Autoridades como o deputado federal Roberto de Lucena repudiaram o ataque contra Jair Bolsonaro.
O deputado federal Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República, reconhece que sobreviveu à facada no abdômen por um “milagre”.
Bolsonaro foi esfaqueado na quinta-feira (6) durante um ato de campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais. O ato foi repudiado por diversas autoridades, como o pastor e deputado federal Roberto de Lucena (PODE-SP).
“Lamentável a agressão ao deputado federal e candidato a Presidente da República, Jair Bolsonaro. A democracia não tem espaço para a violência. O respeito e o bom senso devem prevalecer sempre. Desejo uma rápida recuperação ao Jair Bolsonaro”, declarou Lucena.
Depois de ser submetido a uma cirurgia na Santa Casa de Juiz de Fora, Bolsonaro foi transferido para o hospital israelita Albert Einstein, na zona sul de São Paulo.
Nesta sexta-feira (7), o político recebeu uma visita do pastor Silas Malafaia e do senador Magno Malta (PR-ES), que registraram o encontro em um vídeo.
“Se é que a gente pode falar em distância, a morte esteve distante dois milímetros de mim. A faca passou a dois milímetros da minha [veia] cava”, afirmou Bolsonaro, que aparenta estar debilitado.
Segundo o candidato, se o atendimento tivesse demorado “mais dois ou três minutos”, ele teria morrido. “Eu perdi dois litros de sangue, que foi drenado”, conta.
O pastor Silas Malafaia destacou as orações que estão sendo feitas por milhares de cristãos brasileiros. “Eu disse para ele que Deus é especialista em transformar causa em bênção", disse Malafaia a Bolsonaro. “Foi milagre, como ele mesmo está dizendo aqui”.
Boletim médico
Segundo a médica Eunice Dantas, diretora técnica da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, Bolsonaro perdeu quase metade do sangue do corpo.
“Ele perdeu de 40% a 50% do sangue do corpo. Um homem adulto como ele tem entre cinco e cinco litros e meio”, disse ela, acrescentando que o candidato precisou de quatro bolsas de transfusão.
De acordo com o último boletim médico divulgado pelo Einstein na tarde desta sexta, Bolsonaro encontra-se internado na UTI “consciente e em boas condições clínicas”.
Agressor está preso
O agressor Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi preso na delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora e transferido para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da cidade. A Polícia Federal investiga a participação de um segundo suspeito no ataque ao candidato.
Segundo o advogado do agressor, Pedro Augusto Lima Possa, seu cliente agiu por “motivações religiosas, de cunho político”. “Ele não tinha intenção de matar, em momento algum. Era só de lesionar”, disse Possa.
Adélio é formado em pedagogia. Atualmente, não há registro de filiação partidária dele, mas Oliveira foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014.
FONTE: GUIAME
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