Milhares de minas terrestres foram colocadas por militares israelenses durante conflitos com a Jordânia em 1970.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REUTERS
Minas foram implantadas na área ao longo do rio Jordão na década de 1970. (Foto: Debbie Hill/UPI/Alamy)
Uma igreja perto do local tradicional do batismo de Jesus no rio Jordão fez uma celebração religiosa pela primeira vez em 54 anos no domingo (10), depois que o local foi declarado livre de minas terrestres.
O padre Francesco Patton, guardião da Terra Santa para a Igreja Católica Romana, conduziu frades franciscanos em uma procissão ao santuário, que já foi uma zona de guerra entre Israel e Jordânia.
Embora os dois países estejam em paz desde 1994, sete igrejas foram abandonadas por mais de 50 anos na área de operações de desminagem. A região fica a cerca de um quilômetro do local de batismo Qasr al-Yahud (“O Castelo dos Judeus”) perto de Jericó, que é uma grande atração para os peregrinos cristãos.
A procissão contou com a presença de apenas 50 pessoas devido às restrições da Covid-19.
Os esforços israelenses de desminagem começaram em 2018 e incluíram o apoio do Halo Trust, um grupo de remoção de minas com sede na Escócia, disse um oficial israelense.
O Ministério da Defesa de Israel anunciou que, desde o início de 2021, o “perigo foi completamente removido”.
Depois de visitar o santuário, os frades passaram por placas apagadas dizendo “perigo - minas!” em inglês, árabe e hebraico enquanto desciam ao rio para os rituais católicos.
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