quinta-feira, 30 de julho de 2020

Pastor alerta que coronavírus é um dos sinais do fim dos tempos: “Não pode ser ignorado”

Paulo Junior destacou que à luz da Bíblia, a pandemia do coronavírus pode ser considerada um dos sinais do fim dos tempos.


FONTE: GUIAME

Pastor Paulo Junior lidera a Igreja Aliança do Calvário, em Franca (SP). (Imagem: Youtube / Reprodução)

Seria a pandemia do coronavírus um sinal do fim dos tempos? Esta pergunta tem sido feita por cristãos, pessoas de outras religiões e até mesmo aqueles que diziam “não acreditar em Deus”, neste momento de crise pandêmica, que tem levado muitos a se questionarem sobre seus próprios conceitos.

Em uma pregação recente, o pastor Paulo Junior, da Igreja Aliança do Calvário, destacou que a pandemia do coronavírus de fato pode ser considerada um dos sinais do fim dos tempos, pois tem mostrado um potencial maior que qualquer outra epidemia já registrada na história da humanidade.

“Neste exato momento, nesta exata hora, estamos imergidos em uma crise de escala mundial, no que diz respeito a uma epidemia e à abrangência dela. Então, não podemos ignorar um sinal, um evento dessa grandeza, dessa proporção”, afirmou. “A nossa geração nunca viu algo assim, nunca experimentou uma crise tão devastadora, tão intensa, tão extensa como essa. Estamos há mais de quatro meses presenciando uma epidemia que se tornou uma pandemia, um surto que não tem data determinada para terminar”

“Um vírus que tem desafiado até o presente momento a ciência, a medicina, os infectologistas, todos os profissionais de saúde. Não há cura para essa peste, para essa epidemia. Ela está fazendo centenas de milhares de vítimas em toda a parte do mundo”, acrescentou. “Juntamente com isso um colapso financeiro sem precedentes, que só está no início e muitos especialistas dizem que o colapso financeiro matará muito mais gente que o próprio vírus em si”.

Clique no vídeo acima para assistir à pregação completa.

Visão espiritual

Paulo Junior reconheceu que grande parte da sociedade pode se guiar pela mídia e pela ciência para avaliar este momento de crise, mas lembrou que os cristãos têm uma lente adicional, um filtro a mais para compreender o significado que esta pandemia tem, também no plano espiritual.

“A Igreja foi dotada de um sentido maior e ela vê além das matérias, além dos prognósticos. Ela vê [a pandemia] de forma escatológica, de forma espiritual. E a pergunta é: o coronavírus é um sinal do Fim dos Tempos? É um sinal do retorno de Jesus? Esta crise que estamos vivendo neste exato momento tem alguma significância escatológica? Ela tem alguma relevância bíblica, teológica? Ela é apenas mais uma peste, um evento da sociedade ou deve ser levada a sério? Como podemos saber que estamos no fim?”, lembrou.

“O fim é um fato, é real. Se eu creio em Deus, tenho que crer na Bíblia; se eu creio na Bíblia, tenho que crer em Jesus; se eu creio em Jesus, tenho que crer que Ele vai voltar, que vai haver um fim, a consumação dos séculos”, acrescentou.

O pregador afirmou que o ponto de vista do cristão precisa considerar como fator de peso o que a Bíblia diz sobre o fim dos tempos e aplicá-la ao momento atual.

“E a mesma Bíblia que cremos relata a vinda do Senhor e também relata a volta Dele e o final dos tempos. Eu sei que o fim virá através dos sinais, porque Jesus disse que próximo ao fim, haveria sinais, alertas, fatos, acontecimentos que determinariam e marcariam o fim”, disse.

“À luz das Escrituras, o coronavírus, a peste que assola o mundo nestes dias, a peste que fez com que o mundo entrasse em crise, este quadro quadro que estamos vivendo agora, este vírus é um sinal do fim”, acrescentou.

Para dar base à sua afirmação, Paulo Junior citou a passagem de Lucas 21:11 e afirmou que, apesar do mundo ter passado por diversas epidemias, a do coronavírus tem um poder de avanço jamais visto antes.

“Em Lucas 21:11, na lista dos sinais que precederiam, marcariam o fim, está ‘epidemias’. E desde que o mundo é mundo, por causa do advento do pecado, por causa da queda, o mundo é marcado por epidemias. Tivemos a gripe espanhola, peste negra, gripe suína, gripe aviária, ebola, HIV… entretanto, nunca tivemos uma peste com estas proporções. E não falo da letalidade, porque o coronavírus não é tão letal, mas o poder de contágio e o poder de paralisar o mundo inteiro ao mesmo tempo é algo jamais visto”, destacou.

“E ainda não podemos fazer um diagnóstico, porque ainda não acabou. Não sabemos aonde isso pode chegar. Então, por mais que as informações estejam distorcidas, o coronavírus é um sinal do fim que não pode ser ignorado”, alertou.

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