quarta-feira, 26 de junho de 2019

Médicos missionários dizem que sentem a "presença de Deus" durante as cirurgias

Médicos missionários que atuam em países pobres da África recorrem às técnicas da medicina e à sua fé para cuidar de seus pacientes.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SAMARITAN'S PURSE

Médicos cuidam de Amié, de 9 anos, depois de uma cirurgia extensa em suas pernas. (Foto: David K. Morrison/Samaritan's Purse)

O Burundi, um dois países mais pobres da África, tem apenas 300 médicos para 11 milhões de cidadãos. A falta de assistência médica resultou em anos de sofrimento para o pequeno Amié Fleury, de 9 anos, que sofre com a doença de Blount, caracterizada pela deformação das pernas.

Seu pai, um pastor e evangelista chamado Michel Ntamubano, ouviu falar sobre uma equipe de cirurgia ortopédica da Missão Médica Mundial que estava sendo enviada ao Burundi pela Samaritan's Purse, organização presidida pelo pastor Franklin Graham. Ele levou três horas pelas montanhas até o hospital Kibuye Hope.

O Dr. Dan Galat, que hoje serve no Quênia, era o principal cirurgião da equipe. O médico disse que Amié foi o pior caso de doença de Blount que ele já havia visto. Então ele decidiu recorrer à oração: “Deus, a menos que o Senhor me ajude com isso, não vai ficar bom”.

Deus respondeu a muitas orações naquele dia. Enquanto Amié estava em cirurgia, sua igreja orou e jejuou por vários dias para a operação fosse bem-sucedida.

“Ficou claro que esse filho era verdadeiramente amado e que Deus o levou a esse pequeno hospital com um propósito”, disse Galat. “Eu relaxei um pouco quando percebi que não tinha escolha a não ser, de alguma forma, deixar Deus trabalhar através de nossas mãos fracas para ser uma resposta às orações de tantos fiéis”.

Em poucas horas, o Dr. Galat e o Dr. Ted John, um cirurgião que atualmente serve em Ruanda, conseguiram endireitar as pernas de Amié. Depois de alguns meses de gesso, enquanto o menino se recuperava da cirurgia, ele conseguiu andar e correr com seus amigos.

“Há momentos na sala de cirurgia em que podemos sentir a presença de Deus conosco, e esse foi um desses momentos”, disse Galat. “Consertar as pernas tortas de Amié exigiu múltiplos cortes em vários planos para realinhar e depois estabilizar os ossos com fios através da pele — tudo isso sem o benefício de qualquer imagem intraoperatória”.

Amié tinha uma condição rara chamada de doença de Blount, caracterizada pela deformação das pernas.
 (Foto: David K. Morrison/Samaritan's Purse)

“Ted John e eu comemoramos enquanto todos na sala sentiam que estávamos em solo sagrado. Nós fizemos uma oração de cura e proteção para Amié e o levamos de volta para o pai dele”, acrescentou Galat.

O pastor Ntamubano disse que a equipe da Missão Médica Mundial surgiu “como anjos enviados por Deus para resgatar a vida de meu filho. Houve grande alegria em toda a minha família e na igreja também”.

Amié estava entre os 28 pacientes que fizeram cirurgia ortopédica durante a semana em que a equipe esteve no Burundi. Um homem chamado Jonathan Ntabiriho quebrou a rótula há 20 anos em um acidente de bicicleta e tornou-se deficiente desde então. Deus apareceu a ele em um sonho e disse: “Você andará de novo”.

“Eu confiei que Deus poderia me ajudar”, disse Jonathan enquanto se recuperava da cirurgia.

A equipe do Burundi é o primeiro grupo especializado em cirurgia ortopédica que a Missão Médica Mundial enviou. Outras equipes que estão sendo implantandas em 2019 são especializadas em urologia (fístulas obstétricas) e neurocirurgia (hidrocefalia).

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