sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Mesmo após sequestro, cristão permanece na Síria para levar o nome de Jesus

Ele não pensa em sair do país. “Se houver apenas um cristão, eu ficarei por ele e o servirei”.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

Tony sempre sentiu um forte desejo de servir aos irmãos na fé. (Foto: Portas Abertas)

Tony nasceu no Líbano e sua família era pobre. Ele conta que sempre que eram ajudados por outros cristãos sentia uma alegria muito grande e queria compartilhar esse sentimento com todos ao seu redor.

Um dia, a guerra chegou em seu país. Tony já era adulto, estava casado e tinha filhos, por esse motivo achou melhor se mudar para a Síria.

Ela conta que dentro de seu coração sempre guardou a lembrança do quanto é essencial ter o apoio dos irmãos na fé. Com o forte desejo de servir aos cristãos necessitados, Tony fazia contatos com as igrejas locais, mas nunca obteve resposta.

Pregando o Evangelho

Certa vez, quando estava prestes a se mudar para a Alemanha, onde teria uma vida mais confortável e segura, foi procurado por um líder da igreja local. O pastor disse que teve um sonho, onde Deus mostrava que a missão de Tony estava na Síria, servindo aos irmãos na fé. Ele decidiu ficar.

Tony havia estudado teologia em sua terra natal e então iniciou um ministério entre os sírios, pregando o Evangelho aos no distrito de Sueida. O preço foi ficar longe dos filhos e não poder acompanhar o crescimento deles.

Mas o novo líder ficou conhecido como um “representante de Jesus” por onde passava. Num dia de domingo, enquanto se preparava a Ceia, ele foi sequestrado por rebeldes.

Sobre o sequestro

“Eu comecei a perguntar para eles: ‘O que vocês vão fazer comigo?’. E eu explicava que tinha filhos”, relatou.

“Após 33 dias, os sequestradores mandaram eu entrar em contato com a liderança da igreja na Jordânia. Eles negociaram um valor e conseguiram me resgatar”, continuou.

Tony voltou para a cidade, foi recebido com um grande carinho por todos e isso o emocionou: “Realmente me comoveu ver o quanto as pessoas me amam, não apenas os cristãos, mas também os não cristãos”, disse.

“Eu considero isso uma graça de Deus. Quando estamos apegados a Ele, essas coisas acontecem por causa dos nossos frutos”, refletiu.

Apesar de passar por tantos momentos difíceis por causa de sua fé em Cristo, Tony não pensa em deixar o país. “Estou comprometido em ficar aqui para a missão que o Senhor me deu. Se apenas um cristão ficar aqui nesta área, eu ficarei por ele e o servirei”, concluiu.

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