por Jarbas Aragão
Comissão de Direitos Humanos da OAB emite nota de repúdio a
evento em Palmas
por Jarbas Aragão
Também participa do evento a psicóloga Marisa Lobo, o
deputado estadual Eli Borges (PMDB/TO), e o apóstolo Sérgio Paulo, da Igreja
Nacional da Renovação. Embora o local escolhido para o evento seja o auditório
da Assembleia Legislativa, não foi promovido pela mesma.
É uma iniciativa do Movimento Conservador do Tocantins. Seu
líder, Rodrigo Almeida, explica que o objetivo era fazer um “momento de debates
e aprendizagem”. O acesso era somente para as pessoas inscritas e teve a entrada
controlada.
Um grupo de manifestantes foi para a frente da Assembleia
com faixas e cartazes no início da noite. Eles gritaram palavras de ordem e
estenderam uma grande bandeira com o arco-íris, característica do movimento
LGBT.
Mariana Requiri Rodrigues, uma das líderes, explica que o
objetivo é protestar “contra as expressões machistas de homofobia, discurso de
ódio, racismo e ceticismo que extrapolam a livre expressão, pois agridem outras
pessoas”.
Desde 2013, quando foi eleito presidente da Comissão de
Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Feliciano enfrenta muitas dessas
manifestações promovidas por partidos como PT e PSOL e por ativistas do movimento
LGBT.
Na maioria delas, tanto ele quanto as pessoas que
participavam dos eventos foram vítimas da mesma intolerância que os LGBT
reclamam. O caso mais emblemático foi o “beijo gay” de ativistas em meio a um
culto.
OAB fica do lado de ativistas
Além dos ativistas LGBT, a Comissão de Direitos Humanos da
OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) distribuiu uma nota
pública. Eles “repudiam” o uso da expressão “ideologia de gênero” pelo evento.
Para a comissão, o termo vem sendo usado “para deslegitimar as políticas
públicas afirmativas e de enfrentamento às discriminações contra mulheres,
gays, lésbicas, travestis e transexuais”.
A advogada Verônica Salustiano, que faz parte da comissão
insiste que “Discutir gênero nas escolas é fundamental, inclusive visando
extirpar preconceitos terminológicos, na medida em que o Brasil se constitui
como Estado laico, compromissado com o livre pensamento científico, signatário
de tratados internacionais que visam o combate ao preconceito e discursos de
ódio”. Com informações de Conexão Tocantins e G1
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