quarta-feira, 31 de março de 2021

Igreja faz ‘tour evangelístico’ com um ônibus na porta de hospitais, em Cabo Frio

O trabalho evangelístico foi organizado pela Catedral dos Gaditas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO FACEBOOK

Igreja faz 'Tour evangélico' com ônibus na porta de hospital, em Cabo Rio. Guiame.com.br

“Ontem, eu como pastor vivi um momento sobrenatural em minha vida, oramos em todos os hospitais de Cabo Frio; enfermeiros, médicos e pacientes foram para frente dos hospitais chorando e adorando ao Senhor”. Esse foi o relato do Pr. Alan Santos contando como foi o trabalho evangelístico organizado pela Catedral dos Gaditas.

Em um ônibus, os fiéis saíram na noite de sábado (27) para evangelizar e orar pelas pessoas internadas nos hospitais da cidade, que fica na Região dos Lagos, principalmente para os que estão enfrentando a Covid-19.

Cerca de 17 cristãos estavam no ônibus, de onde cantavam louvores, oravam e profetizam a cura dos infectados pelo coronavírus.

Durante 3 horas, o ‘Ônibus da Fé’ percorreu as unidades hospitalares, que têm taxa de ocupação de quase que 100%. Todos os participantes respeitaram as regras de distanciamento social, além do uso de máscaras. O veículo tem capacidade para 50 pessoas.

As atividades foram todas realizadas dentro do veículo.

Os vídeos das ações foram compartilhados pelo pastor em suas redes sociais.

segunda-feira, 29 de março de 2021

Bombeiro que foi tomado por chamas sobreviveu por um milagre: “Dou toda glória a Jesus”

A vida de Cheyane Caldwell foi transformada após uma operação para apagar um incêndio que quase tirou sua vida.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Cenas do filme Heaven, que contam a história de Cheyane Caldwell. (Foto: Associação Evangelística Billy Graham)

Imagine como é estar cercado por chamas intensas, sem conseguir escapar. Essa foi a situação vivida pelo capitão do Corpo de Bombeiros de Los Angeles, Cheyane Caldwell, durante uma operação em 2007 que quase tirou sua vida.

“Eu não deveria ter sobrevivido de jeito nenhum”, disse Caldwell ao podcast “Jesus Is All We Need” da Edifi, uma plataforma de podcasts cristãos. “Ninguém esperava que eu sobrevivesse.”


Em 24 de julho de 2007, Caldwell trabalhou para conter as chamas do que ficou conhecido como “incêndio de Adams”, em uma casa na Califórnia.

Quando Caldwell subiu no telhado para avaliar a situação, um acidente aconteceu. “Eu passei por cima de uma parede de divisão e caí (...) cerca de 4 ou 4,5 metros dentro da estrutura”, disse ele. “Uma bola de fogo saiu do buraco que eu criei, então você pode imaginar o que estava debaixo de mim.”

Enquanto as chamas continuavam tomando a construção, Caldwell se lembra de acordar no chão em meio a um calor sufocante, com as chamas se aproximando rapidamente.

“Pensei três coisas, claras como o dia: ‘Tudo bem, Senhor, estou aqui sozinho’. Segundo: ‘Senhor, é isso. Estou pronto’. E, por último, minha vida simplesmente passou diante de mim como um DVD em velocidade rápida”, conta.

O bombeiro comparou a intensidade da dor que sentiu como “colocar as mãos no forno e deixar queimando”. “Não conseguia tirar as mãos do forno”, disse ele. “Meus braços, minhas mãos, meu rosto, minha nuca, minha barriga... Este foi o inferno na Terra.”

Caldwell encarou a morte durante 7 minutos e 10 segundos dentro do incêndio, mas sua equipe não desistiu de resgatá-lo. Seu capitão instruiu os bombeiros no telhado a colocarem uma mangueira no buraco e jogar água lá dentro. Ele acreditava que Caldwell estava morto, mas queria que sua família pudesse “ter um funeral de caixão aberto”.

“O que ele fez foi como água do céu”, disse Caldwell, que sobreviveu contra todas as probabilidades e voltou ao trabalho em 10 meses.

Cenas do filme Heaven, que contam a história de Cheyane Caldwell. (Foto: Associação Evangelística Billy Graham)

Desde então, ele tem compartilhado sua história com milhares de pessoas por meio de entrevistas e um filme produzido pela Associação Evangelística Billy Graham.

Caldwell dá o crédito a Deus por sua sobrevivência e diz que “milagres continuaram acontecendo” em cada momento do incêndio. Até mesmo a queda poderia ter sido fatal devido a pontas afiadas em algumas das cercas internas, mas uma gaiola amorteceu sua queda.

“60 centímetros para a esquerda, eu teria sido empalado — 90 centímetros para a direita, eu teria caído direto no concreto abaixo”, disse ele. “Mas Deus me fez pisar bem onde pisei.”

“Eu realmente acredito que Ele me segurou na palma da mão”, Caldwell acrescentou. “É real, Ele nos ama.”

O capitão de Caldwell, que não era cristão na época do incêndio, lembra que de sentir que foi guiado por Deus: “Era como se Deus estivesse falando comigo... Deus me disse para pegar esta mangueira e colocá-la no buraco”.

Hoje Caldwell reconhece que em tudo Deus tem um propósito. “Não há razão para que eu tenha sobrevivido, mas eu dou toda a glória ao meu Senhor e Salvador Jesus Cristo pelo que Ele fez naquele dia”, afirmou.

“Não é sorte, não é coincidência, é tudo providência — e providência é definida como a mão de Deus trabalhando para uma atividade ou missão”, finalizou.

sábado, 27 de março de 2021

“Deus fez a obra na minha vida e eu conheci o verdadeiro amor”, diz Roberto Firmino

Roberto Firmino fala sobre seu encontro com Jesus: “É um caminho sem volta”.



FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Roberto Firmino durante partida da Premier League entre Tottenham e Liverpool em janeiro de 2020. (Foto: Getty Images/Richard Heathcote)

O jogador Roberto Firmino, atacante do Liverpool, foi alcançado pelo amor de Deus e compartilhou seu testemunho nesta quinta-feira (25) nas redes sociais. Sua história foi contada através de uma publicação no Instagram da Manah Church, sediada em Maceió (AL).

Firmino conta que, antes de sua conversão ao Evangelho, as palavras de Jesus em Mateus 13 definia sua verdadeira condição:

“Por essa razão eu lhes falo por parábolas: ‘Porque vendo, eles não vêem e, ouvindo, não ouvem nem entendem’. Neles se cumpre a profecia de Isaías: ‘Ainda que estejam sempre ouvindo, vocês nunca entenderão; ainda que estejam sempre vendo, jamais perceberão. Pois o coração deste povo se tornou insensível; de má vontade ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos. Se assim não fosse, poderiam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração e converter-se, e eu os curaria’”. (Mateus 13:13-15)

O jogador de 29 anos lembra que sua esposa, Larissa Pereira, havia se convertido antes dele. As pessoas que estavam à sua volta também estavam rendendo suas vidas a Cristo. Ele, no entanto, permanecia com o coração endurecido.

“Eu ouvia, mas não prestava atenção. Eu via, mas fingia que não via, porque eu tinha má vontade e, no fundo, medo de ficar face a face com o Pai. Eu sabia que havia atitudes minhas que Deus iria reprovar. Eu sabia que eu teria que fazer renúncias e que a minha vida teria que mudar drasticamente. Eu só não sabia que isso iria me fazer tão bem”, relatou.

“Quando eu me permiti, Deus fez a obra na minha vida e eu conheci o verdadeiro amor. E não somente por Deus, mas eu conheci o verdadeiro amor por minha família, conheci os verdadeiros amigos, a verdadeira felicidade, tive minhas orações ouvidas e alguns dos meus sonhos realizados”, continuou.

Firmino foi batizado em janeiro de 2020, na piscina de uma residência em Liverpool, na Inglaterra. O momento foi acompanhado do goleiro Alisson Becker e sua esposa, Natalia Becker, além dos cantores Isaias Saad e Gabriela Rocha.

“Quando eu me permiti, a palavra de Deus enraizou dentro de mim e hoje ela me sustenta. É um caminho sem volta, você não consegue mais ser o mesmo, porque o amor de Deus te constrange”, destacou o jogador.

Por fim, Firmino deixou uma oração: “Que Deus possa transformar nossos corações verdadeiramente. Oro para que Deus abra os nossos olhos e ouvidos para sermos terra fértil, e que possamos dar muitos frutos.”

quarta-feira, 24 de março de 2021

Ataque deixa dezenas de mortos no Níger

Ainda não se sabe se existem cristãos entre as vítimas



Fonte: Portas Abertas

Esse não é o primeiro ataque liderado por grupos radicais no Níger desde o início do ano (foto representativa)

No dia 21 de março, homens armados em motocicletas invadiram três aldeias no Sudoeste do Níger, matando cerca de 137 pessoas em ataques coordenados. Os agressores atacaram os vilarejos de Intazayene, Bakorat e Wistane, e outros vilarejos na região de Tahoua, na fronteira com o Mali. De acordo com parceiros da Portas Abertas no local, o número de mortes deve aumentar. Os líderes do país decretaram três dias de luto nacional após o ataque.

Embora ninguém tenha reivindicado a responsabilidade por esse ataque, o grupo Estado Islâmico Grande Saara é visto como autor do ataque, pois já realizou diversos ataques nesta área, localizada perto das fronteiras do Níger, Mali e Burkina Faso. Os parceiros no local ainda não sabem se existem cristãos entre as vítimas, mas é preocupante o fato de que esses ataques desafiam a coesão religiosa e social pela qual o Níger é conhecido há muitas décadas.

Os atacantes têm uma agenda expansionista islâmica e querem estabelecer um califado. À medida que esses grupos radicais islâmicos buscam esse objetivo, eles trabalham para interromper a coesão social colocando pessoas de diferentes grupos étnicos umas contra as outras. Exemplos disso podem ser encontrados em Burkina Faso, onde o pico da violência radical muçulmana colocou pessoas de diferentes grupos étnicos umas contra as outras.

"Outra preocupação é que o aumento repentino dos ataques está desafiando o Estado. Esses grupos radicais islâmicos já estão recolhendo impostos de civis lá. Até agora, o Níger tem sido capaz de manter tais grupos fora das fronteiras do país. Desde o início do ano, parte do território tem sido perdida para esses grupos nas regiões ocidentais que fazem fronteira com o Mali", explicou uma parceira no local.
Histórico de ataques

O ataque do dia 21 não foi o único na região nessas últimas semanas. Em 15 de março, 66 pessoas foram mortas em um ataque a um ônibus que transportava compradores da cidade de Banibangou, depois que a vila de Darey-Daye foi invadida, cidadãos foram mortos e tiveram os celeiros incendiados. No mesmo dia, o Estado Islâmico reivindicou um ataque à área onde convergem as fronteiras do Níger, Burkina Faso e Mali, na qual 33 soldados malianos foram mortos. Em 2 de janeiro, 100 pessoas foram mortas em ataques a duas aldeias no distrito de Mangaize, na conturbada região de Tillaberi.

Pedidos de oração

*Ore para que o Espírito Santo esteja com as famílias que perderam entes queridos durante o ataque, para que traga conforto em meio ao luto.

*A área abriga muitos campos para pessoas deslocadas internamente, bem como campos para refugiados que fogem da violência no Mali e em Burkina Faso. Peça pela proteção do Senhor e que a ajuda suficiente chegue a essas pessoas.

*Interceda pelos cristãos no Níger, para que Deus os visite e mantenha firmes na fé, mesmo diante dos ataques.

segunda-feira, 22 de março de 2021

Prefeito decreta dia de jejum e oração contra Covid-19 no Pará: “Pedimos misericórdia”

Decreto municipal convidou moradores da cidade de Bom Jesus do Tocantins, no interior do Pará, para um dia de jejum e oração contra o contágio da Covid-19.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1

Prefeito João Cunha Rocha decretou dia de jejum e oração contra a Covid-19. (Foto: Reprodução/Prefeitura de Bom Jesus)

O prefeito da cidade de Bom Jesus do Tocantins, no interior do Pará, decretou o último domingo (21) como o “dia de jejum e oração contra o contágio da Covid-19”.

No decreto, o prefeito João Cunha Rocha (PSC) considera que o município tem tradição cristã e que a história bíblica se funde com a história da humanidade. Ele recomenda à população que se dedique “a jejuar e orar a Deus pedindo que tenha misericórdia da população, diante da pandemia mundial de Covid-19, que se encontra adoecendo e matando pessoas em nosso município, no nosso país e milhares de pessoas no mundo”.

Para isso, o prefeito se baseou no texto bíblico de Ester 4:16-17, explicando que “encontramos um pedido da Rainha Ester para que o povo judeu jejuasse em favor dela, porque ela entraria na presença do Rei para intervir em favor de seu povo que seria destruído”.

O decreto cita ainda a passagem bíblica de 2 Crônicas 20, na qual “diante de inimigos terríveis e imbatíveis, o Rei Josafá determinou jejum para todo o povo de Judá e passaram a clamar a Deus".

O prefeito apresenta ainda o texto de Jonas 3, que relata o momento em que “o Profeta Jonas foi até a cidade de Nínive e já havia uma sentença de destruição para aquela cidade, mas o Rei de Nínive temeu a Deus e decretou jejum para todos, e que, em todos esses casos, Deus ouviu as orações e respondeu ao povo trazendo livramento e vitórias”.

(Foto: Reprodução)

Em transmissão ao vivo feita no sábado (20) através da página da prefeitura de Bom Jesus do Tocantins, no Facebook, o Secretário Municipal de Educação, Gilberto Vieira Pontes, apareceu em cima de um carro de som, orando pelas ruas da cidade.

“Essa opressão e essa contaminação que temos vivido, nós sabemos que o homem sozinho não tem condições de vencer. Por isso nós buscamos a presença do Senhor para nos ajudar, para nos socorrer neste momento. Por isso eu peço a você que, em oração, busque ao Senhor”, disse Pontes.

“Por isso nos humilhamos diante da Sua presença e clamamos a Sua misericórdia e o Seu favor, em nome do Senhor Jesus. Deus querida, venha nos ajudar, venha Deus amado derramar Sua graça e misericórdia sobre esse povo”, acrescentou.

Segundo o mais recente boletim da Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), a cidade — com cerca de 17 mil habitantes — registra 529 casos da doença, 13 mortes e 495 recuperados de Covid-19.

sexta-feira, 19 de março de 2021

“Ouvi Deus pela primeira vez”, diz indígena que se rendeu a Jesus após pensar em suicídio

Nativo americano, Bruce Plummer encontrou Deus quando estava bêbado, morando em ruas e sem esperança.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BPNEWS

Bruce Plummer com seu cocar e sua Bíblia. (Foto: Reprodução/ BP Press)


Nascido em uma reserva indígena, Bruce Plummer levava uma vida desregrada. Quando tinha 21 anos, apresentava pensamentos suicidas e era dominado pelo alcoolismo.

Durante uma forte tempestade em Portland, Oregon, ele conta que estava cambaleando de bêbado quando começou a rastejar em busca de abrigo sob um pinheiro. A árvore estava na propriedade de uma igreja, o que Bruce só percebeu no dia seguinte, enquanto observava veículos entrando e saindo do estacionamento.

Naquela mesma manhã, Bruce teve sua primeira experiência com Deus. “Pela primeira vez na minha vida, ouvi Deus. Aquilo me surpreendeu”, disse, lembrando-se do que ouviu: “Ele disse: ‘Bruce, quero que você vá lá e converse com o pastor’”.

Acolhimento

Mesmo cheirando, sujo e ainda sob o efeito do álcool, Bruce entrou no prédio e foi calorosamente recebido pelo pastor luterano, que o levou para jantar em sua casa, onde foi recebido com a mesma simpatia pela esposa do pastor.

Ela se ofereceu para lavar suas roupas e para colocar peças limpas enquanto ele tomava banho, caso quisesse. Depois, o pastor ofereceu um quarto para deixá-lo passar a noite ali.

“Discutimos por dez dias ou duas semanas [sobre a Bíblia]”, lembra Bruce. “[O pastor] me dizia: 'Tudo o que posso dizer é isto: João 3:16. Jesus é Deus. Se você pedir a Ele, Deus entrará em sua vida.’”.

“O que me atraiu no cristianismo foi quando ele falou: ‘Bruce, Deus pode dar-lhe um novo começo. Ele pode tirar todos os pecados e eliminá-los’. Eu pensei: Caramba. Se eu conseguisse um novo começo. Se eu pudesse ter uma chance, eu o gostaria”, lembra o homem.

Bruce conta que estava tomando banho e pensando que quando não se tem onde morar, a melhor coisa é um banho: “Estar limpo é melhor do que comida”. Naquele momento, Deus falou outra vez com ele: “Bruce, você gostaria de ser limpo por dentro?”.

Bruce diz que Deus usou a palavra “limpo”, a mesma que havia acabado de pensar. Ele então respondeu: “Eu acredito em você, Deus, mas essa coisa de Jesus, cara, eu não sei; isso não faz sentido para mim. Eu pensei que Jesus era o deus do homem branco. Não sei como Ele pode entrar em mim”.

Bruce começou a ter conflitos internos com aquela novidade.

“Tive de pedir perdão a Deus pelos meus pecados”. O pastor disse a Bruce que bastava ele se arrepender de seus pecados. Ele disse que se eu fizesse isso, Deus os levaria tão longe quanto o Oriente está do Ocidente.

Mas eu não tinha fé para crer que se eu pedisse a Jesus para entrar em mim, Ele entraria. Então Bruce disse a Deus: “Eu vou fazer um acordo com você. Se eu pedir a Jesus para entrar em meu coração, você tem que me dar fé para acreditar nisso. Eu quero parar de pecar; não quero mais ficar bêbado”, Naquele momento, Bruce baixou a cabeça ali mesmo no chuveiro e pediu a Jesus que entrasse em meu coração.

Vida com Deus

Bruce diz que quando pegou a toalha e olhou para sua pele e ainda estava morena: “Achei que se me tornasse cristão, minha pele ficaria branca. E ainda conheço minha língua! (Anpetu Washte significa ‘é um bom dia’). Acho que Jesus entrou em meu coração e me deu fé para acreditar!”.

Quando Bruce contou ao pastor o que havia acontecido, ouviu: “Deste ponto em diante de sua vida, todas as respostas para todas as perguntas de sua vida estarão neste livro”, e entregou a Bruce sua primeira Bíblia.

Isso foi em fevereiro de 1973.

Bruce voltou à reserva para perdoar as pessoas que ele havia ofendido e foi aconselhado pelo pai de sua namorada a ir para a Universidade Batista de Oklahoma naquele outono. Na lista telefônica, ele encontrou o contato da Primeira Igreja Batista Indiana de Shawnee. Ele descobriu que o pastor de lá era o aclamado líder cristão índio americano Jimmy Anderson.

Quando Anderson perguntou a Bruce se ele queria ser batizado, ele respondeu que “sim, porque disse a Deus que faria tudo o que Ele pedisse e queria ser obediente”.

Ele conclui seu testemunho dizendo que “todas as manhãs, quando abro os olhos, começo com a mesma oração: ‘Bom dia, Pai, ajude-me a caminhar com você hoje em minha vida. Obrigado por seu amor, sua graça e sua misericórdia, e a esperança que eu tenho no Criador, Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador, Aho’”.

quarta-feira, 17 de março de 2021

Franklin Graham defende vacinas para salvar vidas: “É consistente com as Escrituras”

O evangelista disse que tomou a vacina contra a Coronavírus e incentiva outros a fazerem o mesmo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN HEADLINES

Franklin Graham afirmou que tomou a vacina da Covid-19 e que incentiva
 os americanos a tomarem também. (Foto: Reprodução).

O evangelista Franklin Graham se posicionou a favor da vacinação da Covid-19 , afirmando que a atitude é consistente com as Escrituras, pois salvam vidas. A declaração foi feita em entrevista a ABC News, que averiguou a adesão dos cristãos nos EUA às vacinas contra o Coronavírus.

Franklin Graham afirmou que tomou a vacina da Covid-19 e que incentiva os americanos a tomarem também, lembrando que seu pai Billy Graham faria o mesmo.

“Meu pai acreditava na medicina moderna. Se em algum momento houvesse uma vacina ou algo que pudesse ajudar a protegê-lo, ele seria um defensor dela. Acredito que seja consistente com as Escrituras proteger nossas vidas e fazer de tudo o que podemos para salvá-las. Portanto, não tenho nenhum problema em dizer a uma pessoa para tomar uma aspirina ou dizer a uma pessoa para tomar uma vacina”, disse o evangelista.

Graham também deu graças ao trabalho de cientistas e médicos na corrida pela vacinação: “Agradeço a Deus pelos médicos e pesquisadores que investiram tempo, esforço e dinheiro para desenvolver essas vacinas. Espero que o povo americano as tomem”.

O líder ainda criticou os pastores que orientam sua congregação a não tomarem a vacina. “Espero que os pastores no púlpito digam às pessoas como elas podem ser salvas do julgamento de Deus, e isso por meio da fé em Jesus Cristo”, disse Graham. “Acho que [para] um pastor dizer a alguém para não tomar a vacina é problemático, porque o que aconteceria se essa pessoa morresse - pegasse o Coronavírus e morresse - então o pastor é o responsável? Eu me sentiria responsável”, afirmou.

Vacinação nos EUA

A taxa de casos de Covid-19 caiu nos EUA enquanto as vacinas eram distribuídas pelo país. Conforme o rastreador de vacinas da Bloomberg, nesta segunda (15), mais de 100 milhões de doses forma aplicadas. Uma média de 2,4 milhões de americanos são vacinados todos os dias.

Uma pesquisa da Pew Research revelou que 54% dos evangélicos brancos dizem que “definitivamente ou provavelmente” tomarão a vacina. Enquanto entre os protestantes negros, 64% pretendem se vacinar. A adesão dos cristãos americanos é menor do que católicos (77%) e ateus (90%).

segunda-feira, 15 de março de 2021

Ator Kirk Cameron lidera movimento de 100 dias de oração por avivamento nos EUA

O movimento “American Campfire Revival” foi criado por Kirk Cameron enquanto o presidente Joe Biden executa seu plano para os primeiros 100 dias de governo.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MOVIE GUIDE E CBN NEWS

O movimento “American Campfire Revival” foi criado pelo ator cristão. (Foto: Kirk Cameron)

O ator Kirk Cameron está liderando um movimento de oração de 100 dias pelos Estados Unidos, enquanto o presidente Joe Biden executa seu plano para os primeiros 100 dias de governo.

“Em vez de esperar o plano de 100 dias de outra pessoa se desdobrar, e roer nossas unhas para ver o que vai acontecer, vamos para o ataque e lançar nosso próprio plano de 100 dias”, disse Cameron aos seus seguidores nas redes sociais.

O movimento “American Campfire Revival” (“Fogueira Americana de Avivamento”, em tradução livre) já está na metade da proposta. No sábado (13), Cameron chegou no 51º dia do plano de 100 dias.

A iniciativa do ator — conhecido por seu papel em filmes clássicos como “Deixados Para Trás” e “À Prova de Fogo” — surgiu depois que Biden assinou mais de 30 ordens executivas durante sua primeira semana como presidente dos EUA.

Uma delas permite que meninos que se identificam como transgêneros passem a competir em esportes exclusivamente femininos, além de autorizar alunos trans a entrarem em áreas do sexo oposto nas escolas.

O movimento de oração, segundo Cameron, vem para lembrar aos americanos que devemos “honrar a Deus, amar uns aos outros e cumprir Seus mandamentos em todos os aspectos de nossa vida — não apenas individualmente, mas em nossas casas, igrejas, economia e até mesmo com nosso governo”.

Cameron acredita que é preciso colocar Deus no centro das decisões da nação. “Do jeito que as coisas foram no ano passado ou antes, em vez de ficar desanimado e esperar que alguém no governo mude as coisas para uma direção melhor, por que não apresentar nosso plano?”, ele sugere.

Todos os dias, o ator tem publicado vídeos no Instagram e Facebook, conduzindo momentos de oração pelos EUA. Ele planeja continuar orando diariamente durante os 100 dias.

“Portanto, estamos nos reunindo há 51 dias em uma fogueira para orar, louvar a Deus e retornar às antigas alianças de nossos antepassados ​​como Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e, claro, Jesus, que inicia a nova aliança, que é eterna, com as promessas de Deus que nunca serão revogadas para a família da fé”, ele explica.

sexta-feira, 12 de março de 2021

“Foi um chamado de Deus”, diz ex-paquito que faz missões na África há 19 anos

Em entrevista ao Guiame, Alexandre Canhoni conta seu testemunho e fala sobre seu trabalho missionário no Níger.


FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Conhecido na TV como Xand, Alexandre passou a se dedicar às missões. (Foto: Alexandre Canhoni)

Alexandre Canhoni se tornou um rosto conhecido na TV Globo, quando ficou conhecido como o paquito Xand do "Xou da Xuxa" nos anos 1990. Mas um encontro com Deus mudou sua vida e despertou nele uma nova missão: alcançar crianças e adolescentes na África, onde mora com sua família há quase 20 anos.

Desde criança, Alexandre levava jeito para ser artista. Como paquito, ele participou de especiais de final de ano, diversos programas de televisão e fez três turnês nacionais e internacionais com o Xou da Xuxa.

Anos mais tarde, em fevereiro de 1995, Alexandre estava andando pela Avenida Ipiranga, no centro de São Paulo, e foi atraído por um som. “Na verdade, eu segui o barulho porque eu não estava achando o som bom. Eu era muito nervosinho e queria brigar com quem estava tocando feio”, disse ele em entrevista ao vivo para o Guiame. “Quando eu percebi que era um culto evangélico, eu fiquei com mais raiva ainda”.

Mesmo incomodado com o som, Alexandre resolveu entrar na igreja e fazer uma oração. “Eu falei com Deus, da minha forma: ‘Se o Senhor de fato existe, mude a minha vida radicalmente’. Depois que eu falei isso, eu senti uma paz sobrenatural, como nunca senti em nenhum lugar, em nenhum segmento religioso que eu havia servido”.

“O impacto de Jesus na minha vida foi de uma forma sobrenatural. Não fui à igreja porque alguém me levou”, observa Alexandre. “Eu entendo que foi um chamado de Deus específico para a minha vida. O Senhor me tirou das trevas e me trouxe para o Reino da Luz.”

Os próximos anos da vida de Alexandre foram de intenso crescimento em Deus. Ele passou a se dedicar à música gospel e aos estudos, incluindo uma formação em Teologia na área de Missiologia Transcultural, além de um curso de Capelania em Boston (EUA).

Chamado missionário

Enquanto isso, Alexandre era impulsionado em fazer a obra de Deus com as pessoas mais necessitadas. “Eu não fui para a África sem começar aqui [no Brasil] primeiro. Eu montava cestas básicas, conseguia doações de cobertores, evangelizava moradores de rua embaixo das pontes em São Paulo, tinha um trabalho de capelania na área hospitalar e cheguei a pregar em presídios”, conta.

“Cheguei a um certo momento em que eu disse: ‘Pai, eu gostaria de falar da sua Palavra para crianças e adolescentes do país mais pobre do planeta. Eu não tinha noção de onde era”, acrescenta.

A oração de Alexandre foi respondida durante uma ministração em uma igreja no interior de Minas Gerais, quando alguém falou a ele sobre o Níger, informando que aquele era “o país mais pobre do mundo”. “Eu nem sabia onde ficava esse país”, ele lembra.

De fato, o Níger é um dos países mais pobres do mundo — dois em cada três moradores do país vivem abaixo da linha da pobreza e mais de 40% da população ganha menos de 1 dólar por dia.

Segundo dados divulgados pelas Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2020, o Níger está na última posição do ranking mundial do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), com o índice de 0,394.

Foi lá que ele e sua esposa, Giovana, estabeleceram a AGD Niger (Associação Guerreiros de Deus), em Niamey, capital do país, em 2002. Eles adotaram 19 filhos e têm desenvolvido vários projetos assistenciais.


AGD (Associação Guerreiros de Deus) tem sua base em Niamey, capital 
do Niger. (Foto: Alexandre Canhoni)

Além de alimentar mais de 1.000 crianças por dia, a missão mantém 4 creches, 11 projetos de nutrição pelas vilas do Níger e duas escolas de costura para mulheres.

Também realiza trabalho de evangelização na prisão e no hospital da capital, onde construiu uma brinquedoteca e tem parceria com uma escola para cegos. Contam com um centro esportivo e seis equipes de futebol para evangelização e ações com refugiados.

O trabalho da AGD também se estendeu para a Índia, onde atuam em parceria com missões locais há 10 anos, mantendo cerca de 100 crianças dalits — uma das castas mais baixas do sistema hindu.

Perseguição religiosa

A missão no Níger trouxe muitos frutos, mas também desafios. Como um país de maioria muçulmana, cerca de 99,3% da população do Níger é adepta ao Islã.

Em janeiro de 2015, manifestantes muçulmanos no Neiger protestaram contra as charges do profeta Maomé publicadas pelo jornal francês “Charlie Hebdo”. Durante o ataque, radicais islâmicos saquearam e incendiaram 45 igrejas, entre elas, duas brasileiras, além de cinco hotéis, 36 bares, um orfanato e uma escola cristã.

Alexandre se preparava para o almoço com sua família, quando ouviu gritos. “Vieram algumas crianças dizendo: ‘A multidão está vindo para cá. Foge, papai!’”, conta.

De longe, ele viu uma multidão se aproximando com pedaços de pau e foices. “Chegamos a vê-los a dois quarteirões. Foi o tempo de entrar no carro e sair com a família. Tudo na casa foi praticamente destruído e queimado”, lembra.

Casa de Alexandre Canhoni, no Níger, passou por mutirão de reconstrução 
em 2015. (Foto: Alexandre Canhoni)

Depois de quase 30 dias se refugiando em outro local, Alexandre e sua família voltaram para casa e começaram a reconstrução. Mesmo com as constantes ameaças, o missionário permanece firme em Deus.

“Estamos nas mãos do Senhor. No tempo que Ele quiser nos recolher, amém, glória a Deus. Eu só quero ter a convicção que vou escutar ‘bem-vindo’ de meu Pai”, destaca.

Trabalho no Brasil

A pandemia trouxe Alexandre e sua família de volta para o Brasil e, com a fechada dos aeroportos, adiou seus planos de voltar à África. Foi neste contexto que ele decidiu criar o projeto “Tive Fome e Me Destes de Comer”, distribuindo alimentos em comunidades carentes de São Paulo.

“Hoje são 20 pontos de pregação nas favelas de São Paulo, para a glória de Deus”, celebra. “Onde nós estamos, nós sabemos que somos a Igreja do Senhor. Enquanto eu aguardo para voltar para o Níger, eu faço a obra aqui”.

Alexandre durante entrega de doações em comunidade de São Paulo. 
(Foto: Alexandre Canhoni)

Saiba mais sobre a missão no site www.agdniger.com e nas redes sociais de Alexandre Canhoni no YouTube e Instagram.

quarta-feira, 10 de março de 2021

10 de março: Dia do primeiro culto evangélico realizado no Brasil

Por sua importância, a data também passou a ser comemorada como Dia do Missionário Evangélico.



FONTE: GUIAME

Representação da primeira Ceia realizada pelos pastores franceses Pierre Richier e Guillaume Chartier. (Foto: Reprodução)

Os franceses Pierre Richier e Guillaume Chartier fizeram parte da primeira equipe missionária enviada ao Brasil por João Calvino, a pedido do vice-almirante Nicolas Durand de Villegaignon que servia no país.

Representando um grupo de huguenotes (protestantes franceses e calvinistas) e refugiados vindos de Genebra, os dois pastores chegaram ao Rio de Janeiro no dia 7 de março de 1557.

Três dias após a chegada ao país, os dois realizaram o primeiro culto protestante, no dia 10 de março. O evento, que aconteceu Ilha Serigipe (hoje Villegaignon) na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, está completando em 2021 seus 464 anos.

O pastor Pierre Richier pregou com base em Salmos 27.4. O Salmo 5 foi entoado. Já a primeira Santa Ceia aconteceu no dia 21 de março do mesmo ano, em rito Genebrino.

Por sua importância, a data também passou a ser comemorada como Dia do Missionário Evangélico.

Entenda a história

Antes da chegada dos pastores, houve uma primeira expedição. Mas, Villegaignon não teve o cuidado de selecionar os homens que viriam. Meses após a chegada, alguns expedicionários conspiraram contra o vice-almirante, sendo por ele presos e mortos 16 dos conspiradores. Então, foi requerido uma segunda expedição, com 300 homens e três navios.

Entre os tripulantes dos três navios havia 14 huguenotes, considerados protestantes franceses de renome, cujo chefe era Felipe de Corguilarai. Havia também os dois pastores.

Neste mesmo dia, um domingo, eles organizariam a primeira Igreja Evangélica das Américas. O vice-almirante Villegaignon foi o primeiro a participar do momento da ceia. Este veio a trair a confiança dos protestantes e perseguiu os huguenotes, passando a ser considerado pelos historiadores, por esse ato de traição, como o “Caim das Américas”.

Mártires da fé

Jean de Bourdel, MathieuVerneuil e Pierre Bourdon, que chegaram ao Brasil na segunda expedição, foram os três primeiros mártires da fé evangélica no Novo Mundo. Executados em 9 de fevereiro de 1558, uma sexta-feira, por ordem do próprio Villegaignon. Sabe-se que o nome primitivo da atual Ilha de Villegaignon era Serigi ou Serigipe.

Dez anos após a realização do primeiro culto na Guanabara, outro huguenote também pagou com a vida, pelo “crime” de pregar o Evangelho. No dia 20 de janeiro de 1567, quando se lançavam os fundamentos da cidade do Rio de Janeiro, Jacques le Balleur foi enforcado, por ordem de Mem de Sá, e com a assistência do padre José de Anchieta. Jacques le Balleur chegou à Guanabara na primeira expedição dos franceses.

segunda-feira, 8 de março de 2021

Cidade natal de Abraão, Ur tem apenas uma família cristã

Não há igrejas em Ur, local de nascimento do patriarca comum aos cristãos, judeus e muçulmanos.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP

Maher Tobia é membro da única família cristã remanescente na cidade iraquiana de Nasiriyah, perto de onde se acredita que o Profeta Abraão nasceu. (Foto: Asaad Niazi / AFP)

A visita do Papa Francisco ao Iraque revelou que na cidade de Ur, local de nascimento de Abraão, existe apenas uma família cristã. As demais abandonaram o local

Maher Tobia, de 53 anos, é o integrante desta família remanescente na cidade de Nasiriyah, a menos de 20 quilômetros do local deserto da antiga cidade de Ur, onde acredita-se que o Profeta Abraão tenha nascido.

Tobia e seu irmão chefiam as duas únicas famílias cristãs restantes em Nasiriyah - e os dois eram extremamente relutantes em compartilhar detalhes da vida cotidiana na cidade, onde a maioria dos residentes são muçulmanos xiitas e as tradições tribais costumam ultrapassar a lei.

Nos últimos dois anos, a violência em protestos antigovernamentais na cidade deixou dezenas de mortos, incluindo seis manifestantes mortos a tiros nas semanas anteriores à visita do Papa.

Não há igrejas, o que significa que Tobia tem que viajar para Bagdá ou para a principal cidade do sul de Basra para os casamentos ou funerais de outros cristãos.

Mas ele fica feliz em falar sobre a história de sua família.

Seu pai nasceu em Nasiriyah pouco antes da Primeira Guerra Mundial, filho de um empresário que havia se estabelecido na cidade quando ela estava sob o domínio otomano.

Ao longo das décadas seguintes - que trouxeram a Segunda Guerra Mundial, a ascensão e queda da monarquia iraquiana e finalmente o estado socialista Baath liderado por Saddam Hussein - a família Tobia permaneceu na cidade, agora capital da província de Dhi Qar.

Único sobrenome

Na década de 1990, o mundo impôs sanções internacionais paralisantes contra Saddam.

"Havia apenas 20 a 30 famílias cristãs na época", lembrou Tobia, dizendo que eles eram, em sua maioria, funcionários do setor público de outras cidades em pequenas missões para Nasiriyah.

Após a invasão liderada pelos EUA que derrubou Saddam em 2003, esses números diminuíram ainda mais: "Apenas duas famílias cristãs permaneceram em Nasiriyah", disse ele.

Quase duas décadas depois, o sobrenome Tobia é o único que resta, contou.

Todos os amigos cristãos que teve durante a infância partiram para a capital ou para a região autônoma curda no norte.

“Frequentemente, depois desse primeiro movimento, eles deixavam o país”, disse ele.

A dramática queda no número de cristãos foi refletida em todo o país: de 1,5 milhão antes da invasão, menos de 400.000 permanecem hoje.

A viagem de quatro dias de Francisco é a primeira visita papal ao Iraque e ele pretende usá-la para encorajar os cristãos remanescentes no país a aprofundar suas raízes.

Tobia, por exemplo, está esperançoso.

"A vinda de um homem dessa estatura com tanto peso religioso poderia beneficiar Dhi Qar e seus locais de peregrinação", disse ele.

"Se esta visita for bem-feita, pode ter um grande impacto."

sexta-feira, 5 de março de 2021

Vencedor do The Voice EUA quer usar talento para Deus: “Vou dar a glória de volta a Ele”

Jordan Smith disse que o seu desejo é que as pessoas conheçam o Espírito Santo.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST

Adam Levine, um dos jurados do The Voice EUA, e Jordan Smith. (Foto: Divulgação/Trae Patton/NBC)

O vencedor da 9ª temporada do The Voice nos Estados Unidos, Jordan Smith, disse que quer declarar a glória de Deus ao mundo cantando sobre o Evangelho. “Quero que as pessoas experimentem o Espírito Santo”, exclamou.

O cantor e compositor explicou que sua fé sempre teve o DNA da música e que suas crenças agora estarão no centro do palco. “Tive uma jornada muito divertida [no The Voice], onde comecei a fazer música pop e música de todos os tipos, com pessoas de todas as esferas da vida”, revelou.

Ele conta que, mesmo assim, sua música está conectada a Deus. “Quando estou compondo, me preocupo em mostrar que as pessoas são amadas e que existe alguém cuidando delas”, explicou.

Smith relaciona a música com os sentimentos das pessoas. “Elas podem dizer: ‘sinto algo tocando em meu coração sempre que você canta’. A música Great You Are explica isso abertamente. Ei, aquele sentimento dentro do seu peito, aquilo que te comove é o Espírito Santo, ele está alcançando você porque ele te ama”, revelou.

“Quero devolver a glória a Deus”

O cantor conta que está vivendo um momento especial. “É muito bom aproveitar isso e poder dizer a Deus que eu vou declarar a sua glória, que vou contar a sua história e a história do Evangelho”,

A música que foi inspirada na Bíblia, conforme ele explica “declara que as pedras clamarão e louvarão a Jesus se as pessoas não o fizerem. A música em si diz isso: tudo o que sou, coloco aqui a seus pés e estou devolvendo isso ao Senhor. Nós refletimos o amor de Deus ao mundo”, reforçou.

“A pandemia não deve impedir as pessoas”

“No último ano, tem sido tão fácil se distrair com as ‘ondas’ e com as coisas que estão acontecendo. É muito fácil ser sugado por esse tempo, sentir medo e ficar preocupado. A ansiedade está no auge”, disse.

Smith explicou que é importante desacelerar e reconhecer que mesmo com o coração partido, fracassando ou experimentando momentos ruins “ também podemos experimentar bênçãos, sucesso e coisas boas”.

Segundo o compositor tudo está sob o controle de Deus e tudo está em Suas mãos. “Minha vida tem sido uma verdadeira montanha-russa, houve picos e vales e eu tive alguns momentos incríveis no topo da montanha”, compartilhou.

“Desde que iniciei no programa, eu me casei com minha incrível esposa, Kristin, comprei uma casa, gravei três álbuns, já fiz turnês pelo mundo, escrevi muitas músicas. A vida é assim, repleta de altos e baixos”, refletiu e completou: “Mas Deus é constante e sempre fiel. Devemos ser gratos também pelas tristezas e provações”.

Sobre o futuro

Jordan Smith fechou um contrato, recentemente, com o Provident Label Group da Sony Music e lançou seu primeiro single cristão Great You Are. Segundo o Christian Post, ele foi o artista mais vendido de todas as temporadas do The Voice.

Durante a competição ele gravou dois álbuns e seu novo single foi escrito um pouco antes da pandemia da Covid-19. O nativo de Kentucky disse que vai manter seus olhos focados em Deus durante toda essa jornada.

“Minha vida inteira mudou, literalmente, da noite para o dia. Isso fez com que eu me apoiasse ainda mais no Senhor, porque eu mesmo não sei lidar com isso. É difícil lidar com a oportunidade e o sucesso”, admitiu o cantor. “Eu confiei em Deus e me apoiei na sua paz e sabedoria. Eu tive que orar para conhecer a vontade dele em minha vida”, concluiu.

quarta-feira, 3 de março de 2021

Jogador é alvo de insultos por muçulmanos por ser “brasileiro cristão”, na Albânia

Adalto Silva falou sobre a intolerância religiosa que sofreu na Albânia, onde muitos torcedores e jogadores eram muçulmanos.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL

Adalto Silva enfrentou intolerância religiosa enquanto jogava no Shkumbini Peqin, da Albânia. (Foto: Arquivo pessoal)

O futebol da Albânia apresentou muitos desafios para o meia-atacante brasileiro Adalto Silva. No entanto, sua maior dificuldade não foi com o esporte em si, mas sim com ataques racistas e intolerância religiosa.

Adalto, de 22 anos, jogou por seis meses no Shkumbini Peqin, um time da segunda divisão local. Natural do interior do Pará, ele foi impedido de fazer gestos e expressões de fé comuns entre cristãos.

“Quando nosso jogo ia ser transmitido na televisão para o país todo, tinha um dirigente que vinha até mim e sempre falava que eu não deveria fazer o sinal da cruz em campo e nem comemorar gol apontando os dedos para cima. Ele falava que era melhor evitar esses gestos pelo meu próprio bem, para minha segurança”, disse o jogador a Rafael Reis, colunista do UOL Esporte.

“O que eu mais ouvia, de torcedores adversários, pessoas na rua e até mesmo de companheiros de time era a expressão 'brasileiro cristão'. De vez em quando, ela era acompanhada de um xingamento”, relatou o jogador.

Embora o cristianismo seja uma religião predominante na maior parte dos países da Europa, a Albânia tem uma composição religiosa diferente. De acordo com o censo de 2011, mais de 55% dos quase 3 milhões de habitantes do país são muçulmanos.

Assim como a maior parte da população, a maioria dos jogadores do Shkumbini Peqin também seguem o Islã. Adalto disse que boa parte deles não escondia o incômodo em vê-lo professar uma fé diferente.

“No vestiário, quando eu me ajoelhava para fazer minhas orações, meus companheiros ficavam me encarando fixamente, com aquele olhar de estranhamento. Eu conseguia notar que alguns riam e outros comentavam alguma coisa enquanto eu rezava”, disse ele.

Adalto Silva enfrentou intolerância religiosa enquanto jogava no Shkumbini Peqin, da Albânia. (Foto: Arquivo pessoal)

Adalto teve que lidar não apenas com a intolerância religiosa, mas também com o racismo. “Eu me considero branco, mas acho que lá na Albânia eles enxergam minha cor diferente”, explica.

“Uma vez, fui reclamar com o árbitro durante uma partida e ele me ofendeu. Falou brasileiro cristão com um palavrão e apontou para o braço, naquele gesto de quem está mostrando que não respeita a minha cor”, continuou.

No começo do ano passado, Adalto decidiu sair da Albânia e se mudou para Alemanha, para começar a jogar em um time da sexta divisão. A pandemia de Covid-19 mudou os planos e Adalto voltou para o Brasil.

Em sua terra natal há um ano, Adalto jogou no segundo semestre a Série B do Campeonato Paraense pelo Tiradentes para recuperar a forma. Agora, negocia com um clube de Rondônia para disputar o Campeonato Estadual.

segunda-feira, 1 de março de 2021

Egípcio resiste a 13 dias de sequestro por terroristas após “sentir as orações” da igreja

Youssef e seu tio foram sequestrados por terroristas no Egito por serem os únicos cristãos de sua comunidade.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS

Câmeras de segurança registraram o momento do sequestro de Bakhit. (Foto: Portas Abertas)

Na noite de 4 de agosto de 2020, um homem mascarado entrou na loja de Bakhit Aziz Georgi, de 68 anos, no Egito. Ele foi sequestrado sob a mira de uma arma por ser membro da única família cristã em sua comunidade.

Quando Bakhit foi arrastado para a traseira de um veículo em frente à loja, a cena chamou a atenção de seu sobrinho, Youssef Samaan Girgis, de 35 anos. Ele se aproximou dos cinco homens armados, pensando que eram policiais. Um deles pediu o documento de Youssef — que também identificava sua religião.

Esta foi a última vez que Youssef viu a luz do dia em quase duas semanas.

“Quando ele viu minha carteira de identidade e percebeu que sou cristão, ele me perguntou se eu era parente de Bakhit”, disse Youssef à Portas Abertas. “Eu disse: ‘Ele é meu tio’. Foi quando eles apontaram uma arma para mim e me colocaram na traseira do caminhão com meu tio e fugiram”.

Youssef e seu tio permaneceram com os olhos vendados pelos próximos 13 dias e ficaram separados durante o cativeiro. Na escuridão, os terroristas lançaram insultos contra seus capturados, os chamando de “infiéis” e “contaminados”.

“Eu esperava que eles nos matassem a qualquer momento”, diz Youssef.

Esta não é a primeira vez que esta família lida com a violência. Em julho de 2016, o primo de Youssef, Osama (um dos filhos de Bakhit), também foi sequestrado e ainda não retornou para casa.

‘Eu senti as orações’

Youssef não dormiu naquela noite. Em vez disso, ele clamou a Deus.

“Eu orei a Deus com lágrimas para resgatar a mim e meu tio”, conta. “Fiquei acordado a noite toda chorando e orando a Deus”.

Os próximos 13 dias passaram como meses, diz Youssef. Ele recebia pouca comida e passava as noites dormindo no chão. “Cada dia era um pesadelo. Não conseguia distinguir o dia da noite”, lembra.

Assim como relataram outros ex-prisioneiros à Portas Abertas, a oração era seu conforto. Enquanto Youssef orava, Deus trazia à sua mente alguns versículos que o enchiam de esperança.

Youssef foi libertado e reencontrou seus três filhos. (Foto: Portas Abertas)

“Senti realmente um grande conforto de Deus, paz de espírito e tranquilidade ao declarar esses versículos”, lembra Youssef. “Eu sempre os repetia em minha mente. Muitas vezes, pedi a Deus que tivesse misericórdia de mim e me resgatasse desse tormento e dor. Quando orava, sentia conforto”.

Ele também sentiu outras pessoas orando por ele: “Senti as orações. Eu sabia que minha família, membros da minha igreja e muitos cristãos estavam orando por mim e por meu tio”, diz Youssef. “Todos nós somos um corpo em Cristo”.

As orações de Youssef foram atendidas em 17 de agosto. Ainda com os olhos vendados, ele ouviu a porta se abrir e suas mãos foram desamarradas. Em silêncio, ele foi colocado em um veículo. Após cerca de duas horas, o caminhão parou e ele foi empurrado para fora do veículo. Ouvindo o caminhão se afastar e percebendo que estava sozinho, Youssef removeu a venda e, pela primeira vez em 13 dias, abriu os olhos. Ele estava em um deserto perto de sua comunidade.

“Senti uma alegria muito grande”, diz ele. “Agradeci a Deus por me libertar. Toda a glória seja dada a Ele! Realmente pensei que nunca mais veria meus filhos. Agradeço a Deus por enviar este milagre”.

Cristãos como alvo

Cerca de 113 dias após a libertação de Youssef, Bakhit também voltou para casa em segurança. No dia 8 de dezembro de 2020, às 23h, ele viu sua família pela primeira vez em quatro meses.

“As orações fazem milagres”, diz Youssef. “Quando oramos juntos, sentimos que Deus estava conosco, nos guardando, e sentimos paz interior”.

De acordo com a Portas Abertas, a região do Egito onde eles moram já foi o lar de vários incidentes visando cristãos. “Esses homens escolheram Bakhit e Youssef porque são cristãos”, disse um especialista em perseguição local. “Isso acontece porque os extremistas muçulmanos pensam que os cristãos são seres humanos inferiores”.

No Egito, os terroristas também ficam impunes diante do sequestro de cristãos. Embora o sequestro de Osama tenha sido denunciado à polícia, as autoridades não investigaram o crime. Outro membro da família, que mantém anonimato por segurança, diz que essa pode ser a razão pela qual os sequestradores ousaram voltar.

“Não havia nada para detê-los”, disse este membro da família. “Se uma ação tivesse sido tomada contra os sequestradores no primeiro sequestro, o segundo sequestro não teria acontecido. E se a polícia também não fizer nada neste recente incidente, isso [acontecerá novamente] com outros cristãos”.