Estado Islâmico participa de 'desfile' militar no Iraque.
(Foto: Reuters)
Na edição recente de sua revista 'Dabiq', o Estado Islâmico
nega que Jesus tenha sido crucificado e também aponta o Apóstolo Paulo como um
"judeu traiçoeiro".
O Estado Islâmico lançou a última edição de sua revista
'Dabiq' (em língua inglesa), na qual os extremistas afirmam que Jesus Cristo
era um "escravo de Alá" e que grande parte do Novo Testamento foi
fabricado, exortando os cristãos a "quebrarem as suas cruzes" e se
converterem ao islamismo.
A edição intitulada "Quebre a cruz" argumenta que
Jesus nunca foi crucificado e que o apóstolo Paulo era um "criminoso"
e um "judeu traiçoeiro", que decidiu abandonar o massacre contra os
cristãos, com o objetivo de perverter a sua religião de origem (judaísmo).
Os editores Revista pedem que as pessoas no Ocidente os
sigam e aprendam "por que os muçulmanos as odeiam e lutam contra elas; por
que os 'cristãos pagãos' devem quebrar as suas cruzes; os secularistas
liberalistas devem retornar ao fitrah (disposição humana natural) e os ateus céticos
deve reconhecer o seu Criador e se submeterem a Ele".
"Essencialmente, nós explicamos por que eles devem
abandonar a sua infidelidade e aceitar o islamismo, a religião da sinceridade e
da submissão ao Senhor dos céus e da terra", escrevem os editores, de acordo
com o site 'Breitbart News'.
O jornal britânico "The Express" observou que os
radicais também têm procurado justificar a sua onda de ataques terroristas na
Europa e nos Estados Unidos, argumentando que as suas ações são uma punição
pelos insultos contra o islã.
"Boa parte dos ocidentais, até agora, teriam dito que
ações dos mujahidin - que afirmaram reiteradamente seus objetivos, intenções e
motivações - não fazem sentido", diz uma gravação dos editores da 'Dabiq'.
"A única coisa sem sentido seria se não houvesse
violência, retaliação feroz, em primeiro lugar!".
O escritor e palestrante cristão "Nabeel
Qureshi" tem buscado alertar sobre o perigo da teologia islâmica.
(Foto:
Facebook)
"Islamismo de paz"?
O Mufti (líder islâmico) de Cingapura, Mohamed Fatris Bakaram, disse em março
após o
mortífero ataque de domingo de Páscoa no Paquistão contra os
cristãos, no qual 72 pessoas foram mortas, que tal violência "não é apenas
contra os ensinamentos islâmicos, mas também é um ataque contra toda a
humanidade".
O mufti argumentou que "é injustificável atacar outro
ser humano só porque ele tem uma fé diferente", e descreveu o ataque como
"um ato de desumanidade e uma afronta para as pessoas que acreditam nos
valores da compaixão e da coexistência pacífica".
Já o escritor cristão e ex-muçulmano, Nabeel
Qureshi alertou que o islamismo não seria exatamente uma religião
que prega a paz.
"Quando comecei a investigar, realmente acreditava que
o contexto eram todos de batalhas defensivas no Corão. Mas quanto mais eu
investigava, mais eu percebia que simplesmente não era o caso", relatou.
"O capítulo 9 do Corão é o mais violento. Fala sobre o
arrependimento. É o mesmo capítulo que diz: 'Combatei os judeus e cristãos, até
que eles paguem, humilhados, o tributo (9:29)", disse.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
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