sábado, 29 de dezembro de 2018

Grupo terrorista ameaça realizar atentado na posse de Bolsonaro

Organização que se define como terrorista ameaçou promover um atentado na cerimônia de posse. Polícia Federal está investigando o caso.

Equipe de segurança faz ensaio para posse do presidente eleito Jair Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Um grupo que se define como terrorista emitiu uma ameaça terrorista na posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, marcada para 1º de janeiro. O caso está sendo investigado em um inquérito pela Polícia Federal.

O grupo autointitulado “Maldição Ancestral”, autodenominado antipolítico e terrorista, publicou em seu site um texto considerado pela Polícia Civil como ameaça a Bolsonaro.

“Se a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez ele venha a ter mais surpresas em algum outro momento, já que não somos os únicos a querer a sua cabeça”, diz o trecho do texto.

“Dia 01 de Janeiro de 2019 haverá aqui em Brasília a posse presidencial, e estamos em Brasília e temos armas e mais explosivos estocados...”, acrescentou o grupo, que afirma estar “em tocaia terrorística contra o progresso humano”.

O grupo ainda reivindicou ter colocado uma bomba ao lado da Igreja Santuário Menino Jesus, no centro de Brazlândia, região administrativa do Distrito Federal, na madrugada de Natal, 25 de dezembro. O artefato explosivo foi desarmado pela Polícia Militar, segundo o site Metrópoles.

A organização também afirma ter ligações com duas das maiores facções criminosas do país. “Nos alinhamos com o PCC [Primeiro Comando da Capital] no que diz respeito aos planos de ataques terroristas com explosivos C-4 que seriam perpetrados pela facção paulista durante as eleições. Isso não é uma aliança, é um alinhamento criminal que se refere a objetivos, logo a polícia pode também ser um alvo nosso, é parte de nosso posicionamento antipolítico”, diz texto do grupo.

Uma fonte na Polícia Federal disse ao Estadão que o protocolo de segurança da PF no dia da posse não será alterado por causa dessa ameaça. A Polícia Federal, no entanto, faz apenas a segurança mais próxima do presidente eleito.

Outros órgãos também atuarão no dia 1º de janeiro, como o GSI, o Exército, a Força Nacional e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. A PF não tem como afirmar se outros órgãos mudarão algo no esquema de segurança.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ESTADÃO

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Inspirado na Bíblia, Gabriel Medina quer que governo Bolsonaro melhore a educação

TIAGO CHAGAS



O bicampeão mundial de surfe Gabriel Medina declarou que sua principal inspiração é a Bíblia Sagrada e que espera uma redução da corrupção e melhora na educação para o Brasil a partir de 2019.

O atleta, evangélico, é frequentador da Igreja Bola de Neve e recentemente conquistou seu segundo título do Circuito Mundial de Surfe. Numa entrevista que ele concedeu sobre as expectativas para o próximo ano, evitou assumir bandeiras políticas, mas enfatizou que espera um país melhor.

“Meu sonho é provavelmente o mesmo de muitos outros brasileiros: uma melhora na educação, mais oportunidades e um País menos violento e menos corrupto”, afirmou Medina ao jornal O Estado de S. Paulo.

Sobre o governo do presidente eleito, a jornalista Sonia Racy questionou se está claro o que Jair Bolsonaro fará no país, e o surfista preferiu adotar cautela: “Vamos esperar o andamento das propostas e, como cidadão, analisar as decisões que serão tomadas. Torço para que tudo possa melhorar no nosso Brasil”.

Gabriel Medina afirmou que espera que as redes sociais sejam uma ferramenta de acesso a “informação de qualidade”, e que a “democratização atinja todos os cantos do país”.


Por fim, o bicampeão enfatizou que prefere “seguir os caminhos em que acredito”, revelou que seu livro de cabeceira é “a Bíblia” e que seu propósito é usar o talento que tem no esporte para inspirar outras pessoas: “Quem sabe, com o surfe, eu possa mostrar principalmente aqueles que estão do lado menos favorável que acreditem em seus sonhos”, disse Gabriel Medina.

O surfista sagrou-se bicampeão há pouco mais de uma semana, quatro anos depois de ter conquistado seu primeiro título. Assim como na primeira vez, agradeceu a Deus pela vitória: “Toda honra e toda glória sejam dadas a Ti, Senhor”, publicou o atleta nas redes sociais.

Fonte: https://noticias.gospelmais.com.br

sábado, 22 de dezembro de 2018

Ex-criança soldado, jovem conta que foi treinado para matar cristãos

Ele conta como escapou do extremismo e que, através de um amigo que se tornou cristão, leu a Bíblia e conheceu Jesus.

Imagem alterada por segurança. (Foto: John Zada)


Jahan* é um homem afegão de 24 anos que vive em meio a cristãos em local não divulgado no Oriente Médio. Sua vida hoje é muito diferente do que a da imensa maioria de seus compatriotas e familiares – e nada igual à que era esperada dele quando criança.

Durante toda sua infância, Jahan conviveu em meio a um grupo extremista islâmico, tornando-se um deles. Nesse grupo recebeu treinamento como criança soldado para matar cristãos. “Eu amava rifles, e tudo que ouvia era sobre matar. Matar pessoas, porque me diziam que não eram boas”, lembrou o jovem sobre sua missão, que incluía assassinar os “infiéis e aqueles que se tornavam cristãos”.

Seu testemunho foi contado como forma de inspiração para o público do Oriente Médio e norte da África nesta quinta-feira (21) por uma emissora de tevê que compartilha testemunhos cristãos.

A história de Jahan passa por muitos perigos. Ele enfrentou uma longa jornada ao lado de contrabandistas em campos e montanhas até chegar ao Irã, onde se tornou aprendiz de construtor. Tempo depois, Jahan se lembrou de um amigo que soube ter se tornado cristão. “Eu pensei: eu preciso ler o livro dele [a Bíblia] e encontrá-lo”.

Jahan lê a Bíblia e se converte a Jesus

O telefone foi o meio de comunicação que uniu Jahan e seu amigo. Eles conversaram pelo telefone e seu amigo cristão lhe contou tudo sobre sua fé. “Eu experimentei muito sofrimento para poder ter luz em minha vida”, disse Jahan que passou a ler a Bíblia, o livro que sentiu vontade de conhecer.

“Quando leio a Bíblia, entendo que o que eu aprendi é muito diferente. [Porque] alguém que lê a Bíblia pode ir a seu Deus e resolver seus problemas.

”Jahan declarou que está agora em um lugar feliz como cristão, mas triste por seu pai e sua mãe, que ainda estão vivendo uma vida radicalizada.

Mesmo correndo perigo Jahan tenta o contato com os pais. “Eles não atendem minhas ligações e sei que, se me encontrassem, me matariam. Mas eu quero que meu pai, viva uma vida longa e saudável, é o que desejo como seu filho, mas eu não quero viver em um mundo escuro”, disse o homem que encontrou uma nova vida como soldado de Cristo.

Perseguição

O grupo de vigilância de perseguições, Portas Abertas dos EUA, classifica o Afeganistão como o segundo pior país do mundo para os cristãos, atrás apenas da Coreia do Norte.

“Como todos os cristãos no Afeganistão são essencialmente convertidos, eles são incapazes de expressar sua fé, mesmo em particular. Em muitos casos, ao serem descobertos, esses convertidos são considerados insanos por deixar o Islã. Se eles não podem ser convencidos a voltar à fé anterior, eles às vezes estão comprometidos com instituições psiquiátricas”, explica o grupo em seu site sobre o sofrimento que os cristãos enfrentam.

“Outros experimentam a perda de bens pessoais e negócios, espancamentos e até a morte nas mãos de seus próprios familiares e comunidades. Sabendo disso, os crentes arriscam tudo ao contar a outros sobre Cristo, também colocando em risco aqueles que testemunham. No Afeganistão, a perseguição cristã é um trágico conto que é ao mesmo tempo antigo e novo e aparentemente não vai a lugar algum”.

O extremismo islâmico é um problema no país. O grupo terrorista do Estado Islâmico e outras facções terroristas estão há anos em guerra contra os soldados do governo. Em novembro, combatentes do EI mataram 27 soldados em uma mesquita em uma base do exército afegão, ferindo outros 44.

Grupos de terroristas intensificaram seus ataques mortais nos últimos dois meses, observou a AFP, com o objetivo de espalhar sua influência no país.

Jahan* é um nome fictício por motivo de segurança.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Jair Bolsonaro recebe oração de pastor conselheiro de Trump


O presidente eleito recebeu em sua casa, no Rio de Janeiro, a visita de pastores de igrejas dos Estados Unidos.

Usando um talit judaico, o presidente eleito Jair Bolsonaro recebe oração do pastor Mario Bramnick. (Foto: Reprodução/Instagram)

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, recebeu nesta quinta-feira (20) representantes de igrejas evangélicas dos Estados Unidos, na casa onde mora na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

“Hoje pela manhã recebi representantes de igrejas evangélicas americanas, onde pudemos conversar um pouco sobre suas e nossas visões. Mesmo sendo católico, creio que toda religião traz consigo algo que possa agregar a qualquer um de nós como pessoas comuns. O que importa é que sempre tenhamos fé!”, publicou Bolsonaro em sua conta do Instagram.

Em uma imagem publicada por Bolsonaro nas redes sociais, o presidente eleito aparece recebendo uma oração vestido com um talit, usado como cobertura pelos judeus nos momentos de oração.

Entre os líderes evangélicos estava o pastor Mario Bramnick, que faz parte do Conselho Executivo Evangélico da Casa Branca.

Esta é a segunda vez que Bramnick vem ao Brasil e se encontra com Bolsonaro. O pastor esteve no Brasil em agosto, junto com Michelle Bachmann, membro do Partido Republicano dos EUA, para comemorar os 70 anos de criação do Estado de Israel em um culto na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte.

Na ocasião, o pastor chegou a ter conversas com Bolsonaro, seu filho Eduardo e pastores brasileiros a respeito da importância da participação das igrejas evangélicas na campanha de Trump.

Em uma conferência online em outubro, dias antes do segundo turno das eleições, Bramnick falou a pastores brasileiros que Deus estava levantando figuras como o rei Ciro em toda a América Latina.

“Eu creio que Deus está levantando Jair Bolsonaro como o Ciro de vocês para este tempo, para ter um alinhamento com os EUA e Israel e mover a embaixada para Jerusalém”, destacou.

Em uma palavra profética direcionada ao Brasil, Bramnick declarou: “‘Eu conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor. ‘Palavras de benção e não de calamidade, para dar a vocês um futuro e uma esperança’. A temporada de cativeiros e amarras sobre o Brasil terminou. É hora de vocês entrarem na Terra Prometida e verem um romper sobre o Brasil”.

FONTE: GUIAME

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Conselheiro de Trump condena perseguição religiosa em carta ao presidente da China

O reverendo se uniu a um rabino para defender a igreja perseguida, em carta direcionada ao líder da China.

Presidente chinês, Xi Jinping, na inauguração de um comitê do Partido Comunista em Pequim, na China. (Foto: Lintao Zhang/Getty Images)


Um líder cristão e um rabino dos Estados Unidos se uniram para denunciar a perseguição religiosa na China, em uma carta aberta direcionada ao presidente chinês, Xi Jinping. O texto foi publicado na última segunda-feira (17) na revista Newsweek.

O reverendo Johnnie Moore, membro do Conselho Executivo Evangélico de Donald Trump, e o rabino Abraham Cooper, reconheceram a China como uma superpotência econômica e política, mas criticaram sua postura intolerante.

“Tememos que venhamos a assistir uma regressão que entristece o coração, já que o governo chinês parece estar buscando um conjunto de valores completamente diferente, ancorado em um momento mais sombrio, quando a religião e os líderes religiosos eram vistos como uma ameaça ao invés de cidadãos valorizados”, Moore e Cooper escreveram.

“Pedimos a você, como líder indiscutível de sua nação, que coloque fim ao recente fechamento de locais de culto, à detenção de líderes e cidadãos crentes, e às políticas que forçaram a ‘reeducação’ de inúmeros outros, afetando especialmente seus cidadãos muçulmanos e cristãos”, pediram.

“O que o mundo deve pensar sobre um governo que arbitrariamente coloca centenas de milhares de seus próprios cidadãos em campos de concentração para ‘reeducá-los’, com base apenas em sua religião?”, acrescentaram.

Pastores e membros cristãos têm vivenciado as demolições de igrejas, prisões de congregações inteiras e ataques às igrejas oficiais e clandestinas, que se intensificaram após a implementação dos regulamentos religiosos revisados ​​no país em fevereiro.

Além da perseguição aos cristãos, cerca de um milhão de muçulmanos uigures estão sendo mantidos em campos de concentração chineses, supostamente para fins de “reeducação”.

“O verdadeiro teste de uma grande civilização não é apenas sua prosperidade, sua tecnologia ou sua força, mas sua aceitação e tolerância a seu povo. Nenhum país, grande ou pequeno, pode reivindicar ser grande — muito menos ser um líder no mundo — ao mesmo tempo que suprime arbitrariamente as pequenas, porém constantes, orações de um crente”, reforçaram o reverendo e o rabino.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Gabriel Medina glorifica a Deus após ser bicampeão de surfe: “Honra e glória a Ti”

O surfista Gabriel Medina tem expressado sua fé em Deus em toda a sua trajetória no esporte.

Gabriel Medina se tornou bicampeão do Circuito Mundial de Surfe em Pipeline, no Havaí. (Foto: Ed Sloane Photo/WSL)

O Brasil conquistou mais uma vitória mundial no esporte. Nesta segunda-feira (17), Gabriel Medina se tornou bicampeão do Circuito Mundial de Surfe (WTC) em Pipeline, no Havaí, e creditou seu título a Deus.

“Toda honra e toda glória sejam dadas a Ti, Senhor”, disse o atleta em sua conta no Instagram após conquistar o título na semifinal contra o sul-africano Jordy Smith e ainda vencer a etapa havaiana “Pipe Masters”.

Em sua trajetória no esporte, Gabriel Medina tem feito questão de expressar sua fé em Deus. Hoje, ele é o primeiro brasileiro a ter conquistado o bicampeonato, se igualando a atletas como Tom Carroll (Austrália), Damien Hardman (Austrália) e John John Florence (Havaí).

Em todas as etapas do Circuito, seu padrasto, Charles Saldanha, está presente como seu treinador. Já sua mãe, Simone Medina, se posiciona como sua intercessora. “Deus te levantou filho, te capacitou, te escolheu e te ungiu. Ele está com você por onde quer que andares, o Espírito que vive em você venceu a morte. Portanto você já é mais que vencedor”, disse ela nas redes sociais.

Gabriel Medina se tornou bicampeão do Circuito Mundial de Surfe em Pipeline, no Havaí. (Foto: Ed Sloane Photo/WSL)

O título também foi celebrado por seu pastor, André Catalau, líder da igreja Bola de Neve em Boiçucanga, no litoral norte de São Paulo. É ali que Medina frequenta os cultos e recebe oração e apoio antes dos campeonatos. “Só temos que agradecer ao Senhor por nos abençoar com um cara tão gente boa como você! Você merece tudo que está vivendo hoje, porque seu coração é puro! Tamo junto até a eternidade”, destacou.

O fundador da Bola de Neve, Ap. Rina, parabenizou o atleta e deu uma mensagem de incentivo. “[Deus] te escolheu para glorificar o nome Dele nessa terra! Quanto mais da presença Dele tiver em sua vida, maiores serão suas vitórias e conquistas!”, afirmou.

FONTE: GUIAME

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Novo presidente da Câmara de SP defende pauta evangélica


O novo presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Eduardo Tuma (PSDB)

O vereador tucano Eduardo Tuma, 37, foi eleito presidente da Câmara de São Paulo neste sábado (15).

Líder da comunidade evangélica e autor de projetos associados ao grupo, como a Escola Sem Partido e a isenção de taxas administrativas para igrejas, o novo presidente da Câmara diz que continuará sua atuação em defesa dessa bandeira, mas sem privilégios ou facilidades devido ao cargo que ocupará a partir de 2019.

Confira trechos da entrevista para a o jornal Folha de S. Paulo:

Quais serão suas prioridades como presidente da Câmara?


São três pilares voltados para a Câmara: comunicação, eficiência e tecnologia. O veículo que tem sido utilizado, a TV Câmara, não tem tido o resultado esperado e tem custo elevado. Precisamos migrar para as mídias digitais e promover as atividades da Câmara nessas mídias: canal no YouTube, transmissão ao vivo das seções, perfis no Facebook e no Instagram. Ninguém sabe o que o vereador foi fazer, ou qual é o papel que vem desenvolvendo, a não ser o nicho dele. É necessário ampliar a comunicação e divulgação dos trabalhos.

Outro objetivo é usar órgãos da Câmara para levar informações para fora dela. Um exemplo é a Escola do Parlamento, que pode promover escolas de cidadania nos CEUs por meio de convênios.

Em eficiência, tenho um projeto de grupo colaborativo entre assessoria técnica legislativa da prefeitura e a procuradoria da Câmara. Fazer com que Executivo e Legislativo se conversem, para que os projetos cheguem mais preparados e estruturados.

Sobre tecnologia, foi implantado o processo administrativo digital na Câmara agora em dezembro. Isso vai gerar uma economia de R$ 250 mil por ano, e amplia o acesso da população aos processos. Em 2017, foram 1.021 projetos protocolados e a tramitação média foi de 431 dias. Chega a ser grotesco o tipo de burocracia que emperra o trabalho do legislativo.


A Câmara tem que ser mais amigável. Hoje ela não tem esse aspecto amplo e plural, e precisa ter, porque é o que ela é, e tem que saber externar isso.

O senhor faz parte da igreja evangélica Bola de Neve e é uma liderança religiosa na Câmara. No ano passado, o senhor elaborou uma emenda que isentava igrejas de taxas administrativas, e ela foi vetada pelo então prefeito João Doria (PSDB). O senhor vai tentar passá-la novamente?


Criei a Frente Cristã em Defesa da Família na Câmara, que inclui 19 vereadores [de 55] se contarmos evangélicos, católicos e um espírita. O presidente da Câmara não é dono da Câmara. Como vereador, continuarei com as minhas pautas. Se houver oportunidade de prever algum tipo de isenção de alguma taxa que a gente entenda ser abusiva relacionada as igrejas eu vou propor, sim.

Considera justo dizer que o senhor é identificado majoritariamente como defensor de pautas evangélicas?


Se você for avaliar o ano passado e também 2018, minha pauta foi econômica, liberal. Código de defesa do consumidor, código de defesa do contribuinte, programa de parcelamento incentivado… A bandeira evangélica é uma das mais importantes, se não for a mais importante que eu tenho. Mas tenho outras também.

O senhor é autor do projeto da Escola Sem Partido em âmbito municipal. Pretende votá-lo em 2019? Trata-se de projeto que tem causado polêmica nacionalmente e que pode ser barrado pelo STF.


A sessão de discussão e votação desse projeto está marcada para 20 de dezembro deste ano. Tentarei votá-lo também, em segundo turno, no começo de 2019. Se o STF se manifestar contrariamente, acabou. Se for favorável, impulsionará grandemente o projeto. Enquanto não há decisão, vamos avançar.

Fonte: https://folhagospel.com / Folha de S. Paulo

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Entre 6 e 10 mil igrejas são fechadas por ano nos EUA

Declínio de membros e alto custo de manutenção são principais causas para encerramento das atividades ministeriais.

Milhares de igrejas estão fechando as portas nos Estados Unidos. (Foto: Divulgação)

Uma quantidade espantosa e cada vez maior de igrejas protestantes e católicas está fechando suas portas anualmente nos Estados Unidos. Diante da frequência cada vez menor de pessoas, infraestrutura em ruínas e manutenção cara, cerca de 6.000 a 10.000 igrejas são fechadas a cada ano, de acordo com estimativas apresentadas pela LifeWay Christian Resources.

“Estou particularmente preocupado com o declínio da saúde de muitas igrejas”, disse Thom Rainer, presidente da LifeWay Christian Resources. “Entre 6.000 e 10.000 igrejas nos EUA morrem a cada ano. Isso significa que cerca de 100 a 200 igrejas fecharão esta semana”, informou.

Rainer acredita que este ritmo continuará acelerando, a menos que as igrejas façam algumas mudanças dramáticas. “É tentador culpar a cultura secular, a política nacional ou os líderes religiosos pelo declínio da influência dos evangélicos hoje. Se as forças externas e a cultura fossem os motivos por trás disso, provavelmente não teríamos igrejas hoje”, observou.

O presidente da organização ainda destacou que “os maiores períodos de crescimento da igreja, especialmente no primeiro século, ocorreram em meio a culturas adversárias”.

“Nós não somos impedidos por forças externas; somos prejudicados por nossa falta de compromisso, abnegação e urgência evangelística”, alertou. “Me ouça bem, líderes evangélicos. Para muitas de suas igrejas, a escolha é simples: mudar ou morrer”.

Entre as mudanças sugeridas, Rainer fez uma lista de tópicos: devemos nos lembrar do nosso propósito; devemos nos tornar casas de oração; devemos deixar de ver a igreja como lugar de conforto e devemos enfatizar o evangelismo e o discipulado.

“Muitas igrejas estão morrendo, mas estou otimista sobre esse tempo em que estamos vivendo. Eu já vi Deus tirar uma série de igrejas dos espasmos da morte e transformá-las igrejas prósperas”, afirmou.

Rainer também esclareceu que não há uma solução padronizada para todas as igrejas. “A revitalização será diferente para cada igreja individualmente. No entanto, as igrejas que estão morrendo têm uma possibilidade real de mudar as coisas”, disse ele. “Quando uma igreja deixa de ter má saúde para ter boa saúde, ela muda a comunidade. Isso muda vidas. Isso muda o mundo”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA LIFEWAY CHRISTIAN RESOURCES

sábado, 15 de dezembro de 2018

PERSEGUIÇÃO A MINORIAS RELIGIOSAS E MISSIONÁRIOS NA RÚSSIA

Cerco se fechou ainda mais desde que Putin assumiu pela segunda vez, em 2012, com introdução da lei anti-missionários


A perseguição religiosa atinge também a Rússia

A diretora do programa russo da Human Rights Watch (organização não-governamental internacional que defende e realiza pesquisas sobre os direitos humanos), Tanya Lokshina, afirmou que desde que Vladimir Putin se tornou presidente da Rússia novamente em 2012, houve um aumento da repressão dos direitos humanos no país. “Não há nenhum sinal de que a perseguição a minorias religiosas e missionários estrangeiros tenha um fim”, afirmou Tanya.

Entre os desafios que os russos enfrentam está a repressão da liberdade religiosa, desde que a chamada “lei anti-missionários” foi introduzida, dois anos atrás. Sob essa lei, indivíduos processados enfrentam pesadas sentenças, de até seis anos de prisão e, para os estrangeiros, a deportação.

Um missionário americano, Donald Ossewaarde, foi um dos primeiros condenados sob essa lei. Em março de 2017, ele preencheu um formulário do Tribunal Europeu de Direitos Humanos alegando que seu direito à liberdade religiosa havia sido violado pela lei, quando foi acusado de conduzir “atividades missionárias ilegais”. Ele realizava encontros bíblicos semanais na sua casa há mais de 14 anos, na cidade de Oryol, antes da introdução da lei.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

‘Tenho sorte de estar vivo’, diz testemunha de tiroteio na catedral de Campinas


Corpo de suspeito de atirar em fiéis em catedral de Campinas - Divulgação

Testemunhas que estavam no início da tarde desta terça-feira (11) na Catedral Metropolitana de Campinas no momento do ataque dizem que o atirador fez os disparos na parte final da celebração.

“Entrei na igreja, a missa já havia terminado. Alguns minutos depois o atirador entrou e se posicionou na frente de um casal e atirou”, conta o aposentado Pedro Rodrigues, 66. “Eu saí correndo, não houve gritaria, apenas correria. E ele continuou atirando. Eu tenho muita sorte de estar vivo.”

A assistente-administrativa Luciana de Oliveira, 36, disse ter ouvido um grande número de disparos, quando passava perto do templo. “Ouvimos muitos tiros e as pessoas gritando, chorando. Vimos o homem baleado no peito saindo de maca. Foi horrível”.

Ao menos quatro pessoas foram mortas a tiros na catedral, segundo o Corpo de Bombeiros. A principal suspeita é de que um grupo de pessoas foi atacado por um homem, de cerca de 30 anos, que entrou na igreja e atirou contra os fiéis.


Segundo a PM, o suspeito se matou após o ataque —ele portava uma pistola 9 mm e mais um revólver. A motivação do ataque a tiros é desconhecida, informou a Polícia Militar à reportagem da Folha.

Outras quatro pessoas foram atingidas pelos disparos e sobreviveram. Elas foram socorridas pelos bombeiros e pelos médicos do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levadas para os hospitais Mário Gatti, HC de Campinas e o Beneficência Portuguesa.

Os bombeiros informaram que os sobreviventes vão passar por cirurgia para a retirada dos projéteis que atingiram partes vitais.

A Catedral de Nossa Senhora da Conceição, localizada no centro da cidade, está cercada por agentes das forças de segurança.

Por meio de nota, a arquidiocese de Campinas informou que a catedral está fechada para o atendimento às vítimas e para realizar as investigações da polícia. “Contamos com as orações de todos neste momento de profunda dor”, segundo trecho do comunicado.



Fonte: Folha de S. Paulo

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Bolsonaro fecha ministérios em 22 e anuncia último nome

Conheça todos os titulares


por Jarbas Aragão

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O presidente eleito Jair Bolsonaro fala à imprensa, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou na tarde deste domingo (9) pelo Twitter, o nome do advogado Ricardo Aquino Salles como futuro ministro do Meio Ambiente. Filiado ao Partido Novo, Salles ao cargo de deputado federal por São Paulo, mas não foi eleito. No currículo, uma passagem como secretário estadual do Meio Ambiente no governo de Geraldo Alckmin.

Assim, o primeiro escalão da Esplanada está fechado. Com a estrutura principal fechada, os futuros ministros e auxiliares agora passam a se focar na composição das secretarias internas das pastas, o segundo e terceiro escalões.

Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro chegou a dizer que reduziria as 29 atuais pastas do governo Michel Temer (MDB) para apenas 15. Contudo, após ouvir a equipe de transição, concluiu que seria difícil chegar ao número desejado, passando a defender que o importante é que o governo funcione e não sofra interferências políticas. Durante o governo de Dilma Rousseff (PT) o Brasil chegou a ter 39 ministérios.

Um dos objetivos de Bolsonaro é que o Banco Central perca o status de ministério com a aprovação de sua independência pelo Congresso Nacional no ano que vem. Outra pasta que deverá ter o status limado é a AGU (Advocacia-Geral da União). Caso tenha sucesso nas reformas propostas, serão apenas 20 ministérios.
Lista de Ministros do próximo governo:

Justiça (Sergio Moro)

Economia (Paulo Guedes)

Casa Civil (Onyx Lorenzoni)

Secretaria Geral da Presidência (Gustavo Bebianno)

Secretaria de Governo (General Santos Cruz)

Gabinete de Segurança Institucional (General Heleno)

Cidadania (Osmar Terra)

Desenvolvimento Regional (Gustavo Canuto)

Defesa (General Azevedo e Silva)

Educação (Ricardo Vélez Rodriguez)

Saúde (Luiz Henrique Mandetta)

Relações Exteriores (Ernesto Araújo)

Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (Marcos Pontes)

Infraestrutura (Tarcísio Gomes de Freitas)

Turismo (Marcelo Antonio)

Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Tereza Cristina)

Minas e Energia (Almirante Bento Albuquerque Júnior)

Direitos Humanos, Família e Mulher (Damares Alves)

Meio Ambiente (Ricardo Sales)

Controladoria Geral da União (capitão Wagner Rosário)

Advocacia Geral da União (André Luiz de Mendonça)

Banco Central (Roberto Campos Neto).

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sábado, 8 de dezembro de 2018

Magno Malta diz que não indicou Damares Alves

Senador afirma que a advogada é "uma pessoa preparada", mas assegura que sequer foi consultado sobre o tema

por Jarbas Aragão

Magno Malta e Damares Alves

O senador Magno Malta (PR/ES) publicou um vídeo esclarecendo alguns fatos após a nomeação de Damares Alves para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

“A Dra. Damares, indicada pelo presidente Bolsonaro é capaz. Ela é minha assessora há muitos anos, está comigo no meu gabinete. As minhas lutas de vida, de defesa dos valores, contra as drogas, em defesa das crianças, ela tem participado disso ativamente”, destacou.
Malta, que anunciou recentemente que está se afastando da vida pública, afirmou ainda que Damares: “é uma pessoa preparada, mas não é indicação minha. Ela é uma escolha pessoal do presidente, que a convidou”.

“Eu não fui comunicado, não foi eu que a indiquei como algumas pessoas pensam”, asseverou. O senador desejou “toda sorte do mundo” a futura ministra, acrescentando que continua orando pelo presidente da República.

Apoiada por quase 200 ONGs, associações e grupos religiosos, a indicação de Damares Alves não era consenso dentro da bancada evangélica, como alegaram alguns veículos de comunicação.

Nos bastidores ela foi, inclusive, criticada por deputados que não queriam ver alguém ‘sem mandato’ na posição de ministro de Estado. Outros defendiam que quem deveria ocupar a pasta era Magno Malta, algo que ele mesmo já havia descartado.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

“Queremos um Brasil sem aborto”, diz Damares Alves após ser nomeada ministra

Ela não vê problema em pasta cuidar da FUNAI: "Índio não é só terra, índio também é gente"


por Jarbas Aragão

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Divulgação

Na primeira entrevista após ser nomeada como futura titular do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves deixou claro que continuará com as lutas que marcaram sua trajetória no Congresso.

Pastora e advogada, ela destacou que está ciente dos desafios, em especial porque a Funai passará a ser sua responsabilidade. “A pasta é muito grande, muito ampla e agora a gente está trazendo para cá a Funai. Nós vamos trazer para o protagonismo políticas públicas que ainda não chegaram até às mulheres, e às mulheres que ainda não foram alcançadas pelas políticas públicas.”

Destacou ainda que o primeiro “direito humano” a ser protegido é o “da vida”. “Nós vamos trabalhar nessa linha. O maior direito humano é o direito à vida […] Eu sou contra o aborto. Nós queremos um Brasil sem aborto! De que forma? Um Brasil que priorize políticas públicas de planejamento familiar, que o aborto nunca seja considerado e visto nessa nação como método anticonceptivo”, destacou. Ela não vê necessidade de mudança na lei atual. “O aborto apenas nos casos necessários e aqueles previstos em lei. Mesmo nestes, eu tenho certeza que, quando é oferecida à mulher uma outra opção, ela pensa duas vezes. Essa pasta não vai lidar com o tema aborto, essa pasta vai lidar com proteção de vidas, e não de morte. Que fique bem claro isso”, asseverou.

Ela enumerou ainda que o foco não serão apenas as minorias, como tem sido nos últimos anos. “Atenderemos a mulher ribeirinha, a mulher pescadora, a mulher catadora de siri, a quebradora de coco. Essas mulheres que estão anônimas e invisíveis, elas virão para o protagonismo nessa pasta. Na questão da infância, vamos dar uma atenção especial, porque está vindo para a pasta também a Secretaria da Infância, e o objetivo é propor para a Nação um grande impacto pela infância, um pacto de verdade pela infância”, explicou.

Também deixou claro que trará um novo olhar para a questão indígena: “Funai não é problema neste governo, índio não é problema. O presidente estava esperando o melhor lugar para colocar a Funai. E nós entendemos que é o Ministério dos Direitos Humanos, porque índio é gente, e índio precisa ser visto de uma forma como um todo. Índio não é só terra, índio também é gente”.

ASSISTA
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Conselheiro de Trump diz que Bolsonaro traz 'esperança' para América Latina

John Bolton, assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, sente-se otimista com os governos do Brasil, Argentina e Colômbia na América Latina.


Presidente eleito Jair Bolsonaro ao lado de John Bolton, assessor da Casa Branca. (Foto: Jair Bolsonaro/Redes Sociais)


O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, afirmou nesta terça-feira (4) que está otimista diante dos “sinais de esperança” na América Latina, especialmente com a eleição de Jair Bolsonaro no Brasil.

“Há muitos sinais de esperança na América Latina atualmente”, disse Bolton em uma conferência organizada pelo jornal The Wall Street Journal em um hotel de Washington, nos Estados Unidos.

Bolton classificou os governos de Mauricio Macri, na Argentina, Iván Duque, na Colômbia e a eleição de Bolsonaro no Brasil, como uma “oportunidade histórica”.

“A chegada de Bolsonaro é uma enorme mudança em relação ao passado”, destacou o assessor sobre o presidente eleito, com quem se reuniu no último fim de semana no Rio de Janeiro.

Diante de mudanças inéditas “desde o colapso da União Soviética”, Bolton ressaltou que está otimista “quanto a relações mais reforçadas com estes países fundamentais”. Por outro lado, fez um contraste com os problemas de Cuba, Venezuela e Nicarágua, países que nomeou como “a troika da tirania”.

“Temos que enfrentar esses regimes e libertar seus povos. Acredito que em todo o continente, não é só um projeto dos EUA, cada vez mais é um projeto de todos os países democráticos da região”, observou.

O governo de Donald Trump impôs várias rodadas de sanções econômicas contra o governo de Nicolás Maduro na Venezuela e Daniel Ortega na Nicarágua, e interrompeu a abertura para Cuba impulsionada pelo seu antecessor, Barack Obama.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA EFE

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Advogado detido por ordem de Lewandowski afirma: “É uma luta de Davi contra Golias”

Cristiano Caiado Acioli disse que "Supremo é uma vergonha nacional"


por Jarbas Aragão

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Cristiano Caiado Acioli. (Foto: Reprodução / Facebook)

O advogado Cristiano Caiado Acioli tornou-se uma figura conhecida nacionalmente nesta terça-feira (5) após dizer, em um voo de São Paulo a Brasília, ao ministro Ricardo Lewandowski que o “Supremo [Tribunal Federal] é uma vergonha nacional”. O vídeo acabou viralizando nas redes sociais, sendo o caso mais recente do abuso de autoridade constantemente denunciado no país.

Assim que o avião pousou, Acioli, 39 anos, foi levado para a Superintendência da Polícia Federal no aeroporto de Brasília para prestar esclarecimentos. Acabou detido até à noite.

Após ser solto, afirmou ao Correio Braziliense que se considera vítima de abuso de autoridade e irá lutar para que o magistrado que ordenou sua condução seja punido de alguma forma. Contudo, sabe que dificilmente terá sucesso: “É uma luta de Davi contra Golias”.

“Vamos estudar todas as medidas, mas é uma luta desigual. É de um cidadão contra um ministro do Supremo. E a Corte fará de tudo para se proteger. Não tem ninguém acima deles, e eu não sou ninguém”, lamenta.

Sobre sua detenção, Acioli explicou: “Fui conduzido sem ter crime. Não foi me dado uma opção. E eu tive cuidado de me manifestar de forma educada. Além disso, o ministro é uma pessoa pública, ele jamais poderia reagir daquela forma, ele abusou do poder, do cargo. É uma situação inadmissível”.

Contou ainda que tentará pedir o impeachment de Lewandowski. “Essa vai ser minha meta. Pode não dar certo? Pode. Mas eu acho que, agora, tenho de ir até o fim”, destaca. “Uma pessoa pública deve estar disposta a ouvir críticas. O cidadão tem o direito de sentir vergonha, orgulho. Ainda mais quando você se refere a um ente não vivo, como o STF”, encerrou.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Jornalista analisa crescimento e perfil sociopolítico dos evangélicos

Culto

Os evangélicos foram muito atuantes no rumo das eleições deste ano. Assim como em questões de interesse geral: ideologia de gênero, aborto e Escola sem Partido. De acordo com o Censo 2010, este nicho representa 22% da população.

Na sexta-feira (30), quando se comemorou o Dia do Evangélico, o site Pleno.Newsconversou com a jornalista e escritora Lamia Oualalou.

Autora do livro Jésus T’aime, La Déferlante Évangélique (Jesus te Ama, a Onda Evangélica, em tradução livre), Lamia fez uma análise do perfil dos evangélicos no Brasil. Com dupla nacionalidade – franco-marroquina e brasileira – ela morou dez anos no Rio de Janeiro e agora vive no Novo México. Na entrevista, a escritora fala sobre o fenômeno visto no cenário político e sobre a atuação das igrejas evangélicas em locais, muitas vezes, esquecidos pelo poder público.

Qual o perfil do evangélico nos dias de hoje?
Os evangélicos representavam 22% da população no último Censo. Pesquisas do Datafolha mostram que estamos perto de 30% e os católicos caíram para os 54%. Tem evangélicos em todo o Brasil e em todas as camada sociais. Mas, basicamente, você pode dizer que os evangélicos cresceram muito em novas terras. Seja nas periferias e nas grandes cidades ou no Centro-Oeste e na Amazônia. Basicamente, nas últimas décadas, os evangélicos são pessoas que migraram do Nordeste e chegaram às periferias de grandes cidades. Os espaços onde moram não têm a atuação do Estado e as igrejas acabam ocupando essa função. São pessoas com nível de educação não muito alto, trabalham duro e a igreja acaba sendo o lugar que fornece apoio e ainda vira um espaço do lazer. Uma mulher na Baixada Fluminense, por exemplo, volta do trabalho e não tem nada para fazer e o único lugar onde ela pode socializar de maneira segura é a igreja evangélica.

Em seu livro Jésus T’aime, La Déferlante Évangélique, você sugere que a disseminação do evangelismo é uma forma de resposta ao desengajamento do Estado. Como avalia essa situação?
As igrejas evangélicas cresceram por causa da desigualdade enorme desse país e a incapacidade do Estado em ser presente nas comunidades carentes. Quando presente, é só de maneira violenta e sem oferecer saúde e educação. O brasileiro encara a vida, mas a vida é muito difícil. Na igreja, ele encontra alguém que o ajuda e lhe dá um papel na sociedade. Para as mulheres, isso é uma coisa muito importante já que, nessas comunidades carentes, muitas delas são chefes de família. A igreja evangélica acaba dando uma identidade e as pessoas se identificam como brasileiras e também como cristãs. Acredito que vai ser difícil lidar com todos esses elementos do ponto de vista político nos próximos anos.

E como enxerga a moda que surgiu com a conversão dos famosos?
Isso foi uma coisa que a mídia deu muito espaço. Se trata cada vez menos de conversão e tem uma parte de pessoas fazendo esse circo por ter muito espaço na mídia. De fato, os evangélicos dão mais espaço para algum tipo de redenção na vida e isso funciona para, por exemplo, o jogador de futebol que bebia demais, a cantora que ia para a balada e para o narcotraficante. De repente, essa pessoa decide que encontrou Jesus, se converte, é aceita pela igreja e a igreja a usa como exemplo.

Como você explica o fenômeno dos desigrejados, uma crescente no meio evangélico?
Esse é um fenômeno importante e muitos especialistas esperam pelo próximo Censo para saber o que vai acontecer. Porque temos cada vez mais evangélicos, mas também temos os que saem das grandes igrejas. Uma parte se deve às pessoas que se cansaram do show do dinheiro e dessa competição que existe nas grandes igrejas e que acaba causando uma cisão. E tem um pouco do que aconteceu com a Igreja Católica: pessoas que se identificam como evangélicas, mas não se identificam com nenhuma denominação.

Acredita que as igrejas estão saindo um pouco do seu próprio “universo particular” e focando mais em questões da sociedade, como aborto e ideologia de gênero?
Há um processo conservador não só dos evangélicos, mas, se você ver no Congresso, os deputados católicos são parecidos nesse ponto de vista. Os evangélicos têm um papel importante na discussão de elementos como ideologia de gênero, aborto e Escola sem Partido. Isso vai ter um peso muito grande no mandato do atual presidente. O país e o mundo estão nessa onda e o evangélico vai ter um papel cada vez mais importante. As igrejas vão mais para o lado da Direita já que, para a Esquerda, o evangélico é careta por defender a família.

Como avalia a atuação da igreja neste ano no âmbito político com lideranças influenciando até mesmo a eleição do novo presidente?
Primeiro, temos que lembrar que a Igreja Católica sempre teve um papel político no Brasil. Mas não era algo percebido como “problemático”, diferente dos evangélicos com 1/5 do Congresso. O papel político existe em muitos níveis. O que aconteceu vai além disso porque não se pensava no impacto dos evangélicos em cargos executivos. Os evangélicos souberam como ninguém usar os aparatos e a estratégia da mídia. Os evangélicos viviam num mundo à parte quando as lideranças começaram a dizer em quem votar. Os partidos da Esquerda, sobretudo o PT, não prestaram muito atenção na expansão dos evangélicos e na importância do fenômeno. Bolsonaro continua a crescer, casou com uma evangélica, continua a ir às igrejas e se tornou o porta-voz dos evangélicos nessa eleição.

Fonte: Pleno News

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Bolsonaro x Bancada evangélica: a guerra que nunca existiu

Onyx Lorenzoni diz que o "jogo que alguns órgãos de imprensa estão fazendo não vai dar certo"

por Jarbas Aragão

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Bancada Evangélica com Bolsonaro

A conhecida estratégia da imprensa para amplificar algumas questões e enterrar outras é bastante antiga. Visando influenciar a opinião pública, muitas vezes órgãos de imprensa se aproveitam de uma característica psicológica conhecida como “comportamento de manada”. Uma determinada informação ganha espaço em um veículo, os outros repercutem sem apurar devidamente, e o resultado final que surge é uma espécie de monopólio da narrativa, seguida por (quase) todos indiscriminadamente.

Vejamos, por exemplo, a tentativa de assassinato do então candidato Jair Bolsonaro (PSL), em 6 de setembro. Não há uma cobrança contínua, com matérias de imprensa e televisão repetidas vezes divulgando resultados das investigações ou questionando o que estaria “por trás” do ato de Adélio Bispo. A espiral do silêncio sobre o assunto vai se perpetuando, numa tentativa de que a população simplesmente se esqueça disso.

Um caso mais recente desse jogo de empurra tem sido as indicações dos nomes para os ministérios do futuro governo. A maioria dos escolhidos por Bolsonaro recebeu críticas, foi questionada por “especialistas” e teve opiniões pessoais destacadas na tentativa de desacreditar suas conquistas passadas.

Quando da indicação dos nomes do ministro da Educação, parte da imprensa chegou a anunciar Mozart Neves Ramos, do Instituto Ayrton Senna, mas o escolhido foi o filósofo Ricardo Vélez Rodríguez. Mesmo assim, uma nota plantada aqui e uma opinião de blogueiro ali, criaram a impressão que teria sido uma “articulação” da bancada evangélica.

Curiosamente, Rodríguez sequer é evangélico. O presidente eleito chegou a dizer publicamente que jamais convidou Mozart. Poucos dias depois, a mesma “queda de braço” artificial é aventada em relação à escolha do ministro da Cidadania. Durante um encontro do pesselista com membros da bancada, foi pedido a sugestão de três nomes. A lista oferecida apontava para os deputados Marco Feliciano (Pode/SP), Gilberto Nascimento (PSC/SP) e Ronaldo Nogueira (PTB/RS).

Bolsonaro preferiu indicar Osmar Terra (MDB/RS), que além de não estar na lista também não é evangélico. Acolher ou não as sugestões era uma prerrogativa do presidente e a bancada sabe disso. A imprensa brasileira parece repetir a mesma estratégia, criando agora uma “guerra” entre a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) e Jair Bolsonaro por conta disso e da não indicação de Magno Malta para um ministério.

O presidente já declarou que “não prometeu nada a ninguém” durante a campanha. Ademais, não se pode ignorar que o futuro ministro-chefe da Casa Civil, uma das principais funções no executivo, é membro da bancada evangélica.

Ao Gospel Prime, Onyx Lorenzoni desmentiu que haja essa suposta “guerra” da FPE com o presidente. “Há setores da imprensa brasileira que imediatamente após a vitória de Bolsonaro, iniciaram um terceiro turno eleitoral. Algumas pessoas não aceitam a decisão democrática do povo e é isso que a mídia quer. Mas foi a defesa de princípios e valores caros à população brasileira que resultaram na vitória de Bolsonaro. Essa é a razão da sintonia de Bolsonaro com a bancada: temos os mesmos princípios e valores.”

O coordenador da equipe de transição assegura que “alguns órgãos de imprensa fazem esse jogo, tentando jogar uns contra os outros. Não vai dar certo, como não deu certo com a campanha de desconstrução da imagem do Jair durante todo o ano passado”. Para o político gaúcho, “quando as pessoas se unem em torno dos mesmo princípios e valores, tendo como base a verdade que está em João 8:32, esse elo é indissolúvel. Continuamos parceiros da bancada evangélica”.

Já o presidente da FPE, pastor Takayama (PSC/PR), garante que “não existe nenhuma guerra entre nós e o presidente Bolsonaro! Ele tem total liberdade de escolha. O sucesso de sua administração é a vitória de um novo Brasil. Defendemos as mesmas bandeiras. Somos conservadores e cristãos, como 86,8 % dos brasileiros”.

“Não exigimos nada”

Tratar a possibilidade de Damares Alves ser a escolhida para o ministério dos Direitos Humanos, como uma espécie de “prêmio de consolação” para o senador Magno Malta (PR/ES) – por ela trabalhar como sua assessora – é ignorar o longo currículo de atuação da advogada nessa área. Mesmo assim, parte da imprensa vem insistindo que o nome desagradaria aos evangélicos. Mais um factoide, pois ela vem recebendo apoio maciço do segmento.

Paulo Freire (PR/SP) faz uma leitura mais crítica. “A imprensa nunca foi favorável aos evangélicos e, com o fortalecimento da bancada, nos tornamos mais visados. O que a grande imprensa faz é uma jogada. Nunca gostaram nem de Bolsonaro e nem da bancada”. O deputado reeleito para seu terceiro mandato na Câmara Federal enfatiza que “o presidente Bolsonaro não está nos diminuindo. Ele escolhe quem julga ser melhor para os ministérios. Nosso relacionamento é o melhor possível. Não exigimos nada e queremos colaborar com ele pra mudarmos o Brasil”.

O deputado federal Gilberto Nascimento (PSC/SP), um dos que teve seu nome cogitado como “ministeriável” pela FPE, afirma estar absolutamente tranquilo. “O Brasil vive momentos difíceis e temos situações mais importantes para nos preocupar. O país está endividado, enfrenta uma alta taxa de desemprego, problemas sérios na infraestrutura e na segurança pública. Temos que nos preocupar é com isso. Não estamos focados em cargo de governo. O posicionamento da bancada é claro. Vamos continuar trabalhando nas pautas que sempre defendemos e naquilo que for bom para o Brasil.”

Por sua vez, Leonardo Quintão (MDB/MG), que está trabalhando com Onyx na articulação política do governo, ressalta que “a FPE já tem pessoas em lugares estratégicos no governo, como eu, que ajudarão o nosso presidente dentro da Câmara e do Senado. Se houver necessidade, temos membros altamente qualificados para ocupar qualquer espaço no governo, seja a nível de ministério ou outras áreas. A bancada apoia todos os bons projetos para o Brasil”.

*Reportagem adicional de Brasília: Lucinda Ulhoa

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/

sábado, 1 de dezembro de 2018

Casa Branca se une a grupos cristãos para combater o HIV

O vice-presidente declarou que a administração americana faz questão de investir em grupos que têm a fé como base para combater o vírus.


Mike Pence afirmou que já houve um notável progresso no combate ao vírus e que continua firmando seu compromisso em parcerias com organizações cristãs. (Foto: Reprodução).


A administração de Donald Trump marcou o Dia Mundial da Aids na última quinta-feira (29) com o anúncio de um investimento de 100 milhões de dólares para expandir o envolvimento com organizações e comunidades cristãs que estão ajudando a combater o HIV e a Aids.

"É um dia para lembrar daqueles que perderam suas vidas para a Aids", disse o vice-presidente Mike Pence a uma reunião de autoridades do governo e líderes religiosos. "Mas também é um dia para comemorar o progresso notável que fizemos no combate a esta doença e para reafirmar nosso compromisso contínuo de acabar com a Aids como uma ameaça à saúde pública".

Grupos cristãos que são baseados na fé estão na linha de frente, liderando a luta contra essa epidemia com orações, financiamento e pesquisa. O anúncio faz parte de um esforço de equipe da Casa Branca, legisladores e grupos em todo o mundo para pôr fim à doença devastadora.

"Nossa administração tem orgulho de fazer parcerias com organizações baseadas na fé em toda a África e em todo o mundo, à medida que enfrentamos o HIV", disse Pence.

Até agora, o Plano de Emergência do Presidente para o combate ajudou a salvar mais de 16 milhões de vidas.

O PEPFAR começou há 15 anos sob o governo do presidente George W. Bush, financiando tratamento para 14 milhões de pessoas. A iniciativa até ajudou cerca de 2,2 milhões de bebês que nasceram livres do HIV para mães HIV positivas.

"Não devemos nos deixar envolver pelos números, porque estamos falando de pessoas. Estamos falando de vidas reais", disse Pence.

O Círculo da Esperança na Zâmbia juntou-se ao PEPFAR para ajudar mais de 3 mil pessoas apenas este ano. "Vamos vencer essa batalha principalmente por causa da fé no Senhor Jesus Cristo", disse o gibstar Makangila, do Círculo da Esperança.

"Queremos alcançar este grupo de todo o coração para que possam desfrutar de uma boa vida e realmente experimentar a mão de Deus em sua vida", explicou.

Chris Smith complementou. "Se você quer acabar com essa pandemia, você tem que investir nas comunidades baseadas na fé, as igrejas, especialmente na África", observou ele.

Com isso em mente, Smith introduziu uma extensão de 30 bilhões de dólares por cinco anos do PEPFAR que tem apoio bipartidário na Câmara e acabou de aprovar o Senado.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CBN NEWS

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Desmentindo Estadão, bancada evangélica diz que não está em guerra com Bolsonaro

O deputado federal Roberto de Lucena esclarece que a Frente Parlamentar Evangélica não faz oposição ao presidente eleito.

A Frente Parlamentar Evangélica esclareceu não irá ameaçar o futuro governo. (Foto: Jonas Pereira/Agência Senado)
A Frente Parlamentar Evangélica esclareceu não irá ameaçar o futuro governo. (Foto: Jonas Pereira/Agência Senado)
A informação de que a bancada evangélica ficou irritada pela indicação de Osmar Terra para o Ministério da Cidadania, publicada nesta quinta-feira (29) pela Coluna do Estadão, foi desmentida pela Frente Parlamentar.

De acordo com a publicação, um grupo de 180 deputados foi consultado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) sobre nomes para a nova pasta, mas acabou surpreendido com a escolha e ameaçou “se rebelar caso não tenha cargos na Esplanada”.

Em reunião com a equipe de transição, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado federal Hidekazu Takayama (PSC-PR), citou os nomes dos deputados Roberto de Lucena (PODE-SP) e Leonardo Quintão (MDB-MG), além dos já comentados Ronaldo Nogueira (PTB-RS), Marco Feliciano (PODE-SP) e Gilberto Nascimento (PSC-SP) como sugestões.

Nesta quinta, a Frente Parlamentar Evangélica divulgou uma nota repudiando “qualquer tentativa de desestabilização do apoio” do grupo ao governo Bolsonaro. A bancada esclareceu não irá “ameaçar” o futuro governo se não for atendida com cargos.

A nota ainda esclarece que a bancada indicou nomes de possíveis ministros sem “o intuito de obrigar o Presidente a nomeá-los”. “Muito embora entendamos que a composição de um quadro técnico e preparado auxiliará na nova forma de governar, neste sentido estamos unidos e atentos às escolhas do Presidente”, diz Takayama no texto.

Envolvimento da bancada

As especulações também foram desmentidas pelo deputado Roberto de Lucena, um dos líderes da Frente Parlamentar que teve nome cotado pelo governo. “Não existe guerra de bancada evangélica contra Bolsonaro, pelo contrário. A bancada é patriota, nacionalista. Apoiará o governo Bolsonaro porque isso é bom para o Brasil. Apoiará Bolsonaro enquanto ele se mantiver lutando por um País melhor”, disse ele ao Guiame.

Lucena, que já atuou como secretário de Turismo do Estado de São Paulo, acredita que não é papel da bancada evangélica indicar nomes para cargos no governo. “Não se trata apenas de fazer política. Trata-se de posição profética. Se há um movimento para indicação de nomes por parte da bancada evangélica esse movimento está equivocado”, destacou.


Roberto de Lucena na sala da presidência da Câmara, em encontro com líderes evangélicos. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
O parlamentar observa que a bancada evangélica pode “endossar um nome”, mas isso é diferente de indicar. “Quem indica torna-se base. A bancada evangélica não é base do governo, nem será, ainda que a maioria absoluta dos seus integrantes possam sê-lo. A bancada evangélica é base de sua própria agenda prioritária, que é a defesa da família e de um Brasil mais justo socialmente, mais ético, mais eficiente e desenvolvido”.

Como pastor e um dos líderes da Igreja O Brasil Para Cristo, Lucena afirma que todos os membros que compõem a bancada evangélica devem estar envolvidos na agenda. “É necessário que todos os membros da bancada sejam consultados pelo presidente da Frente Parlamentar Evangélica nos temas que excederem os alcançados pela agenda já pacificada”.

Na fase de transição de governo, Bolsonaro tem dialogado com as bancadas temáticas, ao invés de buscar acordos com partidos. Na opinião de Lucena, o presidente eleito tem “montado um bom time de primeiro escalão e tomado decisões acertadíssimas até o momento”.

“Não sei como será o seu diálogo com o Congresso sem que isso também passe pelos partidos, conforme ele tem feito até agora, pois não vejo muito como isso possa se dar, mas ele sabe o que está fazendo. Bolsonaro é um parlamentar. São sete mandatos como deputado federal e sabe melhor que eu como esse diálogo deve se dar”, afirma.

FONTE: GUIAME

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Deputado evangélico será ministro do Turismo

Marcelo Álvaro é membro da Igreja Maranata


por Jarbas Aragão

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Marcelo Álvaro Antônio. (Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)

Enquanto era aventado que a Frente Parlamentar Evangélica indicaria o próximo ministro da Cidadania, o cargo acabou nas mãos Osmar Terra (MDB/RS), que já ocupou a pasta no governo de Michel Temer.

Mesmo assim, os evangélicos continuam mostrando sua força. Dois de seus membros já foram anunciados no primeiro escalão do governo. Além do futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM/RS), o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PSL/MG) anunciado nesta quinta-feira (28) como futuro ministro do Turismo cerram fileiras no bloco suprapartidário.
O nome de Antônio foi anunciado nesta tarde pelo gabinete de transição, durante entrevista coletiva em Brasília. Empresário, o deputado é presidente do PSL de Minas Gerais. Foi o mais votado em seu estado nestas eleições.

Quando Bolsonaro levou uma facada em Juiz de Fora (MG), durante a campanha presidencial, Álvaro Antônio estava ao seu lado e ajudou a socorrê-lo.

Ele é membro da Igreja Cristã Maranata. Em maio, durante pronunciamento na Câmara, testemunhou: “sou membro da Igreja Cristã Maranata há mais de 15 anos e foi nesta instituição que aprendi a professar uma fé verdadeira em Cristo Jesus”.

Disse ainda que “os valores e princípios cristãos são um verdadeiro legado que, se colocados em prática, podem transformar a sociedade”.

A bancada evangélica comemorou a indicação. “Já parabenizei o futuro ministro. É um nome preparado, que tem larga experiência na política, está no segundo mandato e vai contribuir muito para o governo do presidente Bolsonaro”, disse Lincoln Portela (PR-MG).

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Bancada evangélica deve indicar nome do ministro da Cidadania

Lista tríplice foi apresentada ao presidente eleito Jair Bolsonaro

por Jarbas Aragão

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Marco Feliciano, Ronaldo Nogueira e Gilberto Nascimento.

O presidente eleito Jair Bolsonaro reuniu-se com a Frente Parlamentar Evangélica no Congresso na noite desta quarta-feira (27).

Historicamente alinhado com o bloco suprapartidário, que definiu recentemente como “importante para o Brasil”, o capitão reformado recebeu uma lista tríplice de indicações para o Ministério da Cidadania que teriam o aval da bancada, revelou ao Gospel Prime o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ).

O futuro ministério englobaria Direitos Humanos, Cultura, Esportes e Desenvolvimento Social. Seria uma pasta semelhante ao que foi aventado pela imprensa como “Ministério da Família” cujo preferido para assumir seria o senador Magno Malta (PR/ES) que aparentemente perdeu espaço.

A lógica é a mesma que definiu a ministra da Agricultura, deputada Tereza Cristina (DEM/MS), apontada pela bancada ruralista, e do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que teve o apoio da Frente Parlamentar da Saúde.

Durante a reunião de mais de uma hora nas dependências do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, a “sede” do governo de transição, chegou-se a uma lista com três nomes: Marco Feliciano (Pode/SP), Gilberto Nascimento (PSC/SP) e Ronaldo Nogueira (PTB/RS). Os três são ligados às Assembleia de Deus do Brasil. O ministério deve ser definido até sexta-feira (30).

A principal responsabilidade da nova pasta seria o Bolsa Família, que beneficia mais de 13,5 milhões de famílias. Um dos tópicos da reunião com os parlamentares foi a preocupação de Bolsonaro com as auditorias do programa, que já identificaram muitas fraudes no pagamento do benefício. O novo ministro deverá exigir mais rigor na concessão dos recursos.

No final da reunião, o deputado reeleito Pastor Eurico (Patriota/PE), que é capelão da bancada evangélica, fez uma oração por Bolsonaro. O vídeo circula nas redes sociais.
Presidência da Câmara

O deputado federal João Campos (PRB/GO), um forte candidato na disputa à presidência da Câmara, estava presente. Pastor e delegado de polícia, ele vem buscando consolidar seu nome junto aos recém-eleitos, enquanto fortalece os contatos com sua base de apoio, a Frente Parlamentar Evangélica e a Frente Parlamentar de Segurança Pública.

A provável eleição de Campos consolidaria a tendência conservadora do Congresso na próxima legislatura. Conhecido por suas bandeiras pró-vida, pró-família e anticorrupção, o goiano tem perfil discreto, mas combativo. Embora Bolsonaro diga que não irá se envolver no processo de sucessão, as afinidades dele com o goiano são bastante conhecidas, o que facilitaria a interlocução da Casa de Leis com o executivo.

Semana passada, quando lançou seu nome, divulgou uma nota o parlamentar do PRB disse: “Entro na disputa à presidência da Câmara, para juntamente com o nosso presidente Jair Bolsonaro e todos os demais amigos de bancada que lutam por um Brasil melhor, possamos juntos, transformar positivamente a vida de toda a população que tanto necessita de uma política honesta e voltada aos menos favorecidos”.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Bolsonaro diz que ministro da Educação atende a princípios dos evangélicos

O presidente eleito definiu Ricardo Vélez Rodríguez como alguém que representa valores familiares.


Presidente eleito Jair Bolsonaro ao lado do filósofo e professor Ricardo Vélez Rodríguez, escolhido ministro da Educação. (Foto: Divulgação)


O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que a indicação do futuro ministro da Educação, o colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, atende aos princípios e valores dos evangélicos.

“Essa pessoa indicada, pelo que eu sei, não é evangélica, mas atende aquilo que a bancada evangélica defende. São os princípios, valores familiares, respeito às crianças”, disse Bolsonaro neste sábado (24) após uma solenidade militar no Rio de Janeiro.

Eleito com apoio de deputados evangélicos, Bolsonaro declarou que reconhece o valor da frente, que reúne cerca de 200 políticos. Ele também rebateu as críticas a Rodríguez, que é filósofo, teólogo e opositor da “ideologia marxista”.

“Não vou perguntar para Cuba nem para Venezuela. Por isso que estou indicando essa pessoa”, afirmou o presidente eleito. “O que todos nós queremos? Que os nossos filhos sejam melhores do que nós. Escola é lugar de você aprender uma profissão e também ter noções de cidadania e patriotismo”.

“Se [ensino] plural é ensinar sexo para criancinha em sala de aula, meus parabéns ao meu futuro ministro”, acrescentou Bolsonaro.

Ricardo Vélez Rodríguez foi anunciado como ministro da Educação na última quinta-feira (22), em uma postagem feita por Bolsonaro no Twitter.

Rodríguez é professor associado aposentado da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), formado em filosofia pela Universidade Pontifícia Javeriana e em teologia pelo Seminário Conciliar de Bogotá, ambos na Colômbia. Ele é mestre em filosofia pela PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e doutor, também em filosofia, pela Universidade Gama Filho.

O colombiano é conhecido por seus posicionamentos conservadores e crítico da “ideologia marxista” que, segundo ele, tem entre suas “invenções deletérias” a educação de gênero. Ele também defende o projeto de lei conhecido como Escola sem Partido, que foi classificado por ele, em seu blog, como uma “providência fundamental”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Rivaldo revela que sua conversão o livrou da morte

Ex-atleta ajudou a plantar uma igreja em Angola e viu perseguição a cristãos no Uzbequistão

por Jarbas Aragão

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O antigo camisa 10 da Seleção, Rivaldo Vítor Borba Ferreira, foi escolhido o melhor jogador do mundo em 1999. Campeão do mundo com o Brasil em 2002, também teve carreira vitoriosa em grandes equipes europeias como Barcelona e Milan. Passou ainda por equipes sem relevância, em países como Grécia, Uzbequistão e Angola, mas onde acumulou grandes experiências de vida.

Mas fora das quatro linhas, o pernambucano de origem humilde enfrentava problemas pessoais. Ele conta que resolveu “se entregar a Deus” depois de ouvir vozes em sua cabeça anunciando que ele morreria em um acidente de carro, em 2004.

Seu testemunho de conversão foi relatado em uma entrevista ao jornal argentino “Clarín” nesta sexta (23). “Eu não era crente. Mas em 2004 me aconteceu algo impressionante”, destacou. “Eu tinha deixado o Cruzeiro e estava sem jogar. Nesse tempo comecei a escutar uma voz que me dizia que ia morrer em um acidente de trânsito. Escutava a voz a todo momento e muito clara. Depois outra voz me dizia que se eu acreditasse em Deus não ia morrer. O mais estranho é que me dava muita vontade de dirigir. Então eu dava qualquer desculpa para sair de carro.”

Ainda segundo o atleta, as vozes se intensificaram em sua cabeça ele realmente sentia que iria morrer. Lembrava sempre que seu próprio pai morreu em um acidente. Quatorze anos atrás, logo que saiu do Cruzeiro e estava sem contrato, fez uma viagem para Mogi-Mirim, onde vivia com a família. Enquanto dirigia as vozes aumentaram e ele tomou uma decisão.

Como já havia contado em outras ocasiões, enfatizou que tudo mudou quando tomou aquela decisão. “Comecei a chorar como uma criança. Cheguei no apartamento e disse pra minha esposa: ‘Hoje eu quero aceitar Jesus’. Ela pegou a Bíblia, orou comigo e aí nunca mais escutei aquilo”.

Ele chegou a experimentar as dificuldades de ser uma pessoa comprometida com sua fé quando jogou no Uzbequistão, em 2008. Conforme destacou, viver em um país de maioria muçulmana é complicado e chegou a ser proibido de expressar sua fé em Jesus. “Ser cristão no Uzbequistão não é nada fácil, para mim não foi tão difícil por ser uma pessoa conhecida, mas para eles, é duro. Sei que Jesus nos levou até lá para sermos luz, testemunhas vivas”.

Quatro anos depois, quando jogou uma temporada em Angola, ajudou a plantar a Igreja Comunidade Evangélica Shammah. Em 2012, quando vestia a camisa do Kabuscorp, comprou o terreno e ajudou com os custos.

Além de falar sobre sua conversão religiosa, Rivaldo foi questionado pelo jornal argentino porque apoiou a eleição de Jair Bolsonaro. Respondeu que é por que se identifica com suas posturas: “Ele é um homem que tem demonstrado que quer mudar as coisas, e todas as igrejas o estão apoiando. O Brasil precisa de um presidente, não alguém que ensine valores porque essas coisas se aprendem com a família. Ele é uma pessoa de Deus e se fizer algum mal, sabe da responsabilidade que tem. A Deus não se pode enganar.”

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sábado, 24 de novembro de 2018

ONU recomenda que Jerusalém seja ‘capital dividida’ de Israel e Palestina

Anúncio do secretário-geral é divulgado duas semanas após o Vaticano ter emitido uma nota similar

por Jarbas Aragão

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Imagem: UN

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, fez um apelo para que Israel e Palestina “resolvam pacificamente” seu conflito e voltou a se declarar favorável ao plano da chamada “solução de dois Estados”.

“Exorto Israel, a Palestina e todos os outros com influência a restaurar a promessa e a viabilidade da solução baseada em dois Estados vivendo lado a lado em paz, harmonia e dentro de fronteiras seguras e reconhecidas, tendo Jerusalém como a capital de ambos”, assegurou Guterres em um comunicado oficial nesta sexta-feira (23).

A mensagem veio às vésperas da comemoração na ONU do “Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino”, observado em 29 de novembro. Guterres lamentou que este ano ocorre em um momento de “turbulência, angústia e tormento”. O anúncio é feito duas semanas após o Vaticano ter emitido uma nota similar, apelando para a entrega da porção oriental da cidade para a Autoridade Palestina.

A escalada de violência entre israelenses e palestinos junto à fronteira com a Faixa de Gaza aumentaram desde o final de março. Incentivados pelo Hamas, palestinos fizeram manifestações todas as sextas-feiras, dia sagrado no Islã, ameaçando invadir o território israelense. Além disso, enviaram centenas de bombas incendiárias sobre o sul de Israel, destruindo plantações.

As Forças de Defesa de Israel reagiram no início deste mês, atacando alvos militares do Hamas, que disparou cerca de 500 mísseis e morteiros contra Israel, no maior conflito armado na região desde a guerra de 2014. Apesar do cessar-fogo negociado por ambas as partes, continuam ocorrendo confrontos na região fronteiriça com o enclave costeiro.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Pastor João Campos lança candidatura à presidência da Câmara

Ex-presidente da bancada evangélica empunha as mesmas bandeiras de Bolsonaro


por Jarbas Aragão

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João Campos (PRB/GO) durante sessão de discussão do processo de impeachment de Dilma. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Desde que Jair Bolsonaro foi declarado presidente eleito, a movimentação política é intensa em Brasília com vistas à nova configuração não só dos ministérios, mas também no equilíbrio de forças no Congresso.

Bolsonaro já avisou que não se envolverá diretamente na sucessão da Câmara dos Deputados, mantendo a coerência de seu discurso de evitar o “toma lá, dá cá” característico das relações partidárias. Além disso, o capitão desautorizou seu partido, o PSL, de lançar candidato na disputa pelo cargo.

Nesta quinta-feira (22), o deputado federal João Campos (PRB/GO) confirmou que será candidato à presidência da Câmara na próxima legislatura.

Na nota em que se apresenta como candidato oficial do PRB, ele explica: “Entro na disputa à presidência da Câmara, para juntamente com o nosso presidente Jair Bolsonaro e todos os demais amigos de bancada que lutam por um Brasil melhor, possamos juntos, transformar positivamente a vida de toda a população que tanto necessita de uma política honesta e voltada aos menos favorecidos”.

Além de pastor, o goiano também é delegado e tem o apoio de duas Frente Parlamentares fortes: a Evangélica e da Segurança Pública. O deputado Rodrigo Maia (DEM/RJ), atual presidente da Câmara dos Deputados, tem dito que pretende disputar a presidência da Casa por mais dois anos.
Mesmas bandeiras de Bolsonaro

Deyvid Pereira, analista político consultado pelo Gospel Prime, acredita que a estratégia do pastor poderá ser um elemento surpresa neste processo. “Rodrigo Maia está desgastado entre seus pares. Há notícias que alguns nomes fortes do DEM, como o senador Ronaldo Caiado é favorável ao nome de João Campos. Além disso, o histórico do parlamentar lhe garante um bom trânsito entre vários grupos políticos”, avalia.

O analista entende que o goiano “tem grandes chances”. “É um deputado muito respeitado e muito articulado dentro da Câmara. O presidente eleito tem dito que não quer se envolver diretamente, embora precise de alguém com ideais semelhantes”, destaca. Pereira lembra ainda que, em seus mandatos, “Campos sempre defendeu as pautas morais que ajudaram a eleger Bolsonaro. Eles empunhavam as mesmas bandeiras”.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Novo chefe da Advocacia-Geral da União também é pastor

André Luiz de Almeida Mendonça é membro da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília

por Jarbas Aragão

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André Luiz Almeida. (Foto: Divulgação/Vera Lúcia Massaro/Alesp)

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou nesta quarta-feira (21), o advogado da União, André Luiz de Almeida Mendonça para chefiar a Advocacia Geral da União (AGU). Ele substituirá a ministra Grace Mendonça, nomeada para o cargo pelo presidente Michel Temer.

“Informo a todos que a Advocacia Geral da União será liderada pelo senhor André Luiz de Almeida Mendonça, advogado com ampla vivência e experiência no setor”, escreveu Bolsonaro em sua conta do Twitter, meio oficial para seus anúncios.

Mendonça é Advogado da União desde fevereiro de 2000. Ele vem atuando como assessor especial do ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União desde 2016. Pastor evangélico, aos domingos ele celebra os cultos da Igreja Presbiteriana de Brasília.

Em entrevista, o advogado disse que “não há conflito” entre as atividades de advogado da União e pastor.

Não foi definido ainda se a AGU perderá o status de ministério que tem atualmente na gestão de Michel Temer.

Bolsonaro desconsiderou a lista tríplice para escolher quem chefiaria a AGU, o que mostra ter sido uma escolha pessoal dele para o cargo.

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Líderes se reúnem para discutir como tornar a Igreja mais influente no Brasil

Em uma reunião com apóstolos de várias partes do Brasil, líderes traçaram meios para apoiar a atuação da Igreja.

Membros do Conselho Apostólico Brasileiro (CAB) estiveram reunidos em Brasília. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Membros do Conselho Apostólico Brasileiro (CAB) estiveram reunidos em Brasília. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Conselho Apostólico Brasileiro (CAB) se reuniu nesta segunda-feira (19) para orar pelo Brasil e discutir como a Igreja pode atuar de maneira mais influente em todas as áreas da sociedade.
De acordo com o secretário-geral do CAB, apóstolo Arles Marques, o conselho apostólico quer ser ouvido pela nação brasileira e ter voz no governo.

“Deus quer fazer Jesus o cabeça de todas as coisas”, disse ele em reunião privada, acompanhada com exclusividade pelo Guiame. “Nossa ideia é ter uma entrada em todas as áreas da sociedade brasileira para que Jesus seja cabeça daquelas áreas”.

Cerca de 30 líderes cristãos estiveram juntos em uma reunião que foi comparada ao Concílio de Jerusalém, descrito no livro bíblico de Atos, diante de um novo Brasil que espera ouvir a voz da Igreja através de uma paternidade apostólica.


Momento de oração entre membros do Conselho Apostólico Brasileiro (CAB), em Brasília. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Influência na América Latina

O pastor argentino Luciano Bongarra, presidente do ministério Parlamento e Fé, incentivou os líderes presentes a trabalharem em favor não apenas do Brasil, mas de toda a América Latina.

“O Brasil vive um momento único não só para seu próprio país, mas para todo o continente. Vocês têm o privilégio de ter homens comprometidos com a mensagem de Jesus Cristo que vão liderar esta nação. Realmente me emociona saber que isso está acontecendo. Os países da América Latina estão longe do que está se passando no Brasil”, disse Bongarra aos líderes.

“Queremos a unidade do povo de Deus para alcançar todo o continente, com o exemplo do que Deus está fazendo no Brasil”, disse Bongarra, acrescentando que “há um campo missionário que não está só na África, mas também está no Congresso”.


Pastor argentino Luciano Bongarra, presidente do ministério Parlamento e Fé. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
O pastor e deputado federal Roberto de Lucena (PODE-SP) esteve presente no encontro e falou sobre a importância da Igreja se posicionar de maneira correta diante da mudança no cenário brasileiro.

“Eu percebo que um tempo novo de Deus chegou para o Brasil. A Igreja precisa ter muita responsabilidade e lucidez para entender seu papel neste momento”, declarou Lucena. “Eu vivo o privilégio de fazer parte desta geração que está vendo a resposta das orações depositadas diante de Deus em décadas”.

O apóstolo Joel Engel, que foi oficializado como novo membro do CAB durante a reunião, destacou a importância da Igreja se encarregar de orar pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro.

“Nós temos que ser os intercessores de Bolsonaro. A Igreja colocou ele lá. Ele não ganhou por outra razão a não ser pelo clamor da Igreja”, disse Engel. “Que nós venhamos como Conselho Apostólico declarar profeticamente que nós estamos ungindo esse governo e profetizar que nossos filhos e netos irão continuar ungindo o governo”.


Pastor e deputado federal Roberto de Lucena (PODE-SP) falando ao CAB. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)
Expansão do CAB

Constituído em 2005, o CAB era formado por 15 apóstolos brasileiros, entre eles Neuza Itioka (Ministério Ágape Reconciliação), Valnice Milhomens (Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo), Rinaldo Seixas (Igreja Bola de Neve), Sinomar Fernandes (Ministério Luz para os Povos), Francisco Nicolau (Igreja Batista das Nações), Hudson Medeiros (Ministério O Renovo – Brasil de Joelhos) e Paulo de Tarso (Igreja Betlehem).

Na segunda-feira, o Conselho Apostólico firmou seu desejo de ampliar o número de membros para ter maior representatividade nacional. Pouco mais de 15 líderes cristãos foram adicionados ao CAB.


Membros do Conselho Apostólico Brasileiro (CAB) estiveram reunidos em Brasília. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

Apóstolo Arles Marques, secretário-geral do Conselho Apostólico Brasileiro (CAB) dirigiu a reunião. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

Apóstolo Joel Engel (à esquerda) se tornou um dos novos membros do Conselho Apostólico Brasileiro. (Foto: Guiame/Marcos Paulo Corrêa)

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES