As peças foram compradas de um professor que foi acusado de roubo e venda não autorizada.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST
Fachada do Museu da Bíblia em Washington. (Foto: Saul Loeb / AFP)
Após anos de negociações, o Egito recupera cerca de 5 mil antiguidades que estavam expostas no Museu da Bíblia, em Washington (EUA), ilegalmente. Em nota, o Ministério do Turismo e Antiguidades informou que “as peças egípcias antigas agora serão expostas no Museu Copta do Cairo”.
Segundo o responsável pelo caso, Shaaban Abdeljawad, citado no comunicado, entre as peças estavam manuscritos, máscaras funerárias, partes de sarcófagos e cabeças de estátuas de pedra. De acordo com o Christian Post, após investigações, o professor de papirologia, Dirk Obbink, 63 anos, foi acusado por roubo e venda não autorizada dos fragmentos da Bíblia antiga, que pertenciam à coleção de Oxyrhynchus, na Biblioteca Sackler. O professor foi desligado da Universidade de Oxford do Reino Unido.
O grupo de manuscritos foi descoberto entre o final do século 19 e início do século 20, num local onde as pessoas descartavam lixo há vários séculos. Depois de tudo resolvido, amigavelmente, Steve Green, presidente da Hobby Lobby, uma rede de varejo de artes, responsável pela compra das antiguidades, disse em comunicado que “deveriam ter supervisionado e questionado sobre a aquisição por parte do vendedor”.
Sobre o Museu da Bíblia em Washington (EUA)
Projetado para acolher a todos os públicos, desde o judeu até o ateu, o museu idealizado por Steve Green, foi inaugurado em novembro de 2017. A tecnologia de ponta usada pela instituição ajuda a garantir o interesse de um público amplo.
O espaço conta com 40 mil metros quadrados, onde é possível examinar a relação, muitas vezes controversa, entre a Ciência e a Bíblia. A exposição de antiguidades bíblicas visa responder às perguntas mais urgentes das pessoas: Como tudo começou? O que mantém o Universo funcionando? Somos diferentes dos animais? Do que somos feitos? Para onde vamos?
O museu visa abordar os “mitos” que surgiram após muitas discussões entre Ciência e fé. Em entrevista ao Christian Post, o diretor executivo do museu, Ken Mckenzie, disse que a comunidade científica, muitas vezes, enxerga a Bíblia somente do lado religioso e acha que a Ciência compete com ela. “Mas tanto a Bíblia quanto a Ciência tem um lugar de autoridade na sociedade. Acreditamos que muitas coisas são complementares e não opostas em todos os momentos”, defendeu. “A origem do universo e a diversidade da vida são certamente grandes questões”, concluiu.
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