quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Condenado à morte quer que pastor imponha as mãos sobre ele durante execução

Fonte: noticias.gospelmais por: Tiago Chagas


Condenado a morte

Um homem condenado à morte que será executado nesta quarta-feira, 08 de setembro, pediu às autoridades que permitam que um pastor imponha as mãos sobre ele quando a injeção letal for ministrada.

John Henry Ramirez foi condenado por um homicídio durante um assalto em 2004, quando ele esfaqueou o funcionário de uma loja de conveniência até a morte. Agora, não quer morrer sozinho.

No estado do Texas, que mantém a pena de morte para casos de violência como esse, as autoridades judiciais ainda não decidiram se autorizam ou não o último pedido de Ramirez, que se tornou evangélico na prisão.

O detento explicou que seu pedido está diretamente relacionado à sua convicção religiosa: “É parte da minha fé, o toque tem muito poder”, disse Ramirez, durante uma entrevista na semana passada, ao Marshall Project, um veículo de mídia dedicado a cobrir notícias relacionadas ao sistema prisional dos EUA.

De acordo com informações do portal Notícias ao Minuto, o departamento de justiça criminal do Texas negou o pedido de Ramirez sob a justificativa que o toque é contra as regras estipuladas em lei para execuções, e que isso poderia criar um risco de segurança.

O detento, entretanto, apelou alegando que a recusa viola seu direito à liberdade religiosa. Como a execução acontece nesta quarta, e o caso permanece no tribunal, sem uma decisão final, os maiores indícios são que Ramirez será executado sem conseguir a exceção à regra.

De acordo com o Centro de Informações sobre a Pena de Morte, a maioria dos aspetos das execuções, das últimas refeições até às últimas palavras e escolhas de testemunhas, são baseados em tradições históricas e decisões burocráticas, não em direitos legais.

“Há certas coisas que os estados são constitucionalmente obrigados a fazer. Não podem executar alguém de uma forma cruel e incomum. Mas tudo o resto cabe aos estados decidir”, explicou Robert Dunham, diretor executivo do centro.

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