Brasil foi tema de abertura da “SatanCon 2023”, que realizou sua reunião pública pelo segundo ano consecutivo em Boston, nos EUA.
FONTE: GUIAME
Conferência satânica em Boston, EUA. (Captura de tela/Fox News)
Com o tema “Noite das Bruxas”, o “SatanCon 2023” realizou sua reunião pública pelo segundo ano consecutivo em Boston, nos EUA. O evento, que aconteceu no período de 28 a 30 de abril, foi promovido pelo Templo Satânico (TST), organização ateísta fundada em 2013 que defende o secularismo.
Na abertura da programação do encontro, intitulado como o “maior reunião satânica da história”, estava a Satanic Panic in Brazil, em tradução livre “Pânico Satânico no Brasil”.
De acordo com Adryel Barros, pastor brasileiro residente em Massachusetts, os participantes estariam celebrando os massacres e as mortes de crianças no Brasil. Ele deixou claro que “o inimigo não está brincando de ser inimigo e neste momento nós também não podemos brincar de ser cristãos”.
Em seu Instagram, Adryel, que pastoreia a ElShadday Church na cidade de Boston, comunicou que a igreja estaria reunida em 24 horas de oração. “Nós estamos nos preparando para uma guerra que realmente vai acontecer”, disse. “O inimigo acha que nós vamos ceder espaço, ceder território, mas nada pertence a ele. Tudo pertence ao nosso Deus”.
O foco do Brasil na conferência satânica também foi mencionado pelo pastor Elizeu Dourado de Lima, da Igreja Presbiteriana de Fortaleza, em sua pregação no culto de domingo, 30 de abril.
O pastor disse que após meditar e orar sobre o Brasil estar na agenda dos satanistas, conseguiu encontrar uma conexão com o Projeto de Lei 2630/2020, que deve ir à votação na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (02).
Denominada ‘Lei das Fake News’, que institui a ‘Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet’, o projeto propõe fiscalização e até um ‘comitê regulador’ que poderá monitorar as publicações nas redes sociais, aplicativos de mensagens e ferramentas de busca. Caso firam a lei, tanto o conteúdo quanto os perfis poderão ser removidos.
O pastor explicou que caso essa lei seja aprovada “para censurar coisas na internet, na mídia e tudo mais", até mesmo textos bíblicos serão proibidos de serem compartilhados.
“Se você jogar na internet um versículo bíblico, que aponta diretamente um pecado, seja desvio de conduta seja o que for, a rede [social] por causa da Lei vai censurar e derrubar sua conta”, disse.
E continuou: “Então, nesse congresso satânico, a primeira palestra é uma estratégia para dizer ‘vamos botar terror no Brasil’ – é um congresso satânico, irmãos, o nome de Deus não está sendo exaltado não, os cânticos lá não são para Deus, as ferramentas dos seminários, os congressos são todos voltados para a pauta e para agenda daquilo ali”.
Programação da conferência satânica tem Brasil na abertura do evento. (Imagem cdn.shopify)
O pastor alertou que está acontecendo uma grande luta no Brasil, e que os cristãos precisam orar, mas também acompanhar, como cidadãos, o que está acontecendo no legislativo. O pastor da PIF disse que, ainda que a Lei passe no Congresso, “a igreja não vai dar um passo atrás, vamos continuar pregando”.
“Não há censura que possa calar [a igreja]. Já fizeram isso antes, há países cujos regimes perseguem os cristãos, queimam Bíblias, matam cristãos, e a igreja tem crescido e ela tem florescido”, disse o pastor.
Ele pediu aos fiéis para colocar diante de Deus “a nossa nação e o mundo, para que a igreja se levante e os crentes tenham discernimento para não estarem, de alguma forma, fomentando as forças do inimigo por causa de ideologia, de ponto de vista e por causa de tradição familiar”.
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