CHINA
O governo chinês quer que a bandeira oficial da China seja colocada no topo dos prédios e nos púlpitos, em lugares onde tradicionalmente ficavam as cruzes
Há poucas semanas, as autoridades chinesas da província de Zhejiang emitiram
novas regras para controlar as igrejas que estão em atividade na China. Depois
da “Campanha Comunista para Derrubar Cruzes”, há dois anos, ocasião em que
cerca de 1700 igrejas tiveram suas cruzes apreendidas e alguns templos
destruídos, e até mesmo alguns fieis foram presos e ainda cumprem longas
sentenças, agora o governo chinês quer que a bandeira oficial da China seja
colocada no topo dos prédios e nos púlpitos, em lugares onde tradicionalmente
ficavam as cruzes.
Além disso, os líderes cristãos deverão estabelecer um quadro de avisos para a
exibição de propagandas políticas religiosas e também, na frente de cada
igreja, deverá haver um carro oficial do governo, que se esforça para que o
cristianismo seja submisso ao Partido Comunista. Essas práticas visam monitorar
de perto a rotina dos cristãos que deverão seguir o novo conjunto de leis
implantado. O endurecimento desse processo, que se iniciou no ano passado,
quando o governo impôs regras mais rigorosas em relação à construção ou reforma
de igrejas, está aliado a uma censura prévia de sermões, gestão padronizada,
entre outras práticas repressoras.
Isso mostra que o partido comunista chinês está descontente com a implementação
das políticas religiosas realizadas pelo SARA (State Administration for
Religious Affairs – Administração Estatal para Assuntos Religiosos) e que
decidiu lidar com o assunto de forma mais direta e prática. É provável que o
crescimento acelerado da minoria cristã esteja incomodando o governo chinês,
que alega que o cristianismo é uma religião incompatível com a ideologia do
Estado. A perseguição aos cristãos chineses, portanto, deve continuar. Em suas
orações, interceda por eles.
Fonte: www.portasabertas.org.br
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