quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

"A fé e a família são o centro de nossas vidas, não o governo", diz Trump

O presidente dos EUA falou sobre a importância da fé na formação da sociedade e valorizou as famílias.

Donald Trump em seu primeiro discurso de União de Estado. (Foto: Epoch Times)

Em seu primeiro discurso do Estado da União em uma sessão conjunta do Congresso na última terça-feira à noite (30), o presidente Donald Trump falou sobre o ano passado e sua visão de tornar a América grande novamente.

"Passou-se menos de um ano desde que fiquei neste pódio nesta câmara majestosa, para falar em nome do povo americano - e para resolver suas preocupações, suas esperanças e seus sonhos. Naquela noite, nossa nova administração já tinha tomado uma ação rápida. Uma nova onda de otimismo já estava varrendo nossa terra", disse Trump.

"A cada dia desde então, fomos para a frente com uma visão clara e uma missão justa - para tornar a América melhor para todos os americanos", disse ele.

Trump teve um momento para reconhecer alguns heróis americanos: o subordinado da Guarda Costeira Ashlee Leppert, o bombeiro David Dahlberg e o deputado Steve Scalise.

Trump também abordou as reduções de impostos.

"Desde as eleições, criamos 2,4 milhões de novos empregos, incluindo 200 mil novos empregos somente na indústria. Após anos de estagnação salarial, estamos finalmente vendo os salários aumentado. As reivindicações de desemprego atingiram o nível dos últimos 45 anos. O desemprego afro-americano está com a taxa mais baixa já registrada e o desemprego hispânico americano também atingiu os níveis mais baixos da história", disse o presidente.

Ao examinar sua lista de realizações, Trump destacou o benefício da decisão de não contar mais com o sistema de saúde 'Obamacare'.

"Rejeitamos o núcleo do desastroso Obamacare - o mandato individual já foi", disse o presidente dos EUA.

O 45º presidente dos Estados Unidos também ressaltou a importância do patriotismo e como a fé tem seu papel essencial nesse contexto.

"Sabemos que a fé e a família são o centro da vida americana, não o governo e a burocracia. Nosso lema é 'Em Deus nós confiamos", disse ele.

O presidente também apresentou Preston Sharp, de 12 anos, que recentemente colocou 40 mil bandeiras em túmulos de veteranos.

"Jovens patriotas como Preston nos ensinam sobre o nosso dever cívico como americanos. O respeito de Preston por aqueles que serviram a nossa Nação nos lembra por que saudamos nossa bandeira, por que colocamos nossas mãos em nossos corações pela promessa de fidelidade e por que nós orgulhosamente defendemos o nosso hino nacional", disse ele.

Trump também falou sobre a necessidade contínua de honrar os veteranos militares da América.

"Eu não vou parar até que nossos veteranos sejam devidamente atendidos, o que foi minha promessa para eles desde o início desta ótima jornada", disse ele.

Direitos Humanos Internacionais

O presidente dos EUA também mencionou sua decisão de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.

"Pouco depois, dezenas de países votaram na Assembléia Geral das Nações Unidas contra o direito soberano da América de fazer esse reconhecimento. Os contribuintes americanos enviam generosamente esses milhões de dólares em ajuda todos os anos", afirmou. "É por isso que, hoje à noite, peço ao Congresso que adote a legislação que ajuda a garantir que os dólares norte-americanos de assistência estrangeira sempre sirvam aos interesses americanos e só sejam destinados aos amigos dos Estados Unidos".

Trump também voltou a criticar o Irã e chamou o sistema de governo do país de ditatorial e corrupto, apoiando a população que se manifestou contra o presidente Hassan Rouhani.

"Quando o povo do Irã se levantou contra os crimes de sua ditadura corrupta, não fiquei em silêncio. A América está com o povo iraniano em sua luta corajosa pela liberdade", disse ele.

Já sobre a Coreia do Norte, o presidente disse que sua administração tem promovido uma campanha de pressão máxima para evitar a imprudência do país no uso mísseis nucleares que poderiam ameaçar outras nações.

Trump contou a história de Otto Warmbier e como ele foi preso e acusado de crimes contra o Estado na Coreia do Norte. Após um julgamento, a ditadura norte-coreana condenou Otto a 15 anos de trabalhos duro, antes de enviá-lo de volta para a América em junho do ano passado - horrivelmente ferido e à beira da morte. O rapaz acabou falecendo poucos dias depois de seu retorno para os EUA.

O presidente então apresentou os pais de Otto, Fred e Cindy Warmbier e prometeu honrar a memória do jovem com a determinação americana.

O presidente também apresentou o Sr. Ji Seong-ho. Seong-ho perdeu as pernas, arrancadas por um trem depois de cair nos trilhos, enquanto tentava roubar comida. Ele percorreu milhares de quilômetros com muletas em toda a China e no Sudeste Asiático em busca de sua liberdade.

"A história de Seong-ho é um testemunho do anseio de toda alma humana que busca viver em liberdade", disse ele.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Lutador de MMA evangeliza criminosos nas ruas: “Deus me enviou para onde eu vim”

Rene Level Martinez já foi um dos homens mais temidos do sul da Flórida. Hoje, ele frequenta os mesmos lugares para pregar o Evangelho.

Rene Level Martinez prega o Evangelho para pessoas que vivem no crime e nas drogas. (Foto: Reprodução)

Rene Level Martinez já foi um dos homens mais temidos do sul da Flórida, nos Estados Unidos. Ele foi um dos fundadores da Latin Syndicate, um grupo criminoso que atuava nas ruas de Miami invadindo casas e traficando armas.

“Era uma vida muito louca”, disse Martinez à CBN News. “Eu tenho uns 50 amigos mortos e o resto está fazendo a vida na prisão. Eu estava envolvido com as gangues desde que eu era criança. Comecei nas gangues em 1989 e fiz isso até 2011”.

Martinez considerava o crime como uma forma “normal” de vida e escapou da morte inúmeras vezes. “Eu entrei em coma com 14 anos de idade. Toda a minha vida eu passei dentro e fora da cadeia. Tive muitos encontros com a morte e nunca percebi que Deus estava me protegendo o tempo todo”.

No entanto, o nascimento da primeira filha de Martinez fez ele mudar sua visão sobre a vida. “Tudo que eu sempre fiz na vida foi roubar traficantes de drogas e vender drogas. Era esse homem que eu seria para a minha filha? Como é que eu vou sustentar ela?”, questionou na época.

Foi na modalidade de boxe Bare Knuckle e no MMA (Artes Marciais Mistas) que ele encontrou um novo meio de sustentar sua família. “Eu sempre fui bom em luta. É como um dom que eu sempre tive. Então eu comecei a competir com Kimbo Slice”, conta, se referindo a Kevin Ferguson, lutador de lutas de rua e MMA.

Martinez foi se afastando do mundo das gangues, se tornou um lutador profissional e passou a competir em diversos lugares do mundo. Mas isso não satisfazia o vazio que sentia por dentro.

Poder da oração

Sua mãe, que deixou a bruxaria e se converteu ao cristianismo, passou a orar fervorosamente pelo filho e viu seu clamor ser respondido. “Uma noite eu estava compondo, porque eu costumava fazer música gangsta, e eu tive esse encontro com Jesus Cristo”, relata ele. “Ele me disse: ‘Eu te poupei para um momento como este. Ou você vem para mim agora ou vou tirar minha proteção de proteção de você’”.

Desde então, Martinez vem cumprindo seu chamado e levando o Evangelho para pessoas que vivem uma realidade semelhante a seu passado. “Eu prego para gangues, prostitutas, traficantes de drogas. Eu tenho ido a lugares onde as pessoas usam heroína na frente de você e vou para dentro das prisões. Isso é o que Deus me disse para fazer. Ele disse vá e faça discípulos de todas as nações”, afirma. “Deus me enviou de volta para lugares de onde eu vim”.

Muitas vezes, Martinez é visto orando pelos perdidos e os batizando. “Eu coloco uma banheira em cima da minha caminhonete e os batizo de acordo com Atos 2:38, em nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados e o dom do Espírito Santo”, compartilha.

Os frutos de seu ministério são evidentes. “O espírito de Deus atrai as pessoas. É incrível o que Deus faz. Você vê as pessoas tirando as pistolas, entregando para seus amigos segurarem e descendo nessa água, clamando a Jesus. É incrível”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Líder da bancada evangélica quer explicações sobre doação para Palestina

Deputado notificou o Itamaraty e pede que doação seja revogada


por Jarbas Aragão

Takayama quer explicações sobre doação para Palestina

No último dia 26 foi publicada no Diário Oficial da União a Medida Provisória Nº 819, assinada por Rodrigo Maia, prevê a doação de R$ 792.000,00 para a Palestina.

O dinheiro deverá ser usado para a restauração da Basílica da Natividade, na cidade de Belém. Essa verba vem da dotação orçamentária do Ministério das Relações Exteriores. Contudo, há questões não esclarecidas e o presidente da Frente Parlamentar Evangélica pastor Hidekazu Takayama (PSC/PR) já se pronunciou contrário.

Ele enviou um ofício ao Ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes reiterando que o Brasil passa um “quadro de crise econômica” e, portanto, “torna extremamente relevante que seja feito o esclarecimento necessário de tal procedimento [de doação]”.

O parlamentar paranaense pede que “seja revista essa postura por parte do governo brasileiro para revogar tal determinação, e ainda, que sejam prestados esclarecimentos acerca das razões da edição de tal Medida Provisória”.

O deputado também gravou um vídeo, divulgado em suas redes sociais, onde mostra estar ciente das denúncias feitas por Roberto Grobman, colunista do Gospel Prime, que visitou a Basílica na semana passada e mostrou em um vídeo que as obras já estão concluídas. Uma placa na entrada do templo dá conta que a restauração teve início em setembro de 2013 e foi concluída em dezembro de 2017.

Takayama lembrou ainda que há várias denúncias de organismos internacionais de que a Autoridade Palestina estaria usando dinheiro recebido do exterior para financiar terroristas.

Até o momento, nem o Itamaraty nem o presidente da Câmara Rodrigo Maia se pronunciaram sobre o tema.

Assista ao vídeo do deputado:


Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

domingo, 28 de janeiro de 2018

Robert Jeffress condena o ataque do grupo anti-religião no estudo bíblico do gabinete de trunfo

Por Anugrah Kumar , Christian Post Contribuidor


(FOTO: REUTERS / CARLO ALLEGRI / ARQUIVO DE FOTOGRAFIA)

Ben Carson (L) e o presidente republicano, então, o candidato Donald Trump falam durante uma mesa redonda com a Iniciativa de liderança republicana na Trump Tower, no bairro de Manhattan, em Nova York, em 25 de agosto de 2016.

O Dr. Robert Jeffress, pastor sênior do First Baptist Dallas, condenou a Freedom From Religion Foundation e os grupos de defesa de esquerda por seus ataques a um estudo bíblico com a presença de funcionários do gabinete na Casa Branca. A FFRF está processando o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Secretário Ben Carson para "esquivar" os pedidos de registros relacionados ao estudo da Bíblia.

Resultado de imagem
(FOTO: REUTERS / YURI GRIPAS)

O presidente dos EUA, Donald Trump (L), é saudado pelo pastor Jeffress no Celebrate Freedom Rally em Washington, EUA, 1 de julho de 2017.

"Há aqueles da esquerda que não aguentam o fato de que certos membros do gabinete do presidente depositam sua confiança no Deus que criou o universo em vez do deus do governo, do progressismo secular ou do" eu ", disse o Pastor Jeffress em um declaração.

FFRF diz que quer que os registros determinem se as sessões semanais de estudo da Bíblia na Casa Branca "usam recursos governamentais, se os funcionários podem se sentir coagidos a organizar ou mesmo participar do evento religioso e verificar o acesso do governo concedido aos Ministérios do Capitólio, um grupo que busca evangelizar funcionários eleitos ".

A ação judicial , arquivada pela FFRF e Citizens for Responsibility and Ethics em Washington, afirma que o HUD tem um "padrão e prática" de negar isenções de taxas nos pedidos da Freedom of Information Act "onde a divulgação dos documentos solicitados é susceptível de transmitir a agência ou HUD Secretário Ben Carson em uma luz negativa. "

Jeffress disse que quando os funcionários do governo entrarem na Casa Branca, "eles podem ser obrigados a entregar seus telefones celulares, mas não são obrigados a entregar seu direito à Primeira Emenda ao livre exercício de sua fé".

"Felizmente, muitos americanos ainda vêem grande sabedoria na leitura da Palavra de Deus e na busca da verdade de Deus através da oração", continuou ele. "Ataques como esses devem ser chamados de nada mais do que tentativas intolerantes e intolerantes para silenciar a prática livre da religião pessoal. Eu aceito a Sec. Carson e agradeço os homens e as mulheres no escritório e no gabinete do presidente, quem ame o Senhor e tenha sido encarregado da grande responsabilidade de ajudar a liderar o nosso amado país como "uma nação sob Deus".

De acordo com a Christian Broadcasting Network , nenhum membro da equipe atende aos estudos bíblicos; É apenas para secretários do gabinete. O estudo bíblico é liderado pelo fundador do Capitólio, Ralph Drollinger. Carson, o procurador-geral Jeff Sessions, o diretor da CIA, Mike Pompeo, o secretário de Educação Betsy DeVos e o secretário de Energia, Rick Perry, estão entre aqueles que freqüentam regularmente a reunião.

Respondendo ao processo, Drollinger escreveu no Facebook: "Em vez de processar, o FFRF pode simplesmente ir para www.capmin.org e verificar as cópias dos estudos bíblicos que escrevo e ensinar todas as semanas aos membros do Conselho de Ministros, do Senado e da Câmara. Não há nada segredo para isso - e todas as despesas de estudo da Bíblia relacionadas são pagas pela Capitol Ministries, uma organização 501 (c) 3 ".

Carson também respondeu, dizendo que não vai parar de ser um cristão. "Eu me recuso a ser intimidado por grupos anti-religiosos em renunciar à minha espiritualidade ou crenças religiosas. Um dos princípios da fundação de nossa nação é a liberdade de religião. Não vou deixar de ser cristão enquanto estiver no serviço a este país, de fato, ele é minha fé que me ajuda a servir a nação ainda melhor ", escreveu no Facebook .

Fonte: https://www.christianpost.com

sábado, 27 de janeiro de 2018

Doação do Brasil para obra na Palestina sob suspeita

Colunista do Gospel Prime visitou o local e mostra que pode haver irregularidades


por Jarbas Aragão

Resultado de imagem para bethlehem
Doação do Brasil para obra na Palestina sob suspeita

Nesta sexta (26) o Diário Oficial da União publicou a Medida Provisória Nº 819,assinada por Rodrigo Maia, que atua como presidente do Brasil enquanto Michel Temer está em viagem.

O texto diz que serão doados R$ 792.000,00 para o Estado da Palestina. O dinheiro deverá ser usado para a restauração da Basílica da Natividade, na cidade de Belém. Essa verba vem da dotação orçamentária do Ministério das Relações Exteriores.

Conforme amplamente noticiado na imprensa, a restauração tem um custo de US$ 20 milhões e o Brasil é um dos países que decidiram participar do projeto. Esse seria uma ação em conjunto com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que considera a Basílica “Patrimônio Histórico da Humanidade”.


Porém, não há no site do Itamaraty informações sobre como ocorreria a fiscalização do uso dessa verba, uma vez que a Autoridade Palestina está em litígio com os Estados Unidos na ONU justamente por suspeitas de utilizar o dinheiro vindo do exterior para patrocinar atos terroristas. O Hamas, que faz parte da Autoridade Palestina, sendo responsável pela Faixa de Gaza, é considerada uma organização terrorista pela União Europeia, pelos Estados Unidos, pelo Canadá, pelo Japão e por Israel.

O colunista de Gospel Prime Roberto Grobman, que é judeu e vive em Israel, esteve na Basília nesta sexta e mostrou em um vídeo que as obras já estão concluídas. Uma placa na entrada do templo dá conta que a restauração teve início em setembro de 2013 e foi concluída em dezembro de 2017.

As informações colhidas por Grobman colocam esse repasse do Brasil sob suspeita, pois podem haver irregularidades. Em 2010, no governo Lula, o Brasil repassou 10 milhões de dólares à Autoridade Palestina, mas não existe qualquer documento que indique qualquer tipo de averiguação de como essa verba foi usada.

Também chama atenção o anúncio feito esta semana que Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina (AP), comprou um jatinho no valor de U$ 50 milhões para seu uso pessoal. A maior parte da verba – U$ 30 milhões – vem do Fundo Nacional Palestino, que atua como o Ministério das Finanças da AP.
Votação no Congresso

A medida provisória de Rodrigo Maia tem até 120 dias para ser analisada pelo Congresso Nacional, que pode aprová-la, rejeitá-la ou modificá-la. Caso o Legislativo não votar a MP até este prazo, a medida perde validade. Resta saber qual a motivação para essa doação “fora de tempo” e de que maneiras serão prestadas contas do repasse.

Placa da reforma na Igreja da Natividade mostra que obra já foi concluída

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Ateus querem impedir realização de estudo bíblico com secretários do governo Trump

Um grupo de ateus está alegando que os estudos bíblicos podem ser financiados com dinheiro público.

Ben Carson lidera um grupo de estudo bíblico com outros secretários do governo Trump. (Foto: Reuters)

estudo bíblico semanal realizado por membros do gabinete do presidente Donald Trump está mais uma vez sob ataque, desta vez de um grupo ateu norte-americano.

A Fundação 'Freedom From Religion' (FFRF) e os 'Cidadãos pela Responsabilidade e Ética em Washington' (CREW) estão processando o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano (HUD) dos EUA, liderado pelo Secretário Ben Carson.

O grupo emitiu pedidos da Lei de Liberdade de Informação (FOIA) às agências lideradas por secretários do gabinete que participam do estudo bíblico para ver se os recursos do governo estão sendo usados ​​ou se o pessoal da agência se sente "coagido a organizar ou mesmo participar do momento", de acordo com um comunicado de imprensa.

Nenhum membro da equipe atende aos estudos bíblicos, é apenas para secretários do gabinete.

A FFRF e CREW processaram a HUD quando não conseguiram ficar isentos das taxas por seus pedidos à Lei de Liberdade de Informação.

Em julho, foi divulgada a notícia de que vários secretários do gabinete de Trump estão se reunindo semanalmente para estudar a Bíblia e orar juntos.

Desde então, o líder do estudo bíblico, o fundador do Capitólio dos Ministérios, Ralph Drollinger, enfrentou uma tempestade de ataques pessoais - apesar do fato de ter conduzido estudos bíblicos para membros da Casa dos Estados Unidos e do Senado há anos.

A FFRF afirma que está tentando investigar o estudo bíblico "secreto", juntamente com qualquer correspondência entre secretários do gabinete e Drollinger.

Drollinger respondeu no Facebook, dizendo: "Em vez de processar, a FFRF pode simplesmente ir ao site capmin.org e verificar as cópias dos estudos bíblicos que escrevo e ensino ao gabinete, ao Senado e aos membros da Câmara todas as semanas. Não há nada de secreto nisso - e todas as despesas do estudo bíblico são relacionadas e pagas pela organização 'Capitol Ministries' [e não com dinheiro público]".

Entre os secretários do gabinete que participam do estudo bíblico estão o procurador-geral Jeff Sessions, o diretor da CIA, Mike Pompeo, a secretário de Educação, Betsy DeVos, o secretário de Habitação e Urbanismo, Ben Carson, e o secretário de Energia, Rick Perry.

Esses funcionários há muito tempo estão na mira da FFRF. O grupo opôs-se às suas confirmações devido à sua "incapacidade de manter sua religião pessoal separada de seu cargo público".

A organização 'Capitol Ministries' iniciou estudos bíblicos com integrantes dos governos na maioria dos capitais estaduais em todo o território dos EUA.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Câmara da Bolívia anula Código Penal que criminalizava o evangelismo

A Câmara dos Deputados aprovou a anulação do novo Código Penal da Bolívia e encaminhou a nova lei para revisão do Senado da Bolívia.

Presidente da Câmara dos Deputados, Gabriela Montaño, durante a sessão. (Foto: Câmara dos Deputados)

Cópia da ata da Assembleia que derrubou o então "Novo Sistema Penal" da Bolívia. (Imagem: Arquivo)

A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (24) a anulação do novo Código Penal da Bolívia. O projeto de lei que revoga a Lei 1.005 foi encaminhado para revisão do Senado.

A reunião começou por volta das 17h30 desta terça (23) e terminou às 3h30 desta quarta, sendo marcada por acusações e atritos entre o partido governante e a oposição.

No último domingo (21), o presidente boliviano Evo Morales enviou uma carta à Assembleia Legislativa para pedir com urgência a revogação do novo Código Penal em sua totalidade, após várias semanas de protestos sociais contra a norma, que havia sido aprovada em dezembro do ano passado.

Momentos antes do início da sessão, a presidente da Câmara dos Deputados, Gabriela Montaño, advertiu que “os próximos dois anos serão de batalha política” para garantir a continuidade de Evo Morales na presidência da Bolívia.

Além de atingir sindicatos e trabalhadores, o artigo 88 do novo Código Penal previa 7 a 12 anos de prisão para quem incentivasse pessoas a participarem de organizações religiosas ou de culto.

A decisão de Morales aconteceu depois que igrejas do mundo inteiro se uniram em oração para clamar a Deus por liberdade religiosa e pelas autoridades da Bolívia. De joelhos, pastores bolivianos se reuniram diante do Palácio do Governo e da Assembleia Legislativa por uma mudança no Código Penal.

Interferência brasileira

O deputado federal Roberto de Lucena se encontrou na última semana com o embaixador da Bolívia, José Kinn Franco, e entregou em suas mãos uma carta dirigida a Morales. Na carta, o parlamentar esclareceu que é autor do Projeto de Lei 7787/2014, que autoriza o presidente da República a suspender relações diplomáticas e comerciais com países que promovam ou tolerem a perseguição religiosa e desrespeitem os direitos humanos.

Em nome do Painel Internacional de Parlamentares para a Liberdade de Religião ou Crença (IPPFoRB), Lucena pediu ao governo boliviano a reconsideração do diploma legal no que diz respeito à prática da atividade religiosa e considerou a enorme repercussão negativa junto aos 60 milhões de evangélicos no Brasil.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE LA RAZÓN 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

“Cristãos fofoqueiros fazem o trabalho do diabo”, denuncia pastor

A fofoca é uma arma de Satanás na guerra espiritual, adverte autor cristão

por Jarbas Aragão


"Cristãos fofoqueiros fazem o trabalho do diabo"

O pastor J. Lee Grady, autor de vários livros de sucesso, está fazendo um apelo para que os cristãos combatam a fofoca nas igrejas.

Segundo ele, muitas pessoas utilizam mal os dons, afirmando que tiveram algum tipo de “revelação”, que acaba sendo apenas fofoca, e isso prejudica o corpo de Cristo. Lembrando que, em algumas situações, ocorrem divisões dentro de igrejas e ministérios por comentários maldosos ou acusações infundadas.

Em outros casos, as pessoas tentam disfarçar os fuxicos como algo “espiritual”, chamando isso de “pedido de oração”, mas não existe um respaldo bíblico para essa atitude.

“Lembre-se de que o diabo é que é chamado de acusador. Satanás é chamado de ‘o acusador de nossos irmãos’ em Apocalipse 12:10, pois faz suas acusações contra nós ‘dia e noite’. Portanto, não deve ser surpresa se o vermos usando isso para colocar os cristãos uns contra os outros. Se nossos corações não estiveram cheios do amor de Deus, podemos acabar fazendo o trabalho do demônio em seu lugar”, lembrou o pastor.

Apontando para vários ensinamentos bíblicos sobre a guerra espiritual de todo cristão, ele afirma: “Nunca se alinhe com o acusador. Certifique-se de que em seu coração não há espaço para a falta de perdão, o ciúme e o ódio, para que não acaba sendo um ajudador do diabo”.

Entre os pedidos de Grady está: “Nunca repita algo negativo que você ouviu sobre outra pessoa, sem procurá-la para saber o que está acontecendo. Infelizmente, gostamos de ouvir coisas negativas sobre os outros porque nos dá a impressão que somos mais ‘justos’. Alimenta nossa carne. Lembrem-se que Provérbios 26:22 diz ‘As palavras do caluniador são como petiscos deliciosos; descem saborosos até o íntimo’”.

O pastor sugere que a melhor opção é evitar conversas negativas: “Afaste-se de quem gosta de provocar contendas. Diga aos bisbilhoteiros que você não vai ouvir suas acusações”.

Obviamente, argumenta, existe uma diferença entre fofoca e o confronto do pecado. Por isso, os cristãos deveriam ser cuidadosos em espalhar histórias sem ouvir os dois lados e muito menos falar sobre isso nas mídias sociais, pois as coisas podem facilmente sair do controle.

“Quando você ouvir algo negativo sobre alguém, ore em vez de julgar”, aconselha Grady. Para ele, existem tantas recomendações na Bíblia sobre o assunto que ninguém pode dizer que “não sabia”. O pastor Grady não tem dúvidas que ao verem coisas erradas, os cristãos devem procurar a pessoa e tentar resolver, caso não seja possível, então levem a questão para ser debatida pela congregação, sem que isso seja uma questão pessoal, conforme Mateus 18:15-17.

Ele finalizou seu argumento lembrando de Tiago 4:11: “Irmãos, não falem mal uns dos outros. Quem fala contra o seu irmão ou julga o seu irmão, fala contra a Lei e a julga. Quando você julga a Lei, não a está cumprindo, mas está se colocando como juiz”.

Conforme ensina o pastor, a palavra traduzida como “falar mal” é o termo grego “katalalew”, que literalmente significa “incriminar” ou “prejudicar sua reputação”. Portanto, quem transmite um fuxico, mesmo que ache estar fazendo algo bom, acaba dando munição para Satanás, o maior interessado em prejudicar a reputação dos crentes diante do mundo. Com informações Charisma News

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Evangelista revela câncer em nível avançado: "Se Deus quiser me levar, estou pronto"

O evangelista Luis Palau afirmou que está consciente de que não importa o que aconteça, a vontade é sempre perfeita.

Luis Palau é um evangelista mundialmente conhecido. (Foto: Christian Post)



O renomado evangelista internacional Luis Palau revelou esta semana um diagnóstico horrível de câncer de pulmão, que já está no estágio IV.

Em um vídeo sincero e emocional com dois de seus filhos, Palau disse que estava emocionado, mas pronto para o fim da vida terrena, e que "seria literalmente um milagre" por sua nova condição não ser fatal.

Luis e seus dois filhos, Kevin e Andrew, explicaram como o diagnóstico ocorreu após um "tipo de resfriado no peito" que "não se curava" os levou a procurar um médico. As varreduras subsequentes revelaram, logo antes do Natal, a presença de câncer nos pulmões. Uma avaliação nos últimos dias o diagnosticou como o estágio mais avançado do câncer de pulmão, estágio IV.

"Muitas pessoas estão orando para que o Senhor faça um milagre", disse Luis. "Literalmente, seria um milagre". Cientificamente falando, o estágio IV é bem avançado.

"Está tudo feito", disse Luis aos médicos.

A família falou sobre chegar a um acordo, apesar do "choque" da nova situação e a incerteza que se seguiu. Luis disse que não sentiu em "pânico ou amedrontado", mas sentiu tristeza, em meio a uma sensação de paz, ao pensar em breve não voltará a ver sua família.

Mas ele também expressou esperança para a vida eterna após a morte. "Se o Senhor quiser me levar para casa nos próximos meses, ou dois anos, ou seja o que for, estou pronto", disse ele. "Eu sei que isso parece loucura, mas é assim que estou me sentindo".

Ele também postou uma atualização escrita sobre sua saúde no site da Associação Luis Palau. Ele escreveu: "Todos nós temos apenas uma vida. E, claro, nunca sabemos quando ela vai acabar. Oro para que todos 'façamos as obras daquele que nos enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar' (João 9:4)".

"Obrigado por orar e confiar no Senhor conosco. Temos certeza que vamos mantê-los no circuito à medida que as coisas progridem e nós recebemos mais informações. Por favor, ore por Pat [esposa de Palau] e também por mim. Estes são tempos incertos. Mas estamos nos apegando a Jesus e à Sua paz, e confiando no Senhor... Não podemos diminuir a velocidade. Não podemos permitir que o inimigo se apegue. Vamos ficar firmes em nossa determinação. Não vacilamos. Mas, em vez disso, vamos continuar com mais urgência e tenacidade".

A família está recebendo mensagens de orações e encorajamento pelo email luis.palau@palau.org. Ao longo do vídeo, Palau passou das lágrimas para o otimismo e firmeza, sempre citando as Escrituras como encorajadoras.

Ele fechou a mensagem: "Uma última palavra, 2 Samuel 22:31: 'Quanto a Deus, o caminho Dele é perfeito'. Então, estamos confiantes nisso, acreditando nisso e desfrutando disso ... que bela declaração. O Senhor te abençoe, tchau, até logo, espero".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Franklin Graham: “A esquerda está tentando destruir Trump”

Evangelista elogiou o presidente dos EUA por sua defesa do cristianismo


por Jarbas Aragão

Franklin Graham: "A esquerda está tentando destruir Trump"

O presidente Donald Trump completa um ano na Casa Branca sob pesadas críticas e colecionando polêmicas por não seguir a linha “politicamente correta” de Barack Obama.

Após seus comentários sobre os países de onde vem a maioria dos imigrantes dos EUA, vários pastores que antes o apoiavam decidiram romper com ele. Mas durante o programa Fox and Friends deste domingo (21), o pastor Franklin Graham saiu em defesa de Trump.

O filho de Billy Graham e um dos maiores apoiadores do presidente desde a campanha disse que o republicano está preocupado com a liberdade religiosa das pessoas de todo o mundo, algo que desagrada muita gente. Afinal, ele está defendendo as minorias religiosas do Oriente Médio, em especial os cristãos.

“Eu bato palmas para o que ele fez neste primeiro ano, mesmo que venha sendo atacado desde o primeiro dia”, disse Graham. “A esquerda está tentando destruir esse homem. É quase como se estivéssemos em meio a um ‘golpe de Estado’ digital, é isso que [a mídia] fazem. Eles estão querendo forçá-lo a sair do poder, estão querendo assumir o controle do governo. Nós precisamos orar por esse homem”.

Segundo o pastor, “Ele é o presidente. Se você votou nele ou não, não importa. Se ele for bem-sucedido, todos nós também seremos. Se ele falhar, todos nós falhamos”.

Graham também listou o que ele considera serem os triunfos de Trump no ano passado. “O Estado Islâmico foi derrotado no Iraque e na Síria… Precisamos dar a ele o crédito por isso… Para mim, como cristão, é preciso apoiar o trabalho que ele faz. Ele é um homem de negócios, não é um político, o que eu acho que acaba sendo tão bom. Ele não joga pelas regras do mesmo jogo político de sempre. Ele é um empresário tentando consertar um sistema quebrado”.

Embora reconheça que Trump “não é o presidente perfeito, pois tem suas falhas como todos nós”, o dever de todo cristão é orar pelas pessoas em posição de autoridade. “Como cristão, eu o apoio e oro por ele… eu digo ‘Deus abençoe este homem’ e vamos avançar”

Para o pastor, Trump é “o presidente que eu já vi que mais defendeu o cristianismo”. Em diversas vezes falou sobre Jesus em público e “Esse é o nome que [este mundo] odeia”. Com informações de CBN e Fox News

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

domingo, 21 de janeiro de 2018

Trump manifesta-se contra o aborto: “Toda criança é um presente preciso de Deus”

"Aquele que disse 'antes que formá-lo no ventre, eu o conheci' também está ao seu lado", garantiu o vice, Mike Pence


por Jarbas Aragão

Trump manifesta-se contra aborto: "Toda criança é um presente de Deus"

Donald Trump completa um ano na presidência dos Estados Unidos esta semana. Embora a mídia enfoque apenas nas declarações consideradas “impróprias”, ele fez um discurso histórico nesta sábado (19).


A Marcha ocorre anualmente em Washington. Ontem, enquanto os ativistas pró-vida participavam da 45ª edição do evento, a poucas quadras da Casa Branca, o republicano enviou um recado a eles, onde lembrou que um de seus atos mais recentes foi modificar a lei para garantir a liberdade religiosa e de consciência aos trabalhadores de serviços de saúde do país. Na contramão do que propunha Obama, médicos e enfermeiros cristãos que se opõem ao aborto, por exemplo, podem alegar isso para não participar da interrupção de gravidez, que ainda é legal nos EUA.


É a primeira vez que um presidente em exercício fala da Casa Branca com os participantes da Marcha pela Vida, o maior movimento anti-aborto dos EUA. Trump deu declarações fortes, lamentando que os Estados Unidos estejam entre os países que ainda permitem abortos voluntários depois de 20 semanas de gravidez.


“Toda criança é um presente precioso de Deus… Estamos querendo proteger a santidade da vida e da família, que é a base de nossa sociedade”, disse o presidente, que foi muito aplaudido pelos participantes. Também disse que pretende lutar contra as leis que legalizaram o aborto no país, embora reconheça que isso é difícil.


A postura de Trump, que mantém o discurso conservador de sua campanha, sempre tem grade repercussão entre os evangélicos, apontados pelos especialistas como a maior base de apoio do presidente. Devido aos cortes nos repasses de dinheiro público às clínicas de aborto, ele recebeu o prêmio de “Personalidade Pró-Vida de 2017“.


Quem também fez um breve discurso foi o vice Mike Pence. Abrindo o pronunciamento de Trump, ele citou indiretamente o texto de Jeremias 1:5 e garantiu: “O amor salva vidas… Suas orações estão salvando vidas. Os que são pró-vida nunca devem duvidar que nós estamos com vocês. Eu e o presidente estamos do seu lado. Aquele que disse ‘antes que formá-lo no ventre, eu o conheci’ também está ao seu lado”. Com informações de CBN

Os discursos podem ser conferidos na íntegra (em inglês) abaixo

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sábado, 20 de janeiro de 2018

"Heróis são de carne e osso", diz pastor sobre missionário que 'contrabandeou' Bíblias para Cuba

Siegfried Zilz iniciou seu ministério na década de 40 com a primeira equipe do 'A Fim de Proclamar'.

O pastor Jackson Jacques (esquerda) e o missionário Siegfried Zilz (direita). (Foto: Reprodução).
O pastor Jackson Jacques (esquerda) e o missionário Siegfried Zilz (direita). (Foto: Reprodução).
Siegfried Zilz é um homem de muitas e grandes histórias. O pastor, que hoje mora em Porto Alegre é um verdadeiro exemplo de servitude e amor pela obra de Deus. “Heróis são de carne e osso, eu posso provar para vocês. Hoje estive visitando um”, publicou o pastor Jackson Jacques sobre o homem.

“Siegfried Zilz é o nome desse herói. Ele é um gigante de Deus. Serviu por muitos anos a Igreja mundial. Contrabandeou Bíblias para Cuba, levou remédios, trabalhou junto com a Liga Evangélica em Cuba, serviu a Igreja da África, trabalhou na Portas Abertas, e no Palavra da Vida em Atibaia, sendo vizinho e companheiro de Russell Shedd”, detalhou.

Tudo começou em maio de 1957 quando surgiu a primeira equipe de seu ministério, o “A Fim de Proclamar”. O encontro com irmãos da Igreja que sofre por amor ao Evangelho de Jesus Cristo impactou profundamente esta equipe. Uma contribuição forte foi quando Siegfried, que era tradutor (alemão/português), relatou a vivência de um pastor e sua esposa, na prisão da Rússia, no tempo do comunismo da União Soviética, em várias cidades do Brasil.

Segundo o site oficial do ministério, foi exatamente esse relato que fez com que o grupo aumentasse. “A fidelidade, o sofrimento destes irmãos e a necessidade de socorrê-los gerou a necessidade de ampliar esta equipe.  Em 1981, Siegfried e uma nova equipe sob orientação da Missão Internacional Portas Abertas, embarcam para Moçambique, Rússia e Sibéria, levando Bíblias, doações e alento aos irmãos sob perseguição do governo comunista nestes países”, ressalta.

Em 1984, Cuba já estava sobre um forte regime comunista. Siegfried, orientando uma equipe de apoio, lutou para socorrer a Igreja no país. Mas não foram apenas viagens de ajuda. Em uma forte aliança com as igrejas locais, de diferentes denominações, ele levou muitas equipes para ajudar com malas cheias de “tudo um pouco” em especial de Bíblias. Os membros das equipes missionárias voltavam para o Brasil com os corações transbordando de gratidão.

África

O trabalho de Siegfried continua, mas agora na África. Ele e sua equipe invadiram as matas de Guiné Bissau e Guiné. Com a construção destas pontes das igrejas do Brasil, Cuba e África, fez-se necessário documentos, registros e formalidades como uma Missão. Assim, no dia 27 de dezembro de 2001 foi registrada oficialmente a “Missão A Fim de Proclamar”, com sede em Porto Alegre, sob a direção de Siegfried Zilz e uma diretoria interdenominacional, da Igreja brasileira.

Em 2012 ouviu-se o clamor da igreja nas montanhas da Colômbia e hoje a Missão está apoiando esta igreja que vive e sofre por estar na região das guerrilhas.

“Seu legado é vasto, imenso e transpõe barreiras culturais e temporais”, ressalta o pastor Jackson da Igreja Vintage360. “Eu conheço os feitos do Senhor Jesus por meio desse campeão há mais de 10 anos. Tive a honra de levá-lo para pregar para os adolescentes que eu liderava anos atrás. Todos choraram muito e fizeram fila pedindo oração e confessando seus pecados. Aprouve a Divina Providência que sua família viesse congregar na Vintage, Igreja que pastoreio e hoje pela graça de Deus tive um tempo com esse homem que admiro”, colocou.

“Conversamos, ouvi muitas histórias, cantamos, o ouvi tocar gaita de boca, fui extremamente encorajado ao ver seu legado. Lindo ver seu casamento forte depois de mais de 61 anos de casados com a mesma mulher. Tive a imensa honra de ter esse gigante orando por mim. Saí de sua casa impactado pela presença do Espírito Santo. Esse é um dos quais Hebreus diz que o mundo não é digno”, salientou o pastor.

FONTE: GUIAME, KARLOS AIRES

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

EUA marcam data para inauguração de embaixada em Jerusalém

Especialistas temem que anúncio poderá gerar novas reações violentas de árabes e palestinos


por Jarbas Aragão

EUA marcam data para inauguração de embaixada em Jerusalém 

Desde que o presidente Trump fez o anúncio histórico em 6 de dezembro, reconhecendo Jerusalém como capital de Israel, há muita especulação sobre quando a nova embaixada seria inaugurada. Algumas pessoas próximas à Casa Branca disseram a imprensa que poderia demorar até quatro anos, o que poria a decisão em risco, caso o presidente não seja reeleito.

Ao longo desta semana o assunto voltou com força à mídia por declarações divergentes sobre a data em que a embaixada dos EUA se mudará de Tel Aviv para Jerusalém. Na quarta-feira (17), o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse a jornalistas que isso ocorreria “muito mais rápido do que as pessoas pensam, dentro de um ano a partir de hoje”.

Horas depois, Trump rejeitou essa possibilidade em uma entrevista à agência Reuters. “Até o final deste ano? Estamos falando de cenários diferentes. Quero dizer, obviamente, isso seria possível só em um arranjo temporário. Não estamos realmente cuidando disso agora”, afirmou.

As declarações divergentes causaram desconforto junto ao governo de Israel, uma vez que Netanyahu reiteradamente afirma os dois países estão negociando a mudança.

Agora, tanto o Wall Street Journal quanto o New York Times relataram que a data acertada será no final de 2019. Segundo fontes próximas a Trump, o prédio que abriga o consulado dos EUA no bairro Arnona, perto do centro de Jerusalém, será totalmente reformado para abrigar a nova embaixada, que precisa seguir rígidos protocolos de segurança.

O The Times of Israel afirma que teve acesso a fontes internas do gabinete de Netanyahu, dando conta que os Estados Unidos estão acelerando o processo, visando transferir a embaixada no prazo de um ano.

Caso se confirmem oficialmente estas informações, especialistas temem que anúncio poderá gerar novas reações violentas de árabes e palestinos. Também mostrará que o governo americano não está preocupado com as ameaças de países islâmicos. O status de Jerusalém é um tema-chave no conflito entre Israel e a Palestina, que está trabalhando na ONU
para ser reconhecida como nação independente e ficar com Jerusalém Oriental como sua capital.


Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Lucena pede liberdade aos cristãos em encontro com embaixador da Bolívia

O deputado federal Roberto de Lucena manifestou sua preocupação diante da criminalização do evangelismo na Bolívia ao embaixador José Kinn Franco.

Embaixador da Bolívia, José Kinn Franco (à esq.) em encontro com o deputado federal Roberto de Lucena. (Foto: Roberto de Lucena)
Embaixador da Bolívia, José Kinn Franco (à esq.) em encontro com o deputado federal Roberto de Lucena. (Foto: Roberto de Lucena)
O deputado federal Roberto de Lucena se encontrou nesta quarta-feira (17) com o embaixador da Bolívia, José Kinn Franco, para manifestar a preocupação dos brasileiros diante da criminalização do evangelismo no país.

O artigo 88 do novo Código do Sistema Penal da Bolívia, que entrará em vigor em um ano, prevê 7 a 12 anos de prisão para quem incentivar pessoas a participarem de organizações religiosas ou de culto.

“Será sancionado com prisão de sete (7) a doze (12) anos e reparo financeiro a pessoa que, por ele próprio ou por terceiros, capture, transporte, transfira, prive de liberdade, acolha ou receba pessoas com o fim de fazer o recrutamento de pessoas para sua participação em conflitos armados ou organizações religiosas ou de culto”, diz o texto do documento.

No encontro com o embaixador boliviano, Lucena afirmou que respeita a soberania nacional da Bolívia, mas está preocupado com a aparente dualidade encontrada no texto, que indica as igrejas e o crime organizado na mesma classificação. As informações sobre o encontro foram enviadas com exclusividade ao Guiame.

Lucena, que é pastor na Igreja O Brasil Para Cristo, disse que sua denominação está presente na Bolívia e atua no atendimento à população carente através de clínicas médicas e escolas. “As igrejas não concorrem com o Estado, mas são parceiras na busca do bem comum”, declarou o deputado na ocasião.

Em nome do Painel Internacional de Parlamentares para a Liberdade de Religião ou Crença (IPPFoRB), uma rede de parlamentares unidos em defesa da liberdade religiosa em todo o mundo, Lucena entregou uma carta nas mãos do embaixador boliviano, dirigida ao presidente Evo Morales.


Embaixador da Bolívia, José Kinn Franco (à esq.) em encontro com o deputado federal Roberto de Lucena. (Foto: Roberto de Lucena)
Na carta, Lucena esclarece que é autor do Projeto de Lei 7787/2014, que autoriza o presidente da República a suspender relações diplomáticas e comerciais com países que promovam ou tolerem a perseguição religiosa e desrespeitem os direitos humanos.

Denominando Brasil e Bolívia como “irmãos”, o deputado esclareceu que 90% da população brasileira é cristã e 60 milhões de pessoas se declaram evangélicas. Na carta, ele ainda pede que o presidente boliviano reconsidere o texto do Código Penal e relata que a repercussão das notícias tem sido negativas. “Também solicitei que o presidente Evo Morales me receba em audiência”, revela o deputado.

Franco agradeceu a visita de Lucena e disse que o governo boliviano tem respeito pelas comunidades religiosas, sem a intenção de impedi-las na tarefa de construir uma sociedade livre da pobreza e exclusão.

O embaixador boliviano alegou que “o objetivo do texto é penalizar o recrutamento de pessoas em nome de um grupo religioso para fins não lícitos, como o caso do Boko Haram na África”, conforme Lucena relata.

Franco ainda informou que o governo boliviano pediu à Assembleia Plurinacional para suspender a aplicação do artigo 88 durante um ano, enquanto a lei continuará sendo debatida e sujeita a melhorias.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Na Bolívia, líderes cristãos protestam contra Evo: “só teremos paz nos cemitérios”

Sermão de arcebispo manda recado duro ao presidente, mas Papa se cala


por Jarbas Aragão

Líderes cristãos protestam contra Evo: “só teremos paz nos cemitérios"

Nas últimas semanas, a Bolívia foi tomada por protestos contra o Novo Código de Sistema Criminal, que atenta contra as liberdades individuais. Além da proibição da evangelização, a nova lei (que ainda não foi votada pelo Congresso) pode legalizar o aborto, censurar a imprensa e virtualmente estabelecer o regime ditatorial de Evo Morales.

Pastores fizeram passeatas e campanhas de oração no meio das ruas. Até agora a Igreja Católica, majoritária no país, não vinha se pronunciando. O papa, que já esteve com o presidente cinco vezes – sendo a última poucos dias após a divulgação dos termos de nova verão do Código Penal da Bolívia – ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Desde 2013 o presidente Evo Morales dá sinais de que pretendia cercear a liberdade religiosa. Seguindo o modelo comunista chinês, propôs a criação de uma “Igreja Católica Apostólica Renovada do Estado Plurinacional”, que seria uma forma religiosa controlada pelo seu governo.

Na ocasião, o bispo da diocese de Oruro, dom Cristóbal Bialasic, advertiu que Morales tinha planos para dividir os bolivianos, atacando a sua religião. No passado, o presidente boliviano classificou a Igreja Católica como um “instrumento de dominação”.

No dia 9 de janeiro, a Conferencia Episcopal Boliviana fez uma declaração pública e emitiu um documento condenando diversos artigos da polêmica lei, afirmando que ela “atenta contra os direitos humanos e os direitos fundamentais”, incluindo liberdade religiosa.

Mensagem dura

Agora, o arcebispo de Santa Cruz, Sergio Gualberti, fez um sermão que está obtendo grande repercussão, sendo considerado a mensagem mais dura vinda de um líder cristão contra o presidente. Ele denunciou a tentativa de Morales se perpetuar no poder, uma vez que conseguiu mudar a Constituição e vai para seu quarto mandato consecutivo.

A frase de “Com este sistema, a única coisa que conseguirá será a paz dos cemitérios”, causou grande comoção entre os bolivianos. O arcebispo disse ainda: “Hoje, em nosso país, ignorando o clamor do povo, tentam impor um sistema que lhes permite perpetuarem-se no poder, que limita as liberdades, abre caminho à perseguição da oposição e favorece a impunidade da corrupção daqueles que estão no governo”.

Para o líder católico, as liberdades individuais e os direitos humanos devem ser respeitados para que se viva em paz e fraternidade. Protestando contra a proibição de evangelização, lembrou aos cristãos: “O Evangelho nos encoraja a viver nossa vocação para levar a palavra do Senhor com alegria e convicção”.

Trechos da homilia do arcebispo foram transmitidos em rede nacional de televisão. A resposta imediata foi dada pelo ministro Galo Bonifaz, que condenou a “postura política” da Igreja Católica, a quem disse estar alinhada à “movimentos de extrema-direita”. Com informações de Los Tiempos


Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Evangélicos desejam eleger 150 deputados e 15 senadores em 2018

Candidatos devem trazer pautas conservadoras para o centro do debate

por Jarbas Aragão

Evangélicos desejam eleger 150 deputados e 15 senadores em 2018

Em todas as análises políticas publicadas nos últimos meses, a ideia de que os evangélicos deverão aumentar sua representatividade no Congresso é quase uma unanimidade.

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, existe em andamento uma estratégia de lideranças de igrejas e partidos ligados a elas para a ampliação da bancada na Câmara e no Senado no ano que vem. O foco seria eleger cerca de 150 deputados federais e 15 senadores.

Seria parte desta estratégia lançar ao Senado apenas um candidato por Estado, evitando uma competição desnecessária pelos votos do segmento. Em outubro estarão abertas 54 cadeiras, duas por Estado.

Para a Câmara dos Deputados, a ideia é costurar alianças para uma espécie de “distritão evangélico”, com poucos candidatos ligados às igrejas disputando votos em cada região, se possível, um único nome. Isso aumentaria as chances de eleição, embora essa isso já tenha se mostrado difícil em outras eleições. O deputado Marco Feliciano (PSC/SP), acredita que essa ideia é uma “utopia”. “Por maior que seja a denominação, não tem como impedir que outras pessoas [evangélicas] saiam candidatas”, resume.

O fortalecimento nos últimos tempos dos ideais conservadores, bastante visível nas redes sociais, deve trazer para o centro do debate eleitoral questões como liberação das drogas e do jogo, o casamento homoafetivo, a legalização do aborto e a ideologia de gênero. Na economia, a maioria parece defender o modelo mais liberal.

Segundo o Valor, as conversas nesse sentido começaram a se intensificar desde outubro. Participam representantes das denominações Batista, Assembleia de Deus, Evangelho Quadrangular, Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça de Deus, Mundial do Poder de Deus, Terra Nova, Fonte da Vida e Sara Nossa Terra, entre outras.

Essas articulações estariam sendo costuradas por nomes conhecidos no meio evangélico, como o senador Magno Malta (PR/ES) e os deputados João Campos (PRB/GO), Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ). Outra frente de mobilização seria a Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (Concepab), liderada pelo bispo Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra.

Considerado o crescimento dos evangélicos, cerca de um terço da população, a sua representação política ainda é baixa. “Temos de 28% a 33% de representatividade na população, mas somos apenas 15% do Congresso”, lembra Rodovalho.

Essa questão de baixa representatividade é mais perceptível no Senado, onde ocupam apenas 3 das 81 cadeiras da Casa. São evangélicos declarados Magno Malta, Eduardo Amorim (PSDB/SE) e Eduardo Lopes (PRB-RJ), suplente que assumiu no lugar do prefeito Marcelo Crivella (PRB), sendo, como ele, bispo licenciado da Universal.

A percepção geral é que um aumento é possível. “Estamos muito descobertos no Senado, com apenas três senadores”, aponta Sóstenes Cavalcante, enfatizando que os evangélicos ainda carecem de um político com perfil articulador no Senado.

Quem não esconde seu desejo de tentar uma dessas vagas é o deputado Marco Feliciano (PSC/SP). “Meu sonho é o Senado. Mas, se não houver uma boa articulação [entre as igrejas], não vou trocar o certo pelo duvidoso”, explica o pastor que foi o terceiro mais votado para a Câmara em São Paulo, com quase 400 mil votos.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Malafaia: Quem estiver citado na Lava-Jato não irá prosperar entre os evangélicos em 2018

Segmento religioso vira alvo preferencial de pré-candidatos a presidente

por Jarbas Aragão

Resultado de imagem para silas malafaia
Malafaia: Citados na Lava-Jato não deveriam ser votados por evangélico

Com a eleição de Marcelo Crivella (PRB) a prefeito do Rio de Janeiro, em 2016, ficou claro que a rede Globo não possui mais o mesmo tipo de influência sobre a opinião popular que detinha no passado. Ela opôs-se ao bispo licenciado da Universal desde o início da campanha e continua fazendo “marcação cerrada” desde que ele assumiu o cargo.

Não é novidade constatar que a empresa de comunicação usa seus diferentes órgãos (rádios, jornais e canais de TV) para fazer experimentos sociais em sua audiência. Mas os tempos são outros e a população hoje possui alternativas na web que oferecem inúmeras fontes de informação e opinião.

Nas últimas campanhas eleitorais para presidente, lideranças evangélicas ganharam espaço no horário eleitoral, onde manifestaram seu apoio pelos candidatos. Preferindo ignorar a ideologia por trás de partidos alinhados à esquerda, líderes denominacionais influenciaram o voto dos fiéis, tendo de se desculpar quando esses projetos de poder mostraram ter uma agenda anticristã. Ao que parece, a eleição de 2018 deverá ser um divisor de águas para o futuro do país, onde a crise econômica e política se arrasta há pelo menos cinco anos.

Mesmo antes de serem confirmadas as candidaturas, vários desses ‘pré-candidatos’ já estão procurando – de forma direta ou indireta – o apoio dos líderes evangélicos. Ainda que isso faça parte do processo democrático, é temerário observar-se que a imprensa continua ignorando a realidade dos fatos. Os evangélicos, que constituem cerca de 30% da população, não se constituem em um bloco monolítico, onde todos pensam (e votam) da mesma forma.

Logo, é no mínimo curioso ver que estão se multiplicando matérias jornalísticas como a publicada neste domingo (14) pelo jornal O Globo. Intitulada “Candidaturas de centro dividem líderes evangélicos”, o texto mistura fatos e boatos, mostrando um jornalismo tendencioso, que não atenta para o quadro maior.

Segundo a reportagem, as “principais referências do segmento” evangélicos estariam negociando apoio a Henrique Meirelles, Geraldo Alckmin, Rodrigo Maia e “até [Jair] Bolsonaro”. Faltando oito meses para o pleito, é no mínimo curioso tentar mostrar como esses nomes conseguiriam “fechar questão” com líderes denominacionais e pastores formadores de opinião.

O fato de um político visitar um templo ou mesmo receber a oportunidade de falar com os fiéis a partir do púlpito não significa que ele terá o apoio dos evangélicos de um determinado segmento.

O bispo Robson Rodovalho, que preside a Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil, tentou resumir aO Globo o que seria uma tendência esperada para este ano: “O público evangélico está de olho em um candidato que seja liberal na economia e conservador nos valores”. Com os candidatos que já se apresentaram até agora, restariam bem poucas opções dentro deste perfil, uma vez que a maioria foge do ‘rótulo’ de conservador. Nem Marina Silva, a única pré-candidata assumidamente evangélica, conseguiu mostrar isso nas outras vezes que concorreu ao cargo.

Silas Malafaia, um dos mais vocais opositores à esquerda no meio evangélico, diz que terá um encontro com Jair Bolsonaro para conversar sobre apoio, embora no passado tenha defendido como “seu candidato” João Doria, que não parece ter conseguido firmar sua candidatura.

O líder da Assembleia Vitória em Cristo afirmou ao jornal: “Quem estiver citado na Lava-Jato não irá prosperar entre os evangélicos. É o caso de Geraldo Alckmin e Rodrigo Maia”. Embora seja uma tese aceitável, as delações mostraram que, lamentavelmente, há inclusive lideranças denominacionais sendo citadas em delações nas investigações na Lava-Jato. Portanto, haverá exceções.

Uma delas é a Igreja Universal do Reino de Deus, muito ligada ao PRB. Embora descarte uma aproximação com o ex-presidente Lula (PT), a quem apoiou nos seus dois governos, a sigla é presidida por Marcos Pereira, deputado federal e ex-ministro de Temer. Delatores afirmaram que ele teria recebido R$ 7 milhões. Seu nome também apareceu nas conversas sobre propina gravadas pelo empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS.

AO Globo, o presidente do PRB, afirma que seu grupo político aguarda a consolidação de um nome distante dos extremos. “Estaremos no centro com certeza. Não temos condição de estar do lado da esquerda, muito menos da extrema-direita”, prevê, sem explicar quem seria o representante deste “centro”.
Voto consciente

A maioria das denominações ainda não se manifestou mas, ao que tudo indica, todos os interessados em subir a rampa do Alvorada no ano que vem precisarão conversar com esse grupo religioso que, pelo que indica o Datafolha, serão o fiel da balança na disputa.

A aposta mais provável é que pautas morais com aborto, casamento gay, ideologia de gênero, legalização das drogas e liberdade religiosa dividam espaço nas propostas ‘tradicionais’ da maioria dos candidatos, como economia, educação, saúde e segurança pública.

Ao contrário dos estereótipos que a mídia tenta impor, os evangélicos são um grupo diverso e capilarizado. Estão presentes em todas as classes sociais, em todas as faixas etárias e possuem algum tipo de identificação com os diversos espectros políticos do país.

Pela lógica, seria esperado que eles se identificassem com os candidatos de discurso conservador, como Jair Bolsonaro e Levy Fidélix, mas eleições anteriores mostraram que isso não é uma regra. Apostando nisso, diversos partidos estão propondo até reformulações internas, criando grupos para atrair os evangélicos, mesmo sem ter historicamente ligação com eles.

As experiências políticas de países vizinhos como Venezuela e – mais recentemente – Bolívia, mostram que, se escolherem errado, os evangélicos serão os primeiros a sofrer as consequências, com a imposição de agendas que atentam contra as liberdades individuais, incluindo as de culto. Portanto, não basta um voto consciente só para a presidência, sendo necessário o mesmo tipo de escrutínio de propostas para todos os demais cargos em jogo: governadores, senadores e deputados federais. Afinal, no sistema político atual, as decisões deles serão tão importantes quanto a do próximo presidente.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br