segunda-feira, 30 de abril de 2018

No Gideões, Bolsonaro diz que seu trabalho é “missão de Deus”

Pré-candidato atacou ideologia de gênero e foi aplaudido pelos presentes


por Jarbas Aragão

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Jair Bolsonaro no Gideões 2018

O pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) participou neste domingo (29) dos Gideões Missionários, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. No maior evento pentecostal da América Latina, ele fez um discurso contra a ideologia de gênero.

Apresentado pelo pastor Reuel Bernardino, presidente dos Gideões, o ex-capitão do exército mencionou que possui um grupo de pastores com quem procura “se orientar”. Muito aplaudido, Bolsonaro disse compartilhar da “mesma fé” dos presentes, embora nunca tenha declarado ser evangélico, possui grande identificação com o segmento.


“Entendo eu que o Brasil precisa eleger no ano que vem alguém honesto, patriota e acima de tudo, tenha Deus no coração. O Estado é laico, ‘mas a grande maioria da população é judaico-cristã. Orgulho-me em dizer que sou temente a Deus. Sou católico, mas casado com uma evangélica”, discursou, mas confessou que frequenta com ela uma igreja batista no Rio de Janeiro.


Durante cerca de 15 minutos, abordou vários tópicos, algumas vezes interrompido pelos gritos de “mito” da multidão que lotava o ginásio. “Devemos sempre escolher na política quem é igual a nós”, asseverou.

“A base da sociedade é a família”, lembrou, acrescentando que “os governantes não deveriam intervir na questão familiar”. Enfatizou ainda que “na escola não deveria se tratar de ideologia de gênero” e que não se pode colocar “na cabeça” de uma criança que, depois dos 13 anos de idade, ela vai poder “decidir se vai ser homem ou se vai ser mulher”.


“Fico muitas vezes ausente em casa para buscar o local que entendo ser a missão de Deus”, disse, ao referir-se ao seu trabalho como deputado federal. Ao referir-se a um possível mandato como presidente, disse que “a cruz é pesada, mas não vou carregá-la sozinho, pois vou carregar com todos vocês”.

No final de sua participação no evento, recebeu uma oração dos presentes em favor de sua vida.

Assista:

Fonte:https://noticias.gospelprime.com.br

domingo, 29 de abril de 2018

“A sociedade espera algo mais da igreja, precisamos assumir nossa responsabilidade”, desafia ex-deputado

Ex-presidente da Câmara dos Deputados do Uruguai, Gerardo Amarilla fez desafio aos líderes latino-americanos


por Jarbas Aragão

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"A sociedade espera algo mais da Igreja", desafia ex-deputado

O advogado Gerardo Amarilla foi o primeiro deputado evangélico a ser eleito no Uruguai e chegou a ser presidente da Câmara dos Deputados do Uruguai. Presidente honorário do ministério “Parlamento e Fé”, ele veio ao evento no Brasil para fazer um desafio.

Falando a cerca de 150 líderes políticos de diversos países da América Latina, incluindo deputados federais e estaduais, ele defendeu que a atuação de um político cristão não deveria ser apenas baseada na defesa dos valores morais. O desafio de Amarilla é que os representantes do povo evangélico em posições de poder busquem uma transformação da sociedade, “a partir dos princípios e valores da Palavra de Deus”.

Isso não seria uma mistura entre Igreja e Estado, mas sim a compreensão de que “tudo tem um pano de fundo espiritual”.

“A graça de Deus pode permear a cultura de uma nação e através dela abençoar a população pela redenção das esferas do governo, do direito e da educação”, afirmou. Vindo de uma longa experiência política em um país onde cerca de 50% da população se define como ateus e agnósticos, Amarilla lembrou que existem vários legados da Reforma Protestante, que teve grande impacto na formação de muitas nações, sobretudo na Europa.

O que ensinava João Calvino, lembra o uruguaio, é que “A lei de Deus (Bíblia) está acima das pessoas e das instituições e se elas se afastam dessa lei, carecem de legitimidade”. Entre os princípios fundamentais da chamada “ética protestante” está “a verdade como valor fundamental de uma sociedade”. Esse elemento historicamente não se firmou na América Latina, onde “o engano e o jeitinho para se obter alguma vantagem são comuns”, o que firma as raízes da corrupção.

Amarilla declarou ainda que Igreja precisa estar “preparada e disposta a modelar e influenciar uma nação, não ser apenas reativa diante dos problemas”. Citando o autor norte-americano Darrow Miller, um estudioso de movimentos religiosos mundiais, asseverou: “Se uma igreja não discipula uma nação, a nação discipulará a igreja”.

“Esse é o risco que corremos”, acredita o uruguaio, lembrando que existe abundância de exemplos bíblicos de pessoas (profetas e reis) que Deus usou para mudar a história de uma nação. Apontando para a história da humanidade, destacou que em países como Inglaterra, Alemanha e os Estados Unidos, o temor de Deus foi um elemento essencial para o estabelecimento de suas leis.

Ainda que o cenário atual mostra que as antigas nações cristãs estejam em um cenário de relativismo moral, adentrando o que se convencionou chamar “era pós cristã”, as raízes permanecem.
Visão cristocêntrica

“Precisamos de uma visão cristocêntrica da vida e da história, capaz de transformar a sociedade, baseado em uma conduta pessoal de cada um. Se os cristãos não influenciarem, outros influenciarão. E isso inclui pensarmos sobre educação, saúde, meio-ambiente, economia, justiça social, a partir dos princípios da Palavra de Deus”, insistiu.

Citou como um bom exemplo para os pastores de hoje a vida de John Wesley, um dos líderes do grande avivamento do século 18. “Ele pregava sobre a integridade do evangelho, para corpo, alma e espírito. Não falava somente sobre a salvação da alma, mas também denunciava a exploração dos pobres, pedia o fim da escravidão e defendia questões como a emancipação da mulher”, ensina.

Finalizou dizendo que, via de regra, as nações da América Latina não sabem qual é o propósito de Deus para elas. “Vivemos uma guerra espiritual no cenário político”, assegura. Disse ainda não ter dúvida que o marxismo cultural, a corrupção, os altos índices de violência e da desigualdade social não são denunciados de maneira clara pelas igrejas e isso precisa ser mudado.

“À luz da Bíblia, precisamos oferecer respostas para todos os problemas que nos apresenta a sociedade e assumirmos nossa responsabilidade. Todos esperam algo mais da igreja!”, lembrou Amarilla. “Não devemos transformar o púlpito em palanque, nem achar que a igreja de Cristo é um partido político. [na Bíblia] havia um rei para governar, enquanto os profetas e sacerdotes o guiavam e confrontavam. Esse é o nosso papel”, encerrou.

O portal Gospel Prime está realizado a cobertura exclusiva do evento, que se encerra no domingo (29)

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/

sábado, 28 de abril de 2018

Takayama alerta líderes políticos que “os dias difíceis já chegaram”

Encontro reúne cerca de 100 líderes de toda a América Latina


por Jarbas Aragão

Hidekazu Takayama. (Foto: Claudia Werhli da Silva)

Durante o segundo dia da conferência “Parlamento e Fé”, o deputado pastor Hidekazu Takayama (PSC/PR), fez uma breve explanação sobre a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) aos quase 100 líderes políticos e religiosos de toda a América Latina que participam do evento.

O presidente da bancada evangélica ressaltou que, embora nem sempre compreendida por suas posturas, a FPE vem lutando para tentar estancar a “sangria” que estava levando o Brasil para uma crise econômica ainda pior.

“As três maiores frentes do Congresso Nacional hoje são a do agronegócio, a da saúde, e a frente evangélica”, destacou, lembrando que desde que foi fundada, em 2003, a influência dos evangélicos nunca foi tão grande como agora.

Segundo o parlamentar paranaense, as pautas defendidas por eles em Brasília inspiraram a criação da Frente Católica e a Frente Parlamentar da Família e da Vida, que reúne evangélicos e católicos. “Eles perceberam que os nossos temas e os problemas que enfrentamos são os mesmos. Isso nos fez mais fortes”, resume.

O alerta de Takyama para os presentes é que a influência dos ideais de esquerda, que advogam o ateísmo, são um “problema mundial”. Como líder do maior bloco de políticos evangélicos da América Latina, seu pedido foi para que em todas as nações sejam “criadas estratégias” para que no futuro a Igreja em todo o continente permaneça combativa no campo político para que não ocorram mais situações como a da Venezuela.

Com um número expressivo de evangélicos, se tornou uma ditadura de esquerda e a mesma ameaça paira sobre outras nações como a Bolívia e até mesmo o Brasil.

“Os ‘dias difíceis’ sobre os quais o apóstolo Paulo alertava em 2 Timóteo 3 já chegaram, mas precisamos continuar defendendo nossos valores não só na igreja, mas em todas as áreas da sociedade”, encerrou.

O “Parlamento e Fé”, que vai até o domingo 29, tem a cobertura exclusiva do portal Gospel Prime.

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Tiago Simon, deputado estadual do RS. (Foto: Claudia Werhli da Silva)
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Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Casal usa Bíblia para alfabetizar e cria 8 mil núcleos de leitura em regiões carentes

Atualmente, o pastor Gilberto Stevão e sua esposa, Maria José, viajam por todo o Brasil, realizando treinamentos para formar novos educadores.

Pastor Gilberto Stevão e sua esposa Maria José desenvolveram um método de alfabetização pela Bíblia, que atualmente é usado por mais de 170 igrejas e formou mais de 8 mil núcleos de leitura. (Foto: Novo Notícias)


Nos próximos dias 27, 28 e 29 de abril (sexta, sábado e domingo), o Rio Grande do Norte receberá o pastor e educador Gilberto Stevão, junto à sua esposa, Maria José de Lima Stevão, para a realização de mais uma oficina de capacitação para monitores e professores alfabetizarem por meio da leitura bíblica.

O casal desevolveu esse projeto há mais de 30 anos, organizando mais de 8 mil núcleos de leitura em áreas necessitadas e formando mais de 37 mil monitores e professores em 170 igrejas no Brasil e no exterior.

Atualmente, no Brasil estima-se que há pelo menos 12 milhões pessoas que ainda não sabem ler, nem escrever.

Segundo relatos do pastor Gilberto Stevão, há cerca de 32 anos, foi um problema de saúde que o levou a ficar em casa por algum tempo e este foi o momento que ele aproveitou para elaborar o projeto.

“Neste período como pastor e com grande experiência como educador, comecei a ver a Bíblia com certa particularidade e tive a ideia de criar um método para ensinar a ler com a Sagrada Escritura”, explicou.

Durante décadas dessa iniciativa, mais de 30 projetos foram beneficiados pelo método, atendendo a diversos públicos, como por exemplo refugiados do Haiti, África e Síria.

O treinamento será realizado pelo pastor Gilberto Stevão no Rio Grande do Norte, nos dias 27, 28 e 29 de abril, na Igreja Eterna Aliança, localizada à Av. Tenente Cordeiro, n. 400, na cidade de Parnamirim. Para mais informações, ligue para (84) 9.9982-2595 ou 9.9927-7656 (falar com Cíntia ou Salomão).

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NOVO NOTÍCIAS

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Seguindo orientação médica, Cláudio Duarte reduz agenda

Pastor chegou a passar mal em uma das suas ministrações

por Jaqueline Freires

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Claudio Duarte e seu médico

O pastor Cláudio Duarte anunciou em sua conta no Instagram que atendendo a orientações médicas, estará reduzindo sua agenda de ministrações.

“A Voz anda reclamando. Atendendo orientação médica. Diminuindo os compromissos”, disse na rede social.

A notícia foi dada duas semanas após o pastor passar mal durante uma ministração para casais na Adalpha, em São Paulo. Na ocasião, o pastor falou que aguardaria um posicionamento médico.


“Tive um pico de pressão e terminei o evento pouco antes do previsto. Só tenho a agradecer ao público que esteve presente. Estou aguardando o posicionamento médico, mas terei que reduzir meus compromissos. Peço orações. Muito obrigado a todos”, disse em sua rede social.


Muitos deixaram mensagens de apoio ao ministro nas redes sociais. “Deus no controle, sempre. Ele está cuidando de ti, pastor. Deus o conhece muito bem e sabe o quanto é importante a realização da sua obra nesse mundo terreno. Glorifico a Deus pela sua vida. Muitos têm sido transformados através das suas pregações. Deus o abençoe”, disse uma das internautas na conta do pastor.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Gibi deixou o "Originais do Samba" para servir a Cristo: "Deus me tirou do inferno"

Ao tentar se matar, Gibi tropeçou em uma Bíblia que havia jogado fora e entendeu que estava sendo chamado por Deus.


  • O Originais do Samba é um grupo brasileiro formado na década de 1960, no Rio de Janeiro e que ainda existe. José Rodrigues, mais conhecido como Gibi, fez parte da segunda formação do grupo, substituindo o humorista “Mussum”, que ficou conhecido no programa “Os Trapalhões”. Gibi tinha tudo o que queria, menos a verdadeira felicidade.

    “Tenho 66 anos e aos quatro foi a primeira vez que eu subi em um palco para cantar. Ali fiz a minha primeira apresentação como cantor e comecei a amar a música. Quando eu me vi como profissional, vi o grupo ‘Originais do Samba’ e disse: ‘Vou entrar nesse grupo’. Então eu falei com um pai de santo para saber como que eu fazia para entrar”, contou.

    “Ele disse que eu teria que pagar o preço eu não pensei duas vezes. Eu tive que pagar o preço e foi alto. Ali eu consegui entrar no lugar do Mussum, virei destaque no grupo, fiquei conhecido no Brasil inteiro, Portugal, Itália, França e Japão. Estava fazendo muito sucesso, ganhando muito dinheiro. Mas em compensação, minha vida começou a ficar muito conturbada”, lembrou.

    “Eu tinha muito dinheiro, eu comprava o que eu queria, eu gastava com o que eu queria. Uma mulherada que não acabava. Casei cinco vezes. Um dia, uma namorada me levou em uma igreja eu estava com a vida carregada. Quando eu cheguei lá estava com a vida derrotada, mas estava ali com a cabeça levantada”, disse.

    “Fui embora revoltado, briguei com a namorada e disse: ‘Você me levou para um lugar que só tem ladrão’. Eu gravei uma canção só para afrontar os pastores da igreja”, disse ele se referindo a “Se gritar Pega Ladrão” de Bezerra da Silva.

    Suicídio

    “Tentei o suicídio, foram mais de 30 comprimidos de Diazepam. Tomei com meio litro de conhaque para ver se acabava comigo. Eu tinha em casa um altar montado para as entidades e todo dia eu ia lá e conversava com essas imagens. Perguntava porque as coisas não estavam dando certo, o que estava acontecendo. Então eu peguei um taco de beisebol e desci a madeira em tudo”, contou.

    “Quebrei todas as imagens. A briga foi tão feia que eu virei para Deus e disse que ele também era um. Eu levantei uma Bíblia para o alto e disse: ‘Isso aqui para mim é lixo’. Joguei a Bíblia fora. Saí correndo para pular do 12º andar e na hora que eu corri tomei um tropeção e cai em cima da Bíblia que estava aberta no livro de Salmos, 81”, salientou.

    “Era o próprio Deus falando comigo. Naquele dia peguei a Bíblia do chão e agarrei como se estivesse abraçando a Deus. Fiquei sozinho, adormeci e acordei ouvindo o homem falando na televisão: ‘Eu quero você aqui hoje’. Quando eu cheguei na igreja estacionei longe, porque eu era conhecido. Quando começou o culto a palavra que foi dita me chamou muita atenção”, comentou.

    Na hora do apelo, José correu para o altar. “Me misturei no meio do povo, agarrei aquele altar como se estivesse segurando na mão de Deus. Voltei para casa feliz da vida. Matei a velha criatura, matei os demônios, matei tudo que estava junto comigo. Eu tive que continuar fazendo shows, mas já não me sentia bem. Não era mais a mesma pessoa. Eu acabei falando com o dono do grupo e disse que ia sair”.

    “O conjunto estava no auge, mas eu saí e senti que um peso saiu de mim. Hoje digo que o Senhor Jesus havia dado tudo dele para mim, mas eu queria conhecer Deus de fato. Deus me tirou do inferno e me colocou sentado ao lado dos príncipes”.

    FONTE: GUIAME

    terça-feira, 24 de abril de 2018

    Congresso reunirá políticos evangélicos de todo o continente no Brasil

    “Parlamento e Fé” é uma iniciativa global que visa conciliar política e valores cristãos

    por Jarbas Aragão
    Congresso reunirá políticos evangélicos de todo o continente no Brasil

    O ministério “Parlamento e Fé” nasceu em 2009 em Buenos Aires, Argentina. Fundado pelo pastor Luciano Bongarra, seu propósito é “fazer discípulos de Jesus Cristo no mundo da política”. Presente em diferentes partes do mundo, seu encontro anual ocorrerá entre 26 e 28 de abril em Gramado, Rio Grande do Sul.

    O pastor Bongarra, que preside o ministério explica que a Igreja muitas vezes minimiza o mandato de que o evangelho é para “todas as pessoas”. Isso significa que, muitas vezes, nos sentimos desconfortáveis quando pensamos que para cumprir a Grande Comissão também é necessário levar a mensagem de jesus àqueles que ocupam “espaços privilegiados” na sociedade, incluindo os políticos.

    Esse é um dos objetivos que o “Parlamento e Fé” tem levado como prioridade. A metodologia utilizada é realizar encontros estaduais, nacionais e globais. O mais recente, de 2017, foi em Jerusalém e contou com a presença de líderes evangélicos e políticos de países da Europa e da América.

    Cientes das mudanças pelas quais passam as Américas, que está vendo a vitória de lideranças políticas conservadoras nas eleições em vários países, o encontro realizado no Brasil fará uma análise da situação e “estimular cristãos comprometidos a ocuparem espaços políticos”, explica Bongarra.

    “O governo de uma nação é um papel muito importante, que deve levar a igreja a orar por ele. Nós acreditamos em estados seculares, mas com valores. Já não há lugar para líderes ‘iluminados’ ou ‘religiosos messiânicos’. A política da perspectiva humana é administrar e servir o povo e isso deve ser feito por aqueles que estão preparados. O que não impede que sejam pessoas cristãs”, avalia.

    O pastor conta que, na sua origem, o ministério era constituído de apenas três pessoas incrédulas, mas Deus lhe foi dando estratégias e hoje está presente em várias nações, onde procuram reunir políticos e compartilhar com eles a boa nova. “Fazemos reuniões com muita gente, em diferentes lugares. Buscamos que em cada Congresso, de cada cidade, haja um homem de Deus compartilhando os valores de Jesus Cristo”, encerra.

    No encontro de Gramado, falarão aos presentes várias personalidade de destaque, como o norte-americano Mario Bramnick, que faz parte do grupo de conselheiros do presidente Donald Trump, Fabricio Alvarado (deputado da Costa Rica que concorreu a presidência do país este ano) e o deputado pastor Takayama, presidente da Frente Parlamentar Evangélica do Brasil.

    A organização tem no Brasil como diretor o pastor Gesse de Roure Filho, que a partir de Brasília já faz um trabalho no meio político em vários estados. Maiores informações poderão ser obtidas pelo email parlamentoyfebrasil@gmail.com

    O portal Gospel Prime fará a cobertura do encontro para a língua portuguesa a partir desta quinta (26), com boletins diários e entrevistas.


    Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

    segunda-feira, 23 de abril de 2018

    Governo do Egito legaliza mais de 200 igrejas após forte crescimento do cristianismo

    Este foi o segundo lote de oficialização concedido pelo governo. No primeiro, 53 igrejas foram legalizadas.

     O governo legalizou 219 igrejas e edifícios afiliados a igrejas. (Foto: Reprodução).

    Sherif Ismail, o primeiro-ministro do Egito, pediu que o processo de legalização de igrejas que ainda não são licenciadas seja "acelerado". Ele fez o pedido logo depois que um segundo lote de oficialização fosse concedido nesta semana.

    Dessa vez, o governo legalizou 219 igrejas e edifícios afiliados a igrejas. Apesar disso, outras 3.511 ainda permanecem na lista de espera.

    Essas igrejas que ainda não foram licenciadas, foram construídas sem permissão, pois era “quase impossível” construir ou restaurar uma igreja até que a Lei para Construir e Restaurar Igrejas foi aprovada em setembro de 2016.

    É de grande importância que essas igrejas sejam rapidamente legalizadas, pois há uma demanda por templos oficiais em resposta ao crescimento do cristianismo no Egito. Além de restaurar locais de adoração que estão em má condições, de acordo com o site de notícias Watani.

    Os últimos números publicados pelo site cristão Operation World mostram que o número de cristãos na população está crescendo, especialmente dentro da igreja evangélica, que mostra um crescimento anual de 4,6%.

    Apesar da boa notícia, esse crescimento de cristãos no Egito não tem sido popular. Muitas das igrejas que estão esperando as licenças estão sendo atacadas por extremistas muçulmanos.

    Sabe-se que igrejas foram atacadas no dia 14 de abril, no mesmo dia da visita do Comitê de Autoridade Predial que foi inspecionar um prédio em preparação para legalizar a condição de uma igreja.

    O Ministério Portas Abertas soube por meio de fontes locais que as autoridades muçulmanas tinham ouvido falar sobre a inspeção matinal e depois, por volta das 19h, atacaram a igreja e algumas casas de cristãos próximas.

    Alguns cristãos ficaram feridos e ouviram ataques verbais como: “Não queremos uma igreja na nossa aldeia” e “Allahu akbar”, que significa “Alá é o maior”.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS

    domingo, 22 de abril de 2018

    Teólogo diz que Paulo seria considerado um “extremista” pela igreja moderna

    NT Wright acredita que, pregasse hoje, a mensagem do apóstolo seria rejeitada pelos cristãos


    por Jarbas Aragão
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    NT Wright

    O que a igreja moderna diria sobre o apóstolo Paulo? Para o estudioso bíblico de renome mundial NT Wright, a mente ocidental moderna se desesperaria com o que esse “extremista” realmente pensava sobre o papel dos cristãos.

    Para Wright, Paulo poderia ser considerado uma pessoa até perigosa. O teólogo está lançando seu livro “Paulo: A Biografia”, onde mostra como não procede a tentativa de alguns pastores de tratar o Novo Testamento como uma obra dividida em dois pensamentos distintos.


    “Alguns querem contrastar Paulo e Cristo – o primeiro seria austero e agressivo, mais interessado em pecado, doutrina e julgamento após a morte que o último, descrito como um pregador pastoral, que só fala do Reino de Deus”, resume.


    Professor da Universidade de St. Andrews, na Escócia, Wright passou grande parte de sua vida estudando a Bíblia e escrevendo. Em seu currículo possui várias obras de denso cunho teológico. A opção agora foi fazer uma biografia do apóstolo contada em forma de romance. Um “drama” envolvente, mostrando como ele passou de um fariseu perseguidor de cristãos ao pregador que ajudou a estabelecer as bases doutrinárias da igreja.

    O autor não tem dúvida que o apóstolo Paulo é “um dos intelectuais públicos mais influentes da história do mundo”, realizando um fato “extraordinário”, considerando que sua obra na verdade fora um punhado de cartas.


    “Paulo ensinou à primeira geração da igreja mundial como agir, iniciando um novo processo para ensinar as pessoas a pensar, de maneira diferente, em Cristo. É por isso que ele diz em Romanos 12: ‘Sejam transformados pela renovação de suas mentes’. Esse é o desafio, criar uma nova maneira de pensar”, assegura.

    Outro elemento essencial do trabalho de Paulo é a preservação da herança judaica, algo que se choca com a dolorosa realidade do antissemitismo de hoje. “A cultura ocidental ainda não descobriu quem são os judeus e o que devemos pensar sobre eles”, assegura Wright.

    “Paulo acredita ser um judeu completo por seguir o Messias de Israel. Grande parte da tradição ocidental posterior ‘filtrou’ os elementos judaicos da sua mensagem”, lamenta o estudioso.

    Uma das questões levantadas por Wright no livro é como Paulo ofenderia muitos dos pastores modernos. Em tempos onde se fala tanto em fanatismo religioso, as ideias do apóstolo aos gentios não seriam bem-vindas na maioria dos púlpitos. Afinal, o apóstolo sempre enfatizou que a salvação é só em Cristo, não deixando dúvidas sobre o destino daqueles que não seguem o caminho proposto por Deus: a condenação ao inferno.


    Caso fosse colocado em uma igreja típica do século XXI, a reação do público seria: “Obrigado, mas não gostamos disso. Isso nos coloca em problemas, teríamos desentendimentos com nossos vizinhos e nossos amigos, não queremos nada disso”.

    Evangelho da “vida abençoada”

    Refletindo sobre religião e sociedade no ocidente nas últimas décadas, Wright diz que “a internet e o islamismo são duas coisas importantes que reformularam nossa maneira de pensar e de agir. Agora associamos extremismo aos islâmicos. Qualquer um que tenha uma visão clara sobre o que diz a Bíblia já chamamos de extremista”.

    Um dos maiores problemas do evangelho pregado hoje em dia é que as pessoas só querem uma “vida tranquila e abençoada”. “Se Paulo pudesse voltar hoje, acho a coisa que mais iria surpreendê-lo e horrorizá-lo é nossa falta de unidade e pior, o quando não nos importamos com essa falta de unidade. Em todas as suas cartas ele fala ​​sobre unidade… seu foco era na unidade e santidade, algo que seria essencial, mas que hoje não são tratadas como questões essenciais nas igrejas.”

    Quando questionado sobre os constantes debates sobre sexualidade, Wright adverte contra um dualismo que envolve a graça da criação e um gnosticismo que minimiza a sacralidade do corpo.

    Ele explica: “Precisamos lembrar que a igreja primitiva não seguia os caminhos do mundo, tentando ser como o mundo. Você não pode dar respostas aos dilemas morais de nossos dias, sem ver como os primeiros cristãos abordaram isso. É a máxima paulina novamente: temos que aprender não apenas o que pensar, mas como pensar”. Com informações Christian Today

    Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

    sábado, 21 de abril de 2018

    Sóstenes Cavalcante quer revogar honraria dada por Lula a ditador da Síria

    Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul foi concedida a Assad em 2010


    por Jarbas Aragão

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    Lula e Al-Assad

    O ditador sírio Bashar Al-Assad desfrutou por muitos anos de laços de amizade com diversos governantes. Com os recentes ataques químicos contra seu próprio povo e seu comprovado comportamento sanguinário, agora vê ruir o que lhe restava de reputação internacional.

    O presidente Emmanuel Macron, que coordenou com Donald Trump e Theresa May ataques contra posições militares sírias na última semana, pediu que o Congresso da França retire do ditador sírio de sua Legião de Honra. A condecoração foi entregue a Assad pelo ex-presidente francês Jacques Chirac, em 2001.

    No Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu a Bashar Al-Assad o Grande Colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, em 2010. Porém, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ) já apresentou na Câmara dos Deputados o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) nº 913/2018, visando revogar a honraria.

    Segundo Sóstenes, “a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul reconhece pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras que se tenham tornado dignas do reconhecimento da Nação brasileira, o que, indubitavelmente, não é o caso do ditador sírio Bashar Al-Assad, uma vez que este é figura reconhecida internacionalmente como tirano e criminoso de guerra, já na ocasião em que lhe foi concedida a honraria, em 12 de julho de 2010”.

    O parlamentar lembra também que, em 2010, o ditador Assad visitou diversos países da América Latina, incluindo Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil. Ele buscava então apoios para sua manutenção no poder e fortalecimento político. “Foi precisamente nesta ocasião, em sua visita ao nosso país, que o tirano foi agraciado com a mais alta condecoração da República, a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul”, destaca o democrata carioca.

    A iniciativa de Sóstenes deu-se por entender que “É inconcebível que um tirano brutal e criminoso de guerra como Bashar Al-Assad, que deverá enfrentar o Tribunal Penal Internacional, onde será responsabilizado pelas atrocidades que vem cometendo contra seu próprio povo, venha ostentar a mais importante condecoração da nação brasileira”.

    O deputado encerrou dizendo que o Brasil “tem entre seus princípios o respeito aos direitos humanos, a relação fraterna e pacífica entre seus membros e com a comunidade internacional, o respeito à pluralidade e a diversidade, e o apego à liberdade e a democracia; todos aviltados pelas condutas bárbaras praticadas pelo ditador”.

    Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

    sexta-feira, 20 de abril de 2018

    Takayama entra com representação contra Gleisi Hofmann

    Bancada evangélica reage duramente à “convocação” de interferência de “povos árabes”


    por Jarbas Aragão

    Takayama e Gleisi Hofmann

    Após as polêmicas declarações da senadora pelo Paraná e presidente do PT Gleisi Hoffmann à rede de televisão Al Jazeera, a reação foi de espanto e indignação. No vídeo, legendado em língua árabe e divulgado nos países árabes, onde a rede tem grande penetração, ele pede apoio “na luta pela liberdade” e classifica o ex-presidente como “preso político”.

    “Me dirijo ao mundo árabe através da Al Jazeera para denunciar a prisão política do ex-presidente Lula. Lula é um grande amigo do mundo árabe. Em toda a história o Brasil recebeu milhões de árabes e palestinos, mas Lula foi o único que visitou o Oriente Médio. Em seu governo, Lula promoveu em Brasília a primeira Conferência da América do Sul com o Mundo Árabe, estendendo os laços entre as regiões. Lula sempre defendeu a existência do Estado Palestino”, insistiu ela.

    O deputado pastor Takayama (PSC/PR), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, entrou com uma representação na Procuradoria Geral da República contra a senadora por quebra de decoro parlamentar.

    Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o parlamentar disse que Gleisi está “incitando” a agressão ao seu próprio país.


    Já o deputado Marco Feliciano (Pode/SP) durante reunião da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, da qual faz parte, pediu que PT se manifestasse sobre o conteúdo das declarações.

    Ele lembrou que existe a Lei de Segurança Nacional (7170/83), que prevê reclusão de 3 a 15 anos para quem “entrar em entendimento ou negociação com governo ou grupo estrangeiro, ou seus agentes, para provocar guerra ou atos de hostilidade contra o Brasil”.


    Quem também se manifestou enfaticamente contra as declarações da senadora petista foi o deputado Victório Galli (PSL/MT), membro da bancada. Em discurso no plenário da Câmara, pediu que fosse aberto um processo no Conselho de Ética, pois Gleisi, mencionando que ela pode ter violado a Lei de Segurança Nacional

    Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/

    quinta-feira, 19 de abril de 2018

    Pastor é preso na China por fazer trabalho missionário

    Governo alega que ele cometeu um crime ao pregar em um país vizinho


    por Jarbas Aragão

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    John Sanqiang Cao

    A viagem missionária do pastor John Sanqiang Cao da China para a nação vizinha de Mianmar poderá lhe custar a liberdade. Durante anos, ele e outros líderes cristãos chineses atravessaram o rio que separa os dois países em uma jangada estreita de bambu, levando consigo cadernos, lápis e Bíblias.

    O caminho percorrido pelos missionários para chegar a Mianmar é de apenas 9 metros. Porém, na última viagem que fez, em 5 de março de 2017 foi diferente. John Cao e um professor estavam retornando à província de Yunnan quando viram agentes de segurança chineses esperando por eles na margem do rio.

    Após décadas de trabalho nas igrejas clandestinas da China, ajudando a criar escolas bíblicas, o pastor de 58 anos sabia o que isso significava. Ele rapidamente jogou seu celular na água, protegendo as identidades de mais de 50 professores chineses que havia recrutado para dar às crianças de minorias étnicas no país vizinho uma educação gratuita, baseada nos valores cristãos.


    Cao foi detido pelos policiais e, depois de um ano, julgado e condenado a um total de sete anos de prisão por “atravessar ilegalmente a fronteira”. Seus filhos, que moram nos EUA, não tiveram permissão para entrar em contato com ele desde sua prisão.

    “Nada que meu pai organizou foi político. Sempre foram atividades religiosas ou de caridade ”, disse Ben Cao, 23 anos. “Esperamos que a China seja misericordiosa e veja que as intenções de meu pai foram boas.”


    A punição de John Cao foi anunciada em meio a uma série de medidas do governo chinês para “regulamentar” as principais religiões do país, eliminando a “influência estrangeira” e alinhar as religiões com as próprias doutrinas do Partido Comunista.

    Analistas dizem que o gabinete do presidente Xi Jinping vê cada vez mais a ascensão do cristianismo na China como uma ameaça ao seu governo, e pode estar usando figuras proeminentes como Cao como um exemplo para intimidar atividades missionárias. O caso do pastor também parece mostrar que o partido quer estender seu controle sobre as atividades dos fiéis da China, mesmo quando eles estão no exterior.

    “Isso reflete as restrições crescentes em solo chinês contra qualquer tipo de independência religiosa”, afirmou Bob Fu, líder da China Aid, organização que luta pelos direitos dos cristãos.

    “No passado, quando eles falavam sobre infiltração estrangeira, estavam se referindo às atividades de missionários estrangeiros dentro da China, mas isso agora se expandiu para incluir missionários chineses indo para o exterior.”


    Novas regulamentações religiosas implementadas em fevereiro estipulam que cidadãos chineses que deixam o país para fins religiosos sem autorização do governo podem ser multados em até 200.000 yuans (cerca de R$ 100 mil). Enquanto isso, líderes de igrejas não aprovadas pelo Estado estão sendo impedidos de deixar a China. Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse recentemente que Washington está “profundamente preocupado” com a sentença de Cao e pediu à China que o liberte por “razões humanitárias”.

    Bíblia e cartas

    Cao tinha 20 anos quando conheceu um casal cristão americano que visitava sua cidade natal na província central de Hunan. Eles lhe deram sua primeira Bíblia e trocaram cartas com ele falando sobre o cristianismo.

    Cao, o filho mais velho de um casal de professores, disse-lhes que ouvia as transmissões de rádio do evangelista Billy Graham e sentiu-se chamado a pastorear o povo chinês. Ele conseguiu ir para os Estados Unidos e completar seus os estudos num seminário em Nova York. Lá conheceu uma americana que se tornaria sua esposa.

    Mesmo pastoreando uma igreja nos EUA formada por imigrantes chineses, Cao manteve sua cidadania chinesa e dividia seu tempo entre os países. Ele tinha forte ligação com a rede de igrejas “domésticas” da China – congregações que não são sancionadas pelo Estado, mas que as autoridades, em muitos casos, toleraram. O missionário ajudou a fundar mais de uma dúzia de seminários bíblicos no centro e no sul da China, que treinam adolescentes de famílias cristãs pobres para se tornarem pastores.

    Alguns posteriormente se tornaram professores nas escolas que Cao construiu em Mianmar. A maioria dessas escolas foram invadidas e fechadas por agentes de segurança chineses nos últimos anos. O trabalho de Cao também se estendeu até o Nepal, para onde ele foi após o grande terremoto de 2015, levando alimentos e ajuda médica.

    Seus amigos dizem que ele é um homem totalmente dedicado a causa da evangelização. “Meu pai sempre tentou economizar o máximo de dinheiro possível para que pudesse doar para quem precisava”, disse o filho Ben.

    Em uma recente carta para seus mantenedores, o pastor Cao mostrou-se confiante: “Louvado seja o Senhor, Ele me sustentou e me manteve em boa forma”.

    “Ameaça” ao Partido Comunista

    O rápido crescimento do cristianismo, sua capacidade de mobilização e resiliência em meio a duros períodos de perseguição fazem com que ele seja visto como uma ameaça pelo Partido Comunista, dizem os especialistas.

    “Suspeito que (Cao) foi escolhido para essa prisão”, disse Xi Lian, professor de Cristianismo na China na Universidade Duke (EUA). Segundo ele, os pastores com “menor visibilidade” têm feito um trabalho semelhante ao longo da fronteira entre a China e Mianmar sem maiores repercussões, mas seu papel na rede de igrejas domésticas faz dele “o tipo de pessoa que deixa o governo chinês nervoso”.

    O professor cristão preso junto com Cao foi condenado por um crime menor e já está em liberdade. Liu Peifu, advogado do missionário John Cao, disse acreditar que o trabalho do pastor foi o único “elemento” de sua sentença.

    No passado, Cao tentou obter aprovação do Estado para muitos projetos, sem sucesso. Chegou a entregar para as autoridades locais uma escola primária e uma clínica médica que havia construído com dinheiro de doações dos EUA. Não foi o suficiente.

    “O governo escolheu a igreja certa para perseguir”, escreveu Cao numa carta recente, descrevendo a resiliência das igrejas domésticas. “O tempo provou. . . que Deus ainda está vivo e ativo na China.” Com informações CBN

    quarta-feira, 18 de abril de 2018

    Atleta resiste às críticas após defender casamento bíblico: “A Bíblia é a verdade”

    O jogador de rúgbi Israel Folau está sendo criticado por defender o padrão bíblico do casamento.

     O jogador de rúgbi Israel Folau resiste às críticas após defender casamento bíblico. (Foto: Getty Images)


    O jogador australiano de rúgbi Israel Folau está sendo alvo de críticas por dizer que a homossexualidade é contra o padrão bíblico.

    Depois de compartilhar um post no Instagram falando sobre o plano de Deus, ele respondeu um comentário que questionava qual era o plano de Deus para os gays. “Inferno, a menos que se arrependam de seus pecados e se voltem para Deus”, Folau afirmou.

    A Qantas, principal patrocinadora do rúgbi na Austrália, anunciou oficialmente seu desapontamento com o atleta. A empresa tem sido uma das grandes defensoras do casamento entre pessoas do mesmo sexo no país.

    Folau negou ser homofóbico e reconheceu que também é pecador, mas destacou que não irá mudar suas convicções. “As vidas das pessoas não são para eu julgar. Só Deus pode fazer isso”, escreveu ele.

    Ele ainda lamentou por Raelene Castle, presidente-executiva da Rugby Australia, ter deturpado seus comentários. “Eu disse à Raelene que se ela achasse que a situação tenha tornado insustentável — que eu estaria prejudicando o Rugby Australia, seus patrocinadores e a comunidade australiana de rúgbi de forma que as coisas não pudessem ser resolvidas — eu abandonaria meu contrato imediatamente”, declarou.

    “Isso não é sobre dinheiro, poder de barganha ou contratos. É sobre o que eu acredito e nunca irei comprometer, porque minha fé é muito mais importante para mim do que minha carreira e sempre será”, acrescentou.

    Expressão de fé


    Folau foi criado em na Igreja Mórmon antes de se tornar um atleta profissional, mas acabou se perdendo diante da fama e do dinheiro. Mais tarde ele se tornou cristão e passou a seguir “os passos de Deus desde então”.

    “Eu leio a Bíblia todos os dias. Isso me dá uma sensação de paz que não consegui encontrar em nenhuma outra área da minha vida. Isso me dá direção. Responde às minhas perguntas”, afirma.

    “Acredito que é um gesto amoroso compartilhar passagens da Bíblia com outras pessoas. Eu faço isso o tempo todo quando as pessoas me fazem perguntas sobre minha fé ou coisas relacionadas às suas vidas, seja pessoalmente ou nas minhas contas nas redes sociais”, justifica.

    Comentando sua resposta sobre o plano de Deus para os gays, Folau disse: “Eu não conhecia a pessoa que fez a pergunta, mas isso não importava. Eu acreditava que ele estava à procura de orientação e eu lhe respondi honestamente e de coração. Eu sei que muitas pessoas acharão isso difícil de entender, mas eu acredito que a Bíblia é a verdade e, às vezes, a verdade pode ser difícil de ser ouvida”.

    O atleta está incerto sobre o futuro de sua carreira, mas destacou que não irá abandonar seu ponto de vista. “Eu preferiria perder tudo — amigos, família, posses, minha carreira no futebol — e ainda ficar com Jesus, do que ter todas essas coisas e não ficar ao lado Dele”, declarou. “Eu confio que Ele sabe o que é melhor para mim. Ele conhece o futuro. Ele sabe como tudo isso deve acontecer”.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN TODAY

    terça-feira, 17 de abril de 2018

    Missionários se arriscam para resgatar meninas da prostituição na Índia

    O Ministério Ashastan atua há 18 anos na Índia, oferecendo Cristo e uma vida longe dos riscos da prostituição.

    Na Red Light da Índia, há moças e meninas sendo oferecidas para a prostituição. (Foto: Jean Assis).
    Na Red Light da Índia, há moças e meninas sendo oferecidas para a prostituição. (Foto: Jean Assis).
    Na Índia há uma região conhecida como “Red Light”, onde mulheres se oferecem para a prostituição. Mas, não apenas adultas, crianças também estão presas no local e podem ser prostituídas forçadamente. Um projeto missionário atua há mais de 20 anos na região para resgatar essas meninas.

    Quem viu de perto esse cenário foi o fotógrafo Jean Assis, que se dedica a profissão desde 1999. Conhecido em Belo Horizonte por seus trabalhos de excelência, ele foi convidado pelo pastor Márcio Valadão para liderar a equipe de fotografia da Igreja Batista da Lagoinha. Para Jean, registrar imagens não é apenas um trabalho, mas um ministério. Em entrevista para o Portal Guiame, ele conta sobre um de seus maiores desafios, fotografar na Red Light da Índia.

    Jean tinha um objetivo, mostrar a realidade das meninas que foram resgatadas da prostituição e que foram acolhidas pelo projeto Ashastan, iniciativa do Ministério de Louvor diante do Trono para proteger a infância dessas garotas que muitas vezes são vendidas pelos próprios pais.

    “Nós fomos em missão fazer fotos do ministério Ashastan, que resgata as meninas da Red Light na Índia. Apesar de não ter virado um livro, as imagens são usadas pelo ministério”. Questionado sobre o cenário que enfrentaram, ele explica melhor como as crianças chegam até a zona de prostituição. Apesar de não serem expostas, elas ficam em uma casa onde empresários podem se aproveitar delas.

    “As crianças não chegam a ficar expostas. A Red Light é um conjunto de ruas com várias casinhas e essas casinhas tem mulheres que se vendem como prostitutas, como em outras cidades. Então, você não chega a ver crianças, porém existe um grupo mais poderoso na região onde eles conseguem fingir para os pais que estão ajudando as crianças, levando elas para o ambiente onde teriam comida, moradia, cama, condição de sobrevivência”, explica.

    “Existem casos onde o pai corta os dedos de uma criança para que ela fique mais digna de piedade, para conseguir mais esmolas. Então existe uma maneira de fazer com que aquela criança se sinta educada a ser uma pedinte. A criança começa a entender que aquilo ali é para que ela ganhe mais dinheiro. E ai ela vai ser mais valorizada pelos pais. E ela não se sente mal por ter um dedo amputado. Esses casos são bem distantes da gente, mas não faz com que a gente deixe de se indignar”, comenta.
    O Ministério Ashastan resgata e oferece escolaridade para as meninas. (Foto: Jean Assis).
    A compra de crianças

    Jean explica que existe a compra de crianças para serem levadas às zonas de prostituição. “Outro caso que acontece também é que uma pessoa poderosa que tem muitas posses vai em uma determinada família com muitos filhos e fica ajudando financeiramente aquela família. Quando o pai não consegue pagar o tanto que deve, o ajudador diz: ‘Olha, vou levar sua filha ou então o seu filho’. Lá também existe a prostituição de meninos”, salienta.

    “Então ele pega a criança com o consentimento do pai: ‘Vou levar ela, mas ela vai trabalhar para mim. Eu vou dar cama, casa, comida’. E aquela criança acaba sendo adotada pela região da Red Light por algum cafetão que começa a usar daquela criança”, disse.
    "Para os indianos, a imagem de Cristo é só mais uma no meio de budas e outras estátuas", diz Jean Assis.
    Missão de risco

    Jean ainda ressalta que sua visita foi sigilosa. “Nós estávamos lá às escondidas. Primeiro fomos visitando as casas do ministério, onde as crianças são protegidas. Elas são retiradas da Red Light e são resgatadas. Muitas vezes estão doentes, então eles conseguem retirar elas para ir ao hospital, ou conseguem tirar sequestrando mesmo. É um ambiente muito perigoso, porque você tem empresários e policiais que estão totalmente corruptos”, alertou.

    “Quando a gente foi visitar a região com o pastor que estava comigo, fomos para poder conhecer e encontrar com o pastor que é respeitado na região. Só que quando a gente foi andar com ele, não podiamos registrar nada. Se a gente fotografasse, os policiais em volta, os empresários e cafetões poderiam perguntar o motivo daquelas imagens. A gente correria o risco de pegarem nosso passaporte e não mais voltar para casa. Corríamos o risco deles sumirem com a gente”, ressaltou.

    Jean explica que as fotos foram principalmente do ministério Ashastan, que oferece escolaridade para as meninas, atenção, além de cursos que são oferecidos e aulas onde elas moram. “Agora as fotos que a gente queria fazer, as fotos mais pesadas, de alerta para que as pessoas pudessem se conscientizar, a gente fez. Mas eu não e senti que a missão foi cumprida. Eu queria ter tido mais fotos pesadas e eu não consegui”, lamenta.
    Região pobre da Índia onde os cafetões recolhem crianças para inseri-las na Red Light. (Foto: Jean Assis).

    Na Red Light, os homens tentam cobrir seus rostos para não serem identificados enquanto aproveitam as prostitutas. (Foto: Jean Assis).

    Área onde existe a prostituição mais pobre. As escadas levam para pequenos quartos onde são oferecidos programas. (Foto: Jean Assis).

    No projeto financiado pelo Diante do Trono, as meninas ganham uma nova vida, longe da prostituição. (Foto: Jean Assis).


    • FONTE: GUIAME, KARLOS AIRES

    segunda-feira, 16 de abril de 2018

    “Minha família sente a diferença do Yudi andando com Jesus”, diz apresentador

    Yudi Tamashiro diz que tem sido alvo de críticas por causa de sua nova fé, mas não tem vergonha de declará-la.

      O presentador Yudi Tamashiro diz que tem sido alvo de críticas por causa de sua nova fé. (Foto: Reprodução)

    Depois de anunciar sua conversão e ser batizado nas águas, o apresentador Yudi Tamashiro tem sido alvo de críticas por causa de sua nova fé. No entanto, ele reforça sua nova escolha e não se sente envergonhado de declarar que virou evangélico.

    “Recebi milhões de mensagens falando: ‘Você está indo pela moda’. Se for moda, eu quero que essa moda se espalhe, porque é uma moda que está fazendo muito bem para o meu coração”, disse ele em entrevista ao TV Fama na última terça-feira (10).

    “É algo que me completa. Não só está me completando, como minha família também. Eles sentem a diferença do Yudi andando com Jesus”, acrescentou.

    Yudi observa que é uma reação natural das pessoas comentar sobre as escolhas feitas por outras, mas ele reconhece a transformação que tem vivido. “Eu sei o que passa dentro de mim, Ele sabe o que passa também. Ele está cuidando de mim direitinho, então não posso abandoná-Lo e jamais negar que realmente sou evangélico, sou crente”, destaca.

    Questionado se iria apagar as tatuagens por causa da religião, Yudi explicou que esse não é seu foco. “Eu tenho uma gueixa morta aqui no meu braço e não vou apagar, porque é só uma tatuagem. O que ficou para trás, ficou para trás. Hoje eu vivo algo novo na minha vida e acho que não tem o porquê estar nesse pensamento”.

    FONTE: GUIAME

    domingo, 15 de abril de 2018

    Pastor fala sobre jovens que abandonam a fé: “Eles não têm profundidade na Palavra”

    Eduardo Borges traça um paralelo entre a parábola do semeador e os corações duros da atual juventude.

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    Muitas coisas podem atrair o coração dos jovens e fazer com que eles abandonem a fé. Mas, o que de fato faz com que um cristão deixe de frequentar a igreja? Eduardo Borges, pastor da Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, comentou que a resposta está na parábola do semeador, que está descrita na Bíblia.

    “Eu me convertia os 27 e estava cursando a faculdade de Administração. Quando entrei na igreja, nunca tive o desejo de sair. Acho que essa pergunta pode ser respondida com a parábola do semeador. Jesus disse que o ‘semeador saiu a semear’ e que as sementes caíram por esse pelo caminho”, iniciou.

    “Algumas sementes caíram no caminho, mas vieram as aves e as levaram. Outras caíram em um terreno rochoso, mas não tiveram raízes profundas. E outras caíram em um terreno cheio de espinhos. Então temos que o terreno rochoso e os espinhos são os motivos para que os jovens não tenham tanta profundidade na Palavra e sejam atraídos pelo mundo”, explicou.

    Para esclarecer, Eduardo Borges relaciona a parábola com os dias atuais. “O primeiro tipo ouve a Palavra, mas nem se interessa. Você convida e ele não vai”, disse ele sobre jovens cujo coração se assemelha ao solo rochoso.

    “O segundo se interessa pela Palavra, mas qualquer problema que ele tem na igreja, qualquer coisa que sai do controle, ele não tem profundidade para permanecer enfrentando aqueles desafios. Obviamente quando falamos de ajuntamento de pessoas você vai ter problemas, dificuldades”, coloca.

    “São pessoas que pensam de forma diferente e se você não tiver firmado na Palavra, qualquer coisa pode te tirar. Então a pessoa coloca a culpa no pastor. O outro motivo seria o pecado, é a atração pelas coisas do mundo. Bebida, sexo, drogas e relacionamentos, aceitação. Essas coisas também podem seduzir muitos jovens”, diz.

    Para complementar, Giuliano Farias, pastor do Ministério Cristão Resgate, ressaltou que o líder da igreja também pode ter culpa. “Como pastor, eu preciso dizer que a igreja tem dificuldade de se comunicar com jovem. Olho para o jovem que nasceu na igreja, que são filhos de cristãos. Muitos estão interessados na boa nova do Evangelho”, pontua.

    “Mas muitas vezes nós pastores nos distanciamos dessa geração, porque temos dificuldade de comunicar esse Evangelho para eles. Eu reconheço isso, é um desafio. A palavra de Deus é muito preciosa, ela não precisa mudar. Mas nós ainda estamos nos comunicando nessa geração e eles vão receber de outra forma”, salienta.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REDE SUPER

    sábado, 14 de abril de 2018

    Aluno evangélico é humilhado por professor militante do PSOL

    "Quem tá mentindo pra você é o pastorzinho vagabundo da sua igreja", acusou professor de História

    por Jarbas Aragão

    Aluno evangélico é humilhado por professor militante do PSOL

    O cerne do projeto “Escola Sem Partido”, que vem tramitando no Congresso, é o fato inegável que as salas de aula do Brasil estão tomadas por discursos políticos e doutrinação de esquerda. As denúncias se multiplicam e a tendência, em ano eleitoral, é que as posições se acirrem.

    Viralizou nesta sexta-feira (13) um vídeo mostrando um exemplo desse tipo de situação, desta vez na Escola Estadual de Ensino Médio Otávio de Farias, em Fortaleza. Nele é possível ver claramente um professor de História humilhando e, posteriormente, expulsando da sala um aluno evangélico que seria apoiador do pré-candidato a Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL).

    Identificado pelo jornal Tribuna do Ceará como Euclides de Agrela, o professor é formado pela Universidade de São Paulo (USP). Em sua conta pessoal no Facebook, desativada após o vídeo se multiplicar pelas redes, ele se identificava como militante do PSOL.


    O debate acalorado foi divulgado em dois vídeos curtos. No primeiro, é possível ver claramente a frase “Bolsonaro vai matar 30 mil” escrita no quadro. O professor, fala de modo agressivo com o jovem, que não teve o nome revelado. Contrariado pelo posicionamento do aluno, contrário ao seu, Agrela afirma: “Eu estou falando a verdade. Quem tá mentindo pra você é o policial imbecil ou o pastorzinho vagabundo da sua igreja”.

    O segundo vídeo mostra o momento em que o professor expulsa o aluno, com a ordem: “Saia da sala”.


    A questão em jogo aqui é mais do que apenas uma preferência política. Indo contra todos os princípios da pedagogia, o adulto tenta impor sobre o adolescente suas ideias e não aceita o contraditório. Ademais, ataca verbalmente o menino, que ele sabe ser evangélico, classificando o pastor como “vagabundo” e, de quebra, chamando o policial de “imbecil”.

    É uma violação tanto ao direito de expressão do aluno quanto de sua liberdade religiosa.

    O caso lembra outro ocorrido recentemente em Maceió, onde uma aluna de 15 anos denunciou seu professor do curso de Sociologia por fazer ofensas gratuitas aos cristãos em sala de aula, classificando quem segue a doutrina de “otário”.
    Sindicato fica ao lado professor

    Até o momento, a única posição oficial foi uma nota da Secretaria da Educação do Ceará (Seduc), informando que vai apurar o ocorrido e tomar as devidas providências.


    Como era esperado, o Sindicato dos Professores e Servidores da Educação e Cultura do Estado e Municípios do Ceará (Apeoc) ficou ao lado do professor. Numa nota de solidariedade, argumenta que o vídeo foi editado e “divulgado fora de contexto”.

    “Não podemos aceitar ser patrulhados por nossas opiniões e visões políticas! Não podemos ser julgados e condenados a partir de vídeos editados e fora de contexto! Não é assim que se faz educação, não é assim que se constrói conhecimento”, diz o documento. Com informações de Tribuna do Ceará

    Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br