Deputado afirma que presidente quebrou acordo que tinha com a bancada conservadora
por Jarbas Aragão
Feliciano critica voto brasileiro contra Israel na ONU
O deputado pastor Marco Feliciano voltou a tomar uma postura pró-Israel. Contrariado com o voto do Brasil na Assembleia Geral das Nações Unidas, que ficou ao lado das nações islâmicas e colaborou para que a decisão de Donald Trump sobre Jerusalém fosse considerada “nula e sem efeito”.
Através de um vídeo divulgado em suas redes sociais, Feliciano foi incisivo em sua postura, mostrando que está atento aos desdobramentos no Oriente Médio e o posicionamento brasileiro quanto a Israel, que não muda desde a gestão de Lula.
“Quero transmitir a minha indignação com a decisão do governo brasileiro, através do seu chanceler, o ministro Aloysio Nunes Ferreira, que votou contra o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e considerar nula a decisão do presidente Trump. Há tempos venho denunciando manobras da ONU, influenciado por países de maioria islâmicas, para desacreditar a política israelense para a Palestina num claro e patente antissemitismo financiados pelos petrodólares”, disparou.
Em seguida, mostrou que, mais uma vez, o governo Temer não cumpriu seus acordos políticos. “O que nos causa estranheza é a quebra do compromisso do presidente Temer com a bancada conservadora da Câmara dos Deputados em mudar a sua estratégia para aquela região, em especial com Israel”, alertou o parlamentar paulista.
Inimigo político do atual Ministro das Relações Exteriores, Feliciano questionou. “O nosso chanceler deve ter tido um surto de nostalgia do tempo em que guiava o carro do terrorista Mariguela e lhe veio à mente aquele surrado mantra do ‘yankee imperialista’ e nos colocou abaixo em coragem e determinação dos nove países que votaram pelas medidas do governo dos Estados Unidos da América sobre Jerusalém, inclusive alguns minúsculos como as Ilhas Marshall, Micronésia, Nauru, Palau e Togo”, destacou.
Conforme Feliciano, a postura brasileira foi a mesma da maioria dos países, que cederam a “manobras de países sem poder de veto nem cadeira no Conselho de Segurança, mas que através da chantagem e ameaça terrorista intimidam”. De forma indireta, o pastor deixou claro que o Brasil continua se portando como em 2014, quando foi classificado de “anão diplomático” pelo governo de Israel.
Mostrando-se simpático a Trump, disse que é impensável que muitas dessas nações que votaram contra os EUA recebem “bilhões de dólares em políticas humanitárias e agora votam contra quem mata a fome do seu povo”.
Finalizou dizendo que os brasileiros que não concordam com o voto brasileiro precisam se manifestar. “Convoco a todos para que através das mídias sociais forcem o governo brasileiro a reconhecer o direito histórico do povo judeu à sua eterna capital: Jerusalém”.
Isso pode ser feito através dos canais de comunicação do Itamaraty:
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Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br
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