sábado, 31 de julho de 2010

CRISE NA ARGENTINA - UM ALERTA A NAÇÃO BRASILEIRA

 Texto distribuído por ocasião da 77ª AGO da COMADESPE em Piracicaba. Com autorização do autor, reproduzo aqui neste blog, face a grande importância para o povo de Deus.

A Nova lei recém-aprovada na Argentina que oficializa o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo vem deixando evangélicos argentinos em situação vexatória. Após o projeto de lei ter sido sancionado pelo Senado Argentino – uma ação de destruição contra a maior de todas as instituições: a família – a nação gay proclama agora o que chamo de tiro de misericórdia nos evangélicos: a realização de casamentos coletivos e simultâneos de homossexuais em todas as igrejas do país, inclusive as evangélicas. Alguns pastores, por humilhação, outros por vergonha e ainda os que não querem ser presos, estão fechando as portas de suas igrejas e abandonando as cidades.

A catástrofe inesperada que caiu sobre os argentinos vem se dirigindo ao nosso país a passos largos e não há nada que possa deter essa tempestade a não ser uma ação de mobilização geral dos evangélicos brasileiros em sair às ruas e, no segundo momento, elegerem, diante da gravidade do momento, um número expressivo de deputados federais e estaduais (evangélicos) e senadores, os quais possam impedir esta calamidade moral que vem por ai.

Não desejo ser profeta do caos, mas o risco de acontecer no Brasil o que ocorreu na Argentina é enorme. O pior é que muitos evangélicos acreditam que isso nunca acontecerá. O que é estarrecedor é que estamos dormindo e meio cegos com relação às implicações de uma Argentina Já em nossa nação. O que vai acontecer depois daí vai muito mais além do que podemos imaginar.

As parábolas de crise contadas por Jesus são um bom exemplo para nos advertir sobre sermos pegos despreparados diante de catástrofes iminentes. O povo evangélico brasileiro precisa ser sacudido da sua cegueira e nós, lideres evangélicos, necessitamos acordar diante da terrível gravidade do momento. Segundo Jesus, a calamidade virá tão inesperadamente como o ladrão (assaltante)noturno, como o esposo que surge à meia-noite, como o dono da casa que volta dum banquete a altas horas, como o senhor que retorna de uma viagem longa. O alerta do Filho do homem é: “Não se deixem pegar de improviso!”

Estamos vendo a fatalidade aproximar-se, a grande catástrofe está às portas, mas nós estamos descuidados, vivendo como se nada estivesse acontecendo de tão grave, assim como os homens antes do dilúvio e da chuva de fogo.

Este alerta objetiva acordar, escancarar os olhos do nosso povo para a precariedade de sua situação. Como disse Jesus, o terror é iminente, tão inesperado como o assalto, tão terrível como o dilúvio.

Precisamos acordar diante de iminente catástrofe moral que paira sobre os ares da nossa nação. É como na parábola das dez virgens (Mt 25.1-13; Lc 13.22-30), a vinda repentina do esposo (v.6) corresponde à irrupção repentina do dilúvio, ao assalto inesperado, à vinda de improviso do dono da casa chegando dum banquete ou duma viagem. Em todos estes temas, a subtaneidade é imagem da catástrofe que se irrompe inesperadamente. Esta é a mensagem de Jesus: A crise está às portas. Ela chega tão de improviso como, na parábola, o grito: “O esposo vem!”. E fará inexoravelmente a triagem dos homens, ainda que para olhos humanos pareça não haver nenhuma diferença entre eles (Mt 24.40ss; Lc 17.34ss). Desgraçados daqueles que esta hora encontrar despreparados! Portanto, fiquemos vigilantes para não sermos achados dormindo, quando vier a hora da crise!

Estamos recebendo, nestes últimos dias, numerosos e ameaçadores alertas e não estamos nos dando conta da calamidade que se aproxima. A PL 122 e o Programa Nacional de Direitos Humanos são prenúncios de catástrofes a vista.

A mensagem de Jesus para nós evangélicos do Brasil é: A ruína vai cair sobre vocês de modo repentino porque vocês estão dormindo e desavisados, como as cinco virgens da parábola e como o homem que enterrou seu único talento.

Pastores, líderes, povo de Deus em todo Brasil, em face dos alertas de Jesus e da iminente calamidade moral que se aproxima do Brasil, não podemos ficar estado de quem dorme e deixar que a nossa nação seja invadida pela destruição da família. Os evangélicos argentinos, na sua maioria, não acreditavam que a calamidade fosse tão iminente. Ela chegou e os pegou despreparados.

Portanto, evangélicos do país mobilizem-se para orar, saiam às ruas e elejam evangélicos comprometidos com Deus e candidatos que tenham temor no coração. Não deixem a porta se fechar para a liberdade que temos em nosso Brasil.

Lembre-se: Nesta eleição, não estamos lidando com escolhas aleatórias, mas é uma questão de manutenção da moral e dos bons costumes; é um momento onde o dinheiro vale muito pouco, porque o mais importante é o ideal cristão que tem que falar mais alto do que nossas individualidades, preciosismos, egoísmos e problemas pessoais.
Autor: Rev. Paulo Cesar Lima da Silva

Fonte: Point Rhema

domingo, 25 de julho de 2010

O PERIGO DOS ATALHOS NA CAMINHADA DA VIDA MINISTERIAL

Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.” (1Tm 3:1). Que palavra de inspiração ministerial, escreveu Paulo a Timóteo! Imagino como soou isso aos ouvidos daqueles que tinham convicção em seu chamado ministerial, ao receberem as palavras de Paulo (creio ser o grande pregador, e motivador dos jovens pregadores da época). Afirmando que o desejo de ser ministro não era uma coisa qualquer, mais uma escolha de grande valor.

Certo dia conversava com um pastor sobre o desejo que ardia em meu coração, de anunciar o evangelho por onde passasse, sem me preocupar em que posição ministerial estaria, mas apenas anunciar a Jesus. Fui advertido. Ele citou (1Tm 3:1), e falava que mesmo eu não desejando um ministério, isso era algo de muita importância e grandeza.

Infelizmente o que ocorre são os extremos. Existem aqueles que têm uma chamada para desempenhar algo para Cristo, mas vivem no comodismo e não buscam fazer sua parte nos projetos de Deus. Enquanto isso existe aqueles que querem chegar onde Deus projetou, mas não permitem que as coisas aconteçam no tempo de certo, e buscam ou escolhem alguns atalhos para isso acontecer.

Durante estes dez anos na caminhada ministerial, tive a infelicidade de aprender errando, e com os erros de alguns. Principalmente no que diz respeito às oportunidades. Muitos obreiros que pude acompanhar seus ministérios, hoje se encontram desviados, outros se tornaram políticos, alguns depois de um tempo integrado ao ministério, voltaram as suas antigas profissões.

Qual seria o motivo de muitos não terem sucesso em seu ministério?

Vou abordar um, dos muitos fatores, que pude presenciar na vida de alguns, e fez com que muitos se tornassem fracassados, em um ministério que mal começou.

ATALHOS MINISTERIAIS


1-ATALHO DA RECIPROCIDADE- Jesus já tinha dado duas respostas sábias a Satanás. Mas o tentador acreditando que ainda poderia persuadir Jesus, ele faz uma proposta bem tentadora: “Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares” (MT 4:8-9). Satanás acreditava que ele poderia fazer de Jesus o que na verdade já estava estabelecido (AP 15:11), acreditando que em troca de idolatria, poderia fazer de Jesus rei.

Esse engodo tem feito de muitos jovens ministros, vítimas e dependentes de obreiros fraudulentos, corruptos, gananciosos, avarentos, mesquinhos e autoritários. Tanto que enfrentam hoje a vergonha e desprezo de alguns, por serem considerados derrotados em seus ministérios.

Tive a infelicidade de presenciar algo há nove anos. Certo pastor que exercia uma função de destaque no ministério, que persuadiu alguns obreiros a apoiá-lo, com o intuito de derrubar um obreiro que possuía uma posição ministerial menor, porém financeiramente melhor. Ele prometeu aos ministros que haviam sido persuadidos, algumas vantagens ministeriais. Principalmente cargos dentro do ministério. Infelizmente o plano deu certo. O obreiro que era um dos principais na época, saiu do ministério indo para outra igreja, e o pastor cumpriu sua palavra, tornando seus cúmplices em pouco tempo, obreiros de destaque e de cargos privilegiados.

O que eu lamento hoje é ver esses obreiros distantes da posição que um dia alcançaram, através da conivência com o erro, optando pelo atalho da reciprocidade, estando hoje sem nenhuma função ministerial em sua igreja.

Não precisamos trocar um chamado, uma vocação, algo que Deus determinou para nossa vida, por um atalho ilusório e enganoso. Os atalhos para chegarmos ao lugar que Deus planejou, sempre vão existir. Convém a nós a escolha. Chegar onde Deus quer quando ele quer, ou chegar onde Deus ainda não quer, mas nós queremos.

2-ATALHO DO OPORTUNISMO- Quantos hoje desfrutam de uma posição profissional, política, ministerial e social, onde alguém teve que sofrer para ele estar nessa posição. Davi guardava em seu coração, a promessa feita por Deus quando ele ainda era jovem (1Sm 16:1-13), no qual seria o rei em Israel. Vejo Davi trabalhando para Saul como um “terapeuta”, e imaginando como seria uma vida de rei, como seria tomar conta de um povo, e se administrar o mesmo seria mais complicado que ovelhas. Enfim. Davi como um jovem cheio planos, certamente imaginava como seria ele na posição que se encontrava Saul.

Como bem sabemos. A história entre Davi e Saul não é das mais felizes na bíblia sagrada. Foram longos anos de sofrimento para Davi, vivendo no deserto, caverna, fingindo-se de louco, vivendo em território inimigo, e ter que carregar no coração a dor de ser perseguido, por apenas ter feito o certo.

Mas Davi sabia que as promessas de Deus têm o seu tempo determinado, e que não precisamos usar “atalhos” para alcançarmos.

Davi está na caverna escondido do enciumado Saul que o perseguia insistentemente. Chegando ali, Saul entrou numa dessas cavernas para aliviar-se, sem saber que Davi se encontrava assentado no fundo com seus homens. Estes logo perceberam a oportunidade que se oferecia e concluíram que o SENHOR havia entregado o rei Saul a Davi. Davi foi furtivamente até onde Saul estava, mas apenas cortou a orla do manto de Saul (que ele provavelmente havia tirado e colocado à parte), e voltou para onde estavam os seus homens.

A consciência de Davi ficou perturbada, pois tocar as vestes de Saul equivalia a tocar a pessoa do rei, e Davi sabia ser errado erguer a mão contra o rei ungido pelo SENHOR. Ele declarou isso aos seus homens, e com isso conteve aos seus homens, não permitindo que fizessem mal a Saul.

Embora Saul estive sendo rebelde a Deus, Davi ainda respeitava a posição que ele ocupava como o rei ungido por Deus. Sabia que um dia iria tomar o seu lugar, mas também que não lhe competia eliminá-lo.

Deixando Saul se retirar da caverna e prosseguir no seu caminho, Davi também saiu e gritou para Saul: "ó rei, meu senhor". É Deus quem dá poder e autoridade aos reis e governadores deste mundo (Rm 13:1-7). Em atitude de completa submissão, Davi declarou ao rei como teve a sua vida em suas mãos dentro da caverna, mas que o havia poupado porque era o ungido de Deus. Mostrou-lhe a orla que havia cortado da sua capa, como prova de que não o queria mal nem era rebelde. Declarou que deixava a justiça nas mãos do SENHOR, mas que nunca levantaria a mão contra Saul. Manifestou surpresa por ser perseguido por Saul, sendo que era absolutamente inofensivo ao rei.

Quantos já mataram os Sauls de suas vidas. Quantos usaram pessoas rebeldes como Saul, mas também inofensivos para chegarem onde estão. Davi tinha aproximadamente 600 homens o incitando a aproveitar a oportunidade para matar Saul, e tornar-se rei. Uma calúnia, um motim, uma difamação; muitos meios para destruir a posição de alguém para substituí-la. Quantos vices maquinando algo para ser o titular. Quantos falsos obreiros agindo como traidores, buscando uma oportunidade para assumirem posições, que ainda não lhes competem. Davi ainda por duas vezes teve a oportunidade de usurpar o trono, mas não o fez. Pois não era sua hora (1Sm 26:8-11 / 2Sm 1).


3-ATALHO DO NEPOTISMO - Nepotismo (do latim nepos, neto ou descendente) é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos.

Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papa com seus parentes (particularmente com o cardeal-sobrinho - (em latim: cardinalis nepos; em italiano: cardinale nipote), mas atualmente é utilizado como sinônimo da concessão de privilégios ou cargos a parentes no funcionalismo público. Distingue-se do favoritismo simples, que não implica relações familiares com o favorecido.

Nepotismo ocorre quando, por exemplo, um funcionário é promovido por ter relações de parentesco com aquele que o promove, havendo pessoas mais qualificadas e mais merecedoras da promoção. Alguns biólogos sustentam que o nepotismo pode ser instintivo, uma maneira de seleção familiar. Parentes próximos possuem genes compartilhados e protegê-los seria uma forma de garantir que os genes do próprio indivíduo tenham uma oportunidade a mais de sobreviver.

Um grande nepotista foi Napoleão Bonaparte. Em 1809, 3 de seus irmãos eram reis de países ocupados por seu exército.

Seria justificável o nepotismo no ministério pastoral? O pai que tem certa autoridade ministerial, fazer do posto um trampolim para seu filho? Ou o filho, ainda que tenha o chamado, fazer disso um atalho? Mas quantos pastores existem hoje, que nunca tomaram conta de um rebanho, são sustentados pelo ministério como “pastor de ovelhas”, mas não desempenham nada em seu ministério pastoral. Não sabem o que é ser incomodado pela madrugada para socorrer uma pessoa doente. Andar quilômetros a pé para cuidar de uma família, que por motivo justo não pode participar dos trabalhos da igreja. Não sabem o que é chorar com seu rebanho, não são respeitados pelo título que carregam. Vivem na retaguarda de alguém que mantém seu ministério. Não experimentaram as doces e amargas peregrinações de pastorear um povo.

Sabemos que não existe regra em relação ao nepotismo. Certo que muitos filhos, irmãos, e outros com grau de parentesco de ministros de sucesso, também se tornaram homens honrados. Os filhos de Eli (1Sm 2:22-23) tiveram tudo para serem grandes líderes espirituais de seu povo. Mas talvez a falta de preparo, inexperiência, o atalho do nepotismo, fez com que esses jovens se tornassem o fracasso espiritual de um povo.

Creio que Deus levanta homens de geração em geração. Não creio que Deus precise que o homem tome a decisão no seu tempo, não sabendo avaliar, e nem esperar o momento certo de Deus. Como disse Pedro; “Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia. “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se”. (2Pe 3:8-9). Não devemos jamais esquecer, que o ministério de cada um de nós deve ser Teocrático, e nunca Monárquico.

Que o Senhor nos guarde dos atalhos e engodos da vida.

Em Cristo,

Luciano Vieira

Fonte: Escritura em foco

terça-feira, 13 de julho de 2010

LIDERANÇA



NÃO BASTA CARISMA, É PRECISO CARÁTER...

“Os homens mostram o seu caráter de maneira mais clara nas trivialidades, quando não estão sendo observados.”

Por: Pastor Josué Gonçalves

“Os homens mostram o seu caráter de maneira mais clara nas trivialidades, quando não estão sendo observados.”
(Arthur Schopenhauer)

Assim como o avião depende das duas assas para se manter no ar, o líder depende de carisma e de caráter para exercer liderança com sucesso duradouro. O líder que ninguém esquece, tem as duas assas: carisma e caráter. O que é carisma? É a habilidade de atrair pessoas em torno de si. Por isso, as multidões seguiam a Jesus. O que é caráter? É um conjunto de hábitos adquiridos ou desenvolvidos ao longo do tempo, que define quem “é” a pessoa. Jesus foi testado, tentado e provado em tudo e concluiu sua missão como “homem” irrepreensível – tinha profundidade de caráter. O comportamento e as atitudes de uma pessoa em tempo de lutas, provações e tentações, diz muito sobre o seu caráter. Isto porque, a melhor maneira de se conhecer o substrato do ser de alguém, é na hora da tentação, do deserto ou da crise. Ao ser tentado pela mulher de Potifar, José do Egito manifestou a profundidade do seu caráter. Se ele não tivesse passado por esse teste de fogo, no qual saiu vitorioso, sua história seria mais uma dentre as muitas. (Gn. 39) São de Geoffrey Wilson as palavras: “As ações dos homens formam um indicador infalível de seu caráter”.


A grande preocupação de Jesus, no sermão da montanha, era com o caráter dos seus discípulos. Eles não poderiam ser mundo do mundo, nem terra da terra, mas sim luz do mundo e sal da terra, pois foram chamados para fazer a diferença. (Mt. 5:13-15) Ao concluir o sermão no capitulo 7, ele diz que o único projeto de vida que resistira em tempos de provações, seria aquele em que o construtor levou a sério sua palavra e a colocou em prática. Estes são os que se preocuparam com integridade, santidade, honestidade, verdade, pureza, enfim ,com a profundidade do caráter. Gosto de um pensamento anônimo que diz:

“Reputação é o que os homens pensam que você é;caráter é o que Deus sabe o que você é”.

Quando o apóstolo Paulo escreveu para o jovem Timóteo, que assumiria o seu lugar no ministério, tendo em vista que o tempo da sua partida havia chegado, sua grande preocupação era com a profundidade do caráter do seu sucessor. No capítulo dois, da Segunda Carta à Timóteo, ele deixa claro o caminho que o seu substituto deveria seguir ,em busca da excelência e do sucesso como líder:
1. Para fazer a diferença como um líder aprovado, há um preço a ser pago – sofrimento. (2 Tm. 2:3). Ministério é uma chamada para o sofrimento.
2. Saiba a quem você deve agradar no exercício de sua liderança. Quem o alistou? Satisfaça a Ele, Cristo. (2 Tm. 2:4).
3. Não basta chegar na frente; é preciso seguir as normas pré-estabelicidas para ser coroado. Não seja desonesto, estes não recebem o prêmio – (2 Tm. 2:5).
4. O sucesso no exercício da liderança, sempre foi, e será resultado de muito trabalho. Sem trabalho não há colheita digna de festa. (2 Tm. 2:6)
5. Procure ser aprovado no que você faz para Deus. Não adianta ser aprovado pelos homens e reprovado por Deus. (2 Tm. 2:15)
6. Não perca tempo com aquilo que não vale a pena. (2 Tm. 2:16)
7. Não basta você ser um vaso, seja um vaso de honra na grande casa. (2 Tm. 2:20,21)
8. Nunca brinque com aquilo que pode destruir seu projeto de vida; se for necessário, foge disso. (2 Tm. 2:22)

“Como é fácil permitir que a alma se encolha por causa de comprometimentos triviais”. (H.B. London Jr.)

domingo, 4 de julho de 2010

FRANCISCO MORATO - Santa Ceia do Setor

A CONCEITUAÇÃO BÍBLICA ACERCA DO PECADO

Conhecer a doutrina do pecado é imprescindível aos estudantes da Bíblia. Conceitos filosóficos e tantas outras teorias aparecem com a tentativa de explicar a questão do pecado, geralmente, o fazem num plano isolado e incoerente com a doutrina bíblica. Paulo, o grande teólogo nos primórdios da igreja, fala do pecado, conceituando-o segundo a revelação que o Espírito Santo lhe dera sobre o assunto. Ele não fez rodeios filosóficos para aclarar o assunto. Pelo contrário, ele desnudou a matéria para que a revelação mantivesse a autenticidade. Ele relacionou o problema do pecado com a necessidade da justiça de Deus. Por isso, destaca a realidade do pecado e o coloca à luz do Evangelho, revelando todos os seus estigmas. Na Carta aos Romanos, especialmente, Paulo apresenta o pecado e o coloca diante do pecador, como quem traz provas dos fatos. Sucinta e objetivamente, procuraremos dar uma visão panorâmica do que é e o que significa o pecado na experiência humana.
 O PECADO, UMA REALIDADE NA EXPERIÊNCIA HUMANA. Iniciemos nossas considerações sobre o assunto com o texto de Romanos 3.23: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Nenhum outro escrito de Paulo é tão realista quanto a carta aos Romanos e, Paulo, foi objetivo e direto ao tratar da questão do pecado, especialmente nos três primeiros capítulos. Nesta Carta, o apóstolo relacionou esta doutrina à doutrina da salvação para poder explicar o tratamento de Deus em relação aos judeus e aos gentios. Porém, o destaque neste artigo é o modo como Deus vê o pecado e como pode ser expiado do mesmo. Há uma tentativa milenar em resolver a questão do pecado negando-o como um fato. Na historia da queda de Adão e Eva, o pecado corrompeu sua estrutura moral e espiritual e sua restauração só é possível mediante o poder do Evangelho ( Rm 1.16). É errônea a pretensão humanista declarar que “o homem é inerentemente bom”, bem como é falível a pretensão moralista de querer amenizar a realidade pecaminosa do homem. O problema capital do homem é a sua pecaminosidade, e nenhum esforço próprio poderá salvá-lo. A Bíblia declara que “todos estão debaixo do pecado”( Rm 3.9). Todo ser humano tem em si a consciência da realidade do mal. Todos somos dotados desse “senso moral” que nos capacita a escolher entre o bem e o mal.
 O PECADO NA DIMENSÃO LINGUISTICA E TEOLÓGICA
 A definição sobre o pecado tem uma abrangência enorme, porque o define sob a ótica de cada fato em si. Tanto o Velho quanto o Novo Testamentos apresentam o pecado nas suas mais variadas formas e classes. No Velho Testamento, o hebraico é a língua dos seus escritos, e algumas palavras nessa língua determinam a idéia judaica do pecado. No Novo Testamento a palavra “pecado” é definida, também, sob vários ângulos. Vejamos , inicialmente, algumas definições do hebraico sobre o pecado no Velho Testamento. (1) Chatta’th que é termo relativo na língua grega do Novo Testamento a hamartia, cujo sentido de ambos os termos é errar o alvo, perder o rumo. Significa que cada ser humano tem diante de si o alvo da vida, mas erra o alvo. Denota, tanto a disposição de pecar como o ato resultante ( Lv 16.21; Sl 1.1; 51.4; 103.10; Is 1.18; Dn 9.16; Os 12.8). (2) Pasha’, que significa transgredir. Primeiramente, esta palavra dá a idéia de “invadir, ir além, rebelar-se”. A idéia do pecado aqui é a de que o homem ultrapassou a linha de limites, isto é, forçou a entrada; foi além dos limites estabelecidos ( Gn 31.36; Sl 89.32; Am 4.4). (3) Ra’a, significa “ser mau”. Tem o sentido de quebrar, danificar por violência . O termo ra’a significa “aquilo que causa dano, dor ou tristeza. Tem o sentido, também, de pecado deliberado, malicioso, planejado; que provoca e se enfurece. Exemplos em Mq 2.1-3; Gn 8.21; Ex 33.4; Jr 11.11. São pecados na forma de violência. (4) Ramah quer dizer enganar e dá a idéia de “prender numa armadilha, num laço”. É próprio do pecado o ato de enganar e agir traiçoeiramente. É um pecado semelhante ao que prepara uma cilada, uma armadilha ( Sl 32.2; 34.13; 55.11; Jô 13.7; Is 53.9). ( 5) Pathah, quer dizer seduzir. Esta palavra, literalmente, significa “ser aberto”. No Éden, o homem e a mulher abriram espaço para o pecado, isto é, se deixaram seduzir pelo engano do pecado. Várias outras palavras hebraicas poderiam abrir um leque ainda maior para compreendermos a questão do pecado. Porém, nos reservamos a apenas cinco palavras, para podermos conhecer algumas palavras na língua do Novo Testamento, a língua grega. No Novo Testamento, a língua dominante para escrita era a grega, conhecida como “grego koinê”, isto é, popular, a língua do povo. Eis, portanto, algumas palavras gregas que definem o pecado na ótica do NT. (1) hamartia, cujo sentido é errar o alvo, perder o rumo, fracassar. O homem, no principio, perdeu o rumo da vida, isto é, fracassou em não atingir o padrão divino estabelecido para sua vida. (2) anomia que significa desregramento, ou seja, desvio da verdade conhecida, da retidão moral. ( 1 Jo 3.4). Entende-se, portanto, que o pecado tanto é um ato como é uma condição. Pecar significa afastar-se daquilo que Deus considera como “conduta ideal”para o homem neste mundo. (3) Asebeia, que significa impiedade ( 2 Pe 2.6; Rm 5.6; Pv 8.7). (4) Parabasis tem o sentido de transgressão ( Mt 6.14; Tg 2.11). Esse termo consiste na oposição a Deus e a seus princípios. (5) Paranomia é uma palavra relativa à parabasis e significa “a quebra da lei”;é o “afastamento” da lei moral de Deus ( At 23.3; 2 Pe 2.16). (6) paraptoma é uma palavra que sugere “dar passos falsos” ( Mt 6.14; Ef 2.1). Na verdade, estas definições sobre o pecado indicam a riqueza da doutrina na Bíblia. São terminologias das línguas originais da Bíblia que mostram o retrato do pecado nas suas mais diversas esferas da vida humana.
 O PECADO NA OTICA DE PAULO
O assunto requer espaço e tempo. Por isso, nos deteremos em apresentar uma faceta do pensamento Paulino sobre o pecado, fazendo uma exegese textual de Romanos 1.18 que diz: “Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens que detém a verdade pela injustiça”.A palavra “manifestar” ou “revelar” tem o mesmo sentido nesta escritura. Quando o texto diz que “a ira de Deus se revela”é o mesmo que dizermos que “a ira de Deus investe contra a impiedade e injustiça dos homens”. Ora, impiedade e injustiça são duas palavras destacadas nesta escritura, porque se revestem de um significado profundo em relação a justiça de Deus. Impiedade refere-se à falta de reverencia, à irreligiosidade do homem pecador, e a palavra injustiça refere-se à imoralidade, no sentido de perder todo o senso moral das relações com Deus e com os demais seres humanos. Ser ímpio é ser injusto ao mesmo tempo. O viver negando a existência de Deus é ser impiedoso ou irreligioso. A impiedade aqui é a negação à verdade de Deus, `a sua realidade na criação. A ira de Deus se revela contra a violação da genuína piedade. A verdade não pode ser retida. A existência é fato incontestável. Não adianta o pecador fechar os olhos à realidade de Deus. “Deter a verdade” revela o medo do homem em relação à sua pecaminosidade, porque a verdade é luz que projeta o monturo do pecado e as suas conseqüências. A verdade revela-se na luz da consciência, bem como no testemunho da natureza criada ( Rm 1.19,20). A verdade é Cristo ( Jô 14.6) e o pecador tenta obstruir a sua luz. Esta indiferença consciente para com Deus implica na manifestação da sua ira. A Ira divina não pode ser julgada ou comparada à ira humana. A ira divina é uma reação natural e automática da Santidade de Deus contra as manifestações do pecado. Significa que Deus é Santo e não corre o risco de perder sua santidade, por isso, sua santidade e justiça reagem automaticamente. O homem, pelo contrário, precisa ser santo; precisa buscar a santidade. Para o homem, quando encontra Cristo, seus pecados são expiados e ele entra num processo de santificação enquanto viver.


 Pr. Elienai Cabral

sábado, 3 de julho de 2010

NÃO DESISTA NUNCA

Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, dormindo apenas quatro horas por dia. Dorme ali mesmo, entre um pequeno torno e algumas ferramentas espalhadas. Para poder continuar seus negócios, empenha sua casa e as jóias da esposa.
Quando, finalmente, apresenta o resultado de seu trabalho a uma grande empresa, recebe a resposta que seu produto não atende o padrão de qualidade exigido.

O homem desiste? Não! Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da chacota de seus colegas e de alguns professores, que o chamam de "louco".
O homem fica ofendido? Não! Dois anos depois de haver concluído o curso de Qualidade, a empresa que o recusara finalmente fecha contrato com ele.
Seis meses depois, vem a guerra. Sua fábrica é bombardeada duas vezes. O homem se desespera e desiste? Não! Reconstrói sua fábrica, mas um terremoto novamente a arrasa.

Você pensará, é claro: bom, agora sim, ele desiste! Mais uma vez, não!
Imediatamente após a guerra há uma escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar alimentos para sua família.
Ele entra em pânico e decide não mais continuar seus propósitos? Não!

Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda por motores aumenta e logo ele não conseguiria atender todos os pedidos! Decide montar uma fábrica para a novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia parece excelente, consegue ajuda de 3.500 lojas, as quais lhe adiantam uma pequena quantidade de dinheiro...

Hoje, a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística! Esta conquista foi possível porque o Sr. Soichiro Honda, o homem de nossa história, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.
Em nossas vidas... Quantos de nós, desistimos por muito menos? Quantas vezes o fazemos antes de enfrentar minúsculos problemas? Todas as coisas são possíveis, quando sustentadas por um sonho e valores consistentes.

Tome a decisão de um vencedor... Jamais desista!!!

Vai desistir??? Pense bem!!!!

* O General Douglas MacArthur foi recusado na Academia Militar de West Point, não uma vez, mas duas. Quando tentou pela terceira vez, foi aceito e marchou para os livros de história.

* O superstar do basquete, Michael Jordan, foi cortado do time de basquete da escola.

* Em 1889, Rudyard Kipling, famoso escritor e poeta, recebeu a seguinte resposta do jornal San Francisco Examiner : "Lamentamos muito, Sr. Kipling, mas o senhor não sabe usar a língua inglesa."

* Winston Churchill repetiu a sexta série. Veio a ser primeiro ministro da Inglaterra somente aos 62 anos de idade, depois de uma vida de perdas e recomeços. Sua maior contribuição aconteceu quando já era um "cidadão idoso".

* Os pais do famoso cantor de ópera italiano, Enrico Caruso, queriam que ele fosse engenheiro. Seu professor disse que ele não tinha voz e jamais seria cantor.

* Albert Einstein não sabia falar até os 4 anos de idade, e só aprendeu a ler aos 7. Sua professora o qualificou como "mentalmente lerdo, não-sociável e sempre perdido em devaneios tolos". Foi expulso da escola e não foi admitido na Escola Politécnica de Zurique.

* Louis Pasteur foi um aluno medíocre na escola. Dentre 22 alunos, ficava em 15° lugar.

* Em 1944, Emmeline Snively, diretora da agência de modelos Blue Book Modeling, disse à candidata Norman Jean Baker ( Marilyn Monroe) : "É melhor você fazer um curso de secretariado, ou arrumar um marido. "

* Ao recusar um grupo de rock inglês chamado The Beatles, um executivo da Decca Recording Company disse : "Não gostamos do som. Esses grupos de guitarra já eram."

* Em 1954, Jimmy Denny, gerente do Grand Ole Opry, despediu Elvis Presley no fim da primeira apresentação, dizendo : "Você não tem a menor chance, meu filho. Melhor continuar motorista de caminhão. "
* Quando Alexander Graham Bell inventou o telefone, em 1876, não tocou o coração de financiadores com o aparelho. O Presidente Rutheford Hayes disse: "É uma invenção extraordinária, mas quem vai querer usar isso ?"

* Rafer Johnson, campeão de decatlo, nasceu com um pé torto.

* Thomas Edison fez duas mil experiências para conseguir inventar a lâmpada. Um jovem repórter perguntou o que ele achava de tantos fracassos. Edison respondeu : "Não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada. Acontece que foi um processo de 2.000 passos."

* Aos 46 anos, após anos de perda progressiva da audição, o compositor alemão Ludwig van Beethoven ficou completamente surdo. No entanto, compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos.

Autor: Desconhecido