"Quando Jesus foi chamado de 'viado' nenhum jornalista se manifestou", lembra senador.
por Cris Beloni
Oração de Magno Malta por Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução / Youtube)
Em seu discurso de ontem (30), falando sobre a vitória de Jair Bolsonaro (PSL), o senador Magno Malta (PR-ES), fez alguns registros na Sessão Plenária do Senado Federal.
Lembrando quando Bolsonaro ainda era deputado federal e o chamou para uma conversa. “Me puxou pelo ombro, olhou nos meus olhos e disse: um de nós tem que ser candidato a presidente ou eles vão destruir nossas famílias através da escola”.
Malta citou o “kit gay” e o grande movimento contra a ideologia de gênero. Segundo o senador, Bolsonaro era “baixo clero” e tido como doido e ele um “senador folclórico” como o apelidava a mídia esquerdista.
“Nosso único caminho era orar. Fazíamos isso duas vezes por semana em meu gabinete. Em 2014, pela primeira vez, Bolsonaro verbalizou o que sentia na tribuna e leu João 8.32 (Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará)”, detalhou.
Planos iniciais
“Só falamos em proteger as nossas crianças na escola, defender a pátria e enfrentar a violência. Fazer polícia ser polícia e bandido ser bandido”, lembrou.
Entre os anseios estava também voltar a ver a pátria cantando o hino nacional e fazer o povo voltar a ter amor pela bandeira brasileira. “A bandeira já estava sendo urinada e até queimada em praça pública”, disse.
Em sua opinião, o país estava amarrado por um viés ideológico e nenhum partido, seja novo ou velho, iria conseguir desamarrá-lo.
Afronta à fé
Em pauta incluiu o Queermuseu, que desrespeitou a tudo e todos. Citou a exposição LGBT detalhando o que o povo brasileiro viu. “Crianças tocando em homem nu, virgem Maria com pênis na mão, hóstia sagrada dos católicos cheias de palavrões, homens estuprando ovelha, criança”, lamentou.
Para o senador foi uma tentativa de destruição dos valores, principalmente na mente das crianças. Agora que “o Brasil acordou”, as pessoas voltaram a se emocionar nas ruas, usando as cores verde e amarelo.
Mas tudo isso aconteceu a partir de gestos mais simples. “Só queríamos dizer que o cidadão não pode ficar desprotegido. Todo mundo pensava que não tinha como tirar eles (PT) do governo, mas o Brasil virou militante de si mesmo”, afirmou.
“Um presidente que depende só de Deus”
Malta enfatiza que foi “desvotando nos outros” que o cidadão votou nele mesmo. Sendo assim, ninguém votou em Bolsonaro. “Quem escreve a história é Deus, não somos nós”, garantiu.
Referindo-se ao último domingo, pouco tempo após os resultados das urnas, Malta confessa que quando fez a oração por Bolsonaro, não sabia que seria transmitida em rede nacional.
“Eu pensei que só estava sendo gravado. Os mais céticos e os mais incrédulos têm que entender que foi a mão de Deus, ou então ache uma explicação e falem pra mim”, ressaltou.
Depois disso, recebeu informações que alguns comentaristas da Globo disseram que isso é um mal sinal para o mundo. “Mas o país é laico, não é laicista. A Constituição diz que podemos confessar a nossa fé em qualquer lugar”, justificou.
“Querem agora tutelar a nossa fé”
Segundo Malta o que o mundo recebeu não foi um mal sinal, e sim o sinal de uma nação cristã. “Quero dizer a esses comentaristas que quando Jesus foi chamado de ‘viado’, num show em Salvador, ou de ‘rainha do céu’, ninguém fez nada”, protestou.
“Reclamaram porque nós oramos. Mas nós faremos isso muitas vezes. Vocês vão ter que aguentar ter um presidente que vai depender só de Deus. Bendita a nação cujo Deus é o Senhor”, finalizou.
Assista!
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