quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

ONU pode estar preparando “lista negra” de pessoas e grupos que discordam da agenda LGBT

Um grupo conservador alerta que cristãos podem entrar na lista por seguirem as crenças tradicionais


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST

Especialista independente das Nações Unidas, Victor Madrigal-Borloz. (Foto: Lorin Granger)

A ONU (Organização das Nações Unidas) está se preparando para organizar uma lista de “grupos de ódio LGBT”, conforme alerta o grupo conservador Center for Family and Human Rights. A “lista negra” poderia ser usada para punir grupos e organizações que seguem crenças tradicionais sobre gênero e sexualidade.

Em relatório, o grupo observou que “o escritório de direitos da ONU está coletando nomes de pessoas ou grupos que se opõem, de alguma forma, à agenda LGBT”. Victor Madrigal-Borloz, especialista das Nações Unidas em orientação sexual e identidade de gênero, visa coletar informações sobre as ações de cada país — quais organizações concordam com a ideia da existência de apenas dois gêneros (masculino e feminino).

Borloz observa que “muitos Estados já adotaram o gênero como conceito-chave nas leis e políticas destinadas a proteger pessoas LGBT”. Seu argumento para a formação da lista é o enfrentamento à “violência e a discriminação com base na orientação sexual e identidade de gênero e seu impacto específico sobre os direitos sexuais e reprodutivos”. Vale lembrar que o termo “direitos reprodutivos” tem sido utilizado para substituir a palavra “aborto”.

Banco de dados

A lista com os nomes de pessoas e grupos que se opõem à agenda LGBT estará associada a um banco de dados que vai detalhar as formas de violência e discriminação contra lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, entre outros títulos do grupo.

Essa ação causa uma preocupação especial ao Center for Family and Human Rights, já que pode atingir os cristãos em suas crenças e enquadrá-los como formadores de “discurso de ódio” quando não é o caso. O grupo lembrou que “Borloz já havia incitado as nações a tomar medidas decisivas contra os representantes de igrejas e grupos religiosos que ‘infringem’ os direitos das pessoas LGBT”.

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