando para mim e dizendo: 'Você foi meu primeiro encontro com um cristão que me fez sentir confortável o suficiente para ficar curiosa sobre Deus'", concluiu ela.

Meagan encerrou a entrevista compartilhando que sua “maior alegria” na vida é ser uma testemunha de Jesus no set.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Grupo de Alcoólicos Anônimos é censurado por orar no início das reuniões, na Inglaterra

A administração do AA puniu e separou o grupo, e ainda o removeu do site da organização.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS E DAILY MAIL


Os Alcoólicos Anônimos foi criado por cristãos, na década de 1930. (Foto: Wikimedia Commons/Philipp Müller-Dorn).

Um grupo dos Alcoólicos Anônimos (AA), na cidade de Yeovil, Inglaterra, foi censurado por orar o “Pai Nosso” no início de suas reuniões. Os líderes do AA removeram o grupo do site da organização, argumentando que ele havia se tornado muito focado na fé cristã.

Entretanto, John Palmer, tesoureiro do grupo em Yeovil, lembrou que os Alcoólicos Anônimos foi criado por cristãos, na década de 1930, e adotou a “Oração da Serenidade”, para ser recitada ao final das reuniões e a tradição se popularizou em todo o mundo, até os dias de hoje, de acordo com a Christian Concern do Reino Unido.

“AA foi fundada por cristãos para salvar e transformar vidas. Ao longo dos anos, tenho visto o cristianismo sendo corroído e marginalizado da organização como um todo. É triste de ver, e como resultado, acho que AA está tendo menos impacto na vida das pessoas”, afirmou Palmer, de 69 anos, que participou das reuniões na década de 1980, quando era um "náufrago viciado”.

E protestou: “É uma decisão ridícula. Eles nos removeram da seção “Encontre uma reunião” do site da AA, o que impedirá que novos membros nos encontrem. Em outras palavras, estamos sendo fechados”.

A desaprovação do grupo de Yeovil foi levada a uma reunião de administradores da AA, em Somerset, e uma ata foi feita para registrar as críticas dos líderes, que descreveram o grupo Yeovil como “adorável, mas não [funciona] de acordo com as diretrizes de AA”.

A diretoria ainda criticou uma pessoa do grupo por afirmar que “a única forma de recuperação é por meio de Jesus”. “Eles foram contra as tradições, não há nada de errado em falar sobre Jesus, mas isso não é AA. O grupo deve ser mantido separado", escreveram na ata.

Assim como muitos outros AA pelo mundo, o grupo de Yeovil realiza as reuniões em uma igreja. “Você não precisa ser cristão para fazer parte de um grupo de AA, mas se você não pode orar o Pai Nosso em uma igreja sem ser tratado assim, para onde vamos? Não estamos batendo palmas e nem pressionamos o cristianismo nas pessoas”, explicou Palmer.

Andrea Williams, executiva-chefe da Christian Concern, condenou a atitude dos administradores do AA de punir o grupo de Yeovil.

“O poder da mensagem do Evangelho é o que inspirou a criação de AA, após a transformação radical que os alcoólatras experimentaram ao encontrar esperança e cura em Jesus Cristo”, afirmou Williams.

E concluiu: “Separar e punir os cristãos para que eles não possam atrair novos membros para compartilhar a mensagem do Evangelho de esperança é perturbador e ridículo”.

Os primórdios dos Alcoólicos Anônimos surgiu no Grupo Oxford, uma organização cristã fundada por Frank Buchman, um ministro luterano que atuava como missionário.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Ator rejeita papel milionário por causa da fé: ‘Não queria mais xingar ou fumar maconha’

Chris Tucker ficou famoso pela trilogia ‘A Hora do Rush’, em que atuou ao lado de Jackie Chan.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EINERD E FAITHWIRE


Chris Tucker no tapete vermelho no Celebrity Fight Night XXV em Phoenix, Arizona. (Foto: Reprodução / Gage Skidmore)

Durante anos, Chris Tucker estava ganhando espaço, estrelando sucessos de bilheteria dos anos 90 como "Jackie Brown", "Money Talks" e "A Hora do Rush", um grande sucesso, em que atuou ao lado de Jackie Chan.

O astro, que se tornou uma celebridade e chegou a ser um dos mais bem pagos de Hollywood, ficou ainda mais famoso após participar da bem-sucedida trilogia “A Hora do Rush”. No entanto, após o lançamento do terceiro filme, o também comediante praticamente sumiu das telas.

Chris Tucker em “A Hora do Rush”, ao lado de Jackie Chan. (Foto Divulgação / EiNerd)

Tucker só apareceu em mais dois filmes desde então: “O Lado Bom da Vida”, de 2012, e “A Longa Caminhada de Billy Lynn”, de 2016.

De acordo com o rapper Ice Cube, que atuou com Tucker, ele recebeu uma oferta impressionante para reprisar seu papel na comédia de sucesso de 1995, "Friday”, mas recusou por causa de sua fé.

“Estávamos prontos para pagar a Chris Tucker $ 10 [a] $ 12 [milhões] para fazer 'Next Friday'”, escreveu ele. “Mas ele nos recusou por motivos religiosos. Ele não queria mais xingar ou fumar maconha na frente das câmeras”.

Volta às origens cristãs

Um documentário no canal do YouTube Comedy Hype revelou que Tucker - que já foi o ator mais bem pago de Hollywood - foi criado como pentecostal e frequentava a igreja regularmente. Quando se tornou famoso, ele abandonou sua fé, mas voltou às suas raízes religiosas quando se mudou para Atlanta no final dos anos 1990, voltando a ser um cristão fiel.

Em 2014, ele disse ao canal canadense Straight que voltou ao stand-up comedy por causa de sua fé.

“Ser cristão me ajuda na comédia”, disse ele ao jornal. “Eu tenho que falar sobre outras coisas. Normalmente, a maioria dos quadrinhos fala sobre coisas que são fáceis - talvez xingando ou dizendo algo obsceno. Tenho que cavar mais fundo para encontrar algo que ainda seja engraçado e não atrevido. É mais difícil. Eu gosto do desafio.”