A meta do governo de manter o poder e harmonia social inclui
o controle de todas as religiões. (Foto: Reprodução).
Apesar da repressão contra as igrejas domésticas na China,
os cristãos continuam se reunindo, mesmo correndo risco de vida. O país é o 33º
na lista de perseguição contra cristãos, de acordo com o Portas Abertas.
A repressão da China contra as igrejas domésticas está
crescendo e atualmente representa o maior desafio enfrentado pelos cristãos na
região. Essas igrejas, que não são registradas na igreja oficial do Estado,
estão resistindo à pressão de cumprir os regulamentos governamentais,
apesar dos riscos de represálias.
A organização China Aid, que trabalha para apoiar os cristãos perseguidos na China, está relatando que a
igreja doméstica “Proclamando Cristo”, que fica na província central de Henan,
rejeitou uma ordem do governo para interromper suas atividades religiosas e
remover os sinais cristãos do local. Os membros estão resistindo e
pretendem continuar a desafiar as autoridades.
Fang Guojian, um participante da igreja, disse ao China Aid:
"Ainda estamos nos reunindo. Escrevemos uma petição e depois que eles a
viram, ficaram com medo. Na carta, escrevemos que iríamos para Pequim. Agora,
eles estão com medo e não devem se atrever a nos provocar", relatou.
Uma vez que as igrejas estão registradas com a igreja
oficial, o “Movimento das Três Autonomias Patrióticas” faz com que todas elas
passem pela supervisão do governo. Todos os cultos precisam ser aprovados pelo
Estado.
A China é o 33º país na lista de perseguição contra os
cristãos. O dado é registrado pelo Ministério Portas Abertas, que classifica os
países que mais reprimem a fé cristã.
"Embora a campanha de quebrar as cruzes na província de
Zhejiang pareça ter chegado ao fim, as reuniões da igreja continuam a serem
interrompidas. As autoridades enxergam as reuniões como ameaças, quando os
estrangeiros, mídia ou grandes grupos de pessoas estão envolvidas, como
acontece na província de Guangdong", diz o Portas Abertas.
"A contenção de informação nas mídias sociais após as
explosões em Tianjin, em agosto 2015, também serve para limitar as liberdades
cristãs. A meta do governo de manter o poder e harmonia social inclui o
controle de todas as religiões, incluindo o rápido crescimento da minoria
cristã", concluiu.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY
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