Segundo Dallas Jenkins, a série conquistou um público novo e está despertando nas pessoas interesse pela Bíblia.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST
Os episódios de ‘The Chosen’ já foram assistidos mais de 150 milhões de vezes e traduzidos para mais de 50 idiomas. (Foto: Divulgação/The Chosen)
O autor da série ‘The Chosen’, Dallas Jenkins, refletiu sobre a popularidade duradoura do programa e compartilhou como Deus está usando a série bíblica para “quebrar barreiras” entre grupos de pessoas improváveis.
Em sua segunda temporada, ‘The Chosen’ tem sido o maior projeto de mídia financiado pelo público e, desde a sua estreia em novembro de 2017, os episódios foram vistos mais de 150 milhões de vezes e traduzidos para mais de 50 idiomas.
Em entrevista ao Christian Post, Jenkins disse que não está surpreso com o sucesso do programa. “Eu tenho vivido um dia de cada vez e apenas penso no que Deus quer para mim. O que realmente me surpreende é a forma como o ‘The Chosen’ está tocando as pessoas”, revelou.
“No início, nosso público principal era de cristãos, mas agora ouvimos falar de ateus, agnósticos e até mesmo amigos e familiares do elenco. Muitos não são cristãos e amaram a série”, contou.
Tocando vidas
Segundo Jenkins, esse público novo está refletindo sobre quem Jesus é e estão investigando mais sobre ele. Nesse aspecto, o cinegrafista também disse que já ouviu inúmeras histórias de como o programa alcançou comunidades marginalizadas, desde idosos até pessoas com necessidades especiais.
“Uma mulher me contou sobre sua mãe, que está na casa dos 80 anos e tem Alzheimer”, lembrou. “Ela perdeu sua memória, mas toda vez que assiste 'The Chosen', ela se envolve, reage e ri. A filha me disse que a série tem sido uma oportunidade de se reconectar com a mãe, através de Jesus. Saber disso foi extraordinário”, compartilhou.
Muitos pais de crianças com necessidades especiais disseram que o programa tem ministrado suas famílias. “Eles dizem que as crianças ficam radiantes. Não faz muito sentido porque a série é complexa. Não é uma história de escola dominical simples e fácil de seguir. Então eu vejo que é um trabalho que remove as barreiras e as escamas dos nossos olhos. Isso permite que as pessoas vejam a Cristo muito claramente, desde os mais jovens até os mais velhos”, explicou.
Sobre as futuras temporadas
A segunda temporada de ‘The Chosen’ foi totalmente financiada, em novembro de 2020, tendo recebido 10 milhões de dólares, de 125.346 doadores. O sexto episódio da série estreou na quarta-feira, na convenção National Religious Broadcasters, para uma audiência de mais de 1.300 fãs, além da audiência global ao vivo.
Derral Eves, produtor executivo de ‘The Chosen’, disse que o objetivo dos criadores é que 1 bilhão de pessoas conheçam Jesus de forma autêntica. “Eu acredito que podemos inspirar outras pessoas a terem os valores que Jesus Cristo nos ensinou”, continuou. “Se há um momento em que o mundo precisa de Jesus, é agora”, reforçou.
A terceira temporada de ‘The Chosen’ já tem um financiamento de 38% e, provavelmente, alcançará sua meta em alguns meses. As filmagens devem começar ainda este ano, conforme Jenkins.
“Não é meu trabalho alimentar 5 mil, mas apenas fornecer os pães e os peixes. Minha esposa chama isso tudo de ‘série do maná’, porque compartilhamos o alimento que Deus nos dá a cada dia”, conta.
Jenkins compara sua situação e de sua equipe como a dos israleitas nos tempos bíblicos. “Deus disse aos israelitas para não armazená-lo [maná] porque ele queria que suas mãos estivessem estendidas todos os dias”, ilustrou.
“Então é assim que eu vejo. Não me preocupo com os números, nem com a projeção de sucesso ou de fracasso, eu só me importo em direcionar as pessoas para Jesus”, reconheceu.
“A boa notícia”
“O Deus e Criador do universo habitou entre nós e viveu como um ser humano. Ele ria com seus amigos e dançava em casamentos. E quando fazia milagres, era para alcançar o coração de alguma pessoa em especial”, disse.
Embora os idealizadores se esforcem para serem fiéis ao texto bíblico, eles também usam da liberdade criativa com alguns personagens, cujas histórias de fundo não são explicitamente detalhadas na Bíblia.
Jenkins revelou que os escritores consultam todos, desde rabinos messiânicos e judeus a estudiosos evangélicos para garantir a exatidão bíblica ao dar vida a tais personagens. Disse também que não é sua intenção que a série “substitua a Bíblia, diga algo novo ou reinvente a Palavra de Deus”.
“Estou simplesmente fazendo um drama histórico enraizado no primeiro século da Galiléia e baseado nas histórias da Bíblia. Desde que não violemos as intenções ou o caráter central de Jesus e dos Evangelhos, podemos explorar”, explicou.
“A boa notícia é que as pessoas que assistem a série estão dizendo que querem ler a Bíblia, agora mais do que nunca”, comemorou. E finalizou revelando que realizar esse trabalho longe das estruturas tradicionais de Hollywood tem seus desafios, mas por outro lado, o permite manter a mensagem de Deus autêntica e sem distorções”, garantiu.
“Não podemos ser censurados, pois não somos propriedade de ninguém. Também não precisamos adulterar a mensagem para agradar ninguém. Nós temos nossas próprias regras. Há um versículo em Isaías que diz: 'Eis que estou fazendo uma coisa nova’. É assim que entendemos nosso trabalho, como algo novo. Quero que as pessoas conheçam e amem o Jesus verdadeiro”, concluiu.
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