Independente dos desenvolvimentos que podem levar a uma guerra, pastor diz que o papel da Igreja é continuar orando pela paz.
Usinas nucleares em Shazand, no Irã. (Foto representativa: Wikimedia Commons)
De acordo com o novo relatório do regulador nuclear da ONU, divulgado na última quarta-feira (7), o estoque de urânio do Irã cresceu o suficiente para a criação de uma bomba nuclear.
O estoque, como especifica o relatório, na forma de hexafluoreto de urânio, o gás que as centrífugas enriquecem, está estimado em 55,6 kg, um aumento de 12,5 kg em relação ao relatório trimestral anterior.
“Levaria cerca de três a quatro semanas para o Irã produzir material suficiente para uma bomba, se quisesse”, disse ainda o diplomata, acrescentando que a AIEA levaria de dois a três dias para detectar um movimento nessa direção. O Irã nega a intenção, conforme notícias da CNN Brasil.
Negociações sem sucesso
As negociações indiretas entre o Irã e os Estados Unidos fizeram pouco progresso em direção à retomada do acordo, que levaria as muitas centrífugas avançadas que o Irã está usando agora a serem desligadas.
O acordo só permite enriquecer urânio com centrífugas IR-1 de primeira geração. A reativação do acordo também reduziria seu estoque de urânio enriquecido em vários níveis, atualmente em cerca de quatro toneladas, de volta ao limite acordado de 202,8 kg.
Temores de uma guerra atômica
Embora haja temores, não há como saber se a humanidade está perto de ver uma guerra nuclear acontecendo.
Os “rumores de guerra” são evidentes, principalmente quando Israel tem dado alertas de que “o Irã está perto de ter uma bomba nuclear e que o tempo está se esgotando”.
Além disso, 77% dos evangélicos acreditam que o Irã usará armas nucleares para destruir Israel. Não é uma opinião aleatória, mas tem base nas declarações do próprio líder supremo do Irã, Aiatolá Khamenei.
“Mesmo que o Irã desista de seu programa nuclear, a determinação deste país para destruir Israel não vai enfraquecer”, disse seu representante na Guarda Revolucionária, Mojtaba Zolnourdisse, em 2015.
O que a Bíblia diz?
O “princípio das dores” é descrito no livro de Mateus (24.7,8): “Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares. Tudo isso será o início das dores”.
De acordo com a Bíblia, “guerras, rumores de guerras e rebeliões” devem acontecer antes da segunda vinda de Cristo, conforme os textos de Mateus 24.6 e Lucas 21.9. São sinais do fim dos tempos, mas conforme o alerta de Jesus: “Ainda não é o fim”.
A rivalidade entre nações e reinos se dá pelos mais diversos motivos: disputa por territórios e terras, diferenças étnicas, religiosas, econômicas e culturais, ideologias e até por posse de recursos como água e minérios.
A história humana é marcada por conflitos, e raríssimos foram os anos nos quais nenhuma guerra aconteceu no planeta. O século 20, por exemplo, ficou marcado por confrontos em diferentes partes do mundo, sendo que alguns deles foram extremamente traumáticos e marcantes — entre eles, as duas Guerras Mundiais.
Agora, em pleno século 21, as pessoas se perguntam se a situação pode ser pior que no século passado. Ao que tudo indica, as guerras estão cada vez mais frequentes e as notícias de guerras não param de chegar. A guerra na Ucrânia é a mais atual delas, despertando até mesmo temores sobre uma Terceira Guerra Mundial.
Enquanto isso, conforme o pastor Lamartine Posella, que comentou sobre o assunto, o papel da Igreja é continuar orando para que Deus estabeleça a paz. “Quando chegar a hora, chegará. Mas, enquanto isso, estamos ‘na brecha’ orando pela paz e por Israel. Vamos orar!”, concluiu.
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