segunda-feira, 22 de junho de 2020

Após pedir comida a Deus, morador de rua recebe alimento de cristão: "Resposta de oração"

Steve contou que estava morando nas ruas desde que sua irmã faleceu, em setembro de 2019.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ETERNITY NEWS

O morador de rua Steve ora a Deus por ajuda. (Foto: Reprodução / John Brantley)

Um morador de rua que orou por uma refeição quente foi atendido por um cristão que o observava quando saía à noite de uma loja. John Brantley foi até o homem, que procurava restos de comida na lata de lixo por vários minutos e o chamou para ir comprar comida.

Steve contou que estava vivendo como mendigo desde setembro de 2019, quando sua irmã faleceu.


Ele também contou que não abordava ninguém para pedir dinheiro ou comida, e disse que ficou surpreso ao ser abordado por John que se ofereceu para lhe comprar comida.

Steve compartilho que aquela atitude de John foi resposta à sua oração. John conta que ficou sem palavras depois de ouvir aquela frase do homem.

O cristão disse que se condoeu por Steve, ao vê-lo vasculhar toda a lata de lixo, limpar a área cuidadosamente e embrulhar os restos de comida que encontrou. “Meu coração doeu por ele”, contou John.

Naquele momento, John sentiu que deveria ajudá-lo. Então ele saiu do carro e perguntou ao homem se ele poderia comprar algo para que ele comesse. Ambos foram para um restaurante.

John conta que pediu a maior refeição do cardápio, já que o Steve disse que “apreciaria qualquer coisa”.

"O único pedido que ele fez foi um copo grande de chá doce para acompanhar sua refeição", lembra John.

Jesus pode te ajudar

“Quando eu lhe trouxe sua comida, ele ficou muito agradecido. Ele me disse que se chamava Steve e está sem teto desde que sua irmã morreu em setembro passado. Ele estava tentando sair das ruas, mas era tão difícil. Eu disse a ele que Deus o amava e eu oraria por ele”, relata John.

Depois de dar uma refeição ao homem, John foi embora. No entanto, ele partiu com tanto peso no coração. Ele sabia que tinha que ir além para o homem. Então ele voltou. E quando voltou, viu que Steve estava terminando a refeição e estava prestes a ir embora.

“Eu parei ao lado dele e perguntei se havia alguma maneira de ajudá-lo. Ele me disse que não. Ele nunca me pediu dinheiro. Perguntei-lhe se poderia comprar algumas refeições e colocá-lo em um cartão-presente para ele. Ele me disse que seria tão gentil. Fui de carro ao McDonald's, comprei algumas refeições e dei um cartão-presente”, contou John.

A oração respondida

John conta que chorou, quando Steve falou que sua atitude era resposta de Deus.

“Ele me disse que orou por mim hoje! Eu não tinha certeza do que ele quis dizer. Eu estava assumindo que ele estava orando por mim pelo que fiz por ele, então agradeci. Ele disse: 'Não, você não entende. Orei para que Deus enviasse alguém para me comprar uma refeição quente hoje ... e ele enviou você! 'Eu não sabia o que dizer ... Fiquei sem palavras!”, lembrou John.

Aquela situação fez com que John tomasse outra postura diante de Deus. Ele entendeu que Deus queria que ele aprendesse com tudo aquilo.

“Lágrimas começaram a encher meus olhos”, disse John, ao ouvir a história de Steve.

“Ele me disse: 'Veja, eu tenho câncer!' e puxou a camisa apontando para uma enorme massa que estava saindo de seu estômago”, lembra John. "Ele disse que sabia que não demoraria muito mais tempo. Perguntei se ele conhecia Jesus. Ele me disse que sim. Eu perguntei se eu poderia orar por ele e ele disse que eu poderia. Oramos ali mesmo na calçada do McDonald's”, contou John.

“Lágrimas caíram de seus olhos. Ele me disse que sabia que ia morrer e estava pronto para morrer. Ele estava cansado de sentir dor e estaria melhor morto porque isso não era vida - viver assim”, continuou ele.

"Fiquei e o incentivei por alguns minutos, tentando segurar minhas lágrimas", disse John. "Mostrei a ele o amor de Jesus, creio que lhe dei esperança".

sábado, 20 de junho de 2020

Pastor fará culto mesmo com igreja destruída em incêndio: “Não perderemos outro domingo”

O fogo, que durou horas, consumiu todo o santuário onde se realizam os cultos da Assembleia de Deus de Clinton.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO AG NEWS

Destroços deixados após o incêndio que atingiu o santuário da Igreja Assembleia de Deus em Clinton. (Foto: Reprodução / AG News)

O santuário e alguns dos escritórios da Assembleia de Deus de Clinton, Illinois, ficaram completamente destruídos depois que um incêndio atingiu o prédio da igreja na manhã de terça-feira (16) tomando conta rapidamente de todas as instalações.

O Pr. Nick Blacklidge, que lidera a igreja com sua esposa Jenessa desde 2018, explicou que o fogo foi tão intenso e durou tanto tempo, que provavelmente a causa nunca será determinada.

O santuário, onde acontecem os cultos, teve perda total, mas o ginásio adjacente, a capela da juventude, a cozinha e alguns escritórios foram poupados. De acordo com o pastor, os bombeiros levaram um equipamento para derrubar uma parte do santuário para evitar que as chamas se espalhassem.


Fogo destrói santuário da Igreja Assembleia de Deus em Clinton, EUA. (Foto: Reprodução / AG News)

"O que é notável é que o fogo foi direto para um armário de zeladores cheio de produtos químicos [inflamáveis]", diz Blacklidge. “A única coisa entre o fogo e esses produtos químicos era o drywall. O chefe dos bombeiros disse que não há razão para que esse incêndio não deva ter ocorrido no resto do edifício."

Blacklidge observa que as fontes de água do lado de fora do armário dos zeladores derreteram como cera do calor do fogo do outro lado do drywall. Ele diz que se o incêndio tivesse se espalhado, um parque de trailers que começa logo atrás do ginásio da igreja também estaria em risco.

Apesar da perda da estrutura de quase 50 anos e das lágrimas derramadas, o pastor e a congregação estão olhando para o futuro. Em uma live no Facebook, ele observou como Deus atravessou o fogo com Sadraque, Mesaque e Abednego e que ele iria caminhar com eles por isso.

"Desde a quarentena, falamos sobre como a igreja não é um edifício, é o povo de Deus", diz Blacklidge. "Como pastor, uma das coisas mais legais para se ver após o incêndio foram as pessoas postando 'a igreja não é um edifício'".

A resposta da comunidade ao incêndio foi esmagadora, com membros da comunidade, membros das igrejas Assembleia de Deus e de outras denominações oferecendo assistência. Mesmo durante o incêndio, havia compaixão das pessoas que ofereciam ajuda aos bombeiros e à igreja.


Página do hinário queimado durante o incêndio. (Foto: Reprodução / AG News)

Neste domingo, a congregação de cerca de 110 membros se reunirá no gramado da frente, sob uma tenda, com planos de se reunir em uma instalação oferecida nas semanas seguintes.

"O domingo passado foi o primeiro de volta à igreja, não vamos perder outro domingo", afirma Blacklidge.

Atualmente, as estimativas de seguro estão sendo coletadas e uma reunião para começar a discutir um programa de construção foi planejada.

"Nós vamos sair dessa mais fortes, melhores", diz Blacklidge. "Estou tão empolgado com o que Deus fará."

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Judeu que via a Bíblia como 'conto de fadas' se converte após evangelismo na faculdade

Bob Siegel foi ensinado pela família que não havia Deus e só teve contato com a fé após ser evangelizado pelo grupo judeu messiânico “Jews for Jesus”.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Bob Siegel teve um encontro com Jesus que mudou sua vida. (Foto: Reprodução/CBN News)


Bob Siegel nasceu e foi educado em uma família judia. Seu pai via o judaísmo como um legado, não uma religião e ensinava ao filho "de que não havia Deus, que a Bíblia era um monte de contos de fadas, inclusive o Antigo Testamento", ele lembra em um vídeo da CBN News.

"Então aprendi muito sobre a nação de Israel, aprendi sobre o Holocausto, aprendi sobre antissemitismo, mas não aprendi nada sobre Deus", lembra.

Quando adulto, Siegel chegou à faculdade. Ele conta que, além de examinar livros, ele começou a se examinar.

"Comecei a perceber um egoísmo em mim que não conseguia controlar ou fazer alguma coisa. Mesmo se doasse dinheiro para uma instituição de caridade, percebi que estava tentando me sentir melhor do que ter uma emoção altruísta que realmente me importava com as pessoas”, lembra ele.

Essas características egocêntricas vieram à tona um dia quando membros do grupo cristão Jews for Jesus visitaram o campus.

"Isso absolutamente me enfureceu", diz ele. “Eu pensei que as pessoas estavam zoando sobre um homem que estava morto. Eu pensei que Jesus nunca poderia ser provado, que quem lia a Bíblia era um idiota. Então eu pensei que essas pessoas eram covardes e desonestas. Foi simplesmente estúpido”, relembra.

Ele começou a discutir com os cristãos do Jews por Jesus, mas quando voltou para casa naquela noite, estava impactado com o que ouviu e decidiu fazer uma simples oração.

"Deus, toda a minha vida me disseram que Jesus é um conhecimento proibido. Uma segunda série da escola dominical sabe mais sobre Jesus do que eu, que tenho quase 20 anos. Mas se estou perdendo alguma coisa, se posso ter um relacionamento com você e é através de Jesus, ajude-me a aprender sobre ele, porque não sei nada sobre ele.”

Começando a conhecer Jesus

No dia seguinte, duas jovens disseram-lhe sobre ter um relacionamento com Jesus.

Depois de ouvi-las, sua mente não estava convencida, mas então aconteceu algo que “derreteu seu coração” e pela primeira vez em sua vida, Bob diz ter sentindo a presença de Deus.

"Elas não disseram necessariamente nada de particularmente persuasivo, mas depois que me deixaram, fui bombardeado por uma presença sobrenatural e amorosa muito difícil de descrever. Eu só sabia que uma presença inteligente e amorosa estava fazendo contato comigo”, diz.

"Esta é a peça que faltava no quebra-cabeça", concluiu. "É isso que as pessoas querem dizer com Jesus em seu coração."

Bob retornou ao seu dormitório e aceitou Jesus Cristo como seu Salvador.

"Quando percebi que Deus me amava o suficiente para enviar Seu filho para morrer na cruz por mim, foi apenas uma incrível gratidão por Deus", diz Bob. "Eu apenas senti que lhe devia toda a minha vida."

terça-feira, 16 de junho de 2020

Após abandonar o Islã, homem compartilha Jesus com mais de 1 milhão de muçulmanos

O Iran Alive Ministries utiliza televisão por satélite para transmitir a mensagem de Jesus aos muçulmanos do Irã.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN HEADLINES

O Irã tem uma população de pouco mais de 83 milhões de pessoas, e o Islã é a religião de 99% dos iranianos. Evangelizar muçulmanos para apresentar o cristianismo a eles não é permitido no país, no entanto, uma organização cristã acredita que Deus está fazendo isso milagrosamente ao se revelar à nação.

Fundador do Iran Alive Ministries (IAM), Hormoz Shariat compartilha como Deus tem agido no Irã.

“Jesus aparece para os iranianos o tempo todo através de visões, sonhos e milagres. Às vezes sinto que hoje em dia, se você quer ver Jesus, precisa ser muçulmano”, brinca o evangelista.

Shariat diz que é como se Jesus estivesse olhando para o resto do mundo e dizendo: “Olhe para mim, eu amo [os muçulmanos]. Eu os estou curando e aparecendo para eles. Você vai amá-los comigo?".

Pensando assim, Hormoz Shariat fundou um ministério evangelístico para levar o conhecimento de Jesus para os iranianos que seguem o islã.


Os iranianos assistem à Church 7 em transmissão via satélite ao vivo. (Foto: Reprodução / Hormoz Shariat)

Em entrevista ao Christian Post para compartilhar como Deus está trabalhando no Irã e na comunidade muçulmana, Shariat mostra um pouco sobre o país fechado ao cristianismo.

De acordo Shariat, não há igrejas cristãs acima do solo, mas, apesar disso, “o cristianismo está se espalhando fervorosamente por todo o país, trazendo esperança e liberdade ao povo”.

O próprio ministério de Shariat é uma ferramenta essencial para os muçulmanos iranianos encontrarem a mensagem do Evangelho.

Experiência com Jesus

Shariat conta que cresceu na fé muçulmana e se mudou para os EUA em 1979 para prosseguir estudos de doutorado em inteligência artificial. Durante esse período, ele começou o que chama de tempo de "questionamento espiritual".

O fundador do IAM diz que em uma busca para descobrir se Deus está "realmente lá [no Islã]", ele mergulhou no estudo do Alcorão e, depois de concluí-lo, descobriu que "não acrescentava nada" a ele.

Shariat conta que apesar da conclusão que teve se sentiu obrigado a continuar estudando, foi quando começou a ler uma Bíblia. Ao ler o livro de Mateus, Shariat conta que encontrou um Jesus diferente daquele ensinado pelo Islã.

Depois disso, um amigo convidou Shariat para uma igreja em Los Angeles, onde ouviu uma pregação sobre o Evangelho e entregou sua vida a Jesus.

Ministério

Shariat diz que pouco tempo depois, Deus o chamou para compartilhar a mensagem do Evangelho com outros muçulmanos.

Ele começou plantando uma igreja em San Jose, Califórnia, onde viu centenas de muçulmanos se converterem ao cristianismo. No entanto, seu coração ficou ardendo ao ver mais muçulmanos ouvindo as boas novas de Jesus. Assim, em 2001, o Iran Alive Ministries foi fundado, utilizando televisão por satélite para transmitir a mensagem de Jesus.

O objetivo de Shariat era alcançar 1 milhão de muçulmanos com o Evangelho. "Pela graça de Deus, através da mídia, já passei por esse número várias vezes", conta.

Ele ressalta que muitos que seguem o Islã são atraídos pelo cristianismo porque é uma fé baseada no amor.

Dificuldades

O governo do Irã tornou incrivelmente difícil que a mensagem dos Ministérios do Iran Alive fosse ouvida.

Eles bloquearam o site e as linhas telefônicas, tornando difícil para as pessoas do país se conectarem para orar ou obter mais informações; no entanto, Shariat relata que "... temos o nome de mais de 37.000 pessoas que receberam Cristo, e sabemos que existem centenas de milhares que tomaram decisões, mas não foram conseguiram nos dizer".

Eles afirmam que Deus está se movendo poderosamente no Irã. Aqueles que conseguem entrar em contato com o IAM relatam experimentar Deus através de sonhos, visões e eventos milagrosos.

“De acordo com a versão mais recente do manual Operation World, o Irã tem a população evangélica que mais cresce no mundo. Isso não é porque cresceu de dez para centenas de pessoas, mas porque explodiu de centenas de persas para centenas de milhares de persas e continua a crescer exponencialmente. Com uma taxa de crescimento de 19,6%, a população evangélica está dobrando a cada quatro anos!”, diz o site do IAM.

Shariat diz que tem uma profunda paixão por ver os muçulmanos chegarem a Jesus e o Irã se tornar uma nação cristã. Ele convida outros crentes à sua missão: "Vamos compartilhar o Evangelho com os muçulmanos iranianos. Vamos discipular uma nação juntos. O Irã é um terreno tão fértil. Tudo o que você investe, você vê muito retorno. Deus está transformando radicalmente uma nação inteira.”

sábado, 13 de junho de 2020

‘Quando me batiam em uma face eu oferecia a outra’, diz pastor que foi preso com terroristas

O pastor Petr Jasek está relatando em seu novo livro sobre os 445 dias que passou em uma prisão no Sudão.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN HEAD LINES

Após ser libertado da prisão no Sudão, o pastor Petr Jasek está lançando seu novo livro "Imprisoned with ISIS: Faith in the Face of Evil" (“Preso com o Estado Islâmico: A Face do Mal”). (Foto: Cip)

A expressão ‘Allahu Akbar’ (‘Alá é Grande’) tornou-se um som quase constante na cela da cadeia onde o pastor Petr Jasek esteve preso por 445 dias, no Sudão. A frase faz parte do chamado muçulmano à oração, e cada homem a repetia incessantemente ao longo do dia, cem vezes cada vez que oravam.

Em seu novo livro "Imprisoned with ISIS: Faith in the Face of Evil" (“Preso com o Estado Islâmico: A Face do Mal”), o pastor relata como foi estar preso no mesmo local que alguns terrorista do Estado Islâmico.

“Confinado naquela pequena cela, vi meus colegas de cela se curvarem e ouvirem as palavras do Alcorão. No meio de todas as vozes murmurantes e orações repetitivas, comecei a me preocupar com minha saúde mental e senti uma forte necessidade de algo além de suas vozes para ocupar minha mente”, relatou o pastor em um trecho de seu livro..

O pastor Petr então contou que a resposta de Deus à sua necessidade foi um tanto surpreendente.

“Nos últimos dias de janeiro, enquanto meus colegas muçulmanos estavam orando, o Senhor Deus começou a me dar canções. Observar os muçulmanos inclinando o rosto para o chão provocou a lembrança de um hino que meu pai me ensinou quando eu era criança: ‘Todo joelho deve se curvar", disse Jasek.

O pastor compartilhou então que lutar contra a perseguição religiosa não era algo novo para ele e que ele já havia vivenciado esse contexto ainda garoto, quando seu pai liderava uma igreja clandestina na Tchecoslováquia.

“Durante nossas reuniões de discipulado da igreja clandestina na Tchecoslováquia, cantávamos o hino espontânea e frequentemente, e na minha cela da prisão essas mesmas palavras começaram a surgir em minha mente. Enquanto os muçulmanos oravam, eu cantava a música em minha mente, repetidamente, e isso me ajudou a exaltar o nome do meu Senhor. Cinco vezes por dia, enquanto eu estava perto do banheiro da cela de frente para o banheiro, lembrei-me do refrão: ‘Todo joelho se dobrará, toda língua confessará que Tu és o Senhor’”, relatou o pastor.

Petr contou que ao lembrar a si mesmo que ‘um dia os joelhos de todas as pessoas se dobrarão diante do de Deus’, começou a internalizar a realidade eterna de sua vitória em Cristo, e assim conseguiu manter sua sanidade mental intacta.

“Nos momentos em que eu estava mais preocupado com minha saúde mental, o Espírito Santo me lembrou de Filipenses 4: 7: ‘E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus’. Ele estava guardando não apenas meu coração, mas também a minha mente”, lembrou Jasek.

Durante cada pedido de oração, enquanto seus colegas de cela se lavavam com água do ibrig (recipiente usado em rituais islâmicos), Petr sistematicamente louvava a Deus com as palavras retiradas de Apocalipse 4: 8: ‘E os quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir’.

“Se aqueles quatro seres vivos podiam dizer as palavras ‘santo, santo, santo’ por toda a eternidade, então eu sabia que conseguiria dizê-las por um minuto, por cinco minutos ou por uma hora. Comecei a repetir esse versículo em minha mente: ‘Santo, santo, santo, é o Senhor Deus Todo-Poderoso!’”, relatou.

Essas palavras fizeram Petr pensar nos atributos específicos de Deus, como Sua santidade, Sua pureza, Sua capacidade de curar.

“Comecei a orar pela cura dos cristãos perseguidos na Nigéria, que haviam sido feridos recentemente durante uma série de ataques. Orei pelos cristãos da Eritreia, alguns dos quais foram presos por mais de uma década. ‘Santo, santo, santo é o Senhor’, repeti para mim mesmo diversas vezes. Eu sabia que não podia cantar meus hinos em voz alta ou pronunciar as palavras das Escrituras com minha voz, mas certamente poderia cantar e dizê-las em meu coração”, contou.




O pastor Petr Jasek (esquerda) este preso em uma cela com terroristas ligados ao Estado Islâmico e junto a outros cristãos também perseguidos (à sua direita na foto): (Imagem: Fox News)

Humilhação

Petr ainda contou que quando começou a se concentrar mais na santidade e poder de Deus e menos nos horrores de sua própria situação, a dinâmica de sua cela começou a mudar para pior.

“Meus colegas de cela do Estado Islâmico não sabiam que eu começara a repetir silenciosamente essas palavras de adoração, mas durante a primeira semana de fevereiro, quanto mais eu cantava para Deus e exaltava o Seu nome, mais severamente eles me tratavam. Como eu era o único homem branco na prisão, minha pele havia se tornado uma fonte particularmente frutífera e constante de escárnio. ‘Veja como seus pés estão sujos’, eles zombavam, apontando para minhas solas pálidas, ‘e veja como nossos pés estão limpos’”, relatou.

Os colegas de cela de Petr se tornaram tão agressivos que simplesmente restringir sua movimentação na cela não lhes trazia mais prazer.

“Sempre que eu estava andando, eles me faziam parar para esperar até que passassem. Meus colegas de cela me forçaram a sentar de pernas cruzadas no chão por horas a fio. Essa era uma posição dolorosa, pois eu não estava acostumado à prática muçulmana”, explicou. “Eles também me forçaram a lavar suas roupas íntimas e lavar o banheiro com minhas próprias mãos, deixando-me humilhado e degradado. Nem me deixaram comer em junto deles. ‘Você é um infiel’, eles me lembravam’”, contou o pastor.

“Eles me forçaram a comer de um prato separado que guardavam perto do banheiro. Cada vez que um dos meus colegas de cela urinava, meu prato era salpicado de gotículas de urina”, acrescentou.

Eles passaram a chamar o pastor de todo tipo de nomes depreciativos e, quando Petr não respondia imediatamente a nomes como "porco imundo" ou "rato imundo", eles desrosqueavam o cabo de madeira da vassoura e lhe batiam na cabeça com ele.

“Todas as manhãs eu acordava com machucados novos no corpo e uma dor de cabeça latejante”, disse.

Petr contou que também veio de Deus a força para suportar às agressões e insultos daqueles homens que eram terroristas ligados ao Estado Islâmico.

“O Senhor me deu a força para não retaliar quando eles me agrediam. Quando eles me batiam na face direita, eu oferecia a esquerda. É claro que, mesmo se eu decidisse revidar e tentasse me defender dos ataques deles, meus esforços seriam infrutíferos contra seis homens”, destacou.

“Não havia como afastá-los, então aprendi que, se quisesse permanecer vivo, precisava responder a quaisquer nomes que eles me designassem. O Senhor me deu uma graça especial não apenas para compartilhar o Evangelho com eles, mas também para viver o Evangelho entre eles. Eu sabia que quem estava ali não era meu antigo eu, mas que era Cristo vivendo em mim que me permitia fazer isso”, acrescentou.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Missionários enfrentam resistência de autoridades para levar doações em pandemia no Vietnã

Autoridades tentaram impedir que famílias cristãs recebessem os alimentos, mas os missionários conseguiram entregá-los.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS (EUA)

Representantes de famílias cristãs que tiveram ajuda negada pelo governo anteriormente, receberam doações levadas por missionários parceiros da Portas Abertas (EUA). (Foto: Portas Abertas / EUA)

Embora o Vietnã tenha suspendido as medidas de lockdown pela COVID-19 em 23 de abril, o governo ainda oferece apoio em todo o país, especialmente para aqueles que são pobres, têm baixa renda ou perderam o emprego durante a pandemia.

Algumas das pessoas que deveriam receber essa assistência são 18 famílias cristãs em uma parte do norte do Vietnã, perto da fronteira com a China. São 107 pessoas ao todo, incluindo idosos e crianças. A ajuda do governo é distribuída pelas autoridades locais.

Mas nenhum desses 107 cristãos receberam ajuda. Em vez disso, as autoridades lhes disseram: “Vocês são cristãos e seu Deus cuidará de sua família! O governo não é responsável por suas famílias!”.

As equipes da Missão Portas Abertas sabiam que precisavam fazer algo para ajudar essas famílias. Então, na semana passada, os parceiros locais da organização cristã puderam fornecer sacos de arroz para essas famílias. Mas mesmo isso parecendo um ato “simples”, se tornou algo difícil.

Para evitar uma grande reunião e olhares curiosos, os parceiros da Portas Abertas pediram a um representante de cada uma das 18 famílias que se reunisse na casa de um membro da igreja e recebesse sua ajuda alimentar de emergência. Os missionários começaram imediatamente a distribuição quando chegaram ao local.

Mas apenas 15 minutos depois, as autoridades locais, incluindo o líder tribal, o chefe da cidade de Assuntos Religiosos, dois policiais e alguns outros funcionários oficiais apareceram. Eles exigiram que os missionários parassem a distribuição e perguntaram a eles de onde vinha a ajuda.

Um dos missionários, o Pastor Foom*, enfrentou bravamente as autoridades frente ao assédio.

"Nossa igreja doou esses sacos de arroz para ajudá-los neste momento difícil", disse ele. “Como vocês não podiam fornecer comida para eles e os discriminaram por serem cristãos, nossa igreja decidiu ajudá-los. Por que vocês estão nos impedindo de ajudá-los?”.

Um dos policiais respondeu: “Porque eles são cristãos e são ricos! Não há necessidade de ajudá-los".

O pastor então Foom respondeu: “Como vocês podem dizer que eles são ricos? Mesmo neste instante, se vocês forem a suas casas deles, verão que seus filhos não têm o que comer”.

Mas as autoridades locais não cederam. Eles exigiram que os missionários fizessem as malas e deixassem a vila imediatamente. Eles ordenaram que mostrassem seus documentos nacionais de identificação, mas a equipe se recusou a fazê-lo, dizendo que não haviam infringido nenhuma lei. Então, os policiais tiraram suas fotos.

Para evitar mais complicações, os parceiros do Portas Abertas levaram os sacos de arroz para uma vila diferente, onde um cristão local abriu de bom grado sua casa para armazenar a ajuda, apesar do risco de ser visitado ou interrogado pelas autoridades.

Os representantes das 18 famílias foram instruídos, um após o outro, a discretamente ir à casa daquele cristão e receber sua ajuda. Cada família recebeu quatro sacos de 25 quilos de arroz.

Um dos destinatários expressou sua gratidão pela doação que recebeu dos missionários.

"Gostaria de agradecer muito aos nossos irmãos e irmãs", disse ele. “Obrigado por nos apoiar neste momento difícil. Recebemos o arroz e isso ajudará nossas famílias a comer nos próximos dias. Que Deus abençoe seus corações”.

terça-feira, 9 de junho de 2020

Arqueólogos dizem ter encontrado local bíblico da vinha de Nabote

A vinha foi descoberta pela primeira vez em 2013 e passou por várias temporadas de escavações nos anos seguintes. O local apresenta várias instalações esculpidas na rocha.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

Imagem aérea da vinícola de Jezreel após escavação em 2013. (Foto: Jezreel Expedition)

A Bíblia relata o modo perverso com que o rei Acabe e Jezabel se apoderaram da herança de Nabote, dono de uma vinha em Jezreel. Arqueólogos identificaram elementos que comprovam a história bíblica em escavações feitas no norte de Israel.

De acordo com um artigo publicado na última edição do Jornal de Arqueologia do Mediterrâneo Oriental e Estudos do Patrimônio, a vinha foi descoberta pela primeira vez em 2013 e passou por escavações nos anos seguintes.

Em 1 Reis 21, a Bíblia diz que a vinha de Nabote ficava em Jezreel, ao lado do palácio do rei Acabe. Acabe tinha dito a Nabote que queria usar sua vinha “como horta”, oferecendo em troca um pagamento ou uma vinha melhor. Nabote rejeitou a proposta, já que era herança de seus pais — e, segundo a lei de Moisés, não poderia abrir mão dela.

Ao ver Acabe aborrecido, Jezabel instou as autoridades e nobres da cidade de Nabote a encontrar falsas testemunhas para acusá-lo de amaldiçoar a Deus e ao rei. Por isso, Nabote foi apedrejado até a morte e Acabe tomou posse da vinha.

De acordo com a Bíblia, o profeta Elias anunciou uma condenação contra o rei Acabe e Jezabel por causa desse pecado.

O local encontrado pelos pesquisadores apresenta várias instalações esculpidas na rocha.

Não é possível datar as ruínas com precisão, disse a Dra. Norma Franklin, do Instituto Zinman de Arqueologia da Universidade de Haifa, ao site Jerusalem Post. No entanto, diferentes fatores indicam que este é o único local compatível com a vinha bíblica.

“Com esses tipos de estruturas, podemos avaliar quando foi a última vez que elas foram usadas ​​— neste caso, bastante tarde, por volta do primeiro século d.C. ​​— mas não quando elas foram construídas”, disse Franklin.

“Os eventos descritos na Bíblia costumam ser considerados por volta do século 9 a.C. É possível que a vinícola já existisse naquela época, mas é difícil dizer. No entanto, alguns estudiosos acreditam que a história foi realmente escrita mais tarde, por volta do século 6 a.C., quando podemos afirmar com certeza que a vinícola já estava em operação”, acrescentou Franklin.

Local mais provável

Até a presente data, os pesquisadores compararam a tipologia das instalações com outras semelhantes na região em vários períodos.

A tecnologia de produção de vinho usada em Jezreel era bastante arcaica, envolvendo pessoas que pisavam as uvas com os pés, pelo menos quatro pessoas por vez, segundo Franklin.

Além disso, as vinícolas posteriores passaram a ser construídas não nos campos, como no caso da vinha em Jezreel, mas diretamente na vila, explica a pesquisadora.

“Outro elemento que foi muito emocionante para nós é que, há vários anos, pegamos amostras do solo de um kibutz (comunidade judaica) para descobrir onde seria possível cultivar uvas”, disse Franklin. “Os resultados mostraram que em toda a área havia apenas uma pequena região que seria boa para as vinícolas, exatamente onde ficava a antiga vinha [de Nabote]”.

Atualmente, as escavações não estão ocorrendo no local. Enquanto isso, os arqueólogos têm se concentrado em publicar suas descobertas de anos de pesquisa.

sábado, 6 de junho de 2020

Maior denominação dos EUA, Batista do Sul tem queda histórica de membros

Em apenas um ano, a Convenção Batista do Sul perdeu 287.655 membros, representando uma queda histórica.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO WASHINGTON POST

Fiéis durante a reunião anual da Convenção Batista do Sul, nos EUA. (Foto: Jeff Roberson/AP)

O número total de membros da maior denominação protestante dos Estados Unidos caiu a uma taxa histórica entre 2018 e 2019, de acordo com um relatório divulgado na quinta-feira (4).

A Convenção Batista do Sul tinha 14,5 milhões de membros em 2019, uma queda de 287.655 em relação ao ano anterior. O número de membros diminuiu 2%, a maior queda em mais de 100 anos, de acordo com um levantamento da LifeWay Christian Resources, braço de pesquisa da denominação.

O declínio reflete uma tendência entre os americanos, que estão deixando o cristianismo em um ritmo acelerado. Segundo o Pew Research Center, 65% dos americanos se descrevem como cristãos, uma queda de 12% na última década.

Os batistas do sul também viram uma queda de mais de 4% nos batismos, queda de 1% na frequência aos cultos, escola dominical e pequenos grupos e diminuição de 1,44% nas doações.

“A Convenção Batista do Sul não é imune à crescente secularização entre os americanos, que é mais vista em nossos filhos e vizinhos, que não têm interesse em ir a Jesus”, disse Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research.

A Convenção Batista do Sul (SBC, na sigla em inglês) está em constante declínio há quase 15 anos, atingindo seu pico em 2006. Além da queda de membros, a convenção foi marcada em 2019 por casos de abuso sexual envolvendo pastores.

O atual presidente da denominação, J.D. Greear, pastor de uma megaigreja de 47 anos na Carolina do Norte, trouxe um rosto mais jovem à convenção. Em um artigo publicado pela Baptist Press, Greear lamenta o declínio da denominação.

“Muitos de nós se preocupam mais com o fato do nosso lado estar ganhando no ciclo de notícias do que com as almas dos nossos vizinhos, semeando a divisão em questões secundárias mais do que apontando as pessoas para Jesus, e focamos mais em preservar nossas tradições do que em alcançar nossos netos”, ele escreveu.


Presidente da Convenção Batista do Sul, J.D. Greear. (Foto: Mark Humphrey/AP)

Os batistas do sul dão muita ênfase à plantação de igrejas, mas o número de igrejas cresceu pouco expressivo durante o mesmo período. A SBC tem 47.530 igrejas no total, e 74 foram plantadas entre 2018 e 2019.

Ronnie Floyd, que lidera o comitê executivo da SBC, disse que 75% das igrejas participaram da pesquisa e que é essencial “para o nosso futuro que o evangelismo continue sendo a prioridade de nossas igrejas e convenções”.

A convenção deveria realizar sua reunião anual na próxima semana em Orlando, mas o evento foi cancelado devido ao novo coronavírus.

Enquanto menos americanos se identificam como cristãos, os pesquisadores observam um número crescente de pessoas se identificando como “não religiosas”. Agora, 17% dos americanos dizem que não têm religião, uma taxa que era de 12% em 2009, segundo a Pew.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Covid-19: Número de recuperados supera o de casos ativos em todo o mundo

Dados foram divulgados pelo Corona Data em 4 de junho e mostram outros números positivos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CORONA DATA

Um artista com autismo faz esculturas de balões para agradecer aos trabalhadores essenciais. (Foto: Reprodução/Twitter/Corona Data)

Pela primeira vez, o número de pessoas recuperadas da Covid-19 ultrapassou o de casos ativos no mundo. A informação foi divulgada pelo Corona Data que compila dados fornecidos pelas autoridades de saúde mundiais.

De acordo com o site, no dia 4 de junho o número de recuperados atingiu 3.171.783 e o de casos ativos 3.015.334.

O site traz ainda outras informações positivas.

Nova York atingiu o que o site chama de “marco esperançoso” ao apresentar zero morte confirmada por coronavírus pela primeira vez desde março. O estado americano foi um dos principais epicentros da doença no mundo.

Outras boas notícias foram divulgadas. A Itália, que foi o epicentro na Europa, mostra que os casos ativos caíram, ficando abaixo de 40.000 pela primeira vez desde 20 de março. A Finlândia relata zero novas infecções pela primeira vez desde março em 2600 testes realizados.

Taiwan chega ao 52º dia sem novo caso local de coronavírus.

Em 2 de junho, a boa notícia foi dada pelo Reino Unido. O número de mortes diárias foi o mais baixo desde o início do bloqueio, com metade dos hospitais relatando nenhuma morte pelo Covid-19 nas últimas 48 horas.


Artista autista homenageia profissionais de saúde na linha de frente da Covid-19 com esculturas de balões. (Foto: Reprodução/Twitter/Corona Data)

De acordo com o Corona Data, a Nova Zelândia marcará 15 de junho como dia de eliminação da Covid-19.

“A vacina contra o coronavírus estará pronta até o final do ano e terá 99% de eficácia, disseram duas empresas chinesas que trabalham diretamente sob supervisão do estado”, informa o Corona Data.

O site também traz o ranking dos 10 países com novos casos nas últimas 24 horas, com o Brasil no topo da lista e EUA em segundo. Índia e Paquistão aparecem pela primeira vez, em terceiro e quinto lugar respectivamente.

1) Brasil 31.890

2) EUA 22.268

3) Índia 9.889

4) Rússia 8.831

5) Paquistão 4.801

6) Chile 4.664

7) Peru 4.284

8) México 3.912

9) Irã 3.574

10) África do Sul 3.267

*Todos os números desta matéria refletem informações entre os dias 2 e 4 de junho.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

“A única coisa que pode solucionar uma crise é a oração do povo de Deus”, diz pastor

Joel Engel destaca que oração é uma das chaves para vencer tempos de crise e ter uma vida de intimidade com Deus.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Pastor Joel Engel fala sobre a importância da oração em tempos de crise. (Foto: Ministério Engel)

Segundo o pastor Joel Engel, a Bíblia deixa instruções claras sobre a posição dos cristãos em tempos de crise. A terra pode ser curada se o povo de Deus “se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos” (2 Crônicas 7:14).

“Deus é soberano sobre tudo o que acontece. Se vier uma crise, a única forma de vencê-la é através da oração. Deus diz que para Ele responder, Seu povo deve orar”, diz Engel ao Guiame.

“Essa crise que estamos vivendo só vai passar quando o povo de Deus se humilhar, orar e se converter de seus maus caminhos. A única coisa que pode solucionar e mudar uma crise é a oração do povo de Deus”, acrescenta.

Engel destaca que oração é uma das chaves para uma vida de intimidade com Deus. “O que tornou Salomão íntimo de Deus foi sua oração. O que tornou Daniel íntimo de Deus foi sua oração; Daniel orava pelo menos três vezes por dia. Davi levantou um tabernáculo de oração e orava várias vezes ao dia, inclusive durante a noite. O próprio Jesus acordava de madrugada para orar e orava por muitas horas”, observa.

Ele também fala sobre os diferentes tipos de oração, incentivando os cristãos que sentem dificuldades de orar. Veja abaixo a entrevista completa:

Guiame: Qual a importância da oração em tempos de crise?

Joel Engel: Para o povo de Israel a oração é tão importante que, após saírem do Egito, Deus mandou que construíssem um tabernáculo para que eles pudessem ter esse contato com Deus e ali fizessem as orações. Depois Salomão edifica o templo e faz a sua dedicação ao Senhor, levantando as mãos para orar. (2 Crônicas 6:12).

Em 2 Crônicas 6:19-20, Salomão pede: “Atende à oração do teu servo e ao seu pedido de misericórdia, ó Senhor, meu Deus. Ouve o clamor e a oração que teu servo faz hoje na tua presença. Estejam os teus olhos voltados dia e noite para este templo, lugar do qual disseste que nele porias o teu nome, para que ouças a oração que o teu servo fizer voltado para este lugar”.

Aqui começa a importância da oração. Salomão constrói o templo e pede a Deus para que toda oração naquele lugar seja ouvida, quando o céu se fechasse, quando o povo tivesse pecado, quando houvesse fome e pragas ou quando os inimigos sitiassem suas cidades (2 Crônicas 6:26-30).

A oração de um rei, sacerdote ou qualquer outra autoridade é como um decreto. Orações dessa natureza são escritas na Bíblia para que sejam lidas, e os judeus têm o hábito de ler as orações bíblicas.

Em Crônicas 7, Deus responde a oração de Salomão, que também é registrada de forma escrita.

“O Senhor lhe apareceu de noite e disse: ‘Ouvi sua oração, e escolhi este lugar para mim, como um templo para sacrifícios. Se eu fechar o céu para que não chova ou mandar que os gafanhotos devorem o país ou sobre o meu povo enviar uma praga, se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra’” (2 Crônicas 7:12-15)

Aqui podemos ver alguns princípios. Em primeiro lugar, tudo vem de Deus. Se Deus permite alguma crise ou seca, foi porque o povo se desviou ou se afastou. E aí Deus dá as dicas de como Ele vai responder: se o meu povo humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos.

Deus é soberano sobre tudo o que acontece. Se vier uma crise, a única forma de vencê-la é através da oração. Deus diz que para Ele responder, Seu povo deve orar. Essa crise que estamos vivendo só vai passar quando o povo de Deus se humilhar, orar e se converter de seus maus caminhos. A única coisa que pode solucionar e mudar uma crise é a oração do povo de Deus.

Guiame: Você acredita que uma vida de oração é um dos pontos chaves para a intimidade com Deus?

Joel Engel: A oração na busca na intimidade com Deus é tão importante que, quando Salomão orou, Deus o visitou. O que tornou Salomão íntimo de Deus foi sua oração. O que tornou Daniel íntimo de Deus foi sua oração; Daniel orava pelo menos três vezes por dia. Davi levantou um tabernáculo de oração e orava várias vezes ao dia, inclusive durante a noite. O próprio Jesus acordava de madrugada para orar e orava por muitas horas.

Guiame: Qual sua dica para aqueles que têm dificuldades de orar?

Joel Engel: A oração não é só falar, há muitas formas de oração. Uma das formas de orar é cantando louvores; o louvor também é um tipo de oração. Orar os Salmos também é outra forma.

E a forma mais fácil que existe é conversar com Deus. Se você está viajando de carro, peça a Deus para acompanhar sua viagem. Uma das coisas que Deus mais gosta é da espontaneidade. Deus gosta desse tipo de relacionamento.

Guiame: Conte uma experiência em que a oração marcou sua vida e ministério.

Joel Engel: Eu já fiz muitas orações que Deus me respondeu de forma específica. Quando eu recebi um chamado de Deus para cuidar de crianças na África, e eu comecei a orar pedindo direção. Por um momento achei que Deus quisesse que eu levasse alimentos, então, no primeiro ano, estabelecemos um projeto para doar alimentos. No segundo ano, Deus me deu a direção de um lugar chamado Kasese, em Uganda, na fronteira com o Congo. Esse é considerado um centro de feitiçaria, visitado por feiticeiros de toda a África. Ali vivem pigmeus, que são canibais, o que torna o lugar extremamente perigoso. Da última vez que o Exército de Uganda entrou na mata, não restou nenhum soldado — os pigmeus mataram todos. O lugar é quase inacessível e Deus me mandou até lá para ministrar e ajudar as crianças.

Quando chegamos, descobrimos que aquele era um lugar de sacrifícios de crianças. Na equipe também estavam jornalistas do Portal Guiame. Saber da morte de crianças nos deixou indignados. Quando eu fui pregar, Deus gerou em mim uma fúria interna e derramou uma unção de guerra, e eu comecei a desafiar aqueles reis e demônios. Comecei a dizer que Jesus é o único Senhor, e ali fiz uma oração que foi como uma sentença: pedi a Deus que se a partir daquele dia alguém voltasse a praticar o sacrifício de crianças, que essa pessoa fosse morta.

A oração que fizemos na África foi como a de Salomão, que tornou-se um decreto. A pregação nesse lugar fez com que todos dobrassem seus joelhos para Jesus. O maior milagre da minha vida foi saírmos de lá vivos, porque tínhamos ordem do rei do local de entrar naquela terra e sair antes do sol se pôr. O rei é um feiticeiro da pesada e não aceitava pastores. Nós ficamos escondidos porque passou do horário e fomos avisados que havia uma emboscada no caminho, porque eles se sentiram ofendidos com a minha pregação. Soubemos que, no dia seguinte, um comboio da ONU foi atacado na região e morreram cerca de 12 pessoas, imaginando que fossem nós.

Deus salvou toda a nossa equipe da morte. Foi um milagre saírmos vivos de um local assim. A oração que marcou foi essa e, a partir daquele dia, cessou o sacrifício de crianças naquele local.

Passado um ano, os feiticeiros decidiram desafiar nosso decreto e nossa oração e voltaram à mesma região para fazer os sacrifícios, dividindo-se em três locais diferentes. Eu soube o que eles estavam planejando e mandei uma mensagem, que foi traduzida para a língua local: se vocês tentarem matar crianças com faca, morrerão pela faca. Se vocês tentaram matar crianças com fogo, morrerão pelo fogo. Eu fiz aquela oração com muita força, eu gritava, eu chorava e senti a ira de Deus ao imaginar que aquelas crianças poderiam ser sacrificadas novamente.

No momento em que acenderam o fogo para o sacrifício, veio um raio do céu e matou 12 feiticeiros em três lugares diferentes. Uma 13ª feiticeira chegou atrasada e vinha de moto, mas também foi atingida pelo raio, mas sobreviveu e testemunhou o fato.

A notícia se espalhou por toda a África e eles tiveram medo de voltar a sacrificar crianças. Essa resposta de oração mudou as nossas vidas e as vidas de milhares de crianças.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Motorista pausa entregas para orar por menino com doença rara

A motorista Monica Salinas se comoveu com a história do pequeno Lucas, que tem um raro problema cardíaco.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO WESTERN JOURNAL

Imagens da câmera mostram a motorista Monica em oração. (Foto: Facebook/Strong Like Lucas)

Uma motorista da Amazon ficou comovida com a história de Lucas, um bebê de 8 meses que sofre de uma condição rara no coração. Ela soube de sua doença ao fazer uma entrega na casa da família em Idaho, nos Estados Unidos.

Lucas, filho de Raquel e Derek Pearson, foi diagnosticado com uma Artéria Subclávia Direita Aberrante (ARSA). Por causa do problema cardíaco, a família decidiu ficar protegida dentro de casa durante a pandemia de Covid-19.

Para evitar o risco de contágio do bebê, Raquel e Derek decidiram não sair nem mesmo para fazer compras de produtos especiais para Lucas, que tem dificuldade de comer devido à doença.

“Ele precisa de espessantes especiais para conseguir comer, caso contrário ele aspira o leite. Então realmente dependemos dos suprimentos online para não precisar ir à loja e trazer um vírus para casa”, disse Raquel à emissora KTVB. “Nós apenas queremos minimizar a exposição ao coronavírus”.

Evitando até mesmo contato com os motoristas de entrega, os pais de Lucas deixaram um bilhete na porta de casa agradecendo pelo trabalho. A motorista da Amazon, Monica Salinas, ficou tão comovida com o bilhete que pausou seu trabalho para orar pela criança.


O pequeno Lucas e seus pais, Raquel e Derek Pearson. (Foto: Facebook/Strong Like Lucas)

A imagem foi registrada pela câmera de segurança da casa. “Este é o momento em que capturamos Monica, motorista da Amazon, orando por nosso doce menino”, disseram os pais na legenda do vídeo.

“Este vídeo é um bom lembrete de que, embora possamos sentir solidão, estamos juntos nisso e nunca estamos sozinhos”, acrescentaram.

Monica disse ao Inside Edition que sentiu-se comovida com o caso de Lucas. “Esse é o tipo de coisa que faz meu coração chorar e eu senti a necessidade de orar”.

Ela lembrou algumas palavras de sua oração: “Deus, Pai Celestial, por favor, proteja essa família. Os ajude a enfrentar mais um dia e que esse bebê possa crescer forte”.