Os líderes da mesquita em Uganda convidaram os líderes da igreja para participar de um debate religioso, sobre o Islã e o Cristianismo.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MORNING STAR NEWS
Um missionário da IMB ora durante uma reunião do True Love Waits. (Foto ilustrativa: IMB)
Um pastor de Uganda foi agredido em uma mesquita, após ter aceitado um convite feito pelos líderes para um debate religioso no local, informaram fontes ao Morning Star News.
No evento, que duraria duas semanas, os líderes cristãos e muçulmanos fariam a defesa de sua fé para os participantes. Como se fosse uma espécie de desafio religioso.
“Recebemos uma carta-convite do xeque da mesquita de Nakaloke, que organizou o debate na ala de Nakaloke, na cidade de Mbale”, disse o bispo Michael Okia, da Living Stream Church of Christ.
“Decidi enviar o pastor Babi para debater com os muçulmanos por causa de suas habilidades acadêmicas no Alcorão e na Bíblia.”
Após seus argumentos supostamente levarem 37 muçulmanos a entregarem suas vidas a Jesus, o pastor Arthur Asadi Babi, de 42 anos, foi violentamente agredido.
Depois da agressão, que aconteceu em 10 de fevereiro, o pastor foi hospitalizado por oito dias na cidade de Mbale. Ele teve ferimentos no pescoço, uma perna quebrada, uma fratura óssea na mão e inchaço nas partes íntimas, relatou o bispo Okia.
Defesa da fé
De acordo com relatos, o pastor Babi e uma equipe de cristãos começaram a participar da segunda semana do debate, que teria um período de duas semanas.
Em 9 de fevereiro, segundo dia do debate, o pastor Babi apresentou uma defesa do cristianismo usando o Alcorão com respostas da Bíblia sobre a singularidade de Cristo como o Filho de Deus e o único caminho para Deus Pai, explicou o bispo.
“No dia 10 de fevereiro, ao final de sua defesa, o pastor fez um apelo para que a audiência acreditasse em Cristo”, disse Okia. “Surpreendentemente, 29 adultos e 8 crianças entregaram suas vidas a Jesus, todos muçulmanos.”
Agressões físicas
Enquanto os muçulmanos se entregavam a Cristo, o pastor Babi contou que foi imediatamente atacado pelos demais participantes.
“Do nada, os muçulmanos começaram a atirar pedras e, em seguida, com paus e porretes me atacaram, me espancando, e também aos novos muçulmanos convertidos, que abraçaram a fé cristã”, disse o pastor Babi ao Morning Star News.
“Fui atingido na mão direita e na perna esquerda enquanto alguns tentavam me estrangular. Um muçulmano me chutou e machucou minhas partes íntimas, que ainda dói até hoje.”
Segundo relatos, Ben Yasiini, que é membro da igreja, conseguiu resgatar o pastor. Ele também sofreu ferimentos, porém leves, disse o pastor Babi, acrescentando que conseguiu identificar dois dos agressores.
O pastor recebeu tratamento no Grace Medical Center em Mbale e recebeu alta em 18 de fevereiro.
Ministério pastoral
Casado e pai de seis filhos, com idades entre 3 e 17 anos, há sete anos Babi se converteu do Islã para o cristianismo. Hoje pastor, sua igreja fica a apenas quatro quilômetros da mesquita onde sofreu o ataque.
O bispo Okia disse que os líderes da igreja ainda estão avaliando se devem registrar um boletim de ocorrência.
Segundo o Morning Star News, o ataque foi o mais recente de muitos casos documentados de perseguição de cristãos em Uganda.
A constituição de Uganda e outras leis preveem a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e converter-se de uma fé para outra.
Os muçulmanos representam não mais do que 12% da população de Uganda, com altas concentrações nas áreas orientais do país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário