Jonathan Leeman explica que a Igreja e o Evangelho são dois fatores que estão diretamente unidos.
O pastor e autor Jonathan Leeman fez um alerta sobre os cristãos que não se engajam em nenhuma igreja. Ele ressalta a importância de congregar e explica que um cristão não pode amar o Evangelho sem amar a Igreja de Cristo.
“Você já conheceu alguém que diz que ama o Evangelho, mas não ama a igreja? Apesar do que essas pessoas dizem, amar o Evangelho, mas não amar a igreja é, na realidade, impossível”, disse em seu artigo para a Table Talk Magazine.
“O Evangelho é uma mensagem. Essa mensagem, quando abraçada e crida, cria um povo. E esse povo, por sua vez, demonstra as promessas e a verdade da mensagem. Chame isso de o maior ciclo virtuoso da história. O Evangelho cria a Igreja e a Igreja protege e apresenta o Evangelho”, explicou.
Jonathan usa de passagens bíblicas para aprofundar seus argumentos. “O que é o Evangelho? São as boas novas proclamando que Jesus ama um povo indigno e pecador, resgatando-o da ira de Deus (Rm 5.8; 1 Jo 4.10). Ele nos salva individualmente, mas nos salva em um povo. Nós nos tornamos ‘membros do mesmo corpo’ através do evangelho (Ef 3.6)”, pontuou.
Segundo o pastor, o apóstolo Pedro também observou sobre o assunto nas Escrituras: “‘Vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia’ (1Pe 2.10). Tornar-se um povo e receber a misericórdia de Deus acontecem juntos”, alertou.
E a Igreja?
Após contextualizar bem o conceito do Evangelho, Jonathan mostra que a Igreja de Jesus está ligada diretamente. “Invisivelmente, a Igreja são as pessoas que Cristo salva. Visivelmente, é onde ‘vestimos’ todas as realidades individuais e corporativas do Evangelho”, disse.
“Nós nos reunimos para ouvir o Evangelho e afirmar a participação uns dos outros no Evangelho por meio dos sacramentos, isso protege o Evangelho. E então nós nos dispersamos para obedecer a tudo o que Jesus ordena. Amar uns aos outros como Jesus nos amou – sacrificialmente e em face da indignidade pecaminosa – demonstra que somos seus discípulos”, ressaltou.
Ele continua: "Devemos duvidar do testemunho de qualquer um que afirme ser um membro do corpo de Cristo, mas que nunca assuma sua participação em uma igreja local. Aqueles que amam o Evangelho vão amar uma igreja, enquanto aqueles que abandonam a igreja efetivamente abandonam o Evangelho. Pedro aprendeu todas essas coisas através de uma severa repreensão de Paulo. Quando Pedro se separou dos gentios na igreja, Paulo lhe disse-lhe que não estava agindo em sintonia com a verdade do Evangelho”.
Para finalizar, ele cita as Escrituras. "Paulo sugeriu que as ações de Pedro negavam o Evangelho da justificação somente pela fé. Se o apóstolo João estivesse em cena, ele poderia ter dito a Pedro: ‘Se alguém disser: Amo a Deus e odiar a seu irmão, é mentiroso’ (1Jo 4.20). Menos inspirado, mas ainda incisivo, Kevin DeYoung observou: ‘Alguém dizer: Eu amo Jesus, mas não suporto a igreja é como eu dizendo à minha esposa: Eu te amo, mas não suporto seu corpo!’. O Evangelho cria a igreja. A igreja protege e mostra o Evangelho. Você não pode ter um sem o outro”, finalizou.
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