Precisamos orar e agir, pede Sóstenes Cavalcante
por Jarbas Aragão FACEBOOK
O portal Gospel Prime está em Brasília para acompanhar o
movimento pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nesta segunda (4),
acompanhamos os debates da comissão que discute o assunto. Vários membros da
bancada evangélica estavam presentes, mas não há unanimidade no pensamento.
Alguns estão indecisos e uma minoria é contra.
O pastor Sóstenes Cavalcante (DEM/RJ) explica que os
deputados federais que compõem a frente parlamentar evangélica possuem opiniões
distintas na questão do impedimento da presidente. Diferentemente do que ocorre
em questões que dizem respeito à família, ou em assuntos morais, não é uma
“questão fechada”.
Questionado sobre a divisão em três grupos, ele ressalta que
os eleitores devem pressionar os deputados em quem votaram para que se
posicionem. O assunto é grave e o futuro da nação passa pela decisão tomada
pelo Congresso.
O parlamentar acredita que todos os cidadãos deveriam se
posicionar e se envolver na questão de alguma forma. Aos que são evangélicos e
defendem que o mandamento é para apenas orarmos pelas autoridades constituídas,
ele lembra que Jesus nunca anulou a “cidadania terrenal”.
“Precisamos entender que pagamos os nossos impostos. Temos
deveres para com o Estado, mas também temos direitos”, assevera. “No mundo
espiritual nós, como evangélicos, sabemos lutar através da oração, da leitura
da Bíblia e do jejum. Na cidadania terrenal, temos que nos manifestar e
protestar sim”, defende Sóstenes, que também é pastor da Assembleia de Deus.
Parlamentares-e-Impeachment---Indecisos
Para ele, não podemos suportar mais tantos problemas
causados pela corrupção. Sem deixar de orar, é importantíssima a participação
dos evangélicos. Ele faz um apelo para que os evangélicos acompanhem de perto
como votam os deputados eleitos pelos partidos: PP, PR, PSD e PRB.
Ele denuncia que existem muitos parlamentares que estão
sendo “altamente assediados pelo palácio do Planalto”. Existiria a oferta de
até 400 mil reais para que os deputados não compareçam no dia da votação do
impeachment. Ou seja, eles não precisariam se posicionar contrários, bastaria
não aparecer nesse dia. Sendo assim, não se atingiria os 342 votos necessários.
Assista a entrevista com Sóstenes Cavalcante:
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário