Uma escola de surf tem usado o esporte para levar esperança e o amor de Cristo para crianças e jovens com deficiência.
Uma escola de surf tem usado o esporte para levar esperança e o amor de Cristo para crianças e jovens com síndrome de down.
Um dos beneficiados pelo programa é Felipe Pereira, de 21 anos, que todos os domingos desfruta do mar junto com seus amigos na praia Paraiso, na cidade de Antofagasta, no norte do Chile.
A escola de surfe Free Waves of Hope é dirigida pelos sufistas chilenos Claudio Morales, Catalina Daniels e Pablo Marín. Eles lançaram o programa “Ondas de Esperança” há cinco anos.
Depois de executar projetos-piloto, consultar especialistas e conseguir um financiamento, eles iniciaram sua primeira aula com seis pranchas de surfe e seis wetsuits.
Todos os domingos, os voluntários recebem cerca de 15 crianças com síndrome de Down, síndrome de Asperger e autismo, oferecendo aulas personalizadas e adaptadas à condição de cada aluno.
Uma das coisas que Felipe mais gosta nas aulas de surfe é "ficar em cima da prancha e pegar as ondas". "Eu gosto do mar, eu realmente gosto de surfar", disse ele, segundo o site Christian Telegraph. "Os instrutores são bons para nós, eu amo o que eles fazem".
O programa “Ondas de Esperança” há cinco anos, no litoral chileno. (Foto: Reprodução/Facebook)
Segundo a instrutora Catalina Daniels, seus alunos sempre a desafiam a ser uma pessoa melhor. “Você não pode continuar sendo o mesmo. Eles são um exemplo tremendo de como o amor é a força motriz das coisas. O calor afetuoso é o melhor investimento. Com eles é incrível", disse ela.
Ela também falou sobre o impacto da fé, pois "as pessoas que conhecem Jesus, que por sua misericórdia entregou sua vida, não podem mais serem as mesmas. Você tem que ser melhor, mais amoroso, mais compreensivo, mais tolerante".
Preconceito
Catalina reconhece que a discriminação e a falta de integração adequada ainda estão enraizados na sociedade chilena. "Eles nasceram lutando com a frustração, eles já nasceram em desvantagem", disse ela sobre os alunos. "Foi muito difícil conseguir apoio financeiro. Por que não vemos meninas com síndrome de Down promovendo produtos nas publicidades? A beleza dos nossos alunos é uma beleza atípica, e ninguém quer isso em sua primeira página".
Alunos fazem pose e comemoram avanço durante as aulas. (Foto: Reprodução/Facebook)
"O Chile é um país que cria desvantagens", ela reflete, acrescentando que as escolas e as igreja também causam problemas para os deficientes.
Para reverter este quadro, a instrutora recomenda que as pessoas se aproximem de Deus. "Para dar amor, você tem que estar com o Criador do amor. Quando você tem amor, você tem que dar forma e torná-lo real".
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN TELEGRAPH
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