segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Faixa-preta de Karatê conta como levou lutador de Judô a Jesus

Faixa-preta de Karatê, Jerry Wiles usou o esporte para ajudar intercambista japonês a conhecer Jesus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS


Arte marcial foi porta aberta para a pregação do Evangelho. (Foto ilustrativa: Piqsels)

Deus usou uma afinidade esportiva para unir duas pessoas de nacionalidades diferentes em torno da fé: o americano Jerry Wiles, faixa-preta em Karatê, e o japonês Asada, faixa-preta em Judô.

A história dos dois se cruza quando Asada, um estudante de intercâmbio, entra para a universidade onde Jerry estudava.

“Durante meu primeiro ano na faculdade, fiz amizade com Asada. Ele era um faixa-preta de judô que queria aprender Karatê. Ele soube que eu havia conquistado a faixa-preta enquanto servia na Força Aérea dos Estados Unidos no Japão e no Paquistão. O Senhor me deu uma afinidade natural com ele”, conta Jerry.

Jerry conta que era recém-saído da Força Aérea, e tinha acabado de começar um Karate Institute no campus, e Asada entrou em sua primeira aula.

“Combinamos que eu lhe ensinaria Karatê e ele me ensinaria Judô. Ele nunca aprendeu a dirigir ou nunca teve um carro. Então, eu também o ensinei a dirigir e o ajudei a comprar um carro”, relembra.

Com o passar do tempo, a amizade entre os dois cresceu e Asada começou a se interessar pelo cristianismo e fazia muitas perguntas sobre a fé a Jerry.

Por não se sentir tão confiante em pregar a um estrangeiro, Jerry apresentou Asada a Frank Shell, um de seus professores, que acabou levando Asada a entregar sua vida a Jesus.

Jerry conta que Frank Shell era um dos homens mais piedosos que ele conhecia na época. “Eu tinha certeza de que ele poderia compartilhar o Evangelho e apresentar Asada a Cristo, o que ele fez”, diz.

O temor de Jerry o fez refletir depois: “Por que eu mesmo não o conduzi a Cristo?”

Reflexão

Asada foi a primeira pessoa que Jerry ajudou a levar a Cristo, embora tenha pedido a ajuda de seu professor para isso.

Ele diz que como tantas outras pessoas, se sentiu inadequado ou despreparado para compartilhar o Evangelho. Mas ele vê que aquilo foi um erro porque “quando, de fato, tivemos um encontro genuíno com o Cristo vivo e respondemos ao Evangelho, temos algo a compartilhar”.

“Uma pessoa não precisa necessariamente ter muito conhecimento bíblico. No entanto, tendo uma compreensão básica da vida, morte e ressurreição de Jesus, e a necessidade de se arrepender e confiar em Cristo para a salvação, ela está equipada para ser um seguidor e para falar de Jesus”, avalia.

“O Espírito Santo muitas vezes usará nossos esforços mais fracos para compartilhar nossa fé e apontar as pessoas para Jesus”, diz.

Jerry diz que tem sido uma alegria ao longo dos anos ver como um novo convertido pode começar imediatamente a compartilhar sua história e as Boas Novas de Jesus.

“Uma das coisas mais importantes que um novo seguidor de Jesus pode fazer é começar a compartilhar com os outros”, explica.

Jerry também diz que há muitas histórias simples nas Escrituras que fornecem exemplos e lições sobre como compartilhar o Evangelho e apresentar outras pessoas a Cristo.

“O relato do encontro de Jesus com a samaritana no poço, registrado em João 4, é um grande exemplo. Depois de conhecer e conversar com Jesus, a mulher deixou seu pote de água e voltou para sua aldeia, dizendo a todos: ‘Venham ver um homem que me disse tudo o que eu fiz, poderia ser Cristo, o Messias?’ Muitos creram por causa do testemunho da mulher”, diz.

Estratégias

Ele diz que os exemplo dado por Jesus, de fazer perguntas e contar histórias como Ele fez, são estratégias eficazes para nós hoje.

“Há muitas verdades e aplicações espirituais nesta história. Com algumas histórias das Escrituras, podemos dar a uma comunidade, vila ou grupo linguístico uma teologia narrativa simples das coisas mais importantes que as pessoas precisam saber para iniciar um relacionamento com Jesus”, diz.

“Lembre-se, não precisamos ser grandes contadores de histórias, porque temos ótimas histórias para contar”.

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