segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Feliciano pedirá CPI contra conselhos de psicologia e denuncia “perseguição religiosa”

Psicóloga Marisa Lobo apresentou as denúncias ao deputado

por Jarbas Aragão

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Marco Feliciano discursa no Congresso (Foto: Reprodução)

Na semana passada, a psicóloga Patrícia Teixeira teve seu registro profissional cassado pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP) em Tubarão, Santa Catarina. O motivo foi um vídeo divulgado por ela em 2015, onde ela defende a família tradicional e manifesta-se contra a ideologia de gênero.

Denunciada à Comissão de Orientação e Fiscalização do CRP, acabou sendo condenada por ter violado o Código de Ética profissional pelo seu posicionamento público considerado “preconceituoso”.

Trata-se do segundo caso do tipo no Brasil, sendo muito semelhante ao que aconteceu com a psicóloga Marisa Lobo em 2014. Nos dois casos as profissionais são evangélicas, mas não usaram argumentos religiosos em seu posicionamento.

Decidida a terminar com o que classifica como “perseguição política , religiosa e ideológica contra psicólogos que não aceitam serem doutrinados por conselhos e universidades”, Marisa levou ao deputado Marco Feliciano (Pode/SP) um dossiê contra o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e os conselhos regionais.

O parlamentar prometeu tomar providências, e garantiu que vai encaminhar um pedido de CPI, promovendo audiências públicas para que se entende se há, de fato, perseguição política e religiosa.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Marisa lembra que ela foi perseguida durante anos. Pede ainda que alunos de psicologia que tem sido perseguidos por professores em sala de aula, façam denúncias. A psicóloga já reuniu uma série de dados, inclusive a comprovação que a liderança do Conselho Federal de Psicologia vem agindo de forma política, tendo apoiado o regime de Nicolás Maduro e manifestando-se contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições deste ano.

Falando ao Gospel Prime, Marisa explica que “agora são duas psicólogas cassadas por perseguição religiosa”. Ela já reuniu testemunhos de mais de 50 profissionais de psicologia que sofreram algum tipo de pressão por discordarem do “posicionamento político de esquerda” do CFP. “Isso já se estendeu para as universidades. Recebo muitos relatos de estudantes sendo perseguidos só porque são cristãos”, revela.

Feliciano disse que tomará providências ainda esta semana. “O Conselho de Psicologia, por ser autarquia e pode ser verificado e descobrirmos por que nasce a perseguição”, lembra. Lembrou também que já foi denunciado por conselhos desse tipo por conta de suas posturas conservadoras.

Mandando um recado a todos os psicólogos que se sentem oprimidos pelo CFP, independentemente de religião, garantiu: “Vocês não estão sozinhos. Chega da Lei da Mordaça!”. Pedindo ainda que os profissionais não se calem quando sofrerem algum tipo de perseguição e façam denúncias públicas para que sejam apuradas.
Assista!
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

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