segunda-feira, 29 de abril de 2019

Homem carrega cruz de madeira e prega o Evangelho por rodovias: “Deus me chamou”

Acie Burleson disse que recebeu uma direção de Deus para pregar o Evangelho pelas estradas, nos Estados Unidos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOX NEWS

Acie Burleson disse que recebeu uma direção de Deus para pregar o Evangelho pelas estradas. (Foto: Reprodução/Facebook)

A Bíblia registra o chamado de Jesus Cristo para todos os seus seguidores tomarem a própria cruz e segui-lo. O norte-americano Acie Burleson, de 34 anos, encarou a convocação de forma literal e iniciou uma jornada de mais de 3 mil quilômetros pelas estradas de seu país.

Burleson deixou seu estado natal, Carolina do Sul, em 11 de março, viajando de cidade em cidade carregando uma cruz de madeira que ele construiu. Seu destino final é o Grand Canyon, no Arizona.

Ele disse que recebeu uma direção de Deus para pregar o Evangelho e dizer às pessoas para “orarem e estarem prontas para a vinda de Cristo”. “Deus me chamou para fazer isso”, destaca.

“No momento em que entreguei minha vida a Deus, minha vida mudou radicalmente. É isso que facilita essa caminhada — é Jesus”, Burleson compartilhou em seu mais recente vídeo no Facebook. “Jesus é incrível”.

Marido e pai de quatro filhos, Burleson carrega uma pequena tenda, mas ainda não precisou usá-la, já que recebe ofertas generosas de abrigo de pessoas e especialmente igrejas ao longo do caminho. Nesta segunda-feira (29), ele está viajando por Memphis e planeja fazer pregações de rua ao longo do caminho.

Burleson estima que levará três meses para chegar ao Grand Canyon. Ele não sabe o que fará quando chegar lá, mas já tem várias histórias milagrosas para compartilhar.

“Havia uma mulher dirigindo e ela estava olhando para mim, então eu acenei como se estivesse dizendo ‘olá’ e continuei andando. Ela então me cortou e encostou na janela chorando muito”, disse Burleson ao Carolina News and Reporter.

“Enquanto ela chorava eu fiquei tipo ‘meu Deus, o que há de errado? O que aconteceu? Você está bem?’. E ela disse: ‘Eu estava a um quarteirão de me matar e você me parou’”, contou.

Burleson é grato por ter o apoio de sua esposa e filhos, porque naquele dia em particular ele não sentiu vontade de prosseguir com a viagem, mas sua esposa o encorajou a ir. Outros pararam e oraram com ele ao longo da estrada.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Cristão impede homem-bomba de entrar em igreja e livra 450 fiéis da morte, no Sri Lanka

Ramesh Raju desconfiou de um homem que estava com uma mochila fingindo que gravaria o culto de Páscoa e o impediu de entrar na igreja Sião.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BBC

Ramesh Raju ao lado de sua família; ele impediu que um homem com uma mochila entrasse na igreja de Sião cheia de fiéis. (Foto: Reprodução/BBC)

Um grande cartaz pendurado do lado de fora da casa de Chrishanthini Ramesh, na cidade de Batticaloa, na costa leste do Sri Lanka, mostra a fotografia de seu marido Ramesh Raju, que aos 40 anos perdeu a vida ao impedir que um terrorista atacasse a igreja Sião, onde congregavam.

O Sri Lanka sofreu uma série de ataques terroristas, focados principalmente em igrejas cristãs, que mataram mais de 300 pessoas

Ramesh Raju trabalhava como empreiteiro e tinha dois filhos com Chrishanthini: Rukshika e Niruban, que têm 14 e 12 anos. Sua esposa é professora de escola dominical na igreja de Sião e no último domingo - como qualquer outro - ela foi ensinar sua classe.

Ela e Ramesh levavam os filhos para o culto toda semana, e ele se juntava a eles para orar. Depois que as aulas terminaram, Chrishantini e algumas das crianças saíram para comer lanches antes do início da cerimônia de Páscoa.

Ramesh estava no pátio quando viu um homem que não reconheceu carregando uma mochila grande. Questionado por Ramesh, o homem disse a ele que nela estava uma câmera de vídeo com a qual ele iria filmar os fiéis no culto.

“Meu marido sentiu que algo estava errado e informou que ele precisava obter permissão primeiro e o forçou a sair”, contou Chrishanthini.

Quando ela se dirigia para a igreja, que estava lotada com cerca de 450 pessoas em um dos dias mais sagrados do ano, ela ouviu um estrondo alto.

Ela conta que houve pânico, algumas pessoas da congregação escalaram as paredes da igreja para inspecionar o solo abaixo para seus entes queridos.

Multidões corriam em qualquer direção, enquanto alguns dos edifícios pegavam fogo.

Chrishanthini e sua família escaparam e correram para os hospitais próximos para encontrar Ramesh. Mas, horas depois, eles encontraram seu corpo.

Ramesh morreu instantaneamente ao impedir que o homem-bomba entrasse na igreja.

Heroísmo

Ramesh foi enterrado na segunda-feira (22). Membros da polícia local estavam entre os que acabaram prestando seus respeitos ao homem que evitou centenas de mortes. Suas ações salvaram a vida de muitos.

Em entrevista à BBC, o repórter relata que Chrishanthini ficou firme, sem chorar, mas depois, enquanto compartilhava boas lembranças de seu marido, cuja vida havia sido tirada, ela desmoronou.

“Eu amo meu Jesus, eu amo meu Jesus”, ela dizia chorando. Ela sabe que nada pode trazer de volta seu querido Ramesh, mas suas ações heróicas - que pouparam a dor de outras famílias - pelo menos ajudam a consolá-la.

Na porta de sua casa, amigos e vizinhos estão reunidos para consolar sua família e compatilhar a dor da morte que estão sentindo. Muitos choram com Chrishanthini e seus dois filhos.

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Igreja constrói 15 casas em seu terreno para abrigar moradores de rua

Moradores de rua da cidade de Portland poderão se abrigar em casas construídas pela Igreja Central do Nazareno.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Voluntários trabalham para construir casas na Ágape Village, no terreno da Igreja Central do Nazareno. (Foto: Facebook/Agape Village Portland)

Uma igreja evangélica na cidade de Portland, nos Estados Unidos, está construindo 15 pequenas casas em seu terreno de 44 mil metros quadrados para ajudar pessoas sem-teto a recomeçarem suas vidas.

A “Ágape Village” é uma iniciativa da Igreja Central do Nazareno de Portland, onde há um número significativo de moradores de rua. O local será composto de cerca de 15 “cápsulas” que medem 29 metros quadrados de área.

“Tudo começou com o desejo da igreja de amar mais efetivamente a Deus e o próximo”, disse o pastor Matt Huff ao The Christian Post. “Há pessoas vivendo em barracas em todo o lugar. Eles são nossos vizinhos. Como podemos envolvê-los e amá-los e não apenas expulsá-los?”

Huff explicou que a Ágape Village foi inspirada no trabalho que outras igrejas da região fizeram. A construção do projeto começou no ano passado por trabalhadores voluntários que se dedicam à obra nas sextas e sábados.

As cápsulas não terão eletricidade ou encanamento, mas terão baterias solares que permitirão que os moradores carreguem seus celulares. A vila contará com uma área comum central, uma cozinha, banheiros e chuveiros. A expectativa é que a Ágape Village seja inaugurada oficialmente entre junho e julho.

Voluntários trabalham para construir casas na Ágape Village, no terreno da Igreja Central do Nazareno. (Foto: Facebook/Agape Village Portland)

Os residentes terão que passar por um processo de triagem e seguir regras básicas, como permanecer sem álcool, drogas, roubo ou situações violentas. Além disso, os novos moradores da Ágape Village devem investir em horas de voluntariado para o melhoramento da comunidade e são incentivados a participar dos cultos semanais.

Huff explicou que o projeto quer não apenas oferecer abrigo, mas possibilitar uma mudança de vida. “A ideia é que essa moradia seja transitória e que eles estejam trabalhando para algo”, enfatizou o pastor, explicando que cada residente receberá apoio para encontrar emprego.

A Ágape Village está formando parcerias com várias organizações, como um hospital local, para fornecer serviços como aconselhamento e reabilitação de drogas e álcool. O pastor disse que há pelo menos 15 organizações externas e outras igrejas que fizeram parceria com o projeto.

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Rabino aponta essência bíblica da Páscoa: “Jesus não celebrou com ovos e coelhos”

O rabino messiânico Mário Moreno explicou ao Guiame quais são os pontos de conexão entre a Páscoa judaica e cristã.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

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Rabino aponta essência bíblica da Páscoa: “Jesus não celebrou com ovos e coelhos”

A Páscoa (do hebraico Pessach, que significa “passar por cima”) é uma das celebrações mais importantes para o judaísmo e cristianismo. Desde o Antigo até o Novo Testamento, há uma figura que faz conexão entre as duas religiões: o cordeiro.

A primeira celebração da Páscoa ocorreu há 3.500 anos, quando cada família hebreia sacrificou um cordeiro e molhou os umbrais das portas com o sangue do animal, para que seus primogênitos não fossem mortos pela décima praga enviada ao Egito. Temendo a ira divina, Faraó aceitou liberar o povo de Israel para adoração no deserto, o que levou ao Êxodo.

Já no Novo Testamento, Jesus deu um novo significado à refeição pascal durante a Última Ceia. Ele identificou o pão como sendo seu corpo, que logo seria sacrificado, e o vinho como sendo seu sangue, que seria derramado na cruz. Cristo se tornou o sacrifício do cordeiro pascal.

De acordo com o rabino messiânico Mário Moreno, o cordeiro é uma figura de redenção desde o pecado original até a redenção de Cristo.

“Quando Adão e Eva pecaram, o Eterno (Deus) matou um animal para cobri-los com uma pele. Segundo a tradição judaica, esse animal foi um cordeiro. Aí entendemos a Bíblia quando diz que ‘um cordeiro foi morto antes da fundação do mundo’”, explicou em entrevista ao Guiame.

“Yeshua (Jesus) tinha a necessidade de morrer como um cordeiro para que Ele pudesse trazer redenção para a humanidade, porque sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados”, acrescentou. “Aquele mesmo que morreu no jardim do Éden para cobrir o homem, estaria agora morrendo fisicamente para trazer a redenção para toda a humanidade em todos os tempos”.

Outra figura que faz conexão entre a Velha e a Nova Aliança é o matzá (pão ázimo). Mário Moreno explica que, segundo um costume judaico, a refeição pascal é celebrada com três pães ázimos que são colocados um sobre o outro, sendo que o primeiro a ser retirado é o pão do meio, que representa Isaque, filho do patriarca Abraão.

“Quando Ele pegou o pão de Isaque, certamente os discípulos se lembraram que Isaque seria sacrificado, mas um cordeiro morreu em seu lugar. Quando Jesus partiu aquele pão, dizendo ‘isto é meu corpo dado por vós’, eles certamente se lembraram de Isaque. Eu acredito que passou na mente deles: assim como um cordeiro morreu no lugar de Isaque, Ele vai morrer em nosso lugar”, observou o rabino.

A keará é um prato com seis cavidades onde são colocados os alimentos que fazem parte do ritual do “seder”: ovo cozido (beitissá), um osso ou pescoço de frango queimado no fogo (zeroá), uma massa feita com nozes, maçã e vinho (charôsset), um ramo de salsa, salsão ou ainda batatas ou cebolas (karpás) e ervas ou folhas como escarola e endívia, além de raízes como gengibre e raiz-forte (marôr e chazêret). (Foto: Getty Images)
Páscoa com coelhos e ovos

No primeiro século, a igreja primitiva comemorava a Páscoa judaica, pois a maioria de seus membros eram judeus. Evidências de mudanças simbólicas na celebração começam a aparecer na metade do século II. Depois que a Páscoa foi instituída pela Igreja Católica durante o Concílio de Niceia, em 325 d.C, o cristianismo apropriou-se de inúmeras tradições de povos pagãos.

A festa cristã era realizada na mesma época que os povos germânicos e celtas prestavam culto à deusa germânica Eostern, também chamada de Ostara. Então as comemorações acabaram se misturando. Um dos elementos atribuídos por estes povos são os ovos e o coelho, vistos como símbolos de fertilidade.

“A partir disso, nós temos essa conexão — que é maligna — onde se faz ovos e coelhos de chocolate para simbolizar Pessach, que é algo totalmente diferente daquilo que a Páscoa judaica propõe. Em Pessach não temos doces, mas sim ervas amargas para remeter ao cativeiro e tudo o que o povo de Israel passou. O paganismo entra para quebrar essa visão de que o povo de Israel sofreu para sair do cativeiro”, esclarece o rabino.

Mário Moreno acredita que a interpretação equivocada das igrejas evangélicas sobre a Páscoa bíblica deve-se ao afastamento do teólogo Martinho Lutero dos simbolismos judaicos, que se perpetuou após a Reforma Protestante.

“Lutero abriu mão de muitas coisas, mas não abriu mão das festas que o catolicismo celebrava”, analisa o rabino. “A grande maioria das igrejas evangélicas ainda hoje celebra a Páscoa com a alusão ao coelho e ovos de chocolate. Infelizmente sabemos que isso é muito danoso, porque abre brechas espirituais para as pessoas que os consomem”.

Ele orienta os cristãos a entenderem o real significado da Páscoa para voltarem à essência bíblica da festa. “É preciso abrir mão do paganismo e voltar à essência com aquilo que Jesus fez com seus discípulos — Ele celebrou uma Pessach totalmente judaica, não foi com ovos e nem coelhos”, afirmou.

“Isso precisa ser feito primeiro a nível de liderança, para que as pessoas possam ser informadas e celebrar em unidade a Páscoa com o cordeiro que tira todo o pecado do mundo”, destacou o rabino.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Bolsonaro celebra Páscoa no Planalto e cita Jesus: “O Pai o enviou para nos salvar”

O presidente Jair Bolsonaro recebeu ministros e convidados para uma cantata de Páscoa no salão nobre do Palácio do Planalto.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO O ESTADO DE S.PAULO

O presidente Jair Bolsonaro durante evento para celebrar Páscoa no Palácio do Planalto. (Foto: Evaristo Sá/AFP)

O presidente Jair Bolsonaro exaltou a fé e a família em celebração da Páscoa realizada nesta quarta-feira (17) no Palácio do Planalto. A “Cantata de Páscoa” foi marcada por momentos de louvor e citações da Bíblia por servidores públicos no salão nobre do Planalto.

“O momento é de reflexão, de paz e de cada um pensar o que Aquele, lá atrás, que o Pai nos enviou para nos salvar, representa para o coração de cada um”, disse Bolsonaro em um breve pronunciamento, referindo-se a Jesus Cristo.

O louvor ficou por conta da banda Arena Louvor, ligada à igreja evangélica Sara Nossa Terra, do bispo Robson Rodovalho. Entre uma música e outra, o ministro de louvor convidou as pessoas a ficarem de pé para “declarar que Jesus vive”.

O presidente aproveitou a celebração para destacar o casamento e a família. “Longe às vezes de um homem durão que alguns pensam que eu sou, eu estou subordinado à senhora Michelle de Paula. Nós sequer podemos ser o que queremos ser se não tivermos uma companheira ao lado; e ela um companheiro. Nós nos complementamos e somos a base da sociedade, que é a família”.

O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro, assiste a apresentação de cantata de Páscoa. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

“Que esses valores, tão bem encarnados pela nossa querida [ministra] Damares, voltem ao seio da sociedade: o respeito à família, pedir benção para os pais. Para quem for cristão, seguir a religião do seu pai, para quem for espírita, evangélico, para quem não tem religião. Mas que cada garoto se mire no seu pai e na sua mãe para ser melhor do que ele”, completou Bolsonaro.

Os ministros da Casa Civil, Secretaria Geral da Presidência, Cidadania, Direitos Humanos, Governo, Defesa, Economia, Educação, Minas e Energia, Ciência e Tecnologia, Turismo e o Advogado Geral da União também estiveram presentes no evento.

Momentos antes da celebração, Bolsonaro recebeu em encontro reservado alunos da escola Classe 1 da Estrutural no Distrito Federal, que também estiveram presentes na Cantata de Páscoa.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Jogador tem contrato encerrado após expor visão bíblica sobre homossexualidade

Israel Folau afirma que entre sua carreira e sua fé, ele escolhe permanecer com a Palavra de Deus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CNN

Israel Folau é considerado craque da liga de rúgbi australiana, defendendo o Waratahs. (Foto: Cameron Spencer/Getty Images)

O jogador de rúgbi australiano, Israel Folau, teve o contrato encerrado com seu time, Waratahs, após publicar um versículo bíblico nas redes sociais que condena a prática da homossexualidade.

Na última quarta-feira (10), o atleta publicou uma imagem com a mensagem: “Atenção bêbados, homossexuais, adúlteros, mentirosos, fornicadores, ladrões, incrédulos, idólatras. O inferno espera por vocês. Arrependam-se! Só Jesus salva”.

Na legenda da imagem, ele publicou outros versículos relacionados e ressaltou: “Aqueles que estão vivendo em pecado acabarão no inferno, a menos que você se arrependa. Jesus Cristo ama você e está te dando tempo para se afastar do seu pecado e ir até Ele”.

A Rugby Austrália emitiu um aviso de violação do contrato por ter considerado o post homofóbico. Folau pediu uma audiência para discutir o código de conduta após o anúncio do órgão.

Falando ao Sydney Morning Herald depois de um culto no último domingo (14), Folau disse que não irá reconsiderar o conteúdo do post que foi amplamente condenado pela comunidade de rúgbi.

“Vou me apoiar no que a Bíblia diz”, disse o atleta de 30 anos. “Eu compartilho com amor. Eu posso ver o outro lado da moeda, onde as reações das pessoas são totalmente o oposto de como eu estou compartilhando”.

“Mas Ezequiel 33:11 diz que ‘Deus não tem prazer na pessoa que vive em pecado’. Ele é um Deus amoroso e quer que as pessoas se afastem daquilo em que estão vivendo, e Ele lhes dará vida. Essa é a mensagem que estou tentando compartilhar, mesmo que pareça dura. Não posso mudar o que a palavra de Deus diz”, disse Folau.

O contrato de Folau com a Rugby Austrália vai até 2022, com a expectativa de que ele desempenhe um papel de protagonista na Copa do Mundo de Rúgbi deste ano. Ele foi alertado sobre sua conduta nas redes sociais no ano passado, depois de afirmar que os gays iriam para o inferno a menos que se arrependessem.

Ele afirma que sua fé não será abalada, caso seu contrato seja de fato encerrado. “Acima de tudo, eu vivo para Deus agora. Tudo o que Ele quer que eu faça, acredito que Seus planos para mim são melhores do que qualquer coisa que eu possa pensar. Se for não continuar jogando, que assim seja”, destacou.

“Obviamente eu adoro jogar futebol e, se for por esse caminho eu, sentirei muita falta. Mas minha fé em Jesus Cristo é o que vem primeiro”, acrescentou Folau.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Bolsonaro almoça com pastores e reafirma compromisso com Israel

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu com cerca 100 líderes evangélicos para um almoço no Rio de Janeiro.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL

Presidente Jair Bolsonaro ao lado do pastor Silas Malafaia durante almoço com líderes evangélicos. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro participou de um almoço com cerca de 100 pastores nesta quinta-feira (11) no Hilton Hotel, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Também estiveram presentes o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o governador do Rio, Wilson Witzel.

O almoço foi promovido pelo Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB) e conduzido pelo pastor Silas Malafaia, que afirmou ter reunido 90% da representação evangélica do país.

Durante discurso no evento, Bolsonaro disse que a viagem a Israel tocou sua alma e reafirmou seu compromisso de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém. Seu primeiro passo foi anunciar a criação de um escritório de negócios na cidade santa. “Queremos cumprir esse compromisso, mas, como um bom casamento, tem que namorar, ficar noivo”, explicou.

O presidente disse ainda que sentiu-se inspirado em Israel para tirar o Brasil da crise. “Veja o que eles não têm e o que eles são. Não têm riquezas naturais, água, biodiversidade, terras férteis, grandes áreas turísticas — a não ser as bíblicas. E olha nós. Nós temos tudo e olha o que nós não somos. O que nos falta é fé. Falta gente que sirva de exemplo para os demais e que não meça sacrifício na área de trabalho”.

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, presidente Jair Bolsonaro, pastor Silas Malafaia, presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e o governador do Rio, Wilson Witzel, em momento de oração. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O pastor norte-americano John Hagee, fundador da organização Cristãos Unidos por Israel, disse que os cristãos têm uma dívida com os judeus e que “Deus tem abençoado Trump” por ter reconhecido Jerusalém como capital de Israel. O pastor pediu que os evangélicos brasileiros também se movam nesta direção.

Igreja e sociedade

O presidente do STF, Dias Toffoli, reconheceu o trabalho que os evangélicos têm feito no país, destacando que os líderes religiosos chegam onde o Estado não está.

“Após momentos tão difíceis nos últimos quatro, cinco anos, com crise econômica agudíssima, com decréscimo do PIB, afetando principalmente as periferias, lá onde até o Estado não está muitas vezes, está uma igreja evangélica”, afirmou. “As senhoras e senhores atuam naqueles lugares que seguram muitas vezes a possibilidade do desespero humano chegar a sua última consequência”.

Pastor Silas Malafaia fala durante almoço do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, observou que o voto dos evangélicos em Bolsonaro não foi “exclusivamente por causa da agenda moral”.

“Votamos em Bolsonaro porque ele tem vida limpa, pela questão da segurança, da corrupção, pela questão de um novo país, pela questão do desemprego”, disse o pastor, destacando que os evangélicos não são alienados. “Estamos inseridos no contexto das necessidades e desejos desse país grande”.

Malafaia elogiou o presidente do STF e o presidente do Senado e analisou os primeiros cem dias do presidente Jair Bolsonaro: “Um pepino de 14 anos é em 100 dias que vai resolver? Vamos ter paciência”.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Caverna de sal é encontrada em Sodoma, onde mulher de Ló virou uma estátua

O monte Sodoma abriga a maior caverna de sal do mundo, segundo pesquisadores israelenses.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP

Imagem do lado de fora da caverna Malham no Monte Sodoma, em Israel. (Foto: AFP)

A maior caverna de sal do mundo foi descoberta próximo ao local onde, segundo a Bíblia, a esposa de Ló foi transformada em uma coluna de sal, disseram pesquisadores israelenses nesta quinta-feira (28).

A caverna batizada como Malham se estende por 10 km, passando pelo Monte Sodoma, a maior montanha de Israel, e se espalhando para o Mar Morto. As estalactites salgadas, que são formações rochosas sedimentares, se originam no teto da caverna e algumas das paredes brilham com cristais de sal.

Malham foi descoberta através do trabalho de Amos Frumkin, fundador do Centro de Pesquisa de Cavernas da Universidade Hebraica, que mapeou cerca de 5 km da caverna na década de 1980.

Dois anos atrás, o espeleólogo israelense Yoav Negev decidiu completar o trabalho de Frumkin. Ele uniu forças com o pesquisador Boaz Landford para organizar uma delegação de oito espeleólogos de nove países para concluir o mapeamento da caverna.


Yoav Negev, líder do projeto de mapeamento da caverna Malham, mostra as estalactites salinas. (Foto: AFP)

Malham superou o recorde de 13 anos da Caverna dos Três Nus, uma caverna de 6.850 metros no sul do Irã. Com o escoamento da chuva que dissolve suas superfícies, Malham se pode se alongar ainda mais com o tempo.

O Monte Sodoma é composto quase inteiramente de um imenso bloco de sal, coberto por uma camada fina de rocha. As raras chuvas do deserto se infiltraram nas rachaduras da rocha e dissolveram o sal, formando pequenas cavernas que descem em direção ao Mar Morto.

Grande parte do interior da caverna é coberta por uma fina camada de poeira que sopra do deserto. Uma placa fina que parece ter sido cortada é apelidada de “A Guilhotina”, enquanto placas gêmeas receberam o título “Os Dez Mandamentos”.

Para Negev, Malham entra em uma categoria única. “Não há nada como isso em Israel”, disse ele, alegando que nenhuma outra caverna chegou perto da marca de 10 km. Ele considera a rede de cavernas como a “mais impressionante e complexa” em Israel.