O chanceler Ernesto Araújo esteve reunido com o secretário de Estado, Mike Pompeo para tratar de assuntos, como a visita de Bolsonaro aos EUA.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA EFE
Jair Bolsonaro (à esquerda), chanceler Ernesto Araújo (ao centro) e Donal Trump (à direita). (Imagem: Blog do Esmael)
Na última terça-feira, o chanceler Ernesto Araújo confirmou que o presidente Jair Bolsonaro se reunirá com Donald Trump em meados de março, na Casa Branca. A confirmação veio após Araújo ter se reunido pessoalmente com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.
O chanceler disse à imprensa que a visita de Bolsonaro aos EUA foi um dos principais temas abordados durante sua reunião com Pompeo em Washington. Apesar do mês já estar definido, o dia ainda está sendo decidido.
"Em meados de março, ainda estamos determinando a data", afirmou Araújo.
Ele adiantou que a reunião de Bolsonaro com Trump tratará de temas econômicos, como os relacionados com a segurança e a diplomacia na América Latina.
Venezuela
A crise na Venezuela e o encontro que o chanceler brasileiro teve com o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, também foram questões relevantes abordadas por Araújo e Pompeo durante a reunião da última terça.
Bolton afirmou com uma mensagem no Twitter, que ambos falaram sobre a "logística" necessária para oferecer ajuda humanitária à população venezuelana, bem como sobre seu "apoio mútuo" ao líder do parlamento, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela e foi reconhecido como tal por outros países, entre eles, Estados Unidos e Brasil.
Pacotes de ajuda humanitária já começaram a ser enviados pelos EUA ao povo venezuelano. Segundo um porta-voz da Casa Branca informou à agência EFE, alimentos e remédios estão entre os artigos enviados.
A entrada dos pacotes de ajuda humanitária através de um corredor humanitário poderia fazer necessário a presença de tropas — sejam americanas ou de algum outro país latino-americano.
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