As atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico contra os
cristãos sírios e iraquianos agora são consideradas genocídio pelas autoridades
norte-americanas.
A Câmara dos Representantes – equivalente à Câmara dos
Deputados no Brasil – aprovou na última segunda-feira, 14 de março, uma
resolução que passa a tratar como genocídio os atos terroristas do grupo
extremista muçulmano contra cristãos, curdos, yazidis e outras minorias étnicas
de Síria e Iraque.
A moção foi aprovada por unanimidade, com 383 votos. A Casa
Branca vinha evitando se referir aos crimes do Estado Islâmico como genocídio,
mas agora, com a moção aprovada, os parlamentares norte-americanos pedem que
todos os governos do mundo, incluindo o dos Estados Unidos, refiram-se às
“atrocidades do Estado Islâmico por seu nome: crimes de guerra, crimes contra a
humanidade e genocídio”.
De acordo com informações da agência de notícias EFE, a
resolução bipartidária foi proposta pelo republicano Jeff Fortenberry
(Nebraska) e pela democrata Anna Eshoo (Califórnia).
A moção contou com o apoio
do presidente do comitê de Relações Exteriores da Câmara, o republicano Ed
Royce (Califórnia).
“O Estado Islâmico é culpado de genocídio. Utilizou os
assassinatos em massa, decapitações, crucificações, violência sexual, tortura e
escravidão em sua campanha deliberada para eliminar as minorias religiosas e
terminar com sua história”, comentou Ed Royce, em um comunicado feito após o
término da votação.
O deputado acrescentou ainda que o governo dos Estados Unidos
precisa agir de forma mais contundente para evitar que os crimes continuem
sendo praticados: “Com essa declaração, a Câmara deu um passo muito sério. Não
há razão para que a Administração não o qualifique de genocídio. Da mesma
maneira, [o presidente] Barack Obama deve responsabilizar [o presidente sírio]
Bashar al Assad pelos cruéis crimes de guerra contra sua própria gente”,
concluiu. Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/
fim dos tempos
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