“Nem estão governando o Brasil e já fazem isso com a Igreja, por causa da bandeira brasileira, imagine se governar”, disse o pastor Samuel Câmara.
FONTE: GUIAME, CRIS BELONIATU
Bandeira do Brasil estendida na fachada do Templo Central da Assembleia de Deus, em Belém do Pará.
(Foto: Captura de tela/Vídeo Instagram André Câmara 2)
Por estender a bandeira do Brasil na fachada da mais antiga igreja Assembleia de Deus no país, no Belém do Pará, o pastor Samuel Câmara foi surpreendido por uma ação do PT: “Tomei um susto quando me chamaram dizendo que havia uma decisão judicial de que a gente não podia manter essa bandeira aqui, hasteada ao lado do nosso templo”.
O pastor explicou, através de um vídeo que seu filho postou no Instagram, “que o PT, através da Federação Fé Brasil, do candidato Lula, pediu à justiça eleitoral que mandassem retirar a bandeira, pagasse 50 mil reais de multa ou prendesse o representante”.
“Eu sou o pastor da igreja, fazemos isso há muito tempo e nunca ninguém se incomodou. Por que só agora, em tempo de eleição, o PT faz isso?”, Samuel Câmara questionou.
‘Nem estão governando o Brasil, imagine se governar’
“Já me falaram muito sobre perseguição religiosa, eu não quero crer, mas agora eu já tô pensativo. Nem estão governando o Brasil e já fazem isso com a Igreja, por causa da bandeira brasileira, imagine se governar”, disse o pastor ao apresentar a petição.
O pedido absurdo feito pela Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PC do B e PV foi negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na última sexta-feira (14).
A Federação tentou acusar a igreja por “propaganda eleitoral irregular” e pediu “poder de polícia” para retirada imediata da bandeira.
“A decisão sábia da juíza Blenda Nery Rigon Cardoso diz que não é crime e a bandeira permanece, graças a Deus”, disse o pastor ao enfatizar que quer manter a bandeira exposta.
“Quem não respeita a bandeira do Brasil, os brasileiros e o uso dela, não merece governar a gente”, resumiu.
‘Petistas tentam proibir uso de um símbolo nacional’
A ira do PT — que usa a cor vermelha para representar seu partido — se dá porque as cores verde e amarelo estão sendo usadas pelos brasileiros para “sinalizar simpatia a Bolsonaro, dentro das igrejas evangélicas”, conforme a Folha de S. Paulo.
A juíza que assumiu o caso, porém, se posicionou contrária a esse entendimento e disse que “não há vedação para o uso de símbolos nacionais na propaganda eleitoral”.
“É inviável limitar o direito à liberdade de expressão quanto à utilização de um símbolo nacional, garantia fundamental insculpida constitucionalmente”, afirmou a juíza.
‘Estamos orando pelo Brasil’
O pastor Philipe Câmara, filho de Samuel Câmara, disse que a bandeira já cobriu a igreja sede em diversas outras ocasiões, como no 7 de setembro ou no Centenário da Assembleia de Deus, em 2011.
Ele também explicou que a bandeira voltou à fachada agora pelos mesmos motivos que é colocada em “festas, momentos cívicos, de comoção e alegria nacional”.
“Estamos vivendo um momento importante para o Brasil. Como fazemos há muitos anos, estamos orando pelo país”, disse ele em entrevista à Folha de S. Paulo.
Assim como seu pai, o pastor lamentou que “o símbolo maior da nação seja tratado dessa forma, e se disse surpreso pela tentativa do PT em querer proibir o uso da bandeira “num país livre e democrático como o nosso”.
O ataque à Assembleia de Deus na tentativa de ferir a liberdade de expressão dos cristãos é um indício do que poderia acontecer às igrejas caso um governo de esquerda passasse a liderar o Brasil.
“Acorda Brasil, se sem poder já fazem isso, imagine com o poder”, conclui André Câmara em suas redes sociais.
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