sábado, 23 de maio de 2020

Radicais hindus usam cobras para ameaçar pastor contra o evangelismo

Fonte: Gospel Mais por: Will R. Filho


A perseguição religiosa aos cristãos que vivem na Índia tem tem sido um problema constante há anos, e não mudou mesmo durante a pandemia do novo coronavírus. Em um caso recente, radicais hindus utilizaram cobras para ameaçar um pastor local.

A denúncia foi publicada pela Report Christian Persecution, que desde 2016 já relatou 1.961 casos de perseguição religiosa contra os cristãos na Índia. Boa parte deles são vítimas do extremismo religioso e mais recentemente do ultranacionalismo.

No episódio mais recente, o pastor Challadorai estava em um culto de rotina com outros irmãos em Cristo, quando foi surpreendido por um grupo de radicias Hindus. Eles invadiram o local da cerimônia de surpresa, à noite.

“Ele se reunia com cerca de 30 crentes em um local alugado para adorar, à noite. Estava quase escuro, quando alguns fanáticos entraram no campus e seguraram o pastor pelo pescoço dele”, informou a Christian Persecution, segundo a Rome Reports.

“Eles pediram que todos saíssem, [dizendo isso] a partir do próximo domingo, ‘ninguém deveria vir aqui’”, destacou a organização.

Durante o período em que ficou como refém dos radicais, o pastor foi ameaçado com cobras. Eles disseram que colocariam o animal para picá-lo, caso não abandonasse o ministério de evangelismo na região.

“Se você não sair deste lugar, deixaremos as cobras aqui e elas morderão você”, disseram ao pastor.

Esse não foi o único incidente de perseguição religiosa contra os cristãos na região, segundo Shibu Thomas, fundador da Christian Persecution. Como forma de fortalecer a fé dos seguidores de Cristo, a organização se mantém em oração constante.

“Temos pessoas orando durante 24 horas os sete dias da semana pelos perseguidos, para que eles permaneçam firmes em sua fé e nenhum deles se perca. O ponto principal é que não devemos ter ódio contra os perseguidores, porque essa é a qualidade de um cristão real”, disse ele.

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