domingo, 25 de abril de 2010

AS LIÇÕES DE UM JOVEM RICO


O jovem rico (Mt 19.16) tinha tudo para ser feliz, mas tornou-se o único indivíduo que encontramos no Evangelho que saiu pior do que chegou. Mesmo sendo amado por Jesus, desperdiçou a maior oportunidade de sua vida. A despeito de ter vindo à pessoa certa, ter abordado o tema certo e recebido a resposta certa, ele tomou a decisão errada. Amou mais o dinheiro que a Deus; amou mais os prazeres transitórios do pecado do que a salvação da sua alma.
Ele desprezou todas as qualidades que possuía:

1) Ele era jovem (Mt 19.20)

Esse jovem estava no alvorecer da vida. Tinha toda a vida pela frente e toda a oportunidade de investir seu futuro no reino de Deus. Tinha saúde, forças e sonhos. Os jovens têm entusiasmo, projetos e grandes oportunidades pela frente. Ele poderia aproveitar esta bela fase da vida para agradar a Deus, servir ao Eterno e ser uma benção para sua família e a sociedade em que convivia.

Quantos jovens estão destruindo suas vidas neste exato momento? Há milhões destes espalhados pelo mundo, que estão nas drogas, na prostituição, sem vida, sem esperança, sem salvação eterna! Não podemos em hipótese nenhuma desprezar o que o sábio Salomão disse em Eclesiastes 12.1.

2) Ele era riquíssimo (Lc 18.23)

Esse jovem possuía tudo o que este mundo podia lhe oferecer: casa, bens, conforto, luxo, banquetes, festas e dinheiro. Ele era dono de muitas propriedades. Nos dias hodiernos, as moças diriam que ele seria um ótimo “partido” para um casamento. Afinal, quem não gostaria de ter conforto, bens e dinheiro?

Muitas pessoas trabalham arduamente a vida toda e não conseguem sequer comprarem uma casa própria. Esse jovem, no alvorecer da vida, já era riquíssimo. Deus o havia favorecido e derramado sobre ele privilégios sem conta.

3) Era era sedento espiritualmente (Mc 10.20; Mt 19.20)

Depois de dizer a Jesus que era um observador da lei, perguntou: “... que me falta ainda?”. Note que seu coração não estava satisfeito com coisas. Ele queria algo mais. Tinha sede das “coisas” eternas. Seu dinheiro, sua reputação e sua liderança não preencheram o vazio da sua alma.


Na verdade, tem pessoas que são tão pobres, que a única coisa que elas têm é dinheiro. Ser rico não basta; ser honesto não basta; ser religioso não basta. Nossa alma tem sede de Deus.

Já dizia o ilustre Agostinho: “Senhor, tu nos fizeste para ti mesmo, e inquieto está o nosso coração, enquanto não descansar em ti”

4) Ele era sedento da salvação (Mc 10.17)

Sua pergunta a Jesus foi enfática: “... Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Ele estava ansioso por algo mais que não havia encontrado no dinheiro. Sabia que não possuía a vida eterna, a despeito de viver uma vida aparentemente correta aos olhos dos homens.

Ele queria mais do que as riquezas da terra; desejava os tesouros do céu. Ele tinha sede de ser salvo. E você prezado leitor [a], possui a vida eterna? Você quer uma mudança em sua vida? Você deseja preencher o vazio existencial da sua vida? Vá até Jesus, somente Ele pode te salvar e dar um verdadeiro sentido à sua vida.

5) Ele foi à pessoa certa, da maneira certa (Mc 10.17)

Ele foi a Jesus, o único que pode salvar. Este jovem não buscou atalhos, mas o único caminho que podia levá-lo a Deus. Foi a Jesus com pressa. Correu ao encontro de Jesus. Tinha urgência para salvar a sua alma. Foi a Jesus de forma reverente. Ajoelhou-se diante do Deus Eterno. Humilhou-se e demonstrou ter um coração quebrantado. Ele foi amado por Jesus (Mc 10.21). Jesus viu seu conflito, seu vazio, sua necessidade e o amou.

No entanto, a despeito de tudo isso, o jovem rico demonstrou que estava enganado sobre a salvação. Pensou que era uma questão de mérito. Estava enganado a respeito de si mesmo. Julga-se um observador da lei de Deus e não um transgressor dela. Pensou que, observando determinados preceitos externos, estaria quite com a lei de Deus.

Todavia, aquele que sonda e conhece os corações, viu, porém, não apenas seus atos, mas o seu coração. Aquele jovem não apenas possuía dinheiro, era possuído por ele. O dinheiro era seu deus. Jamais poderia servir a Deus e às riquezas (Mamom). Ele deu mais valor à riqueza que se ajunta na terra do que os tesouros infinitos do céu. Ele rejeitou a salvação por amor ao dinheiro. Ele saiu triste da presença de Jesus, porque amou mais a terra do que o céu, mais o dinheiro do que a vida eterna, mas a si mesmo do que a Jesus!

Que o Deus Eterno, não permita que as futilidades da vida, nossos predicados morais, nos impeçam de ter um encontro verdadeiro com Ele. Que não venhamos a desprezar tão grande salvação, por coisas terrenas, efêmeras e transitórias.


fonte:site pr.Marcelo de Oliveira

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