Recentemente três cristãos ex-muçulmanos foram a julgamento, também por terem se convertido ao Evangelho.
Juízes afirmam que questões religiosas serão julgadas pelas leis islâmicas. (Foto: Reprodução).
Já pensou se você fosse condenado por mudar de religião? Na Malásia, isso não só pode como deve acontecer com muçulmanos que se convertem ao cristianismo. Três cristãos ex-muçulmanos foram a julgamento no final de fevereiro. A Corte Federal também julgou o caso de um cristão malaio em Sarawak.
Em pauta, eles estavam sendo julgados sobre a legalidade de conversão. A conclusão a que os juízes chegaram é que as cortes civis não têm jurisdição para lidar com casos religiosos. E que eles devem, portanto, ser levados às cortes da sharia (conjunto de leis islâmicas) para saber se serão autorizados a deixar o islã ou não.
Cristãos se manifestaram nas redes sociais logo após o veredito, compartilhando que era um dia muito triste para a Malásia. Um cristão escreveu: “É necessário levar esses casos para serem julgados pela sharia. Que juiz muçulmano vai advogar por eles? Que juiz da sharia ousaria colocar sua cabeça a prêmio e dizer ‘sim’ para a conversão ao cristianismo?”.
O líder cristão malaio citado no início desta matéria foi humilhado diante da Corte Federal. O vídeo sobre o episódio também viralizou nas redes sociais. “Só para confirmar, eu estou bem. Houve comoção na corte e a multidão estava turbulenta após o julgamento, mas alguns bons muçulmanos me escoltaram na saída do tribunal”, escreveu ele.
Logo depois, começaram a surgir posts sobre Baru Bian, um político do partido da oposição. Ele foi acusado de ser o líder de um movimento evangélico que converte pessoas do islamismo. Ele tem ajudado os três cristãos ex-muçulmanos por meio de seu escritório de direito.
No dia seguinte, ele informou que estava recebendo ameaças de morte. “Baru Bian deve ser morto a todo custo”, diz um dos posts nas redes sociais. A Malásia ocupa a 23ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2018 e os cristãos perseguidos precisam de orações.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS
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