NÍGER
Igrejas estão sendo destruídas constantemente pelo grupo
extremista Boko Haram, em ataques cada vez mais violentos e políticos não tomam
providência
Desde que o atual presidente do Níger, Mahamadou Issoufou,
foi incapaz de garantir 50% dos votos nas eleições presidenciais, começou sua
disputa pelo segundo mandato. De acordo com informações da agência de notícias
Reuters, sua popularidade havia caído bastante. Mas ele parece ter dado a volta
por cima contra seu oponente, o ex-primeiro-ministro Hama Amadou, que estava
preso sob a acusação de tráfico de humanos. “Os resultados mostraram que a
população não teve muita escolha nesse caso. A vitória foi do presidente
Mahamadou, reeleito com 92,94% dos votos”, comenta um dos analistas de
perseguição.
Mahamadou tomou posse em 2 de abril para um mandato de cinco
anos. A oposição anunciou que não reconheceu os resultados, o que gera dúvidas
sobre que acontecerá no país daqui para frente, por causa da divisão política.
Por outro lado, o candidato Hama Amadou, que obteve 7% de votos, conseguiu
liberdade provisória por decisão do Tribunal de Apelação de Niamey. Sua
libertação foi reivindicada por toda a oposição para continuar a corrida
eleitoral e, ao que tudo indica, a recusa a soltá-lo foi para boicotar o
segundo turno. As acusações sobre o tráfico de bebês também era ilegítima e
serviu de pretexto.
A atual preocupação do Níger em relação à política faz com
que os cristãos fiquem completamente esquecidos. Igrejas estão sendo destruídas
constantemente pelo grupo extremista Boko Haram, em ataques cada vez mais
violentos. As perdas dos cristãos são irreparáveis e muitos necessitam de apoio
psicológico para lidar com os traumas. Apesar disso, o lema dos cristãos
nigerinos é “perdoar e esquecer” e ainda mais “amar os muçulmanos de todo coração,
manter a fé e amar a Cristo como nunca antes”, disse um dos cristãos
perseguidos. Em suas orações, interceda por eles. Fonte: https://www.portasabertas.org.br
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