quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Jogadores do Equador se ajoelharam para agradecer a Deus, após vencer o Catar

Antes da partida contra o Catar, os atletas se reuniram no quarto do hotel, para um tempo de oração e louvor.


FONTE: GUIAME

Jogadores ajoelhados no estádio Al Bayt. (Foto: Federación Ecuatoriana de Fútbol/Instagram)

Com os olhos para os céus e joelhos no chão, os jogadores da seleção do Equador agradeceram a Deus pela vitória no primeiro jogo da Copa do Mundo de 2022 no Catar, um país majoritariamente muçulmano.

O Equador derrotou o Catar por 2 a 0 no domingo (20), no estádio Al Bayt, localizado em Al Khor, no Catar. Ao final da partida, uma cena emocionante marcou a fé que os jogadores carregam: eles fizeram uma roda apontando os dedos para o céu, dando a Deus o crédito pela vitória.

Os jogadores da seleção equatoriana são muito tementes a Deus, revelou o jogador Pervis Estupiñán em entrevista ao jornal El País. “Oramos sempre em grupo, antes e depois dos jogos. Somos todos muito religiosos”, disse ele.

Um vídeo publicado pelo meia Carlos Gruezo, pouco antes da partida contra o Catar, é prova disso. Os jogadores estavam reunidos em um quarto de hotel, orando enquanto ouviam o louvor “Acepta”, do cantor Barak.

“Hoje começa uma nova história e quem guia nossos passos é Deus. Sem Ti nada podemos fazer. Te damos toda glória e toda honra”, declarou Gruezo na legenda.


Apesar do esforço para um bom desempenho no futebol, os jogadores reconhecem que devem sempre ser gratos a Deus. “No final, independente do resultado, agradecemos a Ele por ter saído bem de campo e ninguém ter se machucado”, contou Estupiñán.

A maioria da população do Catar é muçulmana e aproximadamente 9,6% é cristã, formada em sua imensa maioria por trabalhadores filipinos, indianos e libaneses.

Apesar de grupos missionários estrangeiros não terem permissão para trabalhar no país, a Copa do Mundo é uma oportunidade para evangelizar no Catar.

Mesmo com uma relativa liberdade religiosa, o Catar figura em 18º lugar na lista da perseguição da Portas Abertas. As mulheres enfrentam restrições e limitações aos direitos humanos devido à sharia e cristãos ex-muçulmanos sofrem grande pressão.

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