Discurso foi feito em jantar na embaixada brasileira que reuniu conservadores, jornalistas e políticos locais.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA EBC
Presidente Bolsonaro discursa durante jantar em Washington, nos Estados Unidos. (Foto: Alan Santos/Presidência da República)
Jair Bolsonaro chegou a Washington na tarde de domingo (17) para sua segunda viagem oficial ao estrangeiro como chefe de estado; a primeira foi a Davos, em janeiro. Nos Estados Unidos, o presidente do Brasil cumprirá uma série de agendas, diplomáticas e comerciais.
O principal compromisso, no entanto, será a reunião com o presidente americano Donald Trump, que acontece na terça-feira (19). A expectativa é de que acordos bilaterais sejam firmados nas áreas de tecnologia, comercial e segurança pública.
O primeiro compromisso na capital americana foi um jantar na residência do embaixador brasileiro na noite de domingo. Acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e do escritor Olavo de Carvalho, em seu discurso Bolsonaro chamou de “vontade de Deus” ele estar na presidência.
“Nosso Brasil caminhava para o socialismo, para o comunismo, quis a vontade de Deus, entendo dessa maneira, porque dois milagres aconteceram: um é a minha vida e outro minha eleição”, disse em referência a ter escapado com vida após atentado que sofreu durante a campanha, em Minas Gerais.
O ataque provocou ferimento grave no abdômen do então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, que precisou ser submetido a longas cirurgias de reconstrução intestinal. A última aconteceu em janeiro com a retirada da bolsa de colostomia, que passou a usar em função do ataque ocorrido em setembro do ano passado.
Parceria Brasil-Estados Unidos
Em sua rede social, Bolsonaro declarou que “pela primeira vez em muito tempo, um presidente brasileiro que não é antiamericano chega a Washington. É o começo de uma parceria pela liberdade e prosperidade, como os brasileiros sempre desejaram”.
É clara a afinidade ideológica entre os dois presidentes. Em recente discurso, Trump declarou que “os dias do comunismo estão contados”. Ele disse que “na Venezuela e em todo o hemisfério ocidental, o socialismo está morrendo e a liberdade, a prosperidade e a democracia estão renascendo”.
Para o presidente brasileiro, Brasil e Estados Unidos “juntos assustam os defensores do atraso e da tirania ao redor do mundo”.
Durante o jantar, Bolsonaro contou que sua vitória é improvável. “Nem minha esposa acreditava”, disse. O presidente brasileiro falou que seu desejo era libertar o Brasil da “ideologia nefasta de esquerda”, por isso escolheu como slogan o versículo bíblico “e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
A reunião entre Bolsonaro e Trump acontecerá na Casa Branca e será privada. No fim da tarde de terça, o presidente brasileiro terá seu último encontro da visita oficial com líderes religiosos.
Integram a comitiva brasileira os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Tereza Cristina (Agricultura) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), além do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
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