Os palestinos responderam à proposta de paz de Israel enviando balões explosivos.
Autoridades da ONU visitaram Gaza para tentar manter uma trégua entre Israel e o Hamas. (Foto: Reprodução).
A calma que prevaleceu perto da fronteira de Israel com a Faixa de Gaza na noite da última quinta-feira (9) durou apenas cerca de 12 horas. Depois disso, milhares de manifestantes palestinosvoltaram a fazer tumultos em massa e Israel respondeu. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse que três palestinos foram mortos nos confrontos.Durante a breve parada nos combates, Israel disse que voltaria a ficar "quieto", propondo uma trégua, mas os palestinos lançaram mais balões incendiários na sexta-feira, incluindo uma pipa gigante que parou em linhas de energia no Kibbutz Sufa.
A corporação israelense “Electric” conseguiu extrair a pipa antes de um incêndio. Outro dispositivo explosivo iniciou um incêndio no sábado, na reserva natural de Nir Am, segundo o The Times of Israel.
Autoridades da ONU visitaram Gaza no sábado, como parte de uma tentativa de manter uma longa trégua entre Israel e o Hamas. Mas as autoridades do Hamas já anunciaram que planejam manifestações para o dia 17 de agosto.
O Israel National News (INN) relata sobre um grupo chamado “Supreme Organization of the March of Return and Breaking the Siege” que está pedindo protestos em massa na fronteira de Gaza e em todo o mundo, para comemorar uma tentativa de incêndio.
Resistência em vigor
De acordo com outro relatório da INN, Ahmed Bahar, o vice-presidente da Autoridade Palestina e membro do Hamas, disse que a resistência continuará em vigor e será baseada em derramamento de sangue, em resposta ao massacre.
Enquanto isso, dezenas de milhares de israelenses se manifestaram no último sábado na praça Rabin, em Tel Aviv, para protestar contra a Lei Nacional do Estado de Israel, aprovada no mês passado pelo Knesset. A lei especifica que Israel é um estado judeu.
Muitos protestaram com bandeiras palestinas, apesar do pedido dos organizadores de não fazê-lo. O jornal Jerusalem Post relata que membros da facção árabe de extrema-esquerda Balad no Knesset foram filmados cantando: "Com espírito e sangue libertaremos a Palestina".
Após a manifestação, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu twittou: "Não há maior testamento para a necessidade desta lei do que a agitação das bandeiras palestinas. Continuaremos a agitar a bandeira de Israel e a cantar Hatikva (o hino nacional israelense) com grande orgulho".
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS
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