A paratleta Camila Feitosa inspira a “crer em um Deus que nos criou” e “fazer acontecer”.

O Ministério São Paulo foi criado pelo Pastor Brunelli Júnior com o objetivo de agregar pequenos ministérios de todo o Brasil e exterior da denominação Assembléia de Deus (missão) formando assim um grande ministério com a finalidade maior de evangelizar o mundo! (Saiba mais) LIGUE: (11) 3228-0807
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN HEADLINES
Um grupo
cristão de ciclismo, nos Estados Unidos, arrecadou 1 milhão de dólares
para ministérios de jovens do mundo inteiro.
Ligados à organização missionária
New International, os ciclistas do “Ends of the Earth Cycling” traçaram a meta
de arrecadação há 8 anos e alcançaram o valor no início deste mês.
Fundado em 2011, o grupo de
ciclismo surgiu como uma maneira de incentivar a comunhão entre pastores de
jovens da New International e acabou se transformando em uma missão com
um propósito grandioso.
O primeiro passeio da Ends of the
Earth Cycling aconteceu na Flórida e reuniu cerca de 12 líderes. Os ciclistas
conseguiram levantar mais de 7 mil dólares no evento e usaram 10% da quantia
para continuar o projeto e doaram o restante para um ministério de jovens da
Bulgária.
"Naquele momento, nasceu o
End of the Earth Cycling", contou Justin Hanneken, diretor executivo do
grupo.
Desde sua fundação, o Ends of the
Earth Cycling realizou 43 passeios de bicicletas em 35 estados nos EUA,
arrecadando doações a cada passeio. Mais de mil pessoas já se envolveram nas
pedaladas que percorrem de 480 km a 800 km, durante cinco a sete dias.
"É realmente uma viagem
missionária. O ciclismo é realmente uma ferramenta", disse Justin.
Os passeios ciclísticos missionários
vão continuar. Neste ano, o grupo sediará uma turnê em Vermont em julho, e em
setembro, os ciclistas farão uma turnê pelo Alasca, marcando presença em mais
dois estados americanos.
De acordo com o site do grupo, a
missão New International, com sede na Flórida, tem mais de 220 missionários
espalhados por mais de 36 países.
"Os EUA têm 90% dos recursos
do ministério de jovens do mundo e apenas 4% dos jovens do mundo", explica
o site.
“A Ends Cycling acredita que
todos merecem o mesmo acesso ao Evangelho, e estamos dispostos a ir até os
confins da terra para ver essa visão cumprida pelo poder de Cristo”.
O ex-atacante Amaury Nunes, marido de Karina Bacchi, iniciou em março o quadro “Fé & Futebol”, onde tem um bate-papo com jogadores cristãos. Nesta quarta-feira (13), ele recebeu o volante Souza, jogador do time turco Beşiktaş.
“Desde que eu me entendo por gente, minha mãe me levava à igreja”, revelou Souza a Amaury, durante a conversa.
Souza começou sua carreira no Vasco e passou por grandes clubes, como Porto, Grêmio, São Paulo, Fenerbahçe e Al-Ahli. Ele também fez parte da Seleção Brasileira na Copa de 2014 e, nos últimos anos, se tornou destaque no futebol na Turquia, onde atua pelo Beşiktaş.
Nascido em São Gonçalo (RJ), Souza foi criado dentro dos princípios do cristianismo. “Apesar de nem toda a minha família ser convertida, eu cresci em um ambiente cristão. No início eu ia mais por força, mas serviu muito para amadurecer meu caráter e me fazer quem sou hoje”, conta.
Souza foi batizado aos 15 anos na Igreja Batista Renovada, em São Gonçalo. Mas antes de sua decisão, ele enfrentou algumas lutas nos primeiros anos de sua adolescência. Com apenas 11 anos de idade, ele saiu de casa e passou a morar em um alojamento das categorias de base do Vasco.
“Um mês eu ia para a igreja, no outro eu estava fazendo as mesmas besteiras que os meninos do clube. Eu fiquei nessa ida e vinda por muito tempo. Mas o legal é que eu sempre conheci a Palavra. Por mais que eu quisesse viver o que Deus não queria para mim, sempre chegava um momento em que eu ia dormir, colocava a cabeça no travesseiro, me arrependia e chorava”, revela.
Apesar dos tropeços, Souza nunca deixou de temer a Deus e reconhecia que estava no futebol para viver um propósito. “Mesmo novo, eu já fazia reuniões e tentava levar os meninos para a igreja, mas havia fases que eles conseguiam me arrastar”, lembra.
“Mas quando você não está bem com Deus, parece que tudo fica errado”, reconhece o jogador. “E quanto mais próximo de Deus eu estava, tudo parecia melhor, até nas fases ruins.”
Chamado além do campo
Souza conheceu sua esposa, Danielle, na Igreja Bola de Neve em 2009, na Barra da Tijuca. Em 2010 eles se casaram e começaram uma nova fase ministerial em Portugal. “Comecei a ser líder de jovens em uma igreja no Porto”, contou. “Ali eu tive minhas primeiras experiências de ver vidas conhecendo a Jesus.”
Quando chegou na Turquia em 2015, Souza conta que fazia parte de uma célula da Bola de Neve, e depois foi plantada uma pequena igreja. “Mas o líder dessa igreja teve que ir embora e, por 1 ano e meio, eu e minha esposa lideramos essa igreja”, afirma.
“Consegui manter minha fé acesa, mesmo sendo um país 99% islâmico. Eles têm uma restrição em relação ao cristianismo e a todas as outras religiões. Eu nunca divulguei muito que eu era cristão nas redes sociais, e nem mesmo o endereço de onde eu pregava, por várias questões”, conta.
Em 2018, quando ele foi para um clube da Arábia Saudita, Souza confessa que ficou “deslumbrado” pelo dinheiro e acabou se esfriando na caminhada com Deus. Mas ao voltar para Turquia, em 2020, ele sentiu que deveria fazer diferente.
“Chegou o momento de anunciar o Evangelho, independente se as pessoas vão gostar ou não, se vão me aceitar ou não”, decidiu.
Hoje ele entende que foi levado por Deus de volta à Turquia por um propósito específico. “Temos igreja, temos reuniões e faço encontros com jogadores nas casas. A única forma de se manter de pé é vivendo o Evangelho”, destaca.
O conteúdo completo está no canal de Amaury Gomes no YouTube. Assista:
FONTE: GUIAME, COM
INFORMAÇÕES DA BBC
"O procedimento dói tanto
quanto quando um beliscão na pele", diz Patrick Paumen, de 37 anos, que
recebeu um implante de microchip em sua mão. Com o dispositivo, o holandês
consegue pagar suas despesas em lojas ou restaurantes.
Paumen não precisa usar dinheiro, cartão de banco ou celular para pagar as contas, como a maioria das pessoas fazem. Ele simplesmente coloca a mão esquerda perto do leitor de cartão e o pagamento é realizado.
"As reações que recebo dos
caixas são impagáveis", diz Paumen, que trabalha como guarda de segurança.
O implante
do microchip de pagamento sob a pele de sua mão foi feito em 2019.
Mas Paumen não foi o primeiro ser
humano a receber um microchip em seu corpo. Iniciada em 1998, foi na última
década que a tecnologia ficou disponível comercialmente.
Chips de pagamento
Desde 2021, a empresa
anglo-polonesa Walletmor diz que se tornou a primeira a colocar à venda chips
de pagamento implantáveis.
"O implante pode ser usado
para pagar uma bebida na praia do Rio, um café em Nova York, um corte de cabelo
em Paris — ou no supermercado local", diz o fundador e
presidente-executivo Wojtek Paprota. "Ele pode ser usado onde quer que
pagamentos sem contato sejam aceitos."
Pesando menos de um grama, o
dispositivo da Walletmor é pouco maior que um grão
de arroz. Ele é composto por um minúsculo microchip e uma antena
envolta em um biopolímero — um material de origem natural, semelhante ao
plástico.
Paprota diz que o chip é
totalmente seguro, tem aprovação regulatória e funciona imediatamente após ser
implantado. Também não requer bateria ou outra fonte. A empresa diz que já
vendeu mais de 500 dispositivos.
Aprovação
Uma pesquisa de 2021 com mais de 4
mil pessoas no Reino
Unido e na União Europeia apontou que 51% considerariam fazer um
implante.
No entanto, sem fornecer uma
porcentagem, o relatório acrescentou que "questões de invasão e segurança
continuam sendo uma grande preocupação" para os entrevistados.
Paumen diz que não tem nenhuma
dessas preocupações.
"Os implantes de chip contêm
o mesmo tipo de tecnologia que as pessoas usam diariamente", diz ele,
"desde chaveiros a destrancar portas, cartões de transporte público como o
cartão Oyster [do transporte público de Londres] ou cartões bancários com
função de pagamento sem contato."
"A distância de leitura é limitada
pela pequena bobina da antena dentro do implante. O implante precisa estar
dentro do campo eletromagnético de um leitor RFID [ou NFC]. Somente quando há
um acoplamento magnético entre o leitor e o transponder o implante pode ser
lido."
Ele acrescenta que não está
preocupado em ser
rastreado.
"Os chips RFID são usados
em animais de estimação para identificá-los quando estão perdidos", diz
ele. "Mas não é possível localizá-los usando um implante de chip RFID — o
animal desaparecido precisa ser encontrado fisicamente. Então todo o corpo é
escaneado até que o implante de chip RFID seja encontrado e lido."
Privacidade
A principal preocupação das
pessoas sobre os implantes é sobre os dados privados, além da possibilidade de
serem rastreadas.
Especialista em Tecnologia
Financeira, Theodora Lau, diz que os chips de pagamento implantados são apenas
"uma extensão da internet das coisas". Ou seja, trata-se de uma nova
maneira de conectar e trocar dados.
No entanto, embora ela diga que
muitas pessoas estão abertas à ideia — pois tornaria o pagamento das coisas
mais rápido e fácil — o benefício deve ser ponderado com os riscos.
Especialmente na medida em que os chips comecem a carregar mais informações pessoais.
"Quanto estamos dispostos a
pagar por conveniência?", pergunta. "Onde traçamos a linha quando se
trata de privacidade e segurança? Quem protegerá a infraestrutura crítica e os
humanos que fazem parte dela?"
Nada Kakabadse, professora de
Política, Governança e Ética na Henley Business School da Reading University,
também é cautelosa sobre o futuro de chips mais avançados.
"Existe um lado sombrio da tecnologia que tem potencial para abuso", diz ela. "Para aqueles que não amam a liberdade individual, abre novas e sedutoras visões de controle, manipulação e opressão. E quem é o dono dos dados? Quem tem acesso aos dados? E é ético colocar chip em pessoas como fazemos com animais de estimação?"
FONTE: GUIAME, COM
INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL
O túmulo
de José foi invadido e vandalizado por palestinos por dois dias
seguidos, segundo a mídia isralelense. O primeiro ataque ao local aconteceu na
noite de sábado (9), durante confronto entre palestinos e policiais
israelenses. No dia seguinte, manifestantes voltaram para depredar a tumba já
vandalizada.
Imagens que circulam nas redes
sociais mostram um homem atirando pedras no local. Ao fundo, ouve-se um homem
dizendo em árabe: “Não existe mais o túmulo de José, seus traidores”.
Os “traidores” mencionados pelo
homem seriam parte da própria Autoridade Palestina. No domingo (10), o
governador da região de Nablus, na Cisjordânia — onde o túmulo está localizado
— prometeu restaurar
o local após sua vandalização e reafirmou que a tumba estava sob a
proteção da Autoridade Palestina. Ele disse também que também Nablus era uma
“cidade de três religiões”.
A Tumba de José está localizada
dentro da “Área A” da Cisjordânia, que está oficialmente sob controle da
Autoridade Palestina, apesar de ter militares israelenses fazendo sua
segurança. As Forças de Defesa de Israel (IDF) impedem que cidadãos israelenses
entrem na Área A sem autorização prévia.
A tumba é venerada por judeus,
cristãos e muçulmanos, e muitas vezes tem sido um foco de violência. Os judeus
acreditam que o José da Bíblia está enterrado na tumba, enquanto os muçulmanos
alegam que um sheik está enterrado lá.
Os judeus só podem visitar o
túmulo de José uma vez por mês, sob a guarda de soldados israelenses. Durante
essas visitas, é comum haver palestinos jogando pedras nas tropas e, às vezes,
os atacando com coquetéis molotov e tiros, informa o jornal Times of Israel.
Sobre o ataque
O mais recente ato de vandalismo
ocorreu um dia após cerca de 100 palestinos invadirem o local, destruindo
objetos e incendiando o túmulo. A multidão foi então dispersada pelas forças de
segurança palestinas, disse o porta-voz das IDF, o general Ran Kochav.
Imagens publicadas nas mídias
sociais mostram partes da tumba quebradas e carbonizadas, e dezenas de
palestinos entrando no local, destruindo objetos.
📹 عدد من الشبان يتمكنون من الدخول إلى قبر يوسف وتحطيم محتوياته لليوم الثاني على التوالي pic.twitter.com/rcdk2qkUrl
— وكالة صفا (@SafaPs) April
11, 2022
Os tumultos ocorreram em meio a
confrontos entre palestinos e soldados das IDF. Os recentes ataques terroristas
em Israel levaram os militares israelenses a entrar no campo de refugiados de
Balata, na área de Jenin, como parte de operações antiterroristas — o que
provocou a ira dos palestinos.
O primeiro-ministro de Israel,
Naftali Bennett, condenou no domingo o ato de vandalismo do Túmulo de José.
“Não vamos tolerar tal ataque a um lugar que é sagrado para nós – na véspera da
Páscoa”, disse ele. “Vamos nos certificar de reconstruir o que eles destruíram,
como sempre fazemos.”
O ministro da Defesa, Benny
Gantz, disse que o vandalismo foi um “acontecimento grave” e disse que enviou
uma “forte mensagem” à Autoridade Palestina sobre o ataque ao santuário.
Judeus baleados
O vandalismo desta segunda-feira
(11) ocorreu horas depois que as Forças de Defesa de Israel disseram que dois
judeus foram baleados e feridos enquanto tentavam chegar ao Túmulo de José.
Os dois homens, que são membros
da comunidade judaica Breslover, do rabino Eliezer Berland, tentavam chegar ao
santuário sem ter se coordenado com os militares, que geralmente supervisionam
as visitas de fiéis judeus. Eles ficaram levemente feridos.
O tiroteio e o vandalismo ocorrem
durante o Ramadã, um mês sagrado para os muçulmanos e geralmente um período de
alta tensão em Israel e Cisjordânia.
Pelo menos quatro ataques
terroristas com vítimas fatais aconteceram em Israel nas últimas semanas. Em
resposta, militares israelenses têm aumentado as medidas de segurança e
realizado uma série de ataques na Cisjordânia.
FONTE: GUIAME, COM
INFORMAÇÕES DE SOUTHERN LIVING
Noivos
na casa dos 80 anos mostraram que nunca é tarde para amar, ao se
casarem após se conhecerem num estudo bíblico no Texas, Estados Unidos.
No último sábado (2), Janice
Matamoros, de 89 anos, e Otto Ewers, de 82 anos, trocaram os votos matrimoniais
em uma linda cerimônia ao ar livre no centro de convivência onde vivem, na
presença de amigos e vizinhos.
Segundo a equipe do Belmont
Village Senior Living Lakeway, em Lakeway, Janice e Otto têm sido inseparáveis
desde que se conheceram no estudo bíblico do centro, há dois anos.
“Depois que minha esposa faleceu,
orei para que Deus me enviasse uma mulher que amasse o Senhor, pudesse me
ensinar sobre a palavra de Deus e que gosta de assistir futebol”, contou Otto,
em entrevista ao Southern Living.
Já Janice disse que nunca
imaginou que encontraria o amor nessa época da vida. “Aprendi que o amor é
atemporal. Eu nunca pensei que iria querer encontrar o amor ou me casar
novamente, mas a vida é cheia de surpresas!", declarou ela.
O Belmont Village ajudou a
organizar a cerimônia. O casamento foi
celebrado pelo pastor Brent Graham, que lidera o estudo bíblico na instituição,
onde os noivos se conheceram.
A recepção também aconteceu no
pátio do centro, com cerca de 60 convidados, entre moradores e funcionários.
Janice, de 89 anos, e Otto, de 82 anos, se casaram no centro onde vivem. (Foto: Time Knot Forgotten Photography/Belmont Village).
FONTE: GUIAME, COM
INFORMAÇÕES DE JERUSALÉM POST E CNN
De acordo com o presidente
ucraniano, Volodymyr
Zelensky, a Ucrânia planeja seguir o modelo
de Israel e disse que o país não será desmilitarizado.
Ele já se dirigiu a 19 parlamentos
globais, conforme a CNN, e deu essa declaração na terça-feira (5), se mostrando
confiante: “Acho que todo o nosso povo será nosso grande
exército”.
“Definitivamente, nos tornaremos
um ‘grande Israel’, com seu próprio rosto”, ele acredita e explica que é
possível que os cidadãos
ucranianos sejam os representantes das Forças Armadas ou da Guarda
Nacional em todas as instituições.
“Haverá pessoas com armas até nos
supermercados e cinemas. Tenho certeza de que nossa questão
de segurança será prioridade nos próximos dez anos”, disse.
Resistência e ajuda de outros
países
Zelensky enfatizou que a Ucrânia
resistiu persistentemente às exigências russas de desmilitarização. “Porém,
ainda é necessário que haja países fornecendo garantias de segurança”, disse ao
incluir Israel em sua lista.
“Tudo isso está sendo discutido
com conselheiros e líderes da França, Estados Unidos, Turquia, Reino Unido,
Polônia, Itália, Israel, e muitos amigos que querem participar”, disse o
presidente.
“Até agora, não recebemos uma
lista específica de garantias ou uma lista de países que estão prontos
para se juntar a nós 100%”, continuou ao sinalizar que a Ucrânia
precisa de um pequeno círculo de estados prontos
para ajudá-la com suas necessidades defensivas.
“Precisamos de ‘jogadores’ sérios
que estejam prontos para fornecer qualquer arma dentro de 24 horas. Precisamos
de países com a política de sanções e que sejam elaboradas com antecedência”,
explicou.
Crimes de guerra e número de
mortos
Zelensky conversou com a mídia
pouco antes de seu discurso no Conselho de Segurança da ONU, onde acusou a
Rússia de crimes
de guerra e pediu sua expulsão do conselho de 15 membros.
A Rússia é um dos cinco membros
permanentes do conselho e, como tal, tem poder de veto e o usou para bloquear
qualquer ação do Conselho contra sua invasão
à Ucrânia, de acordo com o Jerusalem Post.
“Estamos lidando com uma nação
que transforma seu veto no direito de matar. A Rússia quer transformar o povo
da Ucrânia em escravos silenciosos”, denunciou Zelensky.
Conforme Lyudmyla Denisova,
provedora de direitos humanos na Ucrânia, cerca de 150 a 300 corpos podem estar
em uma vala comum, perto de uma igreja em Bucha [cidade ucraniana]. Mas, Moscou
nega estar atacando os civis.
Imagens chocantes foram mostradas
pela imprensa de civis
mortos com as mãos amarradas para trás, nas ruas de Bucha, próximo
a Kiev.
Porém, respondendo ao discurso de
Zelensky e tentando se defender, o embaixador da Rússia na ONU, Vassily
Nebenzia, disse ao Conselho: “Ouvimos mais uma vez uma enorme quantidade de
mentiras sobre soldados e militares russos”.
Mas na realidade, desde o dia 24
de fevereiro, a Rússia está cumprindo
o que prometeu, desde que lançou uma “operação militar especial” na
Ucrânia para “desmilitarizar e desnazificar” um país que o presidente Vladimir
Putin considera um Estado ilegítimo.
O número de civis ucranianos
mortos, até agora, é de 1480, conforme a CNN e pelo menos 2.195 feridos.
FONTE: GUIAME, CÁSSIA DE OLIVEIRA
Nos últimos anos, o Japão, um dos países mais resistentes ao Evangelho, está experimentando um crescimento do cristianismo através dos chamados missionários dekasseguis (descendentes de japoneses que migram para trabalhar temporariamente no país), incluindo brasileiros.
Os dados oficiais não apontam para um crescimento expressivo
do número de igrejas — em 2009, havia 4,3 mil organizações ativas, apenas 400 a
menos que em 2019. No entanto, fora das estatísticas, imigrantes impulsionaram
uma onda de novas igrejas evangélicas brasileiras.
O pastor Adriano Aoki, um brasileiro da terceira geração na
linhagem japonesa de sua família, é um desses missionários que está pregando
o Evangelho nas terras áridas do Japão. Em 2012, Aoki e a esposa
Talita desembarcaram no país asiático como missionários, cumprindo a chamada de
Deus feita desde sua infância.
“Aos 4 anos de idade, meus pais recebem de Deus uma promessa
sobre o Japão, envolvendo toda nossa família para este campo missionário”,
contou Adriano em entrevista exclusiva ao Guiame.
Renunciando uma vida estável e bem sucedida no Brasil, o
missionário se mudou repentinamente com a esposa para o Japão.
“Já tinha 2 anos de casado, pronto para iniciar minha
pós-graduação e em breve assumir a supervisão do setor onde trabalhava. Em uma
noite, meu coração fecha completamente para o Brasil e o Senhor fala comigo que
era hora de regressar ao Japão, mas dessa vez para realizar sua obra”, lembra
Adriano.
Como descendente japonês, ele já havia morado no país a
trabalho, como todo dekassegui. Porém, hoje, Aoki já não se considera mais um
missionário dekassegui, porque fez do Japão sua casa e missão definitiva. Em
2019, sua filha Arisa nasceu na Terra do Sol Nascente.
Adriano lidera a Assembleia de Deus Japan, na cidade de
Tsurugashima, na região metropolitana de Tokyo, uma igreja missionária da AD
Ministério do Belém de Ribeirão Preto (SP).
Barreiras culturais e desafios no campo missionário
Em sua experiência missionária no arquipélago japonês, o
pastor Adriano disse que, embora os dekasseguis tenham impulsionado o
Evangelho, o número de evangélicos continua baixíssimo.
Apenas 1% da população é cristã, incluindo católicos, em um
país com 125,8 milhões de habitantes. Alguns missionários consideram que os
japoneses podem ser classificados como um povo
não alcançado.
“Há uma expansão do Evangelho, pessoas se convertendo ao
Senhor, japoneses se convertendo, mas ainda o percentual é muito pequeno. As
conversões maiores aqui são entre estrangeiros”, explicou o missionário.
Assim como a maioria das igrejas evangélicas no Japão, a
congregação de Aoki é formada em sua maioria por descendentes brasileiros e
imigrantes bolivianos e peruanos. A evangelização dos japoneses nativos é um
grande desafio para os missionários.
Adriano explica que embora exista liberdade religiosa, os
japoneses ainda são muito fechados para o Evangelho devido a barreiras
históricas e culturais. “Em séculos passados, o cristianismo foi banido do
Japão por algumas vezes, e muitos para não serem perseguidos na época, se
introduziram no budismo, xintoísmo e de forma secreta, professavam sua fé”,
afirmou.
Segundo o teólogo Luiz Sayão, entre os japoneses há um
sentimento de suspeita em relação à fé cristã, porque na história do país o
cristianismo foi visto como estratégia de conquista. No século 16, os jesuítas
chegaram ao arquipélago na época do colonialismo europeu. Durante a Segunda
Guerra Mundial, os Estados Unidos, uma nação cristã, lançou uma bomba na cidade
de Hiroshima, matando 80 mil pessoas instantaneamente.
“Marcado pela cultura ocidental, o cristianismo é visto como
estrangeiro, bom para os outros e não para o Japão”, ressaltou Sayão, em
postagem no Instagram.
O pastor Aoki cita outras duas razões culturais para a falta
de abertura dos japoneses para o cristianismo: o idioma e a religião
pagã.
“A língua japonesa ainda é uma grande barreira enfrentada
por muitos missionários aqui. Diferente da língua portuguesa, aqui há três
formas de escritas e a linguagem que é usada no trabalho secular é diferente
para o uso da pregação do Evangelho, que é uma linguagem altamente polida e
difícil, que até japoneses têm dificuldades para compreender”, destacou
Adriano.
Ao Deus desconhecido do Japão
Segundo o missionário, a cultura religiosa pagã é
predominante em todo arquipélago, principalmente do budismo e xintoísmo.
Segundo o Shukyo Nenkan de 2019, o relatório religioso anual da Agência de
Assuntos Culturais do Japão, há 84 mil organizações xintoístas (46,9%) e 77 mil
budistas (42,6%).
“Desde criança, os japoneses têm o costume de ir aos templos
xintoísta e budista pelo menos uma vez ao ano (1° de Janeiro) para pedir um ano
próspero, e mantém a tradição do culto aos mortos”, afirmou.
No Japão,
é comum as casas terem altares para os familiares falecidos, onde deixam comida
e rezam, acreditando que os entes ainda estão em seus lares. O país com um dos
maiores índices de suicídio do mundo, ligados a pressão social por sucesso,
também sofre pressão espiritual, segundo Aoki.
“Há uma pressão emocional muito grande, o dia a dia aqui é
muito corrido, as cargas elevadas de trabalho, apesar de ter sofrido algumas
alterações. A pressão familiar também é muito grande. Nas famílias japonesas
são frios e duros. Não há um calor afetivo como vemos entre as famílias
brasileiras”, relata.
O líder acrescentou que apenas em 2021, foram registrados
20.830 suicídios, uma média de 57 por dia.
“Vez ou outra recebo notícias de que algum japonês se jogou
na linha do trem. Não é só saúde emocional, o Japão tem uma pressão espiritual
muito grande, quem vive aqui sabe. Nas fábricas, no ambiente de trabalho, com
frequência os japoneses dizem que vêem ‘obakês’ (fantasmas). Orem pelo Japão.
Tudo isso tem afetado o emocional dos japoneses”, destacou o missionário.
Aoki também cita que a evangelização pessoal também é um dos
desafios para os missionários, devido a cultura mais reservada do povo japonês.
Antes de apresentar o Evangelho, é preciso primeiro construir a confiança e uma
amizade com o não crente.
“E mesmo assim, não é fácil convertê-lo a Cristo. Até hoje,
cultivo a amizade de 5 anos com um nativo, falo de Jesus pra ele, leio a Bíblia
em japonês, prego, mas ainda não houve uma conversão, mas Deus está
trabalhando”, contou.
“Introduzir o Evangelho para os japoneses é um grande
desafio, somente o Espírito Santo para conceder momentos especiais e
estratégicos para falar do amor de Deus. Semelhante a ocasião do apóstolo Paulo
no Areópago, quando disse: ‘Ao Deus Desconhecido'. Esse desafio está sendo
superado com a ajuda de Deus”, avaliou Adriano.
Escassez de missionários e alto custo de vida
Ao contrário do que muitos imaginam, a vida de um
missionário no Japão não é mais fácil por estar em um país desenvolvido.
Adriano destaca que um dos maiores desafios do campo é a escassez de obreiros
capacitados para o trabalho
missionário.
“O Japão é carente urgentemente de obreiros integrais”,
revelou. “Na maioria das vezes, o missionário é o que faz absolutamente tudo: a
locação do templo, abre a igreja, organiza o local do culto, arruma o som e
projetor. Quando sabe tocar algum instrumento ele toca, canta, prega, colhe a
oferta, limpa o local e ainda é o último a sair. Além de outras atividades
eclesiásticas que precisa realizar para atender o trabalho do Senhor”.
Segundo o líder, existem aqueles que ajudam, porém não
possuem muita disponibilidade por causa do trabalho, somado ao despreparo
teológico em missões transculturais, que também é um problema comum no
Japão.
A falta de missionários é
uma consequência do alto custo de vida, fazendo com que muitas igrejas não
consigam manter um obreiro integral no país asiático. O pastor Adriano conta
que muitos missionários precisam trabalhar longas jornadas.
"O investimento financeiro para o sustento do
missionário é quase zero. Por isso, muitos de nós trabalhamos de 10 a 12 horas
por dia para nos manter aqui, sem isso é impossível. Há trabalhos aqui que
mantém obreiros integrais, mas o número é mínimo e é desafiador”, explica.
Trabalhando em uma fábrica para sustentar a família, Aoki
também fez do trabalho seu campo missionário. “São de 11h a 12h de trabalho
diário. É bem cansativo, mas é um local onde estamos em contato direto com os
nativos e de outras nacionalidades, em algum momento sempre tenho oportunidade
de falar de Jesus”.
Nova geração e esperança de crescimento
As inúmeras dificuldades culturais e financeiras não tem
desanimado os missionários no Japão. Com perseverança e graça, eles continuam
semeando a Palavra em solo japonês.
"Nós missionários da igreja brasileira estamos somando
forças para evangelizar a fim de que o Japão conheça o Senhor Jesus Cristo,
pois é tudo que eles precisam”, comentou Adriano.
Aoki disse que acredita em um grande avanço no Evangelho no
país para os próximos anos, através da nova geração de cristãos, que está
ajudando a ultrapassar as barreiras da língua e da cultura na evangelização.
“Há uma nova geração surgindo, filhos de missionários que
hoje falam japonês fluentemente, estão nas escolas e universidades. Temos visto
um grande mover de Deus para os próximos anos. Cremos que Deus há de salvar os
nativos desta nação”, declarou o líder.
Por fim, o missionário Adriano Aoki faz um chamamento aos
cristãos brasileiros: “Continuem orando pelo Japão, não só orem, mas faço um
apelo: aceitem o desafio de virem ao Japão para fazer missões. Quem está
disposto a abrir mão e vir pra cá atender o chamado de Deus?”.
FONTE: GUIAME, CRIS
BELONI
Depois da invasão
russa à Ucrânia, a Igreja espalhada em várias partes do mundo se
mobilizou, mais uma vez, para estender a mão aos refugiados. É o caso da IBNU
(Igreja Batista Nações Unidas), liderada pelo pastor
e hebraísta Luiz Sayão.
Em entrevista ao Guiame,
ele falou sobre a importância da ação
humanitária nos dias atuais. Em parceria direta com a JMM (Junta
de Missões Mundiais) e a Missão Esperança, o pastor revela que a IBNU tem
enviado recursos para os irmãos ucranianos.
“Já levantamos uma quantidade
significativa de recursos e enviamos para a fronteira entre Ucrânia e Polônia.
O nosso parceiro Anatoliy
Shmilikhovskyy tem coordenado a ajuda aos refugiados por lá,
enviando alimentos e ajuda essencial para a Ucrânia”, contou.
Socorro aos ucranianos
O pastor mencionou que alguns
membros da IBNU foram deslocados para a fronteira a fim de socorrer
os mais necessitados por causa da guerra.
Ele explica que os laços com a
Igreja na Ucrânia são fortes porque a IBNU já realiza trabalhos no leste
europeu há vários anos.
“Nós apoiamos o trabalho feito
ali com o treinamento de pastores e líderes, por isso o que está acontecendo
aos ucranianos é uma
questão forte para nós”, compartilhou.
Como a maior parte dos refugiados
ucranianos está se estabelecendo na Europa, a IBNU está focada no
envio de recursos e voluntários para lá.
O missionário ucraniano Anatoliy,
que é apoiado pela IBNU, disse durante uma live com o pastor Sayão e seu filho
Israel Sayão, que a Ucrânia passa por um momento sombrio. “Sabemos que demônios
estão atuando”, disse.
‘Deus endureceu o coração de
Putin’
Diante da catástrofe
humanitária e das cenas terríveis, o missionário explica que os
russos não estão cientes de tudo.
“Na TV nacional russa não passa
nada disso. O povo não sabe o que está acontecendo
na Ucrânia. Eles estão achando que o ‘libertador’ Putin está liberando
a Ucrânia dos nazistas. Só a população que tem acesso à internet, que é uma
minoria, entende a situação”, revelou.
“Como ucraniano, às vezes, tenho
vontade de pegar numa arma, mas o meu coração foi alcançado pela
graça de Cristo e eu entendo que o Putin é um pecador como eu e
precisa dessa graça também”, reconheceu.
Anatoliy, porém, mencionou um
episódio relatado no livro de Gênesis, quando Deus endureceu o coração do
faraó, atribuindo o mesmo ao caso de Putin. “Eu não sei explicar isso do ponto
de vista teológico, mas do ponto de vista prático, eu pergunto: Senhor,
até quando?”, refletiu.
Para ele, essa guerra só vai
parar se acontecer uma dessas três coisas: “Se o Putin morrer, se o povo bater
na porta do Putin e exigir que ele pare ou se Deus fizer um milagre”.
Mas o missionário também apontou para uma esperança. “No meio da escuridão sempre aparece uma luz. Vemos pessoas se mobilizando para ajudar e isso nos traz esperança”, manifestou.
Refugiados afegãos continuam
precisando de ajuda
Embora a imprensa esteja focada
em mostrar a guerra entre Ucrânia e Rússia, a Igreja não se esqueceu que
o Afeganistão
continua em agonia.
Depois que o Talibã tomou o
poder, em agosto de 2021, notícias de atrocidades e crimes de guerra não param
de chegar.
Os cristãos afegãos estão
sendo “caçados”
e perseguidos violentamente. Ativistas de direitos humanos alertam
que os talibãs parecem bem dispostos a cometer genocídio contra os seguidores
de Cristo e minorias religiosas, em nome de Alá.
Sayão conta que a IBNU se
envolveu com a questão dos refugiados afegãos desde o início. “Continuamos na
missão de trazer famílias
afegãs para o Brasil, através de ajuda humanitária e jurídica, até que
essas pessoas possam organizar suas vidas”, disse.
“Devemos mostrar a graça de Deus
de maneira concreta, através do amor incondicional. Devemos ajudar sem esperar
nada em troca”, continuou ao explicar que a ajuda alcança cristãos e não
cristãos. “Isso abre a mente e o coração
das pessoas para receber o Evangelho”, concluiu.