sábado, 4 de agosto de 2018

Igrejas enfrentam restrições e multas do governo da China

Igreja em Hong Kong, capital da China

As igrejas da China estão tomando cada vez mais cuidado com relação a quem elas deixam entrar nos prédios onde realizam as reuniões de adoração.

Pessoas novas estão sendo primeiro questionadas pelo pastor. Isso se deu por conta do aumento da pressão do governo para a aplicação das novas regulações religiosas no início deste ano.

O governo é cauteloso principalmente com as igrejas de grande visibilidade, com acesso a redes internacionais, que são muito ativas e que alcançam muitas pessoas.

Mesmo assim as autoridades estão tentando provocar essas igrejas para ver qual será a reação das pessoas.

Os principais alvos são aquelas que realizam seus cultos em prédios comerciais. O governo fecha os locais e os proprietários se recusam a dar continuidade aos contratos de aluguel. Sendo assim, elas são forçadas a fazer cultos em casa.

No mês passado, uma igreja foi forçada a interromper o encontro pela terceira vez, após uma invasão da polícia.

Na ocasião alguns cristãos acabaram sendo presos para interrogatório. Naquele mesmo dia, autoridades locais tinham enviado um aviso ordenando que a igreja interrompesse as atividades e foi emitida uma multada de mais de R$ 28 mil.

Assim como essa, muitas igrejas têm se recusado a fazer o registro oficial do governo por medo de que essas informações sejam usadas para controle.

Fonte: Missão Portas Abertas

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