sexta-feira, 12 de maio de 2017

"Poderíamos ver mais milagres se as igrejas estivessem unidas em oração", diz pastor

O evangelista Franklin Graham reuniu centenas de cristãos em um evento para alertar sobre a perseguição religiosa e convocar as igrejas para se unirem em oração.

Pastor Franklin Graham é diretor da Associação Evangelística Billy Graham e da Organização missionária 'Bolsa do Samaritano'. (Foto: CBN News)
Pastor Franklin Graham é diretor da Associação Evangelística Billy Graham e da Organização missionária 'Bolsa do Samaritano'. (Foto: CBN News)
Foi uma noite de solene relembrança e defesa fervorosa dos milhões de cristãos que sofrem por causa de sua fé em todo o mundo.

Eles vieram de diversos países para se reunir em Washington, DC, respondendo ao convite do Rev. Franklin Graham. cerca de 600 cristãos de 130 nações compareceram ao Encontro Mundial em Defesa dos Cristãos Perseguidos.

Alguns foram para compartilhar suas histórias, outros para ouvir e aprender, mas todos estavam dispostos a fazer o que pudessem para ajudar a combater a perseguição religiosa e fortalecer seus irmãos e irmãs até o fim.

O capelão do Senado, Barry Black, abriu o evento com uma oração, pedindo a Deus que desse ao Seu povo sabedoria e fortalecesse os cristãos diante do sofrimento gerado pela intolerância religiosa.

"Pastor do Amor, tu nos enviaste como cordeiros no meio dos lobos, lembrando-nos que neste mundo teremos problemas, além da perseguição; O Senhor nos capacita a ter mentes fortes e corações ternos, fazendo-nos sábios como serpentes e inocentes como pombas", orou o capelão.

Um silêncio constrangedor se instalou no salão do evento, quando a Sra. Rashin Soodman, cujo pai foi enforcado no Irã por se converter ao cristianismo, tocou um sino memorial sete vezes em memória do mártir.
Graham destacou que a cúpula não era um encontro ecumênico, mas representantes de todos os ramos da fé cristã foram convidados porque todos sofrem da mesma forma.

"Hoje nossos irmãos e irmãs cristãos em todo o mundo enfrentam perseguição e martírio em uma escala sem precedentes", disse Graham.

Contextos diferentes

Ele observou que hoje mais cristãos enfrentam perseguição e opressão que em qualquer outro momento da história e que em muitos lugares isto é motivado por "intensos movimentos anti-cristãos dentro do Islã, Hinduísmo e Budismo".


Em outras partes do mundo, disse ele, os cristãos são perseguidos em países onde a ilegalidade e a corrupção do governo são desenfreadas ou em nações onde eles são vítimas de conflitos tribais e guerras civis.

Já no ocidente, o evangelista alertou que o perigo é um crescente secularismo: "Os secularistas são especialmente hostis àqueles que se apegam aos padrões morais e espirituais imutáveis ​​de Deus e Sua santa Palavra".

Ele reconheceu que a igreja cristã sofreu perseguição desde o seu início, descrevendo as provações dos apóstolos Paulo e Pedro, e observou que a Igreja de Cristo foi fundada sobre o maior ato de sofrimento e sacrifício na história.

"Ninguém sofreu mais do que Nosso Senhor Jesus Cristo", disse ele.

Cristão mostra Bíblia destruída após ataque terrorista. (Foto: CBN News)
No entanto, Graham advertiu que os cristãos estão sendo mortos a uma taxa tão grande hoje, que este contexto pode ser seguramente chamado de genocídio.

Em um momento emocionante, os parentes de 21 cristãos mártires foram aplaudidos pela multidão. Seus entes queridos foram decapitados em uma praia da Líbia por terroristas do Estado Islâmico em 2015. Graham lembrou como os terroristas gravaram a atrocidade em vídeo e se comprometeram a lutar o mundo cristão e conquistar Roma.

Durante os três dias de evento, Graham exortou a multidão a mostrar solidariedade aos perseguidos, a chamar a atenção para a sua situação, orar pelas autoridades e a aprender uns com os outros, para que possam desenvolver estratégias para vencer a perseguição.
Ele enfatizou que a oração é a chave, recontando a história bíblica de como Pedro foi libertado da prisão depois que a igreja orou.

"Veja, quando as pessoas oram, as cadeias caem. Quando as pessoas oram - portas que foram fechadas, portões que foram trancados - são abertos. Quando as pessoas oram, muitos se libertam. Poderíamos ver muito mais milagres hoje se nossas igrejas estivessem unidas e orando fervorosamente, pela intervenção de Deus em favor de nossos irmãos perseguidos", afirmou.

Orando pelos perseguidores

Ele também disse que é importante orar pelos que perseguem a Igreja e lembrou que um dos maiores perseguidores, Saulo, se tornou o Apóstolo Paulo, um dos maiores missionários da História.

"Oremos especialmente pelos perseguidores e recordemos que Jesus, mesmo sendo crucificado, olhou para baixo e disse: 'Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem", disse.

No final, o evangelista exortou a multidão a comprometer-se novamente, sem reservas, a pregar o evangelho de Jesus Cristo.

"Independentemente das dificuldades, independentemente das barreiras, você e eu somos chamados a proclamar a maior notícia que o mundo já ouviu. A boa nova de que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que crer nEle tenha a vida eterna", acrescentou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

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