terça-feira, 27 de novembro de 2018

Bolsonaro diz que ministro da Educação atende a princípios dos evangélicos

O presidente eleito definiu Ricardo Vélez Rodríguez como alguém que representa valores familiares.


Presidente eleito Jair Bolsonaro ao lado do filósofo e professor Ricardo Vélez Rodríguez, escolhido ministro da Educação. (Foto: Divulgação)


O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que a indicação do futuro ministro da Educação, o colombiano Ricardo Vélez Rodríguez, atende aos princípios e valores dos evangélicos.

“Essa pessoa indicada, pelo que eu sei, não é evangélica, mas atende aquilo que a bancada evangélica defende. São os princípios, valores familiares, respeito às crianças”, disse Bolsonaro neste sábado (24) após uma solenidade militar no Rio de Janeiro.

Eleito com apoio de deputados evangélicos, Bolsonaro declarou que reconhece o valor da frente, que reúne cerca de 200 políticos. Ele também rebateu as críticas a Rodríguez, que é filósofo, teólogo e opositor da “ideologia marxista”.

“Não vou perguntar para Cuba nem para Venezuela. Por isso que estou indicando essa pessoa”, afirmou o presidente eleito. “O que todos nós queremos? Que os nossos filhos sejam melhores do que nós. Escola é lugar de você aprender uma profissão e também ter noções de cidadania e patriotismo”.

“Se [ensino] plural é ensinar sexo para criancinha em sala de aula, meus parabéns ao meu futuro ministro”, acrescentou Bolsonaro.

Ricardo Vélez Rodríguez foi anunciado como ministro da Educação na última quinta-feira (22), em uma postagem feita por Bolsonaro no Twitter.

Rodríguez é professor associado aposentado da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), formado em filosofia pela Universidade Pontifícia Javeriana e em teologia pelo Seminário Conciliar de Bogotá, ambos na Colômbia. Ele é mestre em filosofia pela PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) e doutor, também em filosofia, pela Universidade Gama Filho.

O colombiano é conhecido por seus posicionamentos conservadores e crítico da “ideologia marxista” que, segundo ele, tem entre suas “invenções deletérias” a educação de gênero. Ele também defende o projeto de lei conhecido como Escola sem Partido, que foi classificado por ele, em seu blog, como uma “providência fundamental”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO UOL

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