Moore, que é o presidente da Comissão de Ética e Liberdade
Religiosa da Convenção Batista do Sul, falou em uma conferência sobre "A
Igreja e a Sexualidade".
Russell Moore palestra na Conferência de pastores da SBC no
Centro de Convenções Greater Columbus em Columbus, Ohio em 14 de junho. Foto:
Adam Covington
Russell Moore palestra na Conferência de pastores da SBC no
Centro de Convenções Greater Columbus em Columbus, Ohio em 14 de junho. Foto:
Adam Covington
Liderando a igreja Southern Baptist, Russell Moore está
encorajando pastores a não realizar cerimônias de casamento para os casais que
não são cristãos e aqueles que estão vivendo em pecado, simplesmente porque os
membros das suas famílias, que pertenciam a sua igreja ou sua congregação, está
pressionando-os a fazê-lo.
Moore, que é o presidente da Comissão de Ética e Liberdade
Religiosa da Convenção Batista do Sul, falou em uma conferência sobre "A
Igreja e a Sexualidade". O evento foi realizado na Primeira Igreja Batista
em Montgomery, Alabama, por líderes batistas e Batistas do Sul do Estado na
última segunda-feira, 29/02.
O site Alabama.com relata que Moore disse à multidão de
cerca de 500 pessoas que os pastores não podem segurar pessoas que não são
crentes e aqueles que já vivem em pecado contra seus votos de casamento.
"Você não pode casar com ninguém, exceto os crentes e pessoas sob a
autoridade de Jesus Cristo", explicou Moore. "Os incrédulos, você não
pode responsabilizar os seus votos".
Moore acrescentou que os pastores precisam ser capazes de
resistir às pressões da congregação para realizar cerimônias de casamento que
eles sabem que não devem conduzir. “É preciso coragem para não fazer
casamentos, para dizer: ‘Eu não vou fazer isso'", disse Moore.
O líder expande sua explanação, fornecendo um cenário
hipotético em que um diácono quer que o pastor de sua igreja case sua filha com
alguém que o pastor sabe que está vivendo em pecado. O pastor tem a obrigação de
recusar a realização de tal cerimônia, embora possa colocar ele ou ela em
desacordo com o diácono.
"Você tem uma crise", acrescentou Moore.
"Pense sobre o que está em jogo. Você tem que ter coragem para fazer isso
[tomar uma posição]", ressaltou.
Durante seu discurso, Moore tocou na "ética sexual
cristã", implicando que se um cristão escolhe ignorar a moralidade sexual
estabelecida na Bíblia, isso é o mesmo que descartar o cristianismo. "Se
nós somos um povo do Evangelho, isso significa que a nossa interpretação de uma
ética sexual cristã não é uma questão de nossa escolha", disse. "É um
mandato que Ele nos deu”.
"Os textos da Escritura cristã são muito claros. O
casamento é projetado para ser uma porção do Evangelho. Ele é projetado para
apontar para além de si para a união de Deus e Sua Igreja", acrescentou.
Ele ainda relatou que Deus concebe o casamento como uma união vitalícia e fiel
entre um homem e uma mulher.
"Permitir uniões adúlteras é pregar um evangelho
diferente. É dizer que Cristo não é fiel à sua noiva. A união permanente ao
longo da vida no casamento, todas essas relações são destinadas para apontar para o Evangelho
de Jesus Cristo", pontuou. FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST
Nenhum comentário:
Postar um comentário