O apoio brasileiro à visita de Mohsen Araki foi criticado pelo deputado federal Roberto de Lucena, que considerou “inaceitável” sua aparição em um evento público.
Nesta semana, o Brasil irá receber o líder islâmico Mohsen Araki para pregar em mesquitas e instituições patrocinadas pelo governo do Irã no País. Ele é conhecido por promover discursos de ódio contra Israel.
O apoio brasileiro à visita de Araki foi criticado nesta quarta-feira (26) pelo deputado federal Roberto de Lucena, que considerou sua aparição em um evento público “intransigente e inaceitável”.
“Estamos em uma luta constante pela paz”, disse ele em sua página no Facebook. “Valorizar a Cultura de Paz significa prevenir conflitos e rejeitar a violência, resolvendo os problemas com diálogo”.
“Este senhor prega a destruição de Israel! Dar voz à ele no Brasil é um desrespeito ao povo israelense, aos cristãos e a todo esforço mundial pela paz. Deixo aqui meu repúdio ao evento e minhas orações”, Lucena acrescentou.
Araki irá ministrar uma palestra no próximo sábado (29) no evento “Os muçulmanos e o enfrentamento ao terrorismo radical” em São Paulo, no hotel Novotel Center Norte.
Carregando o título de aiatolá, considerado sob as leis do islã xiita o mais alto dignitário na hierarquia religiosa, Araki faz parte do círculo mais próximo líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, de quem é amigo pessoal desde a juventude.
Representantes políticos, militares e religiosos do Irã vem frequentemente ameaçando Israel com a destruição.
Em 2015, Ali Khamenei usou um representante oficial para afirmar que seu governo tem o direito divino de aniquilar Israel. “O governo da República Islâmica do Irã tem permissão divina para destruir Israel", disse Mojtaba Zolnour.
Zolnour alegou que a permissão foi dada pelo “nobre Alcorão” e acrescentou que “mesmo se o Irã desistir de seu programa nuclear, a determinação deste país para destruir Israel não vai enfraquecer”.
FONTE: GUIAME
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