segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Espada de bronze de Faraó é encontrada por arqueólogos no Egito

Pesquisadores acreditam que a arma, encontrada em forte militar de 3.200 anos, tenha sido de Ramsés II.

Fonte: Guiame, com informações de Fox News

Espada de Ramsés II. (Foto: Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito).

Uma espada de bronze do Faraó Ramsés II foi encontrada durante escavações arqueológicas no Egito.

Segundo o Ministério do Turismo e Antiguidades do país, os arqueólogos descobriram e desenterram um forte militar de 3.200 anos, em Tell Al-Abqain, no Delta do Nilo.

O Forte Abqain foi um dos principais postos militares avançados do antigo exército egípcio na Estrada Militar Ocidental. Em uma posição estratégica, o local servia para proteger as fronteiras noroeste do Egito de invasões de tribos líbias e povos do mar.

Escavações arqueológicas em Tell Al-Abqain. (Foto: Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito).

O Dr. Mohamed Ismail Khaled, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, destacou que a forma como o forte foi construído revela a inteligência dos engenheiros egípcios em adaptar seu ambiente natural para servir a propósitos práticos.

Entre os objetos pessoais de soldados encontrados no local, está uma espada de bronze, que os estudiosos acreditam que tenha sido do faraó Ramsés II, o terceiro governante da 19ª Dinastia.

Também foram descobertos depósitos de armas, alimentos e provisões da era do Novo Reino.

Êxodo

Ramsés II (1303–1213 a.C.) é comumente associado à figura que estava no poder durante o livro bíblico do Êxodo, que conta a história dos israelitas deixando o Egito após anos de escravidão, sob a liderança de Moisés. O governo de Ramsés II marcou o último pico do poder imperial do Egito.

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Presidente da Coreia do Sul pede oração pela paz e unificação com a Coreia do Norte

Durante uma saudação no Congresso Lausanne, Seok-yeol Yoon destacou o papel da Igreja no desenvolvimento do país sul-coreano.

Fonte: Guiame, com informações de Christian Daily

O presidente Seok-yeol Yoon. (Foto: Imagem ilustrativa/Flickr/Republic of Korea/Kang Min Seok).

O presidente da Coreia do Sul, Seok-yeol Yoon, pediu oração pela paz e pela unificação com a Coreia do Norte, durante o Congresso Lausanne, que acontece no país sul-coreano nesta semana.

Mais de 5.000 cristãos de todo o mundo estão reunidos para planejar estratégias para evangelização mundial, na 4ª edição do evento, na cidade de Incheon.

Seok-yeol enviou um representante – Yongho Sung, o primeiro vice-ministro da Cultura e Esportes – para dar um saudação em seu nome no evento cristão.

Em seu discurso, o presidente sul-coreano destacou o papel do cristianismo no desenvolvimento do país.

"A República da Coreia forjou uma história notável de prosperidade, fundamentada nos valores da liberdade, com a Igreja coreana desempenhando um papel fundamental nesta jornada", afirmou Yoon.

“Os líderes e membros da Igreja inspiraram o espírito de liberdade por meio de orações fervorosas e, por meio de sua dedicação e serviço, iluminaram os cantos mais sombrios de nossa sociedade".

A nação, que um dia foi evangelizada por cristãos do exterior, hoje é o segundo país que mais envia missionários pelo mundo.

"Durante tempos difíceis, os missionários que vieram para a Coreia tiveram um impacto positivo em vários campos, incluindo educação, política e cultura, ajudando a promover o desenvolvimento de nossa nação. Nossa solidariedade com as nações livres enraizadas no cristianismo fortaleceu ainda mais nosso progresso”, acrescentou.

Reunificação das Coreias

O Congresso Lausanne está acontecendo na Coreia do Sul. (Foto: Facebook/Lausanne Movement).

Porém, Yoon lamentou que a Coreia ainda seja uma nação dividida e que os norte-coreanos sofram com a opressão comunista, fome e a ausência de seus direitos humanos.

O presidente compartilhou sua visão para a Coreia unificada e pediu que os cristãos orem pela causa.

"Esta visão se alinha com o espírito do Movimento de Lausanne, que se dedica a promover a paz, a justiça e a liberdade", declarou ele.

E finalizou: “Mais uma vez, parabenizo vocês pela abertura do Congresso de Lausanne e oro para que desta vez tenha grande significado histórico sob a abundante graça de Deus”.

Congresso Lausanne

O Quarto Congresso Lausanne está sendo realizado em parceria com centenas de igrejas sul-coreanas. Cerca de 4.000 cristãos em todo o país se uniram para orar pelo sucesso do evento.

Representantes de mais de 200 países estão sendo capacitados de 22 a 28 de setembro, na Songdo Convensia na cidade de Incheon.

Com o tema “Que a Igreja declare e mostre Cristo juntos”, os participantes aprenderão em mais de 50 palestras sobre pontos-chave que afetam a Igreja e as missões globais nos dias atuais, como ministério intergeracional, tecnologia, missão urbana, missões em áreas de conflito, missões no local de trabalho e perseguição religiosa.

O estado do cristianismo na Coreia do Sul e a situação na vizinha Coreia do Norte também serão temas abordados em sessões.

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

“Melhor decisão”: 48 atletas de time universitário nos EUA aceitam Jesus

O time de futebol americano da Shorter University está testemunhando a presença de Deus no campus.

Fonte: Guiame, com informações de CBN News

Atletas sendo batizados. (Foto: Reprodução/Facebook/LIFE Church of Rome)

Nos Estados Unidos, um time está focado em ganhar vidas para Jesus durante a temporada de futebol americano universitário.

A Shorter University é uma universidade batista em Rome, Geórgia, e pouco antes do início da temporada, quase 50 jogadores aceitaram Jesus e 17 foram batizados no campo de futebol.

"Isso é mais do que apenas futebol. É sobre as vidas que estão sendo transformadas dentro e fora do campo. Ver esses jovens dando passos tão ousados ​​em sua fé é um testemunho do poder e da presença de Deus neste programa", disse o técnico Zach Morrison em uma declaração.

O portal Christian Index informou que, em agosto, todos os 150 jogadores do time compareceram ao culto dominical na Life Church, pouco antes do treinamento de pré-temporada e do acampamento de condicionamento.

O capelão da equipe, Topher Stockton, relatou que 48 jogadores "sentiram a convicção de se levantar e dizer: 'Eu preciso disso'", após ouvir a mensagem do pastor Jason Stockton.

"Deus é bom. Estou simplesmente maravilhado com a glória e o poder de Deus. Eu estava chorando lágrimas de alegria, tentando me segurar. Estou tão orgulhoso de liderar esta equipe", escreveu Zach no Facebook.

Uma semana depois, alguns jogadores e um treinador realizaram um batismo no campo de futebol da universidade.

Brent Brown, um dos atletas da equipe, disse: “Tomei a decisão que mudou minha vida".

Outro jogador, Kobe Butts, afirmou: "Naquela manhã, eu sabia que era hora. Deus apareceu na minha vida e na dos meus irmãos".

"Estamos incrivelmente orgulhosos desses estudantes-atletas. Esta é a melhor decisão que eles tomarão", declarou Harlen Jacobs, coordenador defensivo da Shorter University.

Focados na eternidade

Zach ressaltou que, além do futebol, os alunos estão se dedicando a estudar a Bíblia: "Eles ainda se dedicam ao futebol e à escola, mas se dedicam significativamente a Cristo".

O técnico também destacou o recente movimento realizado por jogadores de futebol americano da Universidade Estadual de Ohio, onde os atletas levaram outros estudantes a Cristo.

Ele observou que algo especial está acontecendo entre as equipes esportivas este ano: "Vejo um avivamento".

Kobe diz que o que aconteceu entre os jogadores da universidade Shorter mudou o time: "O time tem uma atmosfera diferente, é um tipo diferente de time. Nós sempre apoiamos um ao outro, mas nem sempre teve um aspecto familiar. Este ano, é mais do que apenas futebol".

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Judoca é suspenso por fazer sinal da cruz durante os Jogos Olímpicos de Paris

O sérvio Nemanja Majdov foi suspenso por cinco meses pela Federação Internacional de Judô.

Fonte: Guiame, com informações de Daily 

Nemanja Majdov. (Foto: Reprodução/YouTube/VIJESTI SRPSKE 2/Reprodução/YouTube/International Judo Federation).

O judoca sérvio Nemanja Majdov, de 28 anos, foi suspenso pela Federação Internacional de Judô (IJF) após fazer o sinal da cruz nos Jogos Olímpicos deste ano, em Paris.

A organização baniu Majdov de competir e treinar nos próximos cinco meses, por violar as regras que proíbem exibir sinais religiosos em campo.

O atleta fez o sinal da cruz antes de lutar contra o grego Theodoro Tselidis pelas oitavas de final da categoria até 90kg, em 3 de julho. Majdov perdeu a luta.

Em postagem no Instagram no domingo (15), o judoca sérvio protestou contra sua punição.

“Há 15 dias recebi uma decisão de que fui suspenso por 5 meses pela Federação Mundial de Judô (IJF) por violar seus códigos religiosos. Fui proibido de participar de todos os torneios, acampamentos e preparativo”, escreveu.

E criticou: “Lamento que um esporte tão bonito e difícil como o judô tenha caído nessas coisas”.

Convicto de sua fé

O judoca cristão declarou que não se arrepende de ter demonstrado sua fé durante a competição.

“É verdade que na carta de defesa do processo disciplinar não quis pedir desculpa pelo sinal da cruz, nem nunca o farei, embora nem soubesse qual poderia ser o castigo”, garantiu ele.

“O Senhor me deu tudo, tanto para mim pessoalmente quanto para minha carreira, e Ele é o número 1 para mim e tenho orgulho disso. E isso não mudará em hipótese alguma. Glória a Ele”, acrescentou.

Majdov disse que está tranquilo com a decisão da Federação Internacional do Judô e que planeja voltar a competir após a suspensão.

“Nada de novo para mim pessoalmente, apenas uma nova página na minha carreira e uma nova experiência de vida”, declarou.

O campeão mundial ainda testemunhou que tudo o que conquistou foi graças ao Senhor.

“Deus me deu uma grande carreira, 7 medalhas europeias e 3 mundiais. Quando comecei, sonhava em conseguir pelo menos uma grande medalha e assim ter sucesso na minha vida e na vida da minha família, que sacrificou tudo pela minha carreira. Ele nos deu muito mais”, relatou.

E concluiu: “Descansamos, e então voltamos com a ajuda de nosso Senhor Jesus Cristo para um novo começo e novas vitórias”.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Camila Campos é homenageada em jogo no Mineirão: "Vou voltar aqui curada para testemunhar"

Esposa de Léo, jogador que atuou no Cruzeiro, a cantora recebeu aplausos dos torcedores e uma mensagem de encorajamento.

Fonte: Guiame

Camila recebeu aplausos dos torcedores no Mineirão. (Foto: Instagram/Léo).

A cantora cristã Camila Campos, que batalha contra um câncer, foi homenageada pela torcida do Cruzeiro, durante o jogo contra o São Paulo no estádio Mineirão, em Belo Horizonte, na segunda-feira (16).

Esposa de Léo, jogador que atuou no Cruzeiro, ela recebeu aplausos de todos os torcedores e uma mensagem no telão, dizendo: “Força, Camila! Estamos com você!”.

A cantora também recebeu uma camiseta do time, ao lado do esposo e das duas filhas.

“Depois dessa estou pronta para qualquer coisa. Emocionante, muito feliz, muito honrada. Eu estou saindo daqui tão carregada de combustível, que eu estou pronta para continuar e vencer essa batalha”, declarou Camila, em vídeo postado pelo Cruzeiro no Instagram.

E profetizou: “Eu vou voltar aqui um dia com meu cabelão, e curada para testemunhar que toda essa força me abençoou”.

Léo agradeceu o Cruzeiro pela homenagem à esposa em uma publicação no Instagram.

“Por inúmeras vezes a Camila orou pelo Cruzeiro e hoje ela recebendo o carinho e a oração de toda torcida. Vocês não sabem o tanto que isso nos fortalece! Deus abençoe grandemente”, disse.

Luta contra tumor

Em julho deste ano, Camila foi internada com dor óssea e foi diagnosticada com câncer de mama em estágio avançado, com 31 semanas de gestação.

A cristã, que também é psicóloga, passou por radioterapia e apresentou bons resultados ao tratamento.

No dia 24 de julho, Camila deu à luz a Sofia, sua segunda filha com o esposo Léo, ex-zagueiro do Cruzeiro. A menina nasceu prematura e precisou de suporte respiratório por cerca de dois dias, mas recebeu alta no início de agosto.

A cantora tem compartilhado sua jornada contra a doença nas redes sociais e testemunhado sua fé no poder de Deus para curar.

“Eu não sou, estou doente e creio veementemente que isso é passageiro e é para a glória de Deus! A Camila Campos está nas mãos de Deus. E assim eu sigo como instrumento do Senhor, e Ele usa como quer para que o nome dele seja glorificado!”, escreveu ela, em uma postagem recente no Instagram.

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Selo encontrado em Israel pode provar existência de guerreiro de Davi

O selo de uma pedra rara do primeiro período do Templo foi descoberto em Jerusalém.


Fonte: Guiame, com informações de Israel Antiquities Authority

O selo do período do Primeiro Templo. (Fotos: Emil Aladjem, Autoridade de Antiguidades de Israel)

Com a descoberta de um selo de pedra extremamente raro e incomum, datado do período do Primeiro Templo, pesquisadores confirmaram a existência de um guerreiro do rei Davi.

O objeto foi encontrado durante escavações realizadas pela Autoridade de Antiguidades de Israel e pela organização Cidade de David perto da Muralha Sul do Monte do Templo, no Jardim Arqueológico de Davidson.

No objeto, a figura foi retratada com asas, cachos soltos no pescoço e um capacete em forma de coroa. Um braço se estende para a frente, com a palma aberta, talvez segurando um objeto.

Flanqueando esta figura está uma inscrição em escrita paleo-hebraica que diz “LeYehoezer ben Hoshayahu”. O arqueólogo Corey East explicou que a inscrição significa “Joazir filho de Josias”.

“O nome Yeho'ezer ou “Joazir” é encontrado em sua forma hebraica abreviada na Bíblia como Yo'ezer em 1 Crônicas 12:7. Ele é um dos homens poderosos do Rei Davi. Isso mostra que o nome estava em uso desde a época de Davi até a época da conquista neo-assíria de Israel. É possível que os nomes paleo-hebraicos tenham sido adicionados após a gravura do gênio, uma vez que são feitos de forma mais grosseira”, explicou ele ao Answers In Genesis.

Os pesquisadores acreditam que o objeto, que originalmente exibia a imagem de um demônio de forma isolada, era usado como amuleto ao redor do pescoço de um homem chamado Hosh ʼayahu, um oficial de alto escalão na administração do Reino de Judá.

Por causa de sua autoridade e status, Hosh ʼayahu acreditava que o objeto de proteção e proteção simbolizava seu poder. Com seu elevado status e influência, ele se sentiu no direito de ampliar o significado do selo, adicionando uma figura imponente para fortalecer ainda mais sua importância e autoridade dentro do reino.

A partir daí, o selo passou de um simples amuleto a um símbolo mais elaborado de sua posição na sociedade judaica.

‘A arqueologia confirma a Palavra de Deus’

Conforme o Israel Antiquities Authority, a hipótese é que, após a morte de Hosh ʼayahu, seu filho Yeho ʼezer herdou o selo e então colocou seu nome e o do pai em ambos os lados da imagem do demônio. Ele provavelmente fez isso para se beneficiar das qualidades mágicas que acreditava que o talismã possuía.


Este poderia ter sido um selo de aristocrata que ele usava para marcar documentos importantes, mas é interessante que estes sejam nomes hebraicos com uma imagem neo-assíria. É lindo como mais uma vez o relato bíblico é confirmado por esta nova descoberta em Jerusalém.

“É emocionante como a arqueologia está constantemente confirmando o que esperaríamos quando começamos com a Palavra de Deus”, concluiu o arqueólogo.

Por fim, o Ministro da Herança Israelita, Rabino Amichai Eliyahu disse: “O espetacular e único achado descoberto nas escavações da Autoridade de Antiguidades de Israel e da Cidade de David nos abre outra janela para os dias do Reino de Judá durante o período do Primeiro Templo, e atesta as conexões internacionais daquela administração”.

“Ao fazê-lo, demonstra a importância e a centralidade de Jerusalém já há 2700 anos. É impossível não se emocionar por um encontro tão direto com um capítulo do nosso passado, um tempo em que o Primeiro Templo permaneceu em toda a sua glória”, concluiu ele.

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Arqueólogos descobrem selo de 2.700 anos que confirma papel bíblico de Jerusalém

No selo, descoberto perto do Muro das Lamentações e da Cidade de Davi, aparece uma figura alada e um nome hebraico inscrito na escrita paleo-hebraica.

Fonte: Guiame, com informações da Fox News

No selo aparece uma figura alada e um nome hebraico inscrito na escrita paleo-hebraica. (Foto: Eliyahu Yanai, Cidade de Davi)

Arqueólogos no Parque Nacional da Cidade de Davi, em Israel, descobriram um raro selo de pedra datado do período do Primeiro Templo.

Essa é uma das descobertas mais antigas desde o início das escavações no país, confirmando o papel bíblico de Jerusalém há 2.700 anos.

"O selo, feito de pedra negra, é um dos mais belos já descobertos em escavações na antiga Jerusalém e foi elaborado com o mais alto nível artístico", disseram o Dr. Yuval Baruch e Navot Rom, diretores das escavações, em um comunicado à imprensa.

Baruch elogiou a peça como evidência de habilidades de leitura e escrita mais avançadas do que se imaginava para a época.

"Contrariamente ao que se pode pensar comumente, parece que a alfabetização neste período não era exclusiva da elite da sociedade", argumentou Baruch. "As pessoas sabiam ler e escrever – pelo menos no nível básico, para atender às necessidades do comércio."

"A figura de um homem alado em um estilo neo-assírio distinto é única e muito rara nos estilos gráficos do final do período do Primeiro Templo," acrescentou. "A influência do Império Assírio, que havia conquistado toda a região, é claramente evidente aqui."

Império Neo-Assírio

O selo retrata um gênio alado no estilo do Império Neo-Assírio, o que, segundo a equipe de escavação, demonstra a influência do império na região nos séculos VII e VIII. O comunicado à imprensa informa que a figura "ergue um braço para frente, com a palma aberta, talvez para sugerir algum objeto que está segurando. De ambos os lados da figura, uma inscrição está gravada em escritura paleo-hebraica – 'LeYehoʼezer ben Hoshʼayahu'."

O comunicado continua: "O nome Yehoʼezer é familiar para nós da Bíblia (1 Crônicas 12:7) em sua forma abreviada – Yoʼezer, um dos combatentes do rei Davi." Também menciona que "no livro de Jeremias (43:2), que descreve os eventos deste mesmo período, é citado um indivíduo com um nome paralelo, ʼAzariah ben Hoshʼaya.

As duas partes de seu primeiro nome estão escritas na ordem inversa em relação ao nome do proprietário do selo, e seu segundo nome é o mesmo, aparecendo em sua forma abreviada. Esse formato de escrita no texto corresponde ao nome no selo recém-descoberto e é, portanto, apropriado para este período."

‘Descoberta única’

Ze'ev Orenstein, diretor de Assuntos Internacionais da Fundação Cidade de Davi, disse ao Fox News Digital que "essa descoberta única se junta à lista de inúmeras descobertas arqueológicas na Cidade de Davi – o local histórico de Jerusalém bíblica – afirmando o legado bíblico de Jerusalém."

Visão geral do local de escavação no Parque Nacional da Cidade de David em Jerusalém. (Foto: Autoridade de Parques e Natureza de Israel)

"Da mesma forma, serve como mais uma confirmação do vínculo de milênios que une o povo judeu a Jerusalém – não apenas como questão de fé, mas como questão de fato", afirmou ele.

O arqueólogo e assiriólogo da Autoridade de Antiguidades de Israel, Dr. Filip Vukosavovic, declarou que a descoberta é "extremamente rara e incomum" e marca a primeira vez que um artefato desse tipo é encontrado em escavações em Israel e na região.

"Figuras de demônios alados são conhecidas na arte neo-assíria dos séculos IX a VII a.C., e eram consideradas um tipo de demônio protetor," disse Vukosavovic sobre o objeto.

Contexto cultural

Os especialistas concluíram que o proprietário do selo escolheu essa representação específica como insígnia porque acreditava que ela se "encaixava no contexto cultural mais amplo".

"Nos últimos anos, as evidências arqueológicas têm aumentado – especialmente nas escavações da Cidade de Davi e na base do Monte do Templo – fornecendo informações sobre a extensão da influência da cultura assíria em nossa região, e especialmente em Jerusalém", disse Baruch.

Os pesquisadores acreditam que o objeto foi usado como um amuleto pendurado no pescoço de um homem de posição sênior na administração do Reino de Judá. Essa conclusão é baseada no furo na peça, provavelmente para fixá-la a uma corda, e no alto nível artístico exigido para sua produção.

O ninistro do Patrimônio de Israel, Rabino Amichai Eliyahu, elogiou a peça como uma "descoberta espetacular e única" que "abre uma nova janela para os dias do Reino de Judá... e atesta as conexões internacionais da administração."

"Isso demonstra a importância e a centralidade de Jerusalém já há 2.700 anos", disse Eliyahu. "É impossível não se emocionar com um encontro tão direto e imediato com um capítulo do nosso passado, uma época em que o Primeiro Templo estava em toda a sua glória."

A equipe da Cidade de Davi exibirá o selo ao público na próxima semana, em Jerusalém, durante dois dias da conferência anual de pesquisa, nos dias 4 e 5 de setembro.

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Mais de 1.000 pessoas protestam em apoio aos cristãos perseguidos, na Suíça

Manifestantes exibiram bandeiras de países sem liberdade religiosa e colocaram dezenas de cruzes de madeira em frente ao Parlamento suíço.

Fonte: Guiame, com informações do Evangelical Focus


Participantes de manifestação em frente ao Parlamento Federal Suíço em Berna. (Foto: SEA, Sun Foto)

A praça Bundesplatz, em frente ao Parlamento federal da Suíça, em Berna, foi tomada por dezenas de cruzes de madeira no dia 31 de agosto.

Em frente aos portões do Parlamento, uma vala comum simbólica e cerca de 1.000 participantes do protesto "Persecution.now" denunciaram a crescente perseguição por motivos religiosos ao redor do mundo, especialmente contra cristãos.

Pessoas exibem bandeiras de países onde cristãos são perseguidos. (Foto: SEA, Sun Foto)

Segundo o Evangelical Focus, os discursos de duas vítimas de perseguição e de um político foram emocionantes e inspiraram os presentes a agir contra essa violação de direitos humanos, muitas vezes ignorada.

Amin Afsharnaderi, um ex-muçulmano convertido ao Cristianismo, relatou como foi preso duas vezes no Irã devido à sua fé.

Amin Afsharnaderi, natural do Irã, testemunhou seu sofrimento como cristão perseguido. (Foto: SEA, Sun Foto.)

Na primeira vez, ele foi detido durante o Natal na casa do pastor de sua igreja clandestina.

"Fui repetidamente interrogado, insultado, humilhado e pressionado a renunciar à minha fé e a trair outros cristãos. Tenho certeza de que não teria sobrevivido a isso se Jesus Cristo não estivesse comigo", afirmou ele.

Amin Afsharnaderi também destacou que sua história não é isolada: “Os cristãos no Irã vivem sob constante pressão e medo. Eles perdem seus empregos ou suas propriedades por causa de sua fé”.

Tortura e execuções públicas

O segundo orador, cujo nome e país asiático de origem não foram revelados por questões de segurança, também enfrentou prisão e tortura em várias ocasiões. Além disso, ele testemunhou execuções públicas de outras pessoas.

“O cristianismo é percebido como uma ameaça à segurança nacional e cada nova lei visa eliminar os cristãos”, explicou.

Apesar disso, o homem, que agora vive na Europa, continuou dizendo que ainda não foi possível erradicar a fé cristã em seu país.

“Essa fé que perdurou no meu sofrimento, mesmo na cela mais escura da prisão”.

A necessidade de levantar a voz em defesa dos perseguidos

Ambos apelaram aos presentes para que, como cidadãos de um país livre como a Suíça, se posicionassem em defesa daqueles que são perseguidos por sua fé ao redor do mundo.

Pessoas se reúnem em Berna para levantar a voz em favor dos cristãos perseguidos no mundo. (Foto: SEA, Sun Foto)

Eles sugeriram várias formas de apoio: através de orações, convidando pessoas perseguidas para a igreja local, exercendo pressão política sobre governos que violam os direitos humanos ou apoiando organizações dedicadas à liberdade religiosa.

Eles fizeram um apelo especial aos profissionais da mídia, pedindo que utilizassem suas plataformas para trazer à tona o problema da perseguição religiosa.

Informações no Parlamento suíço

Entre os participantes do evento em frente ao parlamento estava Laurent Wehrli, um Conselheiro Nacional (membro da Assembleia Nacional).

Junto com vários colegas parlamentares, ele se mantém regularmente informado sobre a situação dos cristãos em diversos países e faz representações junto às embaixadas envolvidas.

“Entre 2019 e 2023, quase metade dos nossos pedidos foram pelo menos parcialmente atendidos. Dos 54 prisioneiros pelos quais fizemos campanha, 24 foram libertados antecipadamente”, disse ele.

Embora isso possa parecer uma gota no oceano, considerando os 365 milhões de cristãos perseguidos, Laurent Wehrli afirmou estar convencido da importância de "levantar nossas vozes por essas pessoas".

Por fim, ele destacou o privilégio de viver em um país onde liberdades fundamentais, como a liberdade religiosa, são protegidas. Na Suíça, "nossa história é marcada pela convicção cristã de que cada pessoa possui dignidade inerente. Temos a responsabilidade de preservar esses valores".

Cerimônia de luto

Os participantes do protesto, em sua maioria provenientes de igrejas, tiveram a oportunidade de depositar rosas em uma vala comum simbólica na Bundesplatz de Berna ou orar em celas de prisão simuladas.

Elas também puderam expressar sua solidariedade com as pessoas perseguidas por sua fé em todo o mundo.

Uma participante ficou especialmente comovida ao depositar uma rosa perto de uma cruz. Para ela, foi “um sinal tocante para todos aqueles que morreram sozinhos e abandonados por sua fé em Jesus”.